Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 12

(Levi)

Segundos antes

Estou sentado em uma das cadeiras acolchoadas da sala de espera do primeiro andar. Disse à Sarah que estaria esperando-a aqui para me despedir, mas ela está demorando demais, por isso decido subir até o terceiro andar e ir atrás dela eu mesmo.

Lembro-me do texto que ela escreveu nas notas do seu celular falando sobre "príncipes que vão embora". Bom, não sei se ela se referia a mim, mas não vou sair daqui deixando-a pensar que irei abandoná-la.

Assim que me levanto, vejo as portas de um dos elevadores se abrirem e Sarah grita por socorro, pedindo ajuda. Meu coração acelera na hora e eu tento imaginar o que possa ter acontecido. Por que ela estaria gritando por socorro?!

Será que foi algo com a Safira?! Por isso ela demorou?! Ai, meu Deus!

Corro apressadamente até ela e de longe vejo que está chorando desesperadamente, como se algo terrível tivesse acontecido, mas antes que eu possa alcançá-la ela corre até o final do corredor e entra em uma das últimas salas.

Não! A Safira não pode ter morrido!

Por instinto olho para dentro do elevador e um homem se contorce no chão, com as mãos nas partes íntimas. De repente, minha mente liga os fatos!

Não!

Não, não, não, não, não!

Repito mentalmente que não pode ter sido o que meu cérebro pensa, mas a realidade é um baque, e eu nem mesmo tenho tempo de ficar em choque. Só sei que preciso agir. Preciso fazer qualquer coisa. Qualquer coisa para defender a Sarah!

Uma fúria desenfreada toma conta de todas as células do meu corpo. Vejo as pessoas se aproximarem tentando entender o que houve e os seguranças começam a chegar, mas eu não vou ficar parado diante disso. Ele mexeu com a minha garota e vai pagar muito caro por isso!

Entro no elevador com os músculos tremendo de ansiedade, ergo-o para cima pelo colarinho de sua camisa e soco seu rosto com toda a força que consigo. Ele solta um grunhido alto e arqueja, indo ao chão.

— SEU PORCO! CANALHA! O QUE ESTAVA PENSANDO QUANDO TOCOU SUAS MÃOS IMUNDAS NELA?! — Grito, cheio de ódio. E novamente desfiro um golpe no seu rosto. Seu nariz está sangrando, mas eu não ligo. Quero quebrá-lo em mil pedaços! — VOCÊ MEXEU COM A PESSOA ERRADA, SEU IMBECIL! — Dou o terceiro soco, mas quando me preparo para dar o quarto sinto um guarda me imobilizar pelo pescoço, tirando-me do elevador.

Deus, aquele idiota mexeu com ela! Como pude deixar isso acontecer?!

Debato-me e tento voltar pra lá, eu só quero acabar com ele!

— Ei, ei, ei! O que houve aqui?! — O segurança me pergunta com a voz rígida assim que me joga em uma das cadeiras. Antes de responder, me certifico de que os outros seguranças pegaram o porco do elevador.

— Aquele imbecil estava molestando minha namorada dentro do elevador! Não podem deixar que ele escape! Levem-no até a delegacia, ele precisa ser preso! Esse porco! — Falo com a voz alterada, mas só depois percebo que chamei Sarah de namorada. Porém, estou preocupado demais em protegê-la para ligar para detalhes agora.

A adrenalina ainda toma conta do meu corpo e observo que o segurança à minha frente faz um sinal para os outros dois que estão com aquele demônio, então eles o levam para fora.

— Precisamos levar vocês até a delegacia para fazer um pequeno interrogatório. Não vai durar mais de 10 minutos!

— O quê?! — Grito e levanto da cadeira. — Não, de jeito nenhum! Eu preciso ver como ela está, preciso falar com ela, pelo amor de Deus! — Estou desesperado. Eu não posso ir e deixá-la sozinha justo agora. — Pelo amor de Deus, cara, me deixa ir até ela e depois você me leva pra onde quiser! Por favor, me deixa ir! — Imploro. A essa altura já esqueci até que minha família está me esperando no estacionamento para ir pra casa.

Eu só quero ir até ela. Todo o meu corpo pede por isso.

O segurança sustenta o olhar sobre mim por alguns rápidos segundos, mas depois assente, como se entendesse o meu lado.

— Não demore! Estarei esperando aqui! E traga sua namorada! — Fala, então assinto e corro até o final do corredor, entrando logo na sala em que Sarah está.

É um almoxarifado, e há várias fileiras cheias de produtos médicos e de limpeza impedindo que eu tenha uma visão geral do local.

— Sarah! — Grito.

Passo por entre cada uma das fileiras a fim de achá-la, e a cada uma que passo e não a encontro sinto o desespero crescer dentro de mim.

— Sarah?! Pelo amor de Deus, me responde! Onde você está?! — Pergunto, e é só quando chego à última fileira que a vejo. Está no canto da sala, encolhida, abraçando as pernas e em completo silêncio.

Vê-la assim, tão frágil e indefesa, me trás um ódio tão grande daquele idiota que acabo socando com toda a força a prateleira à minha frente!

— DROGA! — Grito e aproveito a adrenalina que corre em minhas veias para continuar despejando minha raiva sobre a prateleira, antes que minha mão comece a doer. Eu falhei. Falhei completamente em protegê-la! — QUE DROGA!

Sabia que não deveria ter me afastado dela em nenhum segundo! Foi um erro! Foi um erro esperá-la aqui em baixo!

No momento em que ela mais precisou eu estava longe. Que droga, que droga, que droga!

Ainda estou respirando fundo e tentando me acalmar — meus dois braços estão esticados sobre as prateleiras e minha cabeça está abaixada — quando ouço os soluços de Sarah. Já não sei se é possível meu coração se partir mais do que já está, então por um momento deixo a raiva passar e pouso meu olhar sobre ela, andando em sua direção.

Sento devagar ao seu lado e passo os braços ao redor do seu corpo. Eu queria escondê-la de tudo o que passou, queria que não tivesse que passar por aquilo. Queria que no meu abraço toda a dor e o medo que ela está sentindo sumissem. Infelizmente eu não posso fazer isso, mas mesmo assim a abraço.

— Vai ficar tudo bem, Sarah! Eu estou aqui agora! Você está segura e ninguém mais vai fazer mal algum a você, tudo bem? Eu não vou deixar! — Minha voz já se acalmou, e estou satisfeito apenas por poder segurá-la.

Beijo sua testa e ela coloca o rosto no meu pescoço, segurando minha camisa com a mão direita.

— Me desculpa! — Peço. — Eu deveria estar lá com você! Queria que não tivesse passado por isso! Por favor, me desculpa, Sarah!

Ela balança o rosto. — Você não tem culpa! — É o que diz. Seu nariz está vermelho e seus olhos, inchados. Mas percebo que ela já se acalmou. Admiro incrivelmente sua força.

Estou passando a mão pelos seus cabelos. — Deveria ter ficado com você! — Falo com pesar.

Sarah então abre um pequeno sorriso e coloca a mão no meu rosto. — Você está comigo! — E depois fecha os olhos, colocando novamente a cabeça sobre meus ombros.

— O que ele fez a você lá dentro? — Pergunto, depois de um tempo, mesmo estando receoso por sua reação.

Assim que faço a pergunta, Sarah se afasta de mim e passa a mão pelas lágrimas que escorrem em seu rosto.

— Eu... — Olha pra baixo. — Boa recuperação para o seu irmão! — Diz, logo levantando-se.

Também me levanto rapidamente e seguro em seu braço.

Nos encaramos.

— Eu sei que é difícil... — Respiro fundo. Que porcaria de situação! — Eu... — Imprenso os lábios e balanço a cabeça, pensando no molestador. — Eu faria tudo pra você não ter que pas...

— Para! — Ela me corta. — Sério, não preciso dos seus discursos agora! — E então se desvencilha de mim e continua andando.

— Não! Me escuta! — Corro e me ponho à sua frente, impedindo-a de prosseguir.

Ela cruza os braços e inspira profundamente.

Cerro os dentes. Sinto vontade de deixá-la quando ela me corta dessa maneira, quando não me deixa fazer o meu papel de protetor! Argh! Que raiva!

Mas respiro fundo e me acalmo. Ela acabou de passar por uma experiência traumática.

— Eu sei que é difícil, mas você vai ter que enfrentar! — Digo, e ela revira os olhos.

— Você não é meu pai! Para, Levi!

— A polícia... — Cerro o punho. Como essa garota me provoca! — Está lá fora esperando por nós dois! Vamos... — Fecho os olhos tentando manter a calma. — Vamos resolver isso, por favor! Ele não pode ficar impune, Sarah!

Ela me encara. — Se quer tanto agir como meu pai... Resolva isso pra mim, por favor! — Diz compassadamente.

Bufo alto.

— Para com isso, caramba! — Acabo me estressando. Ela pensa que apenas ela tem o direito de se chatear?! — Para com essa droga de me comparar com o seu pai! Eu quero cuidar de você! Eu quero te proteger! Meu Deus! Que saco, velho! — Respiro fundo e começo a dar uns passos pelo almoxarifado. — Eu... Eu sou muito paciente, Sarah, mas às vezes eu canso! Eu canso, entendeu?! Você vem agindo como criança comigo há muito tempo! Quer sempre estar certa, não quer conversar, apenas brigar, vai fugindo de mim quando me aproximo... Eu sei que sou um saco às vezes, mas... — Passo as mãos com força pelo meu rosto. — Mas eu te amo, meu! — Minha respiração está ofegante e meu peito desce e sobe rapidamente. — Eu te amo! Mas você não me deixa te amar!

Finalmente concluo e percebo que talvez eu tenha passado um pouco dos limites. Sarah me encara sem reação nenhuma, então dou uns passos para trás e me apoio em uma das prateleiras de ferro, abaixando a cabeça e esperando meu sangue esfriar.

Não sei quantos segundos passo assim, mas em algum momento sinto os braços de Sarah envolverem minha cintura. Ela está me abraçando pelas costas!

Viro-me de frente para ela e a abraço com força. Abraço-a como nunca a abracei antes: com força, com desespero, com paixão!

Com o passar dos segundos, o abraço vai ficando mais leve, mais gentil, mais carinhoso, mais ameno. Passo os braços por suas costas e aproximo minha boca do seu ouvido.

— Me desculpa por isso! — Sussurro, então ela começa a se afastar devagar.

Suas sobrancelhas estão franzidas e seus olhos, cheios de lágrimas.

— Eu não vou conseguir... — Fala, olhando para a minha camisa. — Não vou conseguir falar sobre isso. — Ela morde os lábios e balança a cabeça. — Não foi nada demais, eu só... Eu... Tchau, Levi! — Diz.

Por fim ela se afasta, e dessa vez eu a deixo ir.

Fico observando-a e, assim que ela chega à porta, põe a mão no bolso da calça jeans, amassa um pedaço de papel e joga-o no cesto de lixo encostado à parede. Depois, sai.

Eu entendo seu lado. De verdade. Não sei o que houve naquele elevador, mas sei que foi demais pra Sarah! E sim, eu vou resolver isso pra ela, mesmo que não seja o seu pai.

Ando em direção à porta, mas paro assim que chego perto do cesto. E se foi algo que ele a deu?!

A curiosidade e a preocupação se juntam dentro de mim e eu acabo me abaixando e pegando o pequeno pedaço de papel jogado no lixo.

Mas me assusto ao ver que, na verdade, o que está no papel não tem absolutamente nada a ver com o maníaco do elevador.

Preciso estreitar os olhos para ter certeza do que leio. É a letra da Sarah!

"Não precisa ser um príncipe. Mas, por favor, seja meu." — Sarah D.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro