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Um narcisista megalomaníaco

Quando Cheryl saiu para cuidar das feridas de Ulukie, não fazia nem um minuto que Loydie havia descoberto que Aretha estava morta.

Ele sentiu como se o mundo, que ele já tinha plena certeza de ser um lugar terrível, tivesse piorado ainda mais. Era quase como se o chão estivesse se desfazendo embaixo de seus pés, o puxando para um inferno inimaginável.

E antes, Loydie estava de boa. Ele havia ficado de boa, assistindo aquelas coisas estranhas que passavam naquela caixa estranha que chamavam de televisão. Loydie não deveria ter ficado de boa. Não enquanto ele não sabia aonde Aretha estava.

E agora, ela estava morta.

A única reação que Loydie teve foi encarar Frank como se nunca o tivesse visto na vida, enquanto sentia algo sendo esmagado dentro de seu peito. Ele não era bom identificando seus próprios sentimentos. Talvez estivesse sentindo tristeza, mas como era ruim nesse tipo de coisa, ele acabava convertendo as coisas para a raiva, que era algo um pouco mais fácil de descarregar.

A perna machucada de Loydie não o impedia de se jogar no chão e morder a perna de Frank, da forma mais inesperada possível, então foi isso que ele fez. Se jogou feito um puma e cravou os dentes na canela do outro, como se estivesse caçando uma presa. Frank era o provável culpado daquilo tudo, pois se ele não existisse, eles não teriam precisado ir atrás dele, então Loydie não teria se separado de Aretha e poderia ter impedido que ela morresse. Portanto, ele merecia ter a perna mordida. Ele merecia ter a perna estraçalhada. E quando Loydie pegasse sua metralhadora novamente, ele iria dar tantos tiros naquele cara que não ia sobrar nada dele além de pólvora, ao ponto de ele se arrepender de estar vivo e de ser imortal para sentir todo aquele sofrimento agonizante.

Pois Loydie estava sentindo um sofrimento agonizante. E ele não tinha inteligência emocional para lidar com aquilo de alguma outra forma.

Com a mordida, Frank percebeu que Loydie tinha presas grandes e muito eficazes, mas sinceramente, nem doía tanto assim. Se um raio caísse em cima de Frank, provavelmente ele não sentiria nada além do que um arrepio passageiro. Não é como se ele do nada tivesse desenvolvido invulnerabilidade ou houvesse perdido a capacidade de sentir coisas, mas o fato da imortalidade e a dúzia de ferimentos fatais não regenerados dele haviam tornado a dor uma velha amiga para o Asahsqui. Talvez isso fosse preocupante, em algum nível, mas não é como se alguém estivesse dando a mínima. Tinha muita coisa acontecendo para que alguém desse a mínima.

Frank deu um longo suspiro, e olhou para Demian, que estava do outro lado da sala meio encolhido e com uma expressão confusa. Demian nunca havia presenciado uma situação daquelas, então não sabia como reagir. Por incrível que pareça, nem toda notícia de perda de ente-querido é seguida de pernas sendo mordidas.

Frank se sentou em uma das cadeiras do bar, apoiando o queixo com as mãos, e Loydie continuou ali, mastigando a sua perna. Frank não ia fazer nada sobre aquilo. Iria deixar o outro arrancar sua perna se quisesse, pois ele se sentia culpado, e a culpa é alimento para a apatia autodestrutiva.

Ao menos Frank era um entidade mágica e não possuía sangue, pois se tivesse, a cena seria mais incômoda ainda. Demian se ajoelhou do lado de Loydie, com cuidado, e o cutucou.

- Cara. Solta a perna dele aí, pô. Deve tá doendo. - Demian disse, sussurrando, com o cenho meio franzido. Era como se ele estivesse lidando com uma criança. Uma criança possuída por um espírito maligno. E Demian nunca foi bom em lidar com crianças.

Loydie cravou as unhas na perna do estagiário. Ele estava com raiva de Frank, e estava triste, então era óbvio que iria morder a perna dele como se não houvesse amanhã. Era claramente a única decisão sensata a se tomar em um momento daqueles. 

Frank olhou para o teto.

- Solta aí. Sério. - Demian continuou cutucando ele, tentando falar com uma voz tranquila, mesmo sendo péssimo dando ordens ou conselhos. Uma hora ou outra, Loydie soltou.

E começou a soluçar.

Demian deu um olhar desesperado para Frank, que deu um olhar meio desesperado para ele também. Demian fez mímica, apontando para o que chorava, fazendo todos os gestos de confusão conhecidos, esperando que Frank disesse ou fizesse algo. Frank até faria alguma coisa, mas tinha certeza absoluta que que só pioraria tudo, então apenas ficou encarando o demônio com uma expressão meio perturbada.

Demian respirou fundo, mas logo deu de ombros e corajosamente abraçou Loydie pelas costas, dando tapinhas em sua cabeça. Ele estava fazendo como queria que fizessem com ele quando ele chorasse, mas ninguém nunca fazia, já que ele não gostava de chorar.

- Chora não, chora não. - Foi o que o demônio disse, logo fazendo um SHOOSH, como se realmente estivesse acalmando um bebê de colo.

Ele usou todos os argumentos que conhecia para fazer Loydie parar de chorar. Demian realmente não sabia quando nem como havia ido parar naquela situação, no chão do bar abandonado de Charlie, consolando um cara aleatório que tinha tentado matar todo mundo durante um casamento. Frank até se perguntou o mesmo, mas ele não estava em grandes condições de prolongar essa linha de pensamento, já que suava frio. A dor podia ser uma velha amiga, mas nem todos velhos amigos são agradáveis. 

Às vezes, Frank queria chorar desesperadamente como Loydie estava fazendo agora. Não precisava que alguém viesse lhe abraçar ou algo do tipo, como Demian estava fazendo. Ele apenas queria chorar, chorar tanto que tudo sumiria. Se as pessoas choram quando sentem dor, provavelmente deve ajudar um pouco para aliviá-la, não? Se Frank chorasse tanto quanto a Alice, de Alice no país das maravilhas, ao ponto de alagar uma casa, ele melhoraria?

Talvez, quando tudo estivesse acabado e Ulukie estivesse morto, finalmente ele realizasse o pedido de Itzel para acabar com a imortalidade dela, e alguns minutos antes ele poderia se permitir chorar um pouco. Afinal, ele não teria nada para perder, e se um planeta inteiro se alagasse, não era como se houvesse um grande problema. Antes de morrer Frank precisaria conceder um outro pedido; abrir um portal que colapsaria todo o multiverso. E universos colapsados não se importam muito com inundações, não é?

Depois de alguns bons minutos melancólicos, Loydie já tinha parado de chorar, mas mesmo assim os três ficaram ali, quietos. A televisão ainda estava ligada, agora baixinho, em algum canal esquisito e coreano. Demian finalmente soltou o nahuatl, já que ele estava melhor, e ficou tentando entender o que acontecia no programa. Loydie e Frank acabaram fazendo o mesmo. Loydie se perguntava o que iria fazer da vida a partir daquele momento, e tentava conter toda a raiva que ele sentia, pois suas mãos tremiam e ele tinha medo de virar um monstro como aqueles que contavam sobre os nahuatl que perdiam o controle. Frank se perguntava quando tudo aquilo iria acabar. Demian se perguntava se ainda havia miojo na dispensa.

E Então, se ouviu um berro vindo de lá de dentro, de onde era o banheiro. 

Depois do berro, alguma coisa se bateu contra a portinha do balcão, e saiu em disparada pelo bar. Frank, Loydie e Demian tomaram um susto. 

Era a capivara, e ela era tão rápida quanto um gueopardo. O bicho continuou correndo como se fosse um míssel teleguiado, e saiu pela entrada do bar, livre como uma cachorro de condomínio se sente quando sai na rua, um tiro na imensidão do Vazio.

Da mesma porta que o animal saiu, Cheryl e Ulukie apareceram, afobados. Cheryl tinha suas luvas meio sujas de sangue roxo, e Ulukie podia muito bem ter acabado de sair de um rave, já que estava sem camisa e ensopado de suor, com seu casaco de pelos também sujo de sangue sob os ombros, além das olheiras de pura exaustão que o faziam parecer estar com o rímel terrivelmente borrado.

A capivara sumiu no não horizonte do Vazio entre o Céu, o Limbo e o Inferno. 

Cheryl tinha certeza absoluta que de aquela maldita capivara só podia ter um dono: Klaus. Klaus era o único que tinha motivo pra ir para aquele fim de mundo naquele momento específico, além de que também adorava criar animais exóticos, portanto não seria surpresa se agora ele estivesse criando capivaras. E uma coisa era certa: Klaus com certeza estava puto. O contrato de dois dias do Charlie havia sido quebrado e o dono de Juninho Maravilha não era o demônio mais compreensivo do mundo. Cheryl se assegurava pois tinha carisma, e já tinha negociado e tomado chá com Klaus o suficiente para saber como ele se comporta e o que esperar ou não dele, mas se Charlie fosse encurralado pela figura nada de bom sairia dali, pois Charlie tinha o carisma de uma batata. E pior: Se aquela maldita capivara sumisse para sempre na dimensão do vazio, e se ela realmente fosse de Klaus, seria uma desgraça terrível.

Mas antes que Cheryl pudesse perder completamente suas estribeiras, a capivara aparece em cima do balcão encardido e cor amarelo gema. Todos gritam assustados novamente. Capivaras assustavam muito, mas capivaras que se teletransportam eram quase tão apavorantes quanto baratas voadoras.

- O CHARLIE TEM UMA CAPIVARA?!?!? - Demian gritou, e aparentemente ele era o único animado sobre aquela notícia. Meu pai amado, como ele havia amado aquela capivara. 

- Eu não acho que seja dele. - Cheryl disse, franzindo o cenho enquanto a capivara começava a andar por cima do balcão. Todo mundo ficou ali encarando o bicho, como se ele fosse feito de ouro ou coisa parecida, até que Charlie abre a porta que dava para o bar, como se estivesse entrando por aquelas cancelas de faroeste.

- Eu tenho que matar alguém. - Disse ele, se encostando na porta, também encarando a capivara que se teletransportava, já que não se lembrava de ver uma quando chegou ali. Charlie anunciou a sua necessidade de cometer um assassinato como se fosse algo comum de se dizer e acontecesse com ele cotidianamente, toda terça feira. Todos ali tiraram os olhos da capivara, menos Loydie, e encaram o cara vestindo uma camiseta imunda estampada com a cara da Hatsune Miku.

Cheryl estranhou a existência de uma capivara e de um Charlie vivo no mesmo lugar, pois ela tinha certeza de que aquele bicho pertencia ao cara que iria desossar ele vivo por causa de uma quebra de contrato. Mas talvez Charlie não houvesse sido visitado por Klaus. Talvez, aquela capivara fosse apenas uma capivara qualquer e sem nenhuma importância gigantesca e crucial para o plot principal dessa narrativa, e ela só estaria ali por estar, o que implicaria que talvez, ela não pertencesse a quem a vampira pensava que pertencesse. Não muito tempo depois, Cheryl descobriria que apenas um de seus "talvez" estava errado. 

- Por quê? - Ela perguntou, levantando uma sobrancelha e cruzando os braços. 

- Klaus quer uma alma, já que eu quebrei o contrato que VOCÊ arranjou em meu nome. - Charlie apontou pra a cara de Cheryl, que agora estava realmente confusa sobre a procedência da capivara, já que se Klaus havia falado com Charlie, porquê diabos ele largaria o bicho dele ali?

Demian pegou a capivara no colo. Resolveu batizá-la de Roberta.

E em meio aos acontecimentos de capivaras e assassinatos, Ulukie respirou fundo. Era tantos acontecimentos bombásticos em tão pouco tempo e tão carregados de uma carga emocional absurda que ele havia se esquecido do mais importante: Ele precisava encontrar o narrador daquela merda. Aquilo tudo estava indo por água abaixo muito mais rápido do que ele pensou que iria, e ele pareceu finalmente entender o significado de todo aquele inferno. E o pior era que ele não só parecia ter entendido. Ele tinha entendido mesmo, e não sabia muito bem como lidar com aquilo.

-FRANK. LEVANTA. BORA CONVERSAR. - Ele gritou, indo até o estagiário e o puxando da cadeira. Frank foi, mancando por causa da mordida na perna, e apesar da dor e de poder não deixar ser puxado por ser muito mais alto e forte que o chefe, quem ele era pra recusar ir com Ulukie o puxando daquele jeito? É claro que ele foi. Frank não era doido.

Demian estava com Roberta, a capivara, no chão. Loydie estava do lado, ainda se focando na novela coreana para não ter um surto. Ulukie saiu marchando enquanto puxava Frank, e passou por entre Cheryl e Charlie, que não pareceram se importar muito com a saída repentina dos dois, já que precisavam discutir sobre quem assassinar.

Frank foi puxado para dentro de casa, e para subir as escadas, e para entrar no primeiro quarto que Ulukie achou com a porta aberta. Era o antigo quarto de Cheryl. Era pequeno e até que bem arrumado, com uma cama de solteiro encostada na parede, um guarda roupa no outro lado, e uma janela grande que fazia visível o telhado e a pequena laje em que Charlie subia para poder estender as roupas dele no varal. Ulukie fechou a porta. Ele estava tonto por causa da perda de sangue e de ter sido costurado sem nenhuma anestesia ou delicadeza, então se apoiou nas paredes, soltando Frank.

Estava escuro, então Frank procurou o interruptor na parede, e acendeu as luzes.

Eles se encararam um pouco.

Como Frank estava em sua forma humana, ele franziu o cenho.

- O que foi, chefe? - Ele perguntou. Frank fazia uma prece interna para que não tivesse acontecido mais nenhuma desgraça.

- Frank, lembra o que a gente veio fazer aqui? - Ulukie perguntou, gesticulando muito mais do que o normal para uma frase tão pequena. Ele era ansioso demais para contar sua linha de pensamento por partes, então parecia que o corpo queria logo adiantar trabalho. Ele estava suando de nervoso.

- ... A maldição do Charlie. Era para nós investigarmos isso e tentar encontrar o narrador antes que alguém se machuca- 

Frank parou de falar. Alguém já havia se machucado.

A revolta de Ulukie não parecia que cabia em seus 1,55 de altura.

- FRANK, A GENTE JÁ TEVE UM CASO DESSE ANTES. O DO MENINO JACKSON, COM AS COISAS DOS SEMIDEUSES E AS CINCO SEQUÊNCIAS DESNECESSÁRIAS. ME DIZ, A GENTE PARTICIPOU DA HISTÓRIA? ALGUÉM DO TEU PASSADO INVADIU ALGUM ACAMPAMENTO GREGO E SAIU ATIRANDO EM TUDO?

Frank negou com a cabeça. Ele havia começado a entender o que Ulukie estava pensando.

- A gente costuma ser um agente externo. Nós damos um fim no narrador e acabamos com a putaria. Essa é a primeira vez que nós estamos na história. Que nós sofremos o plot junto. É a primeira vez que parece que a história, entre outras coisas, gira em torno do NARRADOR em si, e não do amaldiçoado a ser o protagonista. E esse desgraçado nos colocou na história para que nós nem tenhamos tempo direito para pensar nele, já que ele nos coloca em tiroteios, explosões, assassinatos e nos manda hamsters gigantes que se teleportam SEM MOTIVO ALGUM. - A esse ponto Ulukie estava zanzando pelo quarto feito uma barata tonta, enrolado em seu casaco de pelos - Sabe por quê?  Porque o cara que a gente tá atrás é um puta de um narcisista megalomaníaco que não se satisfaz em ter a história da vida de alguém em mãos. A história precisa girar em torno dele. E um maluco desse não ficaria sem aparecer no próprio delírio de grandeza, Frank. Esse cara tá por aí, em algum lugar, e ele não vai ser achado até querer ser achado, já que ele mesmo está escrevendo sobre as desgraças dos nossos sentimentos e ações nessa porra de exato momento. Então a única coisa que podemos esperar é que eu ter tido essa epifania agora quer dizer que talvez, talvez esteja perto de ele se revelar. E que provavelmente ele é alguém perto da gente. Até um daqueles caras que estão lá embaixo podem ser ele. 

Ulukie terminou seu pequeno monólogo e deu um suspiro trêmulo. Ele estava quase desabando no chão de tanto que tremia. Tinha acontecido tanta coisa que os acontecimentos pareciam estar caindo sob ele feito uma avalanche. E ele também estava ferido. E exausto. E desesperado.

Frank pegou Ulukie e o colocou sentado na beirada da cama, quase como se ele fosse um jarro chinês muito antigo e frágil, e se sentou no chão, ficando na sua frente e quase da sua altura.

- Calma. Eu entendi. Respira.

Ulukie respirou.

- E o quê que a gente pode fazer sobre isso agora, chefe? - Frank perguntou, mantendo a calma, pois já bastava Ulukie de surtado ali. 

- Eu não sou um cara de ideias. Eu sou um cara que surta com a realidade. - Foi o que ele respondeu, passando suas mãos trêmulas pelo rosto.

- Mas nós precisamos fazer alguma coisa. - Frank falou, o encarando.

- É, a gente precisa fazer alguma coisa, mas da última vez que eu dei alguma ideia teve gente que MORREU, Frank.

Ulukie não queria tomar a frente daquela merda mais. Ele tinha só vinte anos, porra. Vinte anos, e vinte dias até morrer. Ele devia estar fazendo coisa que gente jovem faz, e não tentando resolver as merdas do multiverso ou de narrativas de qualidade duvidosa.

Frank também estava desesperado com a vida, mas precisava e estava se esforçando muito para ser a pessoa sensata da dupla. Ele se aproximou um pouquinho do outro e deu tapinhas carinhosos em sua cabeça, o encarando. Frank estava morrendo de ver o chefe se sentindo culpado por coisas que ele também estava se sentindo culpado.

- Não foi sua culpa. A culpa é minha que te abandonei só.

Ulukie fungou. Ele não ia chorar na frente de Frank de novo. 

- E O QUE VOCÊ PENSOU QUE ESTAVA FAZENDO QUANDO ATIROU EM SI MESMO DAQUELE JEITO, EIN? E SE VOCÊ MORRESSE MESMO, O QUE QUE EU IA FAZER DA MINHA VIDA, SEU BOSTA?!?

Ele gritou, com voz de choro, claramente angustiado com aquela possibilidade. Ulukie queria dizer que Frank não podia morrer por conta do seguro trabalhista ou qualquer outra coisa que mantesse ele distante de algum motivo sentimental, mas não era verdade. Ulukie não queria que Frank morresse porque Frank era praticamente a única pessoa que se importava com ele, de uma forma ou de outra, e ele morria de medo de não ter ninguém.

Frank se encolheu um pouco, mas continuou o carinho no cabelo do outro.

- Eu estava com medo. Eu prometo que não vou fazer de novo.

O chefe respirou fundo de novo e passou as mãos no rosto, tentando espantar o choro. Ele se sentia uma criança impulsiva.

- Certo. Não faça mesmo. - Ele disse, ainda recebendo carinho do estagiário.

Frank abraçou o outro até que se acalmasse, como viu Demian fazendo com Loydie. Depois se afastou e olhou para Ulukie, dando um sorrisinho. Os sorrisos da forma humana de Frank eram muito bonitos.

- E agora, o que nós vamos fazer? - Ele perguntou

Ulukie deu um suspiro. Infelizmente ele não podia fazer as coisas que os jovens faziam, então iria fazer o que lhe restava.

- A gente vai fazer um interrogatório, Frank.





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