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Capítulo 23

(Samantha)

— LEO! — Grito à distância, na intenção de que Leo me ouça e venha até mim, mas o barulho do vento e das ondas acaba impedindo que ele consiga distinguir seu nome, então me vejo obrigada a interromper o jogo de futebol dos meninos. — EI! LEO! — Grito novamente, dessa vez mais perto de onde eles estão.

Leo olha pra mim com as sobrancelhas franzidas por conta do sol e levanta as mãos, parando de correr e avisando aos meninos que vai ter que sair. Felipe, que estava sentado há alguns metros esperando uma vaga, se levanta prontamente e diz que pode substituí-lo, então ele finalmente vem até mim, ofegante.

— Posso saber por que fui tirado abruptamente do jogo? — Pergunta.

— Você nem sabe o que significa abruptamente! — Brinco e me viro, começando a andar na direção dos coqueiros, próxima à avenida. De repente, Leo me segura no colo e começa a girar na areia.

Seguro em seu pescoço, com medo de cair, e gargalho, ouvindo-o fazer o mesmo.

— Tá bom, já chega, estou ficando tonta! — Grito, sem conseguir tirar o sorriso do rosto. Logo ele me põe no chão e eu me apoio sobre meus joelhos para recuperar o equilíbrio. — Ok... O que significa isso?

— Isso... — Ergue as sobrancelhas e faz um gesto com a boca. — Foi o significado de abruptamente.

Gargalho outra vez e lhe dou um empurrão.

Ei! — Reclama. — E o que foi isso? — Sorri.

— Isso... Foi o significado de vingança!

Leo sorri enquanto balança a cabeça. — Como você é boba!

— Boba, eu não sei... Mas pesada, sim, e eu não sei como conseguiu fazer isso!

— Ah, não seja dura consigo mesma! Gordinhas são legais! — Passa o braço pelos meus ombros. — Ainda mais gordinhas ruivas e com sardas, igual a você! — Me provoca.

O encaro séria e cruzo os braços, me desvencilhando do seu braço, mas acabo sorrindo e não dizendo nada.

— Bom, já que sou uma gordinha legal, poderia me pagar um camarão assado, né! Vende ali, naquele quiosque! — Digo.

Leo estreita os olhos e se aproxima de mim. — Então esse era o significado de abruptamente: pagar comida pra você?!

Entorto a cabeça. — Pode entender como quiser!

— Hm... Sorte sua que eu sou um cara muito, muito, muito rico! Ah, e posso comprar um iate também, se quiser!

— Olha... Não seria má ideia! — Sorrio e começamos a andar na direção do quiosque.

Assim que fazemos o pedido, sentamos em uma das mesas de plástico sobre a areia, debaixo de um guarda-sol que não se faz mais tão necessário, já que o sol começa a se pôr.

— Ah, eu estava te vendo jogar... — Começo.

— Deixa eu adivinhar: aí você ficou encantada! — Fala.

— Na verdade... Você joga péssimo! — Sorrio.

Leo ergue uma sobrancelha e abre a boca em formato de "O".

— O quê?! Mas isso é uma afronta! Quero ver jogar melhor então!

— Oi?! Isso é um desafio?!

— Entenda como quiser, querida! — Debocha.

— Então é pra já! Espera só pra você ver como sou muito melhor que você!

— Vamos então, já que você insiste em ser envergonhada!

— Se eu fosse você, não me disporia a passar tamanha vergonha assim, perdendo para uma garota!

— E se eu fosse você, também tentaria me colocar medo para que eu desistisse antes mesmo de você se meter nessa roubada!

— Você não sabe o que está dizendo, senhor Leonardo Garcia Nolasco!

— Nolasco Garcia, Samantha! Nolasco Garcia! — Me corrige depois de revirar os olhos. — Quantas vezes vou precisar repetir até que você aprenda a ordem do meu nome?

— Ah, é? Então fala meu nome completo! — O desafio.

Ele então sorri pelo canto da boca e passa a mão no cabelo. — Como se você não soubesse que eu sei!

Ergo uma sobrancelha. — Está enrolando... — Cantarolo.

— Não estou não, Samantha Alves Dühem!

Sorrio e balanço a cabeça em negativa. — Te odeio!

— Não odeia, não! Você está prestes a dividir um prato de camarão assado comigo! Isso não é coisa que se faça com alguém que você odeie!

— A não ser que ele pague pra você! — Incluo.

Ele então ri novamente. — Não seja por isso! Pode pagar então.

Levo a mão ao peito e finjo uma chateação. — O quê?! Que tipo de cavalheiro você é?!

Leo sorri e pensa um pouco. — O tipo de cavalheiro que... — Então vejo sua expressão mudar. — Que desiste da garota que ama por causa do irmão. — E coloca as mãos na testa. — Argh, que droga!

— Não consegue esquecer isso por um momento sequer? — Acabo me chateando também. — Que droga mesmo!

— Fala isso porque não sabe o que eu sinto! — Me encara.

— Você já explicou tantas vezes que eu não teria como saber melhor! — Respondo.

Ficamos em silêncio por um tempo até que o garçom chega com um prato cheio de camarões assados e outro com alguns pedaços de limão. Minha boca enche de água imediatamente.

— Obrigada! — Falo ao garçom. — Ok, Leo, agora deixe o delicioso aroma destes camarões levar sua amargura embora!

Espremo todos os limões sobre os camarões e por fim entrego-lhe um dos dois garfos, colocando no segundo seguinte um camarão inteiro na boca.

Fecho os olhos e suspiro ante o sabor maravilhoso que minhas papilas gustativas reconhecem tão bem!

— Obrigado, senhores camarões, por darem sua vida para que eu pudesse me sentir melhor agora, ao lhes saborear! Foi muita gentileza da sua parte! Aliás, foi quase a mesma coisa que eu fiz pelo meu irmão! — Leo diz, depois de uns minutos.

Bufo e o encaro. — Quer fazer um trato comigo? — Pergunto e Leo abre a boca para responder, mas o corto antes que deixe sair alguma palavra. — Sim, você quer! Então, o trato é o seguinte: em nossas conversas, agora é proibido falar da Safira ou do Ítalo. Certo? Certo. E não quero ouvir mais um pio sobre isso! — Falo e ponho outro camarão na boca.

Ouço-o suspirar.

— Ainda gosto dela! — Sussurra.

— E você acha que eu não sei?! — Ergo o tom de voz. — Que saco, Leonardo! Todo o planeta Terra já sabe disso, todo o mundo sabe disso! E sabe por quê?! Porque você não para de falar nisso um só segundo! Isso é um saco, sabia?! — Bato com força na mesa. — Aliás, você não disse que iria aceitar a vontade de Deus?! Então por que, droga, não para de se lamentar por isso?! Sério, se eu te ouvir falar disso mais uma vez pode esquecer nossa amizade, já estou cheia, Leonardo! Cheia.

Meu sangue ferve e o encaro, sentindo meu coração bater com força.

— Se falar um pouquinho mais alto todo mundo vai te ouvir. — Fala em voz baixa.

— Que ouçam! Que ouçam, caramba! Porque quem não aguenta mais te ouvir sou eu! Sou eu! Se quer tanto a droga da Safira, então vai lá, Leonardo! Vai lá se arrastar aos pés dela e manda seu irmãozinho cair fora! Ou você supera isso ou vai sofrer sozinho, porque se eu sou mesmo sua única amiga, eu já cansei, Leo! Cansei mesmo!

Bufo e cubro o rosto com as mãos, ofegante.

— Olha só, você é tão ridículo que me fez até mesmo perder a vontade de terminar de comer esse camarão delicioso! Então espero que... — Continuo falando, mas paro assim que viro o rosto e vejo Safira se aproximando da nossa mesa.

Que lindo, não? Justamente ela, a única pessoa que eu não queria aqui agora!

Volto a olhar para o Leo e dou um falso sorriso. — Olha só, Leo, chegou exatamente quem você queria! Aproveita e declara a ela o seu amor! — Digo com ironia e me afasto, passando por Safira.

— Oi. — Ouço-a cumprimentá-lo e, sem saber por que, sinto um peso no meu coração. — Queria conversar um pouco com você! — Diz, me fazendo cerrar os punhos e apressar o passo. Entretanto, ainda consigo ouvi-lo responder alguma coisa antes de ficar mais longe.

— Desculpa, Safira... Agora não! — É o que ouço. E nesse momento começo a correr para longe, sabendo que ele virá atrás de mim.

Não entendo muito bem o que acabou de acontecer. Ele acabou mesmo de rejeitar a presença da Safira por minha causa?! Não era ele quem estava morrendo de amores por ela, segundos atrás?!

— SAMANTHA! — Ouço-o gritar.

Meu coração está eufórico e um pensamento absurdo se passa por minha cabeça agora. Leo fez mesmo o que eu vi? Ou estou ficando louca?

SAMA!

Aliás, por qual motivo, razão ou circunstância, ele faria isso?! Caramba, a Safira estava na sua frente! Era a chance que ele tinha de esclarecer-lhe tudo o que aconteceu entre os dois! Foi ela quem o procurou, não é como se ele fosse trair o Ítalo! Então por quê... Por que ele preferiu vir atrás de mim? O que deu na cabeça desse doido?

Já cansada — de correr e também de pensar em tantas possibilidades —, decido parar e deixá-lo me alcançar, virando de uma vez para trás e fazendo-o parar abruptamente.

— Está maluco, Leonardo?! — Grito, sentindo verdadeiramente raiva pelo que acabou de fazer. — Por que raios você não está lá, falando com ela?! — Franzo o cenho.

— Tenho coisas mais importantes pra resolver agora.

Rio com ironia. — Coisas mais importantes?! Faça-me um favor, cara! — Me estresso e procuro a imagem da Safira ao longe, que ainda está próxima ao quiosque. — Olha só, ela ainda está lá, você ainda tem chance! — Agarro em seus ombros e viro-o de costas para mim. — Agora vai lá falar com ela e me deixa em paz, Leonardo! — Digo e me viro para o outro lado, mas sinto-o puxar-me pelo ombro.

Reviro os olhos e ranjo os dentes.

— Me deixa, Leonardo! Me deixa em paz e vai logo atrás dela antes que ela desista e você perca sua chance! Vai logo, vai! — Grito outra vez e tiro sua mão de mim, mas ele fica me encarando e sorri rapidamente, me descontrolando na hora. — VAI, LEONARDO! VAI!

— NÃO! EU NÃO VOU, TÁ LEGAL! NÃO É QUE EU QUERO ESTAR! — Ele grita no meu rosto. Tão perto, que consigo sentir sua respiração cansada.

O encaro com raiva e sinto minha cabeça latejar.

Assinto e franzo as sobrancelhas. — Ok. Não vai. Mas me deixa em paz. E me poupe das suas desculpas idiotas! — Viro-me de costas e continuo andando.

— Tudo bem. — Ouço-o responder calmamente e sinto meu sangue ferver.

Viro de uma vez. — NÃO, NÃO ESTÁ TUDO BEM, LEONARDO! NÃO ESTÁ NADA BEM! POR QUE RAIOS VOCÊ NÃO FOI FALAR COM ELA, POR QUÊ?! — Surto.

— PORQUE EU NÃO QUIS, SAMANTHA! EU NÃO QUIS!

Balanço a cabeça. — Você tinha acabado de falar que ainda a amava... Estava se lamentando porque a tinha perdido... E agora ela vem atrás de você e então você simplesmente não quer! — Rio com ironia. — Não quer! Olha só, que engraçado! — Me aproximo dele a passos largos e coloco então as duas mãos no seu pescoço, apertando sem muita força e fazendo-o balançar levemente a cabeça. — ARGH! VOCÊ É IDIOTA, LEONARDO?! — Pergunto ao encarar-lhe.

Ele nega com a cabeça. — Não gosto de perder tempo explicando as coisas! — E então põe as mãos na minha cintura, beijando-me.

E eu concordo com o que disse: ele realmente teria perdido muito tempo se fosse explicar o que estava prestes a fazer.

Por um momento, penso em empurrá-lo e bofeteá-lo com toda a força, mas conforme ele vai me beijando, percebo que eu também não gostaria que ele perdesse tempo falando.

Ele então se afasta lentamente de mim e eu levo a mão direita à boca, retomando o fôlego.

— Desculpa por isso, mas era a única forma de te fazer entender o que está acontecendo dentro de mim! — Ele fala, por fim.

Depois disso, sinto desaparecer toda a raiva que eu sentia dele segundos atrás.

— Por que fez isso comigo? — Pergunto.

Ele franze as sobrancelhas. — O quê?!

— Falava da Safira em quase todas as conversas que tínhamos e, de repente... De repente faz isso! — Balanço a cabeça. — Eu não entendo, Leo!

— Eu também não entendo. — Me encara. — Mas aconteceu.

Por fim, ele dá meia volta e vai para onde os outros jovens. E no meio da multidão de sentimentos que ele causou em mim hoje, consigo perceber algo: dessa vez, quando se afastou, Leo deixou meu coração sorrindo. 

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