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Capítulo 4

(Sarah)

Abro os olhos e me movimento com preguiça pela maca. Olho o quarto escuro ao meu redor, iluminado apenas pelas luzes dos postes através da janela. Viro-me para Safira e suspiro ao constatar que ela está bem, exatamente como estava quando me deitei. Procuro meu celular para verificar as horas e, quando viro, tomo um susto ao me deparar com Levi dormindo no colchão do chão ao meu lado.

Balanço a cabeça e sorrio, me perguntando há quanto tempo será que ele deve estar aqui. Olho para o relógio e vejo que são 00:52, e aproveito para responder logo algumas mensagens de "feliz ano novo" que recebi.

Feliz ano novo, filhota! Como vocês estão por aí?    

Feliz ano novo, meu amor! Está tudo bem? Você está com o Levi? Já comeu? Beijos!!

Respondo as mensagens dos meus pais e continuo lendo as outras. Várias do pessoal da igreja, outras do pessoal da escola e finalmente a do Ícaro. 

Feliz ano novo. Estou péssimo. Precisamos conversar.

Meu coração acelera e eu respondo imediatamente.

Feliz ano novo! Venha amanhã, o horário que quiser. Amo você!

Respondo um tanto assustada, pensando no quepossa ter acontecido, mas decido não ligar para ele e deixar esse assuntoapenas para amanhã, pessoalmente.    

Feliz ano novo, amiga! Aconteceu uma coisa muito estranha! Vou falar com você amanhã, de noite. Pela tarde quero atualizar HIMYM (1). Beijos!!

Penso logo em algo como uma discussão entre Ícaro e Amanda, e sinto a curiosidade andar por cada parte do meu corpo, tendo que esperar até amanhã para saber o que aconteceu.

Respondo a mensagem de Amanda, confirmando sua vinda para cá amanhã à noite e depois lanço uma rápida olhada para minha irmã enquanto abro as outras mensagens, desejando que pelo menos uma delas pudesse ser da Safira. Eu não posso dizer como sinto sua falta!

Volto a abaixar o olhar e decido bloquear meu celular. Apoio o queixo sobre as costas das minhas mãos e começo a encarar Levi, esquecendo por um momento todas as coisas ao meu redor. Parece que agora só o que há no mundo é seu rosto calmo e perfeito dormindo. Faço isso durante tanto tempo que o sono acaba voltando e meus olhos pesam outra vez.

Quando abro os olhos novamente, a primeira coisa que ouço é minha barriga roncar. Preciso comprar alguma coisa no refeitório! Faço uma nota mental e enfim ergo o corpo da maca.

— Bom dia! — Ouço a voz de Levi, ele está sentado no colchão do chão segurando o celular na horizontal. — Estava assistindo Capitão América. — Anuncia, como se eu houvesse perguntado.

— Bom dia! — Minha voz sai rouca e sonolenta.

— Que linda a sua voz de sono! — Comenta, bloqueando o celular. Franzo as sobrancelhas para ele. — Eu dormi aqui.

— Eu sei. Vi você dormindo.

— Também te vi dormindo. Você ronca!

Ponho o pescoço para trás e entreabro os lábios. — Eu não ronco, não! — Falo, ofendida.

— Ronca sim! Pergunta pra Safira. — Ele dá de ombros, mas depois vira para mim com um olhar assustado. — Desculpa, eu juro que...

— Não tem problema. — Corto-o. — Eu já me recuperei daquele drama! A propósito, esqueça aquela cena de ontem! — Falo, já me levantando. — Olha: comida! — Exclamo com um sorriso e ando até o prato sobre o frigobar, tocando o chão gelado com meus pés descalços.

Levi continua meio perplexo, e eu me pergunto se é porque ele pensa que me magoei novamente por ter falado da Safira, se está lembrando de todo o meu drama de ontem ou outra coisa que eu ainda não sei.

— Então, eu queria mesmo falar sobre...

— Olha: comida! — Repito e enfatizo minha última frase, afim de que ele entenda que não quero falar sobre isso.

— É sério, Sarah! Eu...

Comida! — O corto outra vez, com um sorriso meio maluco nos lábios, o que o faz balançar a cabeça e sorrir.

— Trouxe pra você de madrugada, mas já estava dormindo.

— Obrigada! — Agradeço, ouvindo minha barriga roncar outra vez.

— Está gelada. Se quiser, levo ao refeitório e peço para aquecerem.

Olho incrédula para ele. Que tipo de cara se oferece para ir ao refeitório pedir para esquentar o prato de comida de uma garota?! — Até hoje eu me pergunto se você é real. — Levanto as sobrancelhas.

— Bom, tendo em vista que o real está desvalorizado, eu prefiro ser o dólar! — Ele solta, e eu acabo sorrindo pra valer, tendo até que tirar o prato das minhas pernas e apoiá-lo sobre a maca.

— Já pensou em desistir do CFO e tentar ser comediante nos bares? — Falo, depois de me recuperar, mas já voltando a pegar o meu prato.

— Não... Eu gosto do CFO. — Sorri, e eu dou a primeira colherada no jantar de ontem.

— Uma delícia! — Exclamo ainda com a boca cheia, fechando os olhos momentaneamente. — Com a fome que eu estou sentindo, comeria dez pratos desse!

Levi sorri e balança a cabeça. — Está parecendo um mendigo quando recebe comida!

— Bem, obrigada! — Provoco-o.

— Eu ainda me pergunto se você é real! — Repete minha frase.

Ergo uma sobrancelha. — Tendo em vista que o...

— Não vale roubar a minha piada! — Levi me corta e eu rio.

— Como foi a festa ontem? — Pergunto entre colheradas depois de uns minutos.

— Não teve festa, foi só uma comemoração. — Responde. — Apenas conversamos e comemos. Eu saí de lá por volta de meia noite. Já são cinco da manhã e olha eu aqui! — Brinca.

— Eu diria que é muito amor por mim!

— Eu não diria. — Ele fala, e depois passamos mais uns minutos em silêncio. — Acho que você deveria ir pra casa.

O encaro. — Por que está dizendo isso? — Minha voz soa rígida agora.

— Já fazem mais de vinte dias que você não sai desse hospital, Sarah! — Fala, como se fosse um absurdo. Talvez porque seja mesmo, mas não estou a fim de deixar minha irmã e ir pra casa, como se tudo estivesse normal.

Fecho os olhos e respiro fundo. — Dá pra parar de repetir o meu nome como se eu fosse sua filha, por favor?

— Eu me preocupo com você... Sarah. — Provoca, então eu volto a fechar os olhos, mas acabo sorrindo. — Você precisa se distrair um pouco, sair desse ambiente, ariar a cabeça...

— Não quero ir pra casa. — É o que digo.

Levi olha para mim por um instante. — Quer ir ao cinema, então?

O encaro sem reação. Isso foi uma piada ou um convite?!

Ao perceber que silenciei ele levanta as mãos. — Tudo bem, tudo bem, não...

— Quero. — Corto-o, e depois nos encaramos por mais uns segundos.

— Então tá. — Assente.

— Meu aniversário é daqui há 9 dias. — Falo, séria. Eu não sei por que relevei isso.

— Ótimo! — Ergue as sobrancelhas. — Farei um convite formal para o seu pai.

Assinto. — Então tá.

— Ok.

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(1) Sigla para o seriado americano "How I Meet Your Mother".

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