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○17. - Power Rangers

A tempestade não o incomoda. Pelo contrário - faz lembrá-lo de tempos em que era mais forte, invencível. O general de exército Ávila alcançou o cargo com honra, transformando-se em uma lenda viva nas três cidades do litoral do estado.

Assim que a primeira faísca de um novo mundo surgiu, Amélia Conti o puxou para seu lado.

Ávila não precisou ser comprado com a promessa de abrigo para si mesmo ou sua família. Ele não têm uma. Abandonou tudo para se tornar quem é.

Assim que as crianças entraram no bunker, uma reunião com os mais altos cargos foi feita. Ele estava presente para ouvir o que todos já sabiam - uma rebelião havia se iniciado. A presidente lhe deu a ordem que ele jurou cumprir - exterminar até o último sobrevivente.

O general Ávila deixa a tempestade bater contra sua pele violentamente, sentindo cada chicotada das gotas de chuva pesadas carregadas pelo vento. Beira seus cinquenta e seis anos, com o corpo mais em forma e bem conservado que muitos cabos de trinta. Exibe com orgulho os cabelos cinzas que nascem por entre os pretos escuros. Uma cicatriz corta seu rosto da testa ao queixo, inabilitando seu olho esquerdo, agora branco como giz - uma lembrança de guerras distantes.

- General. - O cabo o chama, interrompendo devaneios distantes. - Os encontramos.

O coronel enviou um dos soldados do bunker para informá-lo na sede de Amanaci sobre a fuga de uma garota sorteada na mesma noite, bem por baixo de seus narizes. Pela ficha da garota, viveu toda a vida em Amanaci. Seria de se pensar que o primeiro lugar para o qual iria fosse a cidade natal.

As rondas do exército se intensificaram na cidade na mesma hora. Disparos de tiros foram ouvidos em algum lugar perto da orla, vindos de fora do exército.

O rastro estava bem abaixo de seus narizes.

O general seguiu o cabo para dentro da sede no centro de Amanaci, dirigindo-se imediatamente para o rádio ligado em que o terceiro-sargento comunicava-se em alto e bom som com alguém do outro lado da linha. Ele tira o rádio das mãos do homem e o leva próximo a boca.

- Os encontraram? - O vozeirão firme causa calafrios em qualquer um abaixo de sua patente.

- Sim, senhor. - A voz do cabo do outro lado sai gritada, sobressaindo-se à chuva.

Após os tiros na orla, as patrulhas intensificaram-se na região.

Um deslize por parte dos rebeldes os denunciou - pegadas recentes enlameadas no muro do beco, rumando para o interior do prédio abandonado. Estavam cercados.

- Quero todos aqui, vivos ou mortos. A garota, viva. - Ele lembra-o das ordens iniciais.

O cabo concorda. Cercam o prédio e adentram, vasculhando andar por andar.




Estariam lá dentro de instantes.

Alex sentiu tamanha adrenalina apenas uma vez, há poucos dias, quando Ivan a resgatou do bunker. E não é uma sensação gostosa como correr em um parque ou fazer rapel, é uma sensação de vida ou morte.

Eles praticamente se comunicam simplesmente pelo olhar.

Ok, acesso ao telhado.

Se saíssem novamente para as escadas, estariam se expondo demais. Não há como saberem a que distância estão das sombras humanas que os perseguem.

Naomi está estática, ouvindo os sons vindos de baixo.

— É a nossa chance. - Praticamente fazem leitura labial para ouvi-la. Com a arma em punho e engatilhada, ela ruma devagar em direção às escadas.

Como uma criança, Alex não quer ir. Tudo pode ir ladeira abaixo em questão de segundos, mas ela não vê outra alternativa.

Assim como os outros, está com a mochila nas costas e a arma nas mãos. Como Naomi a ensinara, segura apontada para baixo e engatilhada, preparada e com medo.

Estão amontoados na porta da escada de incêndio.

Naomi olha para baixo.

As sombras sobem as escadas rapidamente.

— Podemos só descer... - Rafael olha por cima dos ombros dela.

Eles poderiam muito bem descer, sim, e esperar os homens entrarem em um dos andares para se esgueirarem até a rua, mas as chances de tudo dar errado dobrariam, e sabem que o exército não é estúpido a esse ponto. Não podiam arriscar a pele de Alex desse jeito - precisam dela viva e segura para que tudo acabe logo.

Naomi volta o tronco novamente para dentro do recinto, e os seis a olham, esperando instruções.

— Não vamos descer. Eles são dezenas e vão se dividir de andar em andar, a gente tem que sair daqui agora.

— E se não tiver saída pelo telhado? - Pergunta Murilo.

— Que se foda, não dá tempo! - Levi, impulsivo, ruma porta afora, subindo as escadas que dão acesso à cobertura. O som de seus passos atiçam seus perseguidores, que já sabe exatamente onde procurar.

Naomi xinga Levi, mas eles não têm outra alternativa agora. Correm escada acima o mais rápido que podem, torcendo pelo melhor.




De agora em diante, é uma corrida contra o tempo. Levi, indo na frente, empurra a porta da saída para o telhado.

Está trancada. Um cadeado a prende.

As conversas gritadas dos homens que sobem as escadas aumentam gradativamente. Precisam agir rápido. O estalo de armas sendo engatilhadas causam arrepios nas espinhas dos sete.

O som de uma bala corta o ar, vinda de baixo, e acerta o teto logo acima de suas cabeças. O ângulo ainda não os favorece.

— Mas que merda, faça alguma coisa! - Grita Naomi, enquanto Levi empurra repetidamente a porta com os ombros.

Maia já se posiciona com o rifle nas mãos. Apontando para baixo, atira às cegas, ganhando o tempo que precisam.

Rafael puxa Levi pelo ombro e o tira da frente da saída. Um tiro rápido no cadeado, e ele vai ao chão, estilhaçado.

A porta se abre, pesada, e eles sentem o ar gelado entrar.

Os sete correm para fora, ainda ouvindo o caos dentro do prédio. Diego e Levi empurram a porta de volta bem a tempo de se protegerem. Do outro lado, o som de balas tentando atravessar o metal grosso. A porta começa a ser empurrada de volta e, pensando rápido, Murilo arranca um cano de água inativo do lado de fora da porta.

Ambos, Levi e Diego, gritam com a força que fazem para empurrar a porta. Uma pequena fresta se abre e, desfrutando do despreparo dos soldados, Murilo golpeia porta adentro com o cano diversas vezes, até que, ao som de gritos de dor, recuem o suficiente para a porta fechar. Aproveitando as alças onde antes passavam a corrente com o cadeado, Murilo enfia o cano atravessado. Isso os seguraria por pouco tempo.

Diego e Levi descansam.

Os sete se entreolham, ao som das cegas investidas na porta logo ao lado deles. Precisam agir rápido.




— Temos que nos separar. - Assume Levi, olhando da beirada do prédio para baixo. Assim como eles, o governo também não está mais preocupado com discrição. Um já tem ciência do outro. Lá embaixo, não é possível distinguir mais ninguém.

— Não podemos... - Diz Maia, com desespero na voz.

— Qual é?! Parecemos a porra dos Power Rangers! - Ele abre os braços, indignado. - O que me diz, chefia?

Os olhos de Naomi estão maiores que o normal. Com suor escorrendo por sua testa, ela se vira de costas para os outros e olha ao redor, tentando pensar sem deixar que o barulho das portas sendo empurradas a atrapalhe. Estão ficando sem tempo.

— Vamos nos separar. Diego?

— Já estou pegando. - Diz, abaixado, enquanto caça algo na mochila. Ele se levanta com um dos walk talks na mão e o arremessa para ela. - Frequência 12.

— Ok. - Ela rapidamente arquiteta o plano em sua cabeça olhando para o pequeno aparelho em mãos. Arremessa-o à Maia. - Você e Murilo saem daqui com Alex. Precisamos dela segura.

— E vocês? - Murilo questiona, encarando com pavor a porta que se abre aos poucos, o cano entortando.

— Vão!

Murilo não discute mais, apesar de discordar. Não quer que se separem.

Os três, Maia, Murilo e Alex - petrificada pelo pânico até então, se entreolham e tratam de agir rápido. Se aproximam da beirada do prédio e olham para baixo, lado a lado.

O prédio a frente está distante, enquanto o do outro lado pode ser alcançado com apenas uma passada, mas Naomi os fizera seguir aquele determinado caminho. Pular de um prédio para outro é menos arriscado que enfrentar soldados armados. Utilizando a mesma técnica que usaram para ultrapassar o rio, Alex é a primeira a jogar a mochila, que cai exatamente na beirada do outro prédio. Os outros a seguem. Maia é a primeira a pular, seguida de Murilo, que hesita por apenas um segundo. Alex se concentra. Se continuar olhando para baixo, vai desistir.

O estrondo da porta logo atrás dela a empurra cada vez mais.

— Vamos, Alex! Não temos o dia inteiro! - Murilo grita do outro lado.

A garota respira fundo. Dá cinco contados passos para trás e torce. Corre com o máximo de impulso que consegue, temendo escorregar no beiral do prédio encharcado pela chuva. As mãos de Maia e Rilo se estendem para ampará-la, mas não é necessário. Ela sente o frio na barriga por todo o período que está no ar, e cai ao lado dos parceiros, que como ela, se abaixam, cobertos pelo peitoril do telhado, no exato momento em que a porta do telhado em que estavam segundos atrás se escancara.

Naomi passa e repassa o plano duas vezes, e os outros três que sobram ao seu lado concordam - não podem deixar Alex ser pega.

Seriam as iscas.

Os quatro correm para o prédio oposto, praticamente colado com o anterior, e botam o plano em ação. Abaixados e parcialmente escondidos pelas construções nos telhados, Naomi e Rafael apontam as armas na direção da porta, esperando que o cano exploda a qualquer segundo, enquanto observam nervosos os três pularem o prédio do lado oposto.

Vamos, vamos, vamos, Naomi pensa consigo mesma. Alex é a última a pular e chega em segurança no último milésimo de segundo.

A porta se escancara, e a carnificina começa.

Naomi e Rafael, com os rifles apontados para a porta, despejam uma chuva de tiros repetidamente nos soldados que saem primeiro, deixando os outros espertos e na defensiva. Corpos banhados de sangue caem no chão aos gritos de dor e espanto.

De canto de olho, Naomi vê Diego e Levi soltarem a escada móvel do prédio antigo. Encobertos pelos parceiros, são os primeiros a descer. Rafael os acompanha, e Naomi em seguida, logo antes de as investidas de tiros recomeçarem do lado inimigo.




— Como se sente?

Sentada ao lado da maca de Nic, Júlia o ajuda a se sentar. Nicolas havia recobrado a consciência. A dor em cada centímetro de seu corpo ainda o assola, mas finalmente se sente seguro e confortável, limpo e bem alimentado.

A loira e o grandalhão lhe contaram tudo - sobre o que se passou no mundo nos últimos sete anos em que ele esteve preso - enquanto Ivan apenas se prostrou pensativo no canto da sala, observando-o. É nele em quem Nic mais confia no recinto, talvez pela semelhança com a amiga.

Apesar de todas as informações chocantes que Gabe e Júlia despejam sobre ele, Nic não parece se abalar. Pelo contrário, as pontas soltas em sua cabeça começam a se ligar.

— Onde está Alex? - De todas as perguntas que poderia ter feito, essa é sua prioridade.

— Está bem.

— Quero vê-la.

— Ela não está aqui agora, Nicolas. - Gabe diz, ainda na defensiva. Não confia cem por cento no garoto que está abrigando.

Mas Nic sabe onde encontrar respostas.

Ele inclina a cabeça para o lado, procurando pelas respostas do moreno de olhos azuis preocupados no canto.

— Onde ela está?

Ivan levanta os olhos intrigado, vendo que a pergunta se dirige a ele. Seu olhar se cruza com o de Gabe, que passa a mensagem. "Não diga nada".

— Olha, como viu, nós tivemos motivos pra tirar Alex de lá de dentro. Ela está bem, e está nos ajudando. É só o que posso lhe dizer agora. - Ivan quer acreditar em suas palavras tanto quanto Nic.

Mesmo sem satisfazer-se com o que lhe é dito, nas palavras do irmão da amiga ele acredita. Aceita a resposta e repousa novamente a cabeça na parede.

— Queremos ouvir sua história, Nicolas. - Gabe diz, e seus olhares se cruzam. Um desconfiado do outro.

— Por favor. - Júlia pede, com seus olhos castanhos implorando.

Nic não é de pedra. Aquelas pessoas haviam o tratado e salvado sua vida. Deve isso a eles.

— Bom, melhor sentarem.





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