Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Os Mortos Matam

Belona Rebêlo era diretora do renomado Colégio Santa Clara, no Centro da capital do Pará. Costumava ser exigente e perfeccionista, ninguém nunca tinha visto ela gritar ou ficar tão nervosa antes.

- Me explique direitinho o que aconteceu, srta. Baptista - disse se dirigindo a Ariel.

Levantou-se e começou a caminhar apressadamente para fora da diretoria.

- Bem, na verdade eu não sei.. Eu e meus amigos estávamos jogando quando de repente a nossa amiga apareceu tremendo e dizendo que tinha sangue embaixo do portão...- olhou para a diretora - Viemos aqui porque ela está péssima e, afinal de contas, TEM SANGUE EMBAIXO DO PORTÃO!!

- Acalme-se, senhorita.- disse ficando mais branca ainda - Me levem até lá para eu tomar as devidas providências... Eu já teria que liberar vocês mesmo..

- Por que? - perguntou Heloísa

A diretora suspirou profundamente e só voltou a falar quando já podiam ver Maria sentada de frente para o portão.

- Vocês, adolescentes, são muito curiosos - respondeu e olhou para as duas - Acho que voces não viram o Plantão de hoje.. Afinal foi na hora do intervalo..

- Ah, eu vi. - Ariel ergueu uma sobrancelha. - Um dos repórteres estava descontrolado e então eles saíram do ar.

- Sim, mas depois eles voltaram.  Parece que tem um novo vírus perigoso já chegou na América, vários casos já foram vistos aqui no norte do Brasil, mas ninguém sabe do que se trata. A OMS declarou estado de Alerta até que uma cura seja descoberta. Vocês vão pra casa e quanto a isso... - olhou para o sangue e para Ariel- Deve ter a ver com o descontrole do repórter hoje cedo. Casos de canibalismo estão sendo vistos por toda a cidade, estão até mesmo ligando isso ao vírus!! -suspirou- Voltem para as suas salas, a Srta. Fonseca me acompanha para tomar um calmante.

Os outros foram se aproximando enquanto Belona foi se afastando com Maria, deixando-os em silêncio.

- Canibalismo? - disse Gabriela, confusa - ligado a um vírus?

- Não estou entendo mais nada - disse Carollyne- Vamos voltar para a sala.

Ao abrirem a porta da sala do segundo ano, perceberam que todos estavam nervosos. Fazendo ligações, arrumando as mochilas. Mas ninguem estava mais nervoso que o professor de literatura, Francesco Spallanzani.
Ele já havia colocado uma máscara que cobria a boca e o nariz, luvas de plástico e passava Álcool-gel em seus materiais.

- O senhor está bem, professor? -perguntaram

- Ah.. - disse derrubando o álcool-gel- estou sim. Vão arrumar as coisas de vocês, liguem para os pais e tentem não ficar doentes, ano que vem tem vestibular. - sorriu por baixo da máscara transparente.

Franziram as testas e se viraram para arrumar as mochilas.
5 minutos depois, Francesco se levantou.

- Turma! - Não conseguiu silêncio- Turma!! - tentou novamente - INERGUMINOS DO SEGUNDO ANO DO ENSINO MÉDIO, CALEM A BOCA!!

Todos se viraram para olhá-lo, assustados.

- Ótimo- suspirou - agora, todas as meninas desçam primeiro.

As garotas marcharam para a porta da sala.
Ariel, Carollyne, Gabriela, Bia e Helo ficaram na porta esperando Kaique e Henrique. Os meninos sairam 2 minutos depois.
Desceram as escadas em silêncio,
confusos.

- Vocês acham que vai demorar até a OMS achar uma cura? - perguntou Heloísa. - afinal, não podemos faltar aulas assim.

- Eu realmente espero que não, mas não temos como saber de nada, Helo. - respondeu Ariel- Nem sabemos se é só na América, quando tudo isso começou ou como...

Foram andando até os portões, perceberam que os alunos que estavam saindo eram escoltados por um dos seguranças da escola.

- Só sei que isso deve ser bem sério- completou.

- Você vai sozinha pra casa, Ariel? - perguntou Henrique. - Eu sei que é bem aqui perto mas... - falou mais baixo - Eu já estou sabendo do que aconteceu no intervalo e você é tão frágil, não pode sair por aí sozinha.

- Eu não sou frágil, Henrique - amarrou a cara- eu sou pequena, é diferente. Mas você está certo, é perigoso. Você vai pelo mesmo caminho que eu, vamos juntos.

- Ah.. ok - disse Henrique corando

- Mas antes a gente tem que procurar a Mari..

Ariel não chegou a completar sua frase, foi interrompida por gritos ensurdecedores de dor.
Todos os alunos viraram o rosto, o portão estava caído no chão e pessoas que estavam com sangue nas bocas começavam a adentrar o Colégio Santa Clara.

- What The Hell???!!!! - Gritou Bia.
Eram uma horda de pessoas, elas pareciam hipnotizadas. Estavam a jogando em cima dos alunos e..
provando de suas carnes novas.

- CORRAM!! - disse Ariel

- MAS PRA ONDE A GENTE VAI? - choramingou Heloísa.

- Pra casa das irmãs. - segurou a mão de Helo e a puxou. - VAMOS!!

Saíram correndo desesperados. Quando todos passaram pelo portão, Kaique trancou com o cadeado.

- Isso não vai segurar por muito tempo, é muito frágil.

- A gente se preocupa com isso depois. Temos que encontrar Maria.

- Mas eles podem derrubar!!

- Então fiquem aí, droga!! - estressou-se - Vão pegar uma mesa na copa e coloquem pra segurar.
As garotas chegaram em frente à casa. A porta estava trancada.

- Irmã!! Irmã!! - gritaram

Ninguém abriu. Continuaram tentando gritar e não conseguiam resposta.

- ARIEEEEEEEEEL!! - era a voz de Kaique. Ele estava correndo com Henrique em seu encalço. - ELES ESTÃO VINDO!!!

- IRMÃ!!! IRMÃ BELONAAA!!! - começaram a fazer o maior escândalo que podiam.

- ARROMBA ESSA MERDA LOGO!! - Gritou Heloísa, desesperada. - EU NÃO QUERO MORRER, SEU INÚTIL.

Henrique forçava a porta mas não conseguia arrombar, era pesada demais.
Todos começaram a se jogar contra a porta. Sem resultados.
Eles estavam mais próximos, tinham passado do portão, andavam o mais rápido possível para pegarem suas presas.
- CORRAM PARA OS FUNDOS!! - gritou Bia.

- MAS O DIABO DO CLARCK ESTÁ LÁ!! - Choramingou Gabriela.

- EU PREFIRO O CLARCK DO QUE A MORTE, OBRIGADA.

A porta estava aberta. Clarck estava dormindo como um anjo em sua casinha.

- Fecha, fecha, fecha!! - disse Gabriela quando uma daquelas coisas se jogou contra a porta.

Suspiraram aliviados.

Ao entrarem na casa das irmãs, viram a irmã Belona encolhida no sofá.

- A Senhora não ia abrir a porta pra gente? - perguntou Kaique, descrente.

- Vocês não pediram ajuda. - disse erguendo uma sobrancelha.

- NÃO PEDIMOS AJUDA??? - irritou-se Heloísa pondo-se a frente do grupo - ESTÁVAMOS BERRANDO, ESPERNEANDO NA DROGA DA SUA PORTA E A SENHORA DIZ QUE NÃO PEDIMOS AJUDA?? - Carollyne a segurou.

- Eu ainda sou a sua diretora, Srta. Lisboa, olha como você fala comigo.

- Você não é mais nada pra essa sociedade.

As duas se encararam por um breve tempo.

- Gente?

- MARIA!! -exclamaram

- Temos que ir embora agora. Vamos pra minha casa. - manifestou-se Ariel.

- Como você espera passar por aquelas coisas, nanica? - disse Irmã Belona.

- Me chamar de nanica não me ofende, você não deveria ir rezar um terço ou algo assim?

- Rezar? Pra que? - perguntou - Não vai ajudar em nada.

- Eu vou fingir que eu não ouvi isso. - disse Ariel indignada.

- Mas eu ouvi. - uma voz imponente se fez ouvir - Você, Belona, é uma vergonha para a nossa congregação. Se você perdeu a fé de uma hora para outra, significa que nunca teve a mesma. Você só vivia de aparências.

Era a Madre Geral. Era ela quem mandava em todos os colégios da Rede ao redor do mundo.

- Não posso ajudar vocês, crianças. Mas se quiserem ficar aqui, serão bem vindos.

- Só queremos facas, irmã. - disse Bia - Afinal, precisamos nos proteger.

- Podem ir lá na cozinha.

Procuraram todos os tipos de facas que era possível encontrar numa cozinha. Pegaram pelo menos 10 facas grandes e pensaram: como vamos sair daqui?

- Podemos sair pela janela.- falou Henrique. - Vamos para o segundo andar da casa, saímos pela janela que dá para o muro e pulamos.

- Você tem certeza de que esse muro não é alto o suficiente para morrermos se pularmos? - preocupou-se Gabriela.

- Olha... Podemos jogar uns travesseiros lá embaixo - riu.

- Vamos morrer. - suspirou Gabriela.

- Não, não vamos. - Ariel ergueu a cabeça como se estivesse tendo uma ideia.
Olhou para os amigos e disse:

- Vamos sair pela porta da frente.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro