Capítulo 7
A festa da fogueira, outro evento entediante que Thomas foi obrigado à participar.
Ele estava sentado em uma estante de livros ao lado de Damon, observando Elena contar o plano.
—Eu vou atrair o Stefan para longe da fogueira. Quando ele estiver distraído...
—Eu atiro nele. —Ric a interrompeu.
—A Bonnie não pode jogar um feitiço nele? —Damon perguntou preguiçosamente.
—Estou tentando manter a Bonnie fora disso. Eu acho que o Stefan pode acabar machucando ela. —Damon revirou os olhos e encarou Thomas que deu de ombros. —Caroline, Ty. Está tudo certo?
—Sim, eu vou cuidar para a velha cela dos Forbes estar preparada. —Caroline disse.
—Estão esquecendo uma jogadora chave nisso, Rebekah. —Damon falou. —Aonde o Stefan for, a loira fatal vai atrás.
—Por isso a sua função é distrair ela. —Elena disse se virando para encarar Damon.
—Como? Ela é uma Original. Pelo que eu saiba, estamos sem adagas. —Damon disse.
—Então, distrai ela com o seu charme. —Elena falou óbvia.
—Eu acho mais fácil tentarmos achar outra adaga. —Thomas zombou. Damon o olhou indignado e Elena se segurou para não rir.
—Desculpa o atraso. —a voz de Tyler ecoou enquanto ele atravessava a porta. —O que foi?
—Preciso que pegue o suprimento de verbena da sua mãe. —Elena pediu. —O bastante para segurar o Stefan por um tempo.
—Não podem fazer isso com o Stefan. —Tyler disse e Thomas revirou os olhos. Elena era mesmo ingênua.
—Por que não? —Caroline questionou.
—Acredite, Tyler. Isso é para o bem dele. —Elena falou.
—Não para o Klaus. —Tyler disse chamando a atenção de todos na sala.
—Mas Klaus é o vilão, Tyler. —Caroline falou rindo óbvia. —Sabe, por que está agindo como um híbrido escravo maluco?
—Ah, não... —Thomas murmurou se levantando.
—O quê? —Tyler perguntou. —Klaus me fez ser quem eu sou, Caroline. Eu devo tudo à ele.
—Ah, caramba. —Damon encarou Thomas. Ambos tendo o mesmo pensamento.
—Certo. Podemos maneirar nos comentários, por favor? —Caroline pediu se virando irritada.
—O que está acontecendo? —Elena questionou perdida.
Damon pegou discretamente uma seringa com verbena e em uma velocidade anormal, atacou Tyler. Cavando-a em seu pescoço.
—Damon! O que você tá fazendo? —Caroline exclamou o puxando pelo braço.
—Ele foi gerado. —Thomas disse enquanto Caroline se abaixava tentando ajudar o namorado desacordado.
—O que? —Ric perguntou sem entender.
—Procriado. —Damon explicou. —Ele se sente leal ao Klaus, porquê o sangue do Klaus o criou.
—Leal como? —Elena questionou.
—Ele vai buscar aceitação do criador. É muito raro, mas talvez nem tanto em híbridos. —Damon falou.
—Como a gente cura isso? —Caroline perguntou.
—Arruma outro namorado. —Damon disse fazendo Thomas bater em seu ombro em repreensão.
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Thomas estava sentado num tronco de frente para a fogueira bebendo seu refrigerante em total silêncio. O bom de ser a arma secreta, é que as pessoas só te chamam quando é preciso.
Então enquanto isso, Thomas estava num canto completamente entediado.
—Por que você não gosta de festa? —Damon questionou se sentando ao lado de Thomas.
—Olha ao seu redor, Damon. Por que eu gostaria?
—Porque é divertido. —Damon respondeu e Thomas olhou para todos, os vendo ao redor da fogueira conversando só com pessoas que conhecem. —Ahhh, algumas são melhores do que outras.
Thomas voltou a encarar a fogueira e Damon suspirou.
—Festa serve para se divertir, beber de verdade sem peso na consciência... —Damon deu uma pausa para pegar o copo da mão de Thomas. —E quem sabe, talvez conhecer alguém legal.
Thomas sorriu e pegou seu copo da mão de Damon.
—Eu passo. —falou e Damon revirou os olhos. —Aliás, você não devia estar distraindo a Rebekah?
—Sim, mas ela não quer papo comigo. —Damon respondeu olhando para Rebekah, então percebeu que ela não tirava os olhos de Thomas.
—O que foi? —Thomas perguntou confuso ao perceber o olhar que Damon o estava mandando, então Damon apontou para Rebekah com a cabeça. —Não mesmo.
—Qual é, Thomas.
—Ela quebrou o meu pescoço. —Thomas disse apontando discretamente para Rebekah.
—Por favor, Thom. A gente precisa ajudar à trazer o Stefan de volta. —Damon falou e Thomas bufou.
—Tá, mas vocês vão estar me devendo uma. —Thomas disse e foi até Rebekah. —Posso sentar?
—Claro, garoto que quase matou eu e meu irmão. —Rebekah respondeu com ironia e Thomas se sentou. —Achei que você fosse o Rhysand ou o Alec, não pensei que fosse Tyler Blake.
—Pode acreditar, você não é a primeira à duvidar do que eu sou capaz de fazer.
—E o que você pode fazer, Tyler Blake? —Rebekah questionou. —Eu sei de tudo, mas quero que você me conte a sua história. Quero saber o seu ponto de vista.
—Vai por mim, não é uma história muito agradável.
—Eu e a minha família somos os Originais, os vampiros mais velho e fortes do mundo. —Rebekah falou. —Vai por mim, nada oque você me contar vai me surpreender.
Thomas sorriu e começou a contar sua história, depois Rebekah fez a mesma coisa.
E Thomas tinha que admitir, ele adorou conversar com Rebekah.
Quando decidiu ir embora, ele perguntou para Rebekah se ela queria que ele a acompanhasse até em casa, mas ela negou.
Então Thomas se despediu dela e foi para casa.
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Thomas chegou em casa e Colin correu até o mesmo. Latindo, balançando o rabo e pulando.
Thomas então se abaixou e passou carinho no mesmo.
—Oi, rapaz. —cumprimentou e se levantou, indo até o seu quarto.
Ao entrar no mesmo, ele foi até a pequena cômoda que ficava ao lado da sua cama e abriu a primeira graveta. Ele tirou de lá o seu diário e o folheiou até chegar nas páginas que tinham o título: Megan.
Então ele sorriu se lembrando da conversa que teve com Damon.
—"Talvez para conhecer alguém legal ". —Thomas repetiu a frase dita por Damon. —Como se fosse fácil esquecer do que aconteceu à última vez que tentei ter um relacionamento com alguém.
Então Thomas fechou o diário e o guardou novamente, logo indo dormir junto com Colin.
•Não esqueçam de deixar uma estrelinha ou um comentário, que isso me motiva muito.
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