Capítulo 6
Thomas estava na sua casa em silêncio até Colin ligar, então ele atendeu.
—Pensei que você iria me ignorar para sempre. —o garoto comentou.
—Bem que eu pensei em fazer isso, mas vi que era uma coisa muito infantil. —Colin disse em meio a uma risada. —Thomas me disse que vocês andaram conversando.
—É. A gente começou num dia que eu tentei ligar pra você é quem atendeu foi ele. —Thomas contou.
—E aí, como estão as coisas? —Colin perguntou e Thomas suspirou.
—Estão melhores do que eu achei que iriam ficar. —Thomas respondeu e deu um risinho sem graça. —Me desculpa, Col. Eu não queria ter brigado com você.
—Eu sei, Ty. —Colin falou. —Eu também não queria ter brigado com você, e me desculpe por tudo, tá? Não quero que a gente fique mal, de novo.
Então depois de um tempo atualizando Colin de tudo o que aconteceu, Thomas desligou a ligação e se jogou na sua cama.
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—Então cada um vai por uma entrada, atacamos ao mesmo tempo. —Damon ditava seu plano.
Ele estava andando pela casa dos Lockwood enquanto Tyler estava em pé atrás do sofá onde Elena e Thomas estavam sentados lado a lado.
—Stefan. —Elena pronunciou se levantando assim que o mesmo apareceu.
—Mas onde é que você estava? —Damon questionou irritado enquanto Elena abraçava Stefan.
—Pensando em um plano. —Stefan respondeu.
—É, a gente tem um plano. —Damon retrucou revisando o olhar entre todos. —O plano é que eu vou arrancar o coração do Connor e vou enfiar goela abaixo.
—Isso não é um plano. Connor está com o Jeremy e quem sabe mais quantos reféns. —Stefan disse soltando Elena e se aproximando do irmão.
—Por isso a cirurgia de peito aberto. —Damon ironizou sarcasticamente.
—Damon tem razão. —Thomas se pronunciou. —Ele não vai conseguir dar conta de todos.
—Pedi ajuda dos híbridos também. —Tyler avisou, fazendo todos olharem para ele.
—Minha mãe colocou carros bloqueando as ruas. —Caroline falou entrando na casa, fazendo a atenção de todos irem para ela. —Estão dizendo que é um problema com a tubulação de gás. Podemos ir.
—Bom, ótimo. Sem polícia, sem testemunhas, sem motivos pra esperar. —Damon disse.
Eles já tinham um plano, mas Thomas percebeu que Stefan estava estranho.
—Está bem, espera. Não são todos que vão. —Stefan avisou.
—Ele me deu nove tiros. —Tyler relembrou. —Se é pra matar, eu quero matar.
—Ele pegou o Jeremy. Eu vou. —Elena avisou.
—Escuta, ninguém vai a lugar nenhum até eu saber qual é a situação. —Stefan falou.
—Até você sabe? —Damon perguntou se aproximando do irmão. —Foi o que você andou fazendo a manhã toda? Saiu pra comprar calças de chefe?
—Esse cara é conhecido por fazer armadilhas. Seríamos bem burros de cair em uma principalmente se tem toxina dos lobisomens. —Stefan disse.
—Ele tem? —Elena questionou, fazendo Stefan olhá-la.
—Ele já tinha antes. —Stefan relembrou.
Todos ficaram em silêncio enquanto revisavam o olhar entre eles.
—Certo, certo. Quer fazer um reconhecimento? Você tem uma hora. —Damon falou se dando por vencido. —Mas nós vamos precisar de mais ajuda, então onde está a bruxa má do oeste?
—Ela não consegue mais. —Caroline murmurou cabisbaixa.
—Mesmo? Bom, liga pra ela. —Damon pediu. —Diz que a vida do Jeremy está em perigo. Talvez ela saia da aposentadoria.
Então Damon foi embora, não sem deixar de esbarrar fortemente no ombro de Stefan.
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Agora Thomas, Elena e Damon estavam no apartamento de Alaric para pegar algumas coisas.
—Com quem ele está falando? —Elena, que estava olhando pela janela, perguntou se referindo à Stefan.
—Bonnie, tomara. —Damon chutou enquanto ele e Thomas pegamos algumas armas. —Talvez ela tenha se decidido ser útil de novo.
—Isso aqui é a cortesia do interesse de Alaric Saltzman sobre a Ferrovia Subterrânea de Mystic Falls. —Thomas avisou mostrando um mapa.
—Os túneis. Como aqueles na adega dos Lockwood. —Elena concluiu olhando para o mapa.
—Isso. —Damon concordou.
Então ele pegou seu celular e tirou uma foto do mapa, logo depois guardou seu celular novamente. Então o celular de Elena tocou e a mesma atendeu, colocando no viva-voz.
—O que você descobriu? —a Gilbert questionou.
—Eu só posso ouvir as vozes. —Stefan avisou.
—Quantos reféns? —Damon perguntou.
—Três. Mas, Elena, são Matt e April Young. —Stefan contou.
—O quê? —Elena questionou.
—Esses dois idiotas, parece que atraem problemas. —Damon pronunciou com raiva.
—A gente tem que tirar eles de lá. —Elena disse.
—Eu só preciso de um pouco mais de tempo. —Stefan falou.
—O tempo está passando, irmão. —Damon avisou.
—Eu passaria bem sem esse comentário. —Stefan comentou ironicamente.
Então o Salvatore mais novo desligou a ligação e Thomas se afastou de Damon e Elena.
—Eu vou entrar nos túneis. —Elena avisou afobada.
—Não, não vai. —Damon negou segurando o braço de Elena que planejava ir mesmo. —O cara não sabe que você é vampira. Vamos manter assim.
—Bom, talvez seja isso. Eu posso me oferecer em troca dos reféns. —Elena sugeriu, tentando continuar andando. Mas Damon a segurou novamente.
—Não. Na melhor das hipóteses, você vira refém. —Damon disse. —Na pior, ele descobre e te mata na hora.
—Para de me tratar como se eu não desse conta. —Elena pediu. —Alaric me ensinou e eu ando treinando com o Stefan.
—E daí? Agora você vai dar conta de um assassino profissional? —Damon perguntou fazendo Elena, que tinha voltado a andar, parar e se virar para ele.
Então Damon usou sua velocidade vampírica para pegar a besta em cima da cama, apontando para Elena logo em seguida.
—Bang. Você morre. E aí? —o Salvatore questionou.
Elena então também usou sua velocidade vampírica e foi em direção à Damon, o jogando em cima da cama e subindo em cima dele enquanto apontava a besta para o coração dele.
—Na cabeça não adianta, tem que ser no coração. Agora você está morto. —a Gilbert falou e os dois ficaram se encarando profundamente.
—Pra alguém que não quer ser como eu você está se superando. —Damon comentou ofegante.
—Aí, casalzinho. Eu ainda estou aqui. —Thomas avisou e Elena saiu de cima de Damon, então o Salvatore se levantou.
—Meu irmão é a única coisa que me ajuda a manter o equilíbrio, Damon. —Elena contou. —Se acontecer alguma coisa com ele...
—Vamos salvar ele, eu prometo. —Damon a interrompeu.
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—Será? Isso já não aconteceu com o Jeremy? —Elena perguntou. —Não foi por isso que mandamos ele pra Denver?
—Vamos tirar ele disso e hipnotizar e mandar para as Bahamas. —Damon disse. —Talvez ele ache uma menina da ilha.
Pouco tempo tinha passado, e Damon e Elena já estavam discutindo de novo. E isso estava começando à irritar Thomas.
—Acharam o mapa dos túneis? —Stefan perguntou entrando no apartamento.
—Achei. —Thomas concordou. —Estava no armário com sete estacas, uma besta esquisita do MacGyver e o último lote de verbena de Mystic Falls. Então vamos começar a festa.
—Ainda não. —Stefan falou. —Klaus está mandando uns homens. Ele vai pela frente, você e eu pelos túneis.
—Desde quando você se juntou com Klaus e o Clube do Pirulito? —Damon questionou franzindo o cenho.
—Bom, eu já disse. Connor tem veneno de lobisomem. Precisamos de alguém pra anular. —Stefan explicou. —Os híbridos são imunes, então é nossa melhor aposta.
—Se for assim, então eu vou. —Thomas disse, chamando a atenção de todos. —Também sou imune, sei lutar e ainda tenho meu veneno de cortesia.
—Isso mesmo, Thomas. —Damon concordou olhando para o garoto, mas logo se virou novamente para seu irmão. —Como tem tanta certeza de que ele tem veneno de lobisomem? Por que Klaus está no meio, Stefan?
Thomas olhou para Stefan e viu o mesmo pegando uma seringa de verbena.
—Para de paranóia, Damon. —o Salvatore mais novo pediu.
—Pode me dizer a verdade, Stefan. —Damon mandou. —Por que o Klaus está no meio? Ele te hipnotizou?
—Estou dizendo a verdade. É o melhor jeito de tirar todo mundo. —Stefan falou.
—O que deu em vocês? Estamos perdendo tempo. —Elena avisou se aproximando dos dois.
—Quer saber? Ela tem razão. Dane-se o seu plano. Eu vou matar o Connor. —Damon disse.
Ele tentou passar pelo irmão, mas o mesmo o pegou por trás e aplicou a verbena nas costas do Salvatore mais velho.
—Stefan! —Elena o repreendeu.
Stefan a ignorou enquanto levava Damon para o sofá e o jogava lá.
—Por que está fazendo isso? —Thomas perguntou.
—Você e Damon tiveram a ideia certa dos túneis. —Stefan falou pegando o celular de Damon para olhar para o mapa dos túneis. —Mas eu não vou entrar se eu não souber que ele vai fazer do meu jeito.
—Se não pode contar com ele? —Thomas questionou incrédulo. —Acabou de usar verbena nele.
—Acha que ele se preocupa com Matt ou April? —Stefan perguntou. —Ele vai tirar o Jeremy de lá, mas vai atrás do Connor não importa quem se machuque.
—Então eu vou com você. —Elena avisou.
—Você não vai comigo, Elena. —Stefan negou.
—Precisa da nossa ajuda, Stefan...
—E se Connor atacar e você tiver que se defender? E se você matar ele? —Stefan interrompeu Elena, a encarando profundamente. —A culpa vai acabar com você.
Thomas ergueu as sobrancelhas, aquela discussão parecia à dele com o Colin em preocupação dele desligar a humanidade.
—Você acha que eu não tenho medo disso? —Elena perguntou. —Claro que tenho. Stefan, eu não estou dando conta. Se o Jeremy se machuca...
—Eu vou salvar o Jeremy, certo? Eu te prometo. Elena me escuta. —Stefan disse. —Essa é a coisa mais importante que eu já pedi. Preciso que confie em mim. Por favor.
Elena assentiu e os dois se beijaram antes de Stefan sumir em uma velocidade anormal.
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Thomas e Elena tomaram um susto com o barulho de uma explosão, então ela foi até a janela e logo pegou seu celular. Ela tentou ligar para Stefan, mas caiu na caixa postal.
—Stefan, me liga. Teve uma explosão no Grill. Eu preciso saber o que está acontecendo. —a Gilbert deixou o recado enquanto andava pelo apartamento.
—Elena? Thomas? —ouviram Damon resmungando e foram até ele.
—Você consegue levantar? —Thomas questionou.
—Cadê o Stefan? Eu vou matar ele. —Damon avisou e tentou se levantar, mas gritou de dor quando a luz do sol o queimou.
—Ele tirou o seu anel? Por que ele faria isso? —Elena perguntou olhando para a mão de Damon, esse que se remexeu até cair do sofá.
—Porque ele está enganando a gente. —Damon respondeu com dificuldade. —Toda essa enrolação, pegar híbridos, tirar meu anel. Somando tudo. —ele fez uma pausa e se levantou. —Ou ele fez um acordo com o Klaus ou está hipnotizado.
—Então eu preciso entrar lá. —Elena falou indo em direção à porta.
—Não, Elena, o cara é perigoso. —Thomas avisou.
—Eu também sou, Thomas! —Elena gritou se virando para eles.
Os três ficaram em silêncio enquanto se entreolhavam, então Thomas e Damon tomaram uma decisão.
—Então precisa ser esperta. —Thomas começou. —Ele não sabe que você é vampira.
—Chega o mais perto possível e mata ele. —Damon concluiu.
Thomas o olhou incrédulo, não era isso em que ele estava pensando.
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Elena tinha ido e Thomas ficou até Damon fica melhor, então depois os dois foram até os túneis e se separaram para cobrir uma área maior.
E depois de um tempo, Thomas achou Elena sugando o sangue de Connor. A Gilbert soltou o caçador e o mesmo se sentou no chão, então percebeu que Elena estava disposta a matá-lo.
O garoto foi mais rápido que ela ao chegar por trás e quebrar o pescoço do caçador que caiu no chão já morto.
—Bom, um caçador chato de vampiros à menos. —Thomas comentou com desdém enquanto dava de ombros. —1 pra mim, 0 para o caçador defunto.
Então Thomas pegou o corpo de Connor e uma pá antes de ir para a floresta para enterrar o corpo. E agora ele estava cavando um buraco.
—Não precisava fazer isso. —a voz de Damon ecoou e Thomas olhou para ele.
—Eu sei, mas eu fiz. —Thomas disse.
—Você tá bem? —Damon questionou.
—Não haja igual o Colin, tá? —Thomas pediu. —Não precisa me tratar como criança ou como trata a Elena. Essa não é a primeira vez que eu mato, e eu sei que não vai ser a última.
Thomas iria continuar cavando, mas Damon segurou o braço dele e o olhou diretamente para os olhos do garoto.
—Não precisava fazer isso pela Elena. —o Salvatore falou.
—Eu não fiz isso pela Elena, Damon. O dia que eu fizer algo por causa de alguém, eu me mato. —Thomas disse. —Eu matei o Connor porque eu quis, e não me arrependo e nem me importo.
Então Damon soltou o braço do garoto e pegou a pá do mesmo, começando à cavar aos olhos atentos de Thomas que tinha se sentado no chão.
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