Damon chegou na escola e achou Thomas jogado no chão.

—Thomas? —chamou indo até o garoto e se ajoelhando ao lado dele. —Thomas! Ei, acorda! —pediu sacudindo o garoto, mas o mesmo não acordou.

Damon então pegou o mesmo no colo e levou até a pensão Salvatore, o colocando com cuidado no sofá da sala de estar.

Depois Damon foi atrás de Elena, logo voltando com a mesma.

—Tyler? —Elena chamou correndo até Thomas e colocando a cabeça no peito dele.

—Ele tá bem, Elena. —Damon disse.

—O coração dele não tá batendo. —Elena avisou e pegou o pulso de Thomas. —E ele também não tem pulsação, Damon. Ele... Ele tá...

—Não, ele não está morto. —Damon negou com firmeza.

—Como não, Damon? —Elena perguntou com a voz falha. —Olha pra ele, ele tá morto.

—Vou levá-lo para o meu quarto onde é mais confortável. —Damon avisou pegando Thomas no colo.

—Eu lamento, Damon. Mas ele morreu. —Elena falou, mas Damon a ignorou. Ele não queria acreditar naquilo.

Então Damon levou Thomas até seu quarto e o colocou confortavelmente na cama.

Damon olhou para o rosto do garoto, ele parecia que estava dormindo profundamente. Então Damon começou a acariciar o rosto dele.

—Acorda. Por favor, Thomas. —Damon pediu choroso. —Você lembra quando eu disse que não saberia oque fazer caso você morresse. Então, por favor, não morra. Eu não tô preparado para ter perder. —disse se controlando para não desmoronar em lágrimas. —Por favor, Tommy. Acorda.

De repente Thomas puxou o máximo de ar que conseguia e se levantou num pulo. Então ele olhou para Damon.

—Damon? —Thomas franziu o cenho e olhou ao redor antes de voltar a olhar para Damon. —Estamos no seu quarto?

Em vez de responder, Damon o puxou para seus braços. O abraçando fortemente.

—O que aconteceu? —Thomas questionou se afastando de Damon. —Quem morreu?

—Você. —Damon respondeu e Thomas ficou confuso. —Você estava morto até agora mesmo.

—Ahhh, posso te contar uma coisa e você promete que não vai contar pra ninguém? —Thomas perguntou e Damon assentiu. —Darkmônios só morrem se arrancar o coração ou a cabeça deles, as outras coisas nos matam temporariamente. Então acabamos voltando à vida.

—Nossa, isso é muito legal. —Damon comentou antes de abraçá-lo novamente.

Então depois Thomas foi embora antes de Stefan chegar na pensão Salvatore.

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—Aqui estamos, ultimo ano. —Caroline falou melancólica encarando a escola cheia.

—Alguém mais acha que era pra gente se sentir mais poderosos? —Bonnie questionou com as mãos na cintura

—Certo, á noite do trote foi um fracasso. —Caroline disse suspirando. —Mas estamos aceitando e seguindo em frente.

—Você tem razão, por que eu ia deixar o fato do meu namorado estar vendo fantasmas das namoradas mortas estragar esse momento? —Bonnie perguntou irônica enquanto eles começaram a caminhar em direção à escola.

—Isso. E por que eu deixaria que o fato do meu namorado ter virado um híbrido criar uma sombra nesse dia fabuloso. —Caroline falou também irônica.

—Hoje a gente faz um ano. —Elena murmurou parando. —Tecnicamente, Stefan e eu nos conhecemos no primeiro dia de aula do ano passado.

—Certo, você ganhou. —Caroline disse.

—Tem certeza que vocês vão entrar? —Bonnie questionou.

—Temos que entrar, temos que deixar pra trás. —Elena falou decidida encarando Thomas.

—Ano novo, vida nova. —Thomas disse sorrindo suavemente.

Thomas suspirou seguindo em frente. Mas ao entrar na escola, ele começou a sentir sua cabeça doendo e uma vontade imensa de vomitar.

Então ele foi correndo para o banheiro, ignorando os chamados das suas amigas.

Ao chegar no banheiro, Thomas vomitou e depois foi até a pia para lavar as mãos e o rosto.

—O que foi? —a voz de Tyler ecoou e Thomas viu o mesmo e Caroline entrando no banheiro.

—Básico do vampirismo, não vista o café da manhã na escola. —Caroline falou e só então percebeu a presença de Thomas. —Ai, Tyler. Que susto, ainda bem que é você.

—Tomem cuidado ao entrar nos lugares falando sobre vampirismo. —Thomas alertou sorrindo falsamente. —Agora se vocês me derem licença, eu vou pra sala.

Então Thomas foi para sala de aula e sentou no seu lugar, vendo Elena entrando encabulada junto à Alaric.

Caroline se sentou ao lado dele sorrindo e Elena se sentou do outro lado.

—Sai do meu lugar. —Stefan mandou seriamente encarando o garoto que se sentou ao lado de Elena. O garoto saiu roboticamente. Stiles encarou Elena. —E aí.

Thomas olhou para o quadro após Alaric acabar de escrever.

"AP. História americana"

—Bem-vindos de volta, veteranos. —Alaric cumprimentou. —Vamos religar nossos cérebros, começando pelos verdadeiros donos desse país... Os americanos nativos.

—E os Vikings? —uma voz ecoou na porta, então Rebekah entrou na sala.

—Bom, não há provas de que exploradores Vikings realmente tenham se estabelecido na região dos Estados Unidos. —Alaric disse enquanto a loira entrava encarando Thomas confusa. A mesma se sentou na sua frente. —Quem é você?

—Eu sou a Rebekah. —se apresentou e Thomas viu a expressão de Ric cair. —Sou nova. E história é minha matéria favorita.

Caroline, Thomas e Elena se encarararam na mesma hora.

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A porta da casa de Thomas abriu e Damon entrou enquanto Thomas erguia uma barra de peso.

—Eu acho que devia ter adotado um cachorro que atacasse gente estranha que entram na minha casa sem permissão. —Thomas comentou quando viu de canto de olho Colin indo até Damon para pedir carinho.

—Sabe que não precisa treinar, não é? Tem a força de um sobrenatural. —Damon falou.

—Sabe o que está acontecendo agora? —Thomas perguntou. —Rebekah se infiltrou nas nossas vidas como se nada tivesse acontecendo, tá tentando roubar a vida da minha melhor amiga e o Stefan virou praticamente outra pessoa.

Thomas largou o peso e se levantou, indo beber água.

Damon então viu os olhos de Thomas mudando por uma fração de segundos, mas o garoto os fechou balançando a cabeça e respirando fundo.

Thomas sentiu suas pernas ficarem moles, então teve que se segurar na pia quando quase caiu.

—O que foi, Thomas? —Damon questionou se aproximando do mesmo.

—Me leva para o banheiro, por favor. —Thomas pediu com dificuldade e Damon o ajudou à ir até o banheiro.

Assim que eles chegaram no banheiro, Thomas se soltou de Damon e entrou debaixo do chuveiro. Logo ligando o mesmo.

Então ele encostou as costas na parede e deslizou até se sentar no chão.

—O que está acontecendo com você? —Damon perguntou confuso e preocupado.

—Meu lado demoníaco tá tentando ficar no controle desde manhã cedo. —Thomas contou. —Deve ser porquê a Rebekah me "matou" ontem á noite.

—E isso que você faz para tentar ficar no controle? —Damon questionou novamente e Thomas assentiu. —Quer ajuda?

—Não. —Thomas negou balançando a cabeça negativamente. —Mas obrigado mesmo assim.

Damon então se sentou no chão ao lado da privada e se encostou na parede, vendo Thomas voltando à respirar normalmente.

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