Sétima Temporada - Capítulo 1
Depois de algumas semanas, Damon sequestrou Alaric e Thomas e levou os dois para a Europa. E Bonnie acabou indo junto.
Agora, Alaric e Damon estavam em uma competição para ver quem bebia a sua bebida mais rápido enquanto Thomas e Bonnie compravam água.
—Beba. Agora. —Thomas mandou olhando para Damon após passar pela multidão de pessoas ao redor e colocar uma garrafa de água na mesa.
Alaric e Damon o encararam enquanto Bonnie se aproximava deles.
Depois de um tempo, Alaric e Damon já tinham bebido a água e agora estavam em completo silêncio. E enquanto isso, Thomas lia um jornal sentado numa mesa junto com Bonnie.
—Não sinto minhas bochechas. —Alaric comentou passando as mãos pelas bochechas antes de pegar uma garrafa de bebida de cima da mesa. —O que estamos bebendo?
—Não sei. Sabe ler alemão? —Damon retrucou a pergunta.
—Na verdade é holandês. —Alaric corrigiu antes de beber a bebida.
—Espere. Onde estamos? —Damon perguntou confuso enquanto olhava ao redor.
—Amsterdã. —Bonnie respondeu e Alaric e Damon se viraram para ela e Thomas. —Cara Elena. É, a meio caminho pela Europa e eles ainda estão bêbados.
—Isso é mesmo necessário? —Alaric questionou se referindo ao fato de Bonnie está escrevendo tudo o que acontecia em um diário.
—Elena me disse para manter um diário de tudo. —Bonnie contou e Alaric e Damon se viraram novamente para a frente. —Quando ela acordar daqui a 60 anos e souber que Ric morreu por conta do álcool ela vai querer saber o que aconteceu.
—A menos que você morra engasgada por um amendoim. —Damon replicou se viraram novamente para Bonnie que comia alguns amendoins. —Então poderei eu mesmo dizer a ela.
Thomas negou com a cabeça enquanto pegava um amendoim e o comia.
—Que amor. —Bonnie debochou e fechou o diário antes de pegá-lo de cima da mesa. —Vou alugar uma bicicleta e ver a cidade como uma turista comum.
—Saiba que não usam capacetes aqui. —Damon disse com um sorrisinho irônico.
—Cada vez mais engraçado. —Bonnie ironizou guardando o diário dentro da sua bolsa.
—Ande nos trilhos do bonde. Não olhe para ambos os lados. —Damon aconselhou enquanto Bonnie passava por ele.
—Pode deixar. —Bonnie sorriu e se virou para Damon, fazendo um sinal de "joinha" para o Salvatore antes de se afastar dos três.
Então Thomas esticou as pernas e colocou em cima da cadeira onde Bonnie estava sentada.
—Não querem mesmo ir com ela? —Alaric indagou revezando o olhar entre Damon e Thomas.
—Valeu tentar, mas não vamos deixar você. —Thomas falou sem tirar os olhos do jornal que estava lendo.
—Não preciso de babá, gente. —Alaric replicou enquanto Damon suspirava.
—Não se trata do que você precisa, Ric, mas do que eu preciso. —Damon retrucou o olhando. —Impedir que você pule de uma ribanceira mantém minha mente longe do fato de que eu queria estar na minha casa transando com o meu lindo namorado que agora começou a se fazer de difícil.
—Damon, foi você que pediu pra mim voltar a correr atrás da minha vontade de ser veterinário. —Thomas o relembrou. —Então agora eu estou muito ocupado.
—Me lembre de me bater todo dia por ter tido essa ideia. —Damon pediu erguendo a garrafa na direção de Thomas antes de virar o conteúdo da mesma na sua boca.
—Meu sofrimento então é uma distração conveniente para você. —Alaric concluiu olhando para Damon, esse que assentiu enquanto suspirava e fechava os olhos.
Logo Thomas terminou de ler o jornal e o colocou em cima da mesa antes de dar total atenção aos amendoins enquanto Alaric e Damon se entreolhavam em silêncio.
—O que foi? —Damon perguntou confuso e Alaric deu um fraco tapa na perna do mesmo.
—Estou contente que esteja aqui, camarada. —Ric comentou sorrindo, logo erguendo um copo.
Então Damon ergueu a sua garrafa e os dois brindaram, o que fez Thomas sorrir, pois ele achava muito linda a amizade de Damon e Alaric.
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Depois de mais alguns minutos, Stefan ligou e Damon atendeu. Então o Salvatore mais novo contou que estava aparecendo vários corpos por Mystic Falls.
—𝙀𝙨𝙩𝙚𝙨 𝙘𝙤𝙧𝙥𝙤𝙨 𝙣𝙖̃𝙤 𝙨𝙖̃𝙤 𝙙𝙤 𝙚𝙨𝙩𝙞𝙡𝙤 𝙇𝙞𝙡𝙮. 𝘿𝙚𝙫𝙚𝙢 𝙨𝙚𝙧 𝙤𝙨 𝙝𝙚𝙧𝙚𝙜𝙚𝙨. —𝙎𝙩𝙚𝙛𝙖𝙣 𝙙𝙞𝙨𝙨𝙚.
—A recepção ficou indistinta. —Damon avisou com ironia. —Parece que você disse que mamãe está com a família de loucos de volta. —Thomas e Bonnie estavam sentados de frente à Alaric e Damon agora. —Pode me dar detalhes?
—𝙐𝙢𝙖 𝙫𝙞́𝙩𝙞𝙢𝙖 𝙩𝙞𝙣𝙝𝙖 𝙢𝙖𝙧𝙘𝙖 𝙙𝙚 𝙢𝙤𝙧𝙙𝙞𝙙𝙖𝙨, 𝙖 𝙤𝙪𝙩𝙧𝙖 𝙣𝙚𝙢 𝙙𝙖𝙫𝙖 𝙥𝙖𝙧𝙖 𝙧𝙚𝙘𝙤𝙣𝙝𝙚𝙘𝙚𝙧. —𝙈𝙖𝙩𝙩 𝙛𝙤𝙞 𝙦𝙪𝙚𝙢 𝙧𝙚𝙨𝙥𝙤𝙣𝙙𝙚𝙪.
—𝙈𝙖𝙩𝙩 𝙙𝙚𝙨𝙘𝙤𝙗𝙧𝙞𝙪 𝙪𝙢𝙖 𝙘𝙖𝙨𝙖 𝙝𝙞𝙥𝙤𝙩𝙚𝙘𝙖𝙙𝙖 𝙝𝙖́ 𝙙𝙤𝙞𝙨 𝙖𝙣𝙤𝙨. —𝙎𝙩𝙚𝙛𝙖𝙣 𝙘𝙤𝙣𝙩𝙤𝙪. —𝘼 𝙡𝙪𝙯 𝙛𝙤𝙞 𝙧𝙚𝙡𝙞𝙜𝙖𝙙𝙖 𝙙𝙞𝙖𝙨 𝙙𝙚𝙥𝙤𝙞𝙨 𝙙𝙤 𝙘𝙖𝙨𝙖𝙢𝙚𝙣𝙩𝙤 𝙙𝙚 𝙍𝙞𝙘. 𝘾𝙖𝙧𝙤𝙡𝙞𝙣𝙚 𝙚𝙨𝙩𝙖́ 𝙖𝙡𝙞, 𝙙𝙚 𝙫𝙞𝙜𝙞𝙖. —𝙎𝙩𝙚𝙛𝙖𝙣 𝙨𝙪𝙨𝙥𝙞𝙧𝙤𝙪. —𝙋𝙧𝙚𝙘𝙞𝙨𝙤 𝙦𝙪𝙚 𝙍𝙞𝙘 𝙢𝙚 𝙙𝙞𝙜𝙖 𝙘𝙤𝙢𝙤 𝙛𝙖𝙯𝙚𝙧 𝙪𝙢𝙖 𝙗𝙤𝙢𝙗𝙖.
—É para você. —Damon falou entregando o celular para Alaric.
—Alô. —Ric colocou o celular na orelha.
—Do outro lado. —Damon murmurou se referindo ao fato de Alaric ter posto o celular de cabeça para baixo.
Thomas sorriu com isso e tomou um gole da caipirinha que tinha pedido.
—Alô. —Ric tentou novamente, mas pelo menos agora o celular tava na posição certa.
—𝙌𝙪𝙚𝙧𝙤 𝙦𝙪𝙚 𝙢𝙚 𝙚𝙣𝙨𝙞𝙣𝙚 𝙖 𝙛𝙖𝙯𝙚𝙧 𝙪𝙢𝙖 𝙗𝙤𝙢𝙗𝙖. —𝙎𝙩𝙚𝙛𝙖𝙣 𝙥𝙚𝙙𝙞𝙪.
—Muito bem, a festa acabou. Hora de ir para casa. —Alaric resmungou e deu uma leve batida no ombro de Damon.
—𝙀𝙨𝙩𝙤𝙪 𝙤𝙡𝙝𝙖𝙣𝙙𝙤 𝙥𝙖𝙧𝙖 𝙤 𝙩𝙚𝙨𝙤𝙪𝙧𝙤 𝙚𝙣𝙘𝙤𝙣𝙩𝙧𝙖𝙙𝙤, 𝙘𝙝𝙚𝙞𝙤 𝙙𝙚 𝙨𝙪𝙖𝙨 𝙖𝙧𝙢𝙖𝙨 𝙚𝙭𝙩𝙧𝙖𝙫𝙖𝙜𝙖𝙣𝙩𝙚𝙨. —𝙎𝙩𝙚𝙛𝙖𝙣 𝙘𝙤𝙣𝙩𝙤𝙪.
—Exatamente. Use uma. —Alaric sugeriu.
—𝙉𝙖̃𝙤 𝙚́ 𝙩𝙖̃𝙤 𝙛𝙖́𝙘𝙞𝙡. —𝙎𝙩𝙚𝙛𝙖𝙣 𝙧𝙚𝙥𝙡𝙞𝙘𝙤𝙪. —𝙎𝙚 𝙫𝙖𝙢𝙤𝙨 𝙡𝙚𝙫𝙖́-𝙡𝙤𝙨 𝙥𝙖𝙧𝙖 𝙛𝙤𝙧𝙖, 𝙩𝙚𝙧𝙖́ 𝙙𝙚 𝙨𝙚𝙧 𝙟𝙖́.
—Vou ter de ligar de volta para você de um lugar menos populoso. —Alaric avisou olhando ao redor. —Depois vou desmaiar em paz e fingir que isto nunca aconteceu.
Então Ric entregou o celular novamente para Damon e se levantou da cadeira, mas quase caiu quando fez isso.
—Estou bem. —Alaric disse embriagado e logo se afastou dos três.
—Lily venceu. —Bonnie murmurou atraído a atenção de Thomas e Damon para ela. —Mesmo tendo feito tudo para detê-la, ela conseguiu a família de volta.
—Se Stefan diz que conseguiu, ele conseguiu. —Damon argumentou.
—Você acredita nisso ou é só pra continuar aqui me ignorando? —Thomas questionou.
—A culpa é sua, sabia disso, cristal? —Damon retrucou a pergunta. —Por que colocou na sua cabeça que iria voltar a fazer faculdade? Podia muito bem ter continuado me fazendo companhia em casa para a gente ter um ótimo começo de relacionamento de futuros casados.
—Eu só segui o que você mesmo me propôs a fazer, corvinho. —Thomas se defendeu. —Foi você que disse pra mim voltar a fazer faculdade de veterinária depois que te contei que sempre foi minha vontade ser veterinário.
—É, e eu me arrependo de ter te incentivado. —Damon resmungou. —Não sabia que você iria me abandonar.
—Eu não te abandonei, Damon. —Thomas replicou. —Poxa, entenda isso. Porque se não eu vou largar a faculdade de novo. É isso que você quer?
Damon não respondeu e bebeu uma bebida que estava em um copo, logo fazendo uma careta e um resmungo de nojo.
—Eu já bebi Bourbon ruim na minha época, mas este não é... —Ele soltou outro resmungo de nojo antes de colocar o copo novamente na mesa. Thomas pegou o mesmo e deu um gole na bebida para provar.
—Não é Bourbon. —Thomas avisou revirando os olhos e colocando o copo novamente na mesa antes de encarar Damon. —É chá.
O Salvatore pegou o copo e cheiro, vendo que Thomas estava certo. Então olhou para o garoto, o vendo de braços cruzados e com um olhar sério.
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Agora os três procuravam por Alaric, já que tinham perdido o mesmo de vista.
—Ric estava aqui. Como foi que não o vimos? —Bonnie indagou se virando para olhar para Thomas e Damon.
—Você está usando sapatos terríveis para ir atrás de alguém, seus olhos são ruins e você é lenta. —Damon comentou também a olhando.
—Sou lenta? —Bonnie perguntou incrédula. —Você passou semanas na Europa com um cara que se fingia de bêbado e nem notou.
—Verdade. —Damon se deu por vencido, parando de frente para Thomas e Bonnie que pararam lado a lado.
—Para que lado querem ir? —Thomas questionou, olhando ao redor. —Voltamos ou vamos em frente?
Quando Thomas foi olhar para trás, Damon o pegou em uma velocidade anormal e o prensou contra um carro grande. E logo um carro passou aonde eles estavam, e Bonnie tinha se livrada de ser atropelada porque foi para o lado.
Thomas e Damon ficaram se encarando. Damon com um sorrisinho debochado e Thomas com um olhar mortal.
—O que há de errado com vocês dois? —Bonnie indagou se aproximando deles.
—Você viu o carro vindo. —Thomas acusou Damon. —Você hesitou em salvar a minha vida!? Por quê?!
—Porque eu quero que você admita que isso de voltar para a faculdade não passa de uma desculpa para você não ficar com raiva. —Damon respondeu.
—Como raiva? —Thomas perguntou risonho. —Por que eu estaria com raiva?
—Talvez pelo o que a gente fez no celeiro. —Damon sugeriu dando de ombros. —E pelo o que realmente quisermos fazer naquele dia, mas não aconteceu.
Thomas desviou o olhar para o chão, ele não podia negar porque sabia que era verdade.
—Então preferiu voltar para a faculdade do que correr o risco de acontecer de novo, ou de mim descobrir que você está planejando uma vingança. —Damon continuou. —Seja lá o que for, Thomas. É melhor admitir a verdade para si mesmo do que ficar inventando desculpas.
Logo Damon o soltou e se afastou de Thomas e Bonnie, então Thomas suspirou pesadamente e encostou a cabeça no carro antes de fechar os olhos. Bonnie continuou quieta, até porque não sabia o que dizer naquela hora.
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Depois Damon voltou junto com Alaric e os quatro voltaram para Mystic Falls, e na viagem inteira da Europa até Mystic Falls, Thomas se manteve em silêncio.
E quando Damon avisou que iria falar com Stefan, Thomas só acenou com a cabeça e foi para a sua casa.
E mais tarde, Damon estava no quarto de Thomas olhando para o porta-retrato de Thomas com Colton que era onde estava o colar de coração partido.
—Te custa bater na porta? —Thomas questionou revirando os olhos depois de sair do banheiro. Ele quase tinha tomado um susto com a presença de Damon. Porém, ele franziu o cenho quando viu que tinham alguns malas perto dos pés de Damon. —O que tá acontecendo?
—Já esteve em Mystic Falls? —Damon indagou sem olhar para o garoto. —Há um herege cortando as unhas dos pés no meu banheiro neste momento. —Contou, o que surpreendeu Thomas. —Não tenho mais para onde ir. E além disso, você é meu namorado. Tem a obrigação de me receber na sua casa.
—Não me dê motivo para jogar você pela janela. —Thomas pediu risonho. —É uma boa coisa eu não ter sido atropelado por um carro, não? Por que se não, quem iria te receber?
—Aliás, me desculpa. —Damon murmurou finalmente olhando para Thomas. —Não devia ter hesitado em salvar a sua vida.
—Tá tudo bem, Damon. —Thomas o tranquilizou. —E também não é como se você estivesse errado. Naquele dia você realmente me deixou incomodado e um pouco irritado, mas agora eu tô de boa. —O garoto ergueu as mãos em rendição. —Mas eu quero que você saiba que eu não tenho toda a culpa da minha raiva, ela estava sendo somado pela raiva de uma pessoa que a gente conhece muito bem.
Damon pensou por um tempo, mas logo a sua ficha caiu. Então Thomas se aproximou dele e o deu um selinho.
—Então, eu vou dormir aqui com você? —Damon perguntou olhando para Thomas com um sorrisinho malicioso.
—Não. —O garoto negou e Damon franziu o cenho. —Você vai dormir no quarto que era do Colton.
—E onde era o quarto do Colton? —Damon questionou risonho.
—No porão. —Thomas respondeu e o sorriso de Damon sumiu.
—Você tá brincando, não é? —Damon indagou.
—Não, não tô não. —Thomas respondeu negando com a cabeça. —Mas não reclama, o quarto no porão é maior que o meu.
Thomas começou a empurrar Damon para fora do quarto, mas o Salvatore se desvencilhou das mãos do garoto e o pegou no colo. Logo o levando para a cama, onde os dois começaram a se beijar.
E Damon tinha que admitir, adorava quando Thomas não estava com raiva dele, pois assim o garoto se empenhava sempre no que fazia. E isso estava fazendo Damon começar a achar que Thomas ainda estava tentando se vingar.
•Não esqueçam de deixar uma estrelinha ou um comentário, que isso me motiva muito.
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