Capítulo 6
No dia seguinte, Thomas estava tipo num evento de Lava-Jato.
—Sem descontos para amigos. Nada de pagar depois ou dar coisas de grátis. —Caroline avisou apontando o dedo para Thomas. —Isso aqui não é caridade.
—Sim, senhora. —Thomas assentiu se sentando na cadeira do seu lado.
—O evento é pra ser sexy, sabia? —Caroline perguntou olhando para Thomas sugestiva.
—Tô sabendo. —Thomas balançou a cabeça olhando para os alunos á sua volta, sentindo o olhar da amiga em si. —Tá bem. —resmungou tirando a blusa preta que vestia.
Caroline tossiu falsamente apontando para a parte de baixo do seu biquíni rosa, Thomas bufou desabotoando sua calça jeans e a abaixando um pouco.
—Feliz? —perguntou abrindo os braços, fazendo Caroline sorrir e bater palmas alegremente.
—Não tô feliz, tô orgulhosa. —Caroline respondeu. —Você é lindo e tem um corpo mais lindo ainda, Thomas. Então esfrega isso na cara das pessoas. —Caroline disse sorrindo abertamente, fazendo Thomas rir negando com a cabeça.
—Thom, estamos sem toalhas. —Elena avisou ao se aproximar.
—Me substitui aqui. —Thomas pediu deixando sua blusa em cima da cadeira onde estava sentado. —Eu busco.
Thomas passou pelas duas e sorriu para Matt enquanto ia para dentro da escola cantarolando uma música que não saía da sua cabeça. Ele parou ao ver o corredor escuro e suspirou voltando a andar.
—Parece cena de filme de terror. —Thomas murmurou parando na frente da sala onde Caroline deixou as coisas do Lava-Jato.
Tentou abrir a porta, mas falhou miseravelmente. Então puxou com mais força, a fazendo abrir. Ouviu um barulho atrás de si e fechou os olhos por alguns segundos antes de se virar lentamente.
Soltou o ar devagar vendo que não tinha nada e sorriu pronto para entrar na sala, mas algo o fez parar. Gritou assustado quando alguma coisa pousou no seu ombro e virou o rosto com medo, se deparando com um corvo.
Thomas congelou encarando os olhos negros do animal que o olhava de uma forma angustiante.
—Thomas. —virou o pescoço ouvindo seu nome ser chamado e recuou um passo assim que viu Damon na sua frente. —Me ajuda.
—O que? —sussurrou recuando mais um passo. E quando piscou, Damon havia sumido.
O corvo grasnou assustando Thomas. Thomas o olhou confuso e tentou tirá-lo do seu ombro, mas o animal fez aquele barulho de novo.
—O que você quer!? —Thomas perguntou confuso e o corvo levantou vôo, parando na sua frente. —Não quer que eu te siga, não é?
O corvo grasnou de novo e Thomas olhou para trás, esperando ver alguém indicando que aquilo era coisa da sua imaginação.
—Eu estou louco. —sussurrou para si mesmo, começando a ir atrás do corvo.
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Thomas encarou a enorme casa a sua frente por um tempo. O corvo estava parado na frente da porta encarando Thomas fixamente, como se realmente estivesse esperando que Thomas o seguisse. Thomas mordeu o lábio olhando para trás uma última vez antes de caminhar até o pássaro, ele empurrou a porta pesada e entrou na casa olhando ao redor.
Thomas viu o corvo parar na frente da parede e franziu o cenho confuso, ele bicou a parede algumas vezes até se virar para Thomas de novo. Thomas se aproximou ainda confuso e empurrou a parede, seus olhos se arregalaram quando a parede se mexeu revelando uma porta.
O corvo voou lá para baixo e Thomas pensou que era burro por deixar se tão curioso enquanto descia os degraus.
—Thomas. —ele ouviu Damon chamando e franziu as sobrancelhas descendo mais rápido.
—Damon? —chamou olhando para o corredor escuro.
—Aqui. —Damon chamou com a voz falha e Thomas se aproximou mais.
Thomas parou na frente da porta de ferro e olhou para dentro da mesma, arregalou os olhos novamente vendo Damon caído lá dentro.
—Abre a porta. —Damon pediu com a voz falhando.
—Como você foi parar aí? —perguntou sem entender.
—Me tira daqui e depois eu explico. —pediu se apoiando na porta para levantar.
Thomas olhou para a porta procurando um jeito de destrancá-la. E quando achou, tentou abrir. Mas assim que iria tentar, foi empurrado para o lado.
—Sai daqui! —um homem gritou segurando a porta. —Sai! —ele gritou de novo e Thomas correu pelo corredor e subiu a escada ouvindo os gritos do homem lá em baixo.
—Thomas! —Damon gritou quando Thomas chegou na sala.
Thomas continuou correu e Damon usou sua velocidade vampírica para o alcançar.
Quando Damon colocou a mão no ombro de Thomas, o mesmo pegou seu braço e o torceu, o colocando para trás do corpo de Damon enquanto forçava Damon á se ajoelhar no chão.
—Ai. —Damon exclamou. —Como você pode ser tão forte assim?
—Meu disfarce acabou. —Thomas comentou soltando Damon, esse que se levantou e se virou para Thomas. —Eu não sou um humano, sou um Darkmônio. Um demônio. —Thomas contou mostrando seus olhos, fazendo Damon ficar surpreso.
—Bom, como você pode ver, eu sou um vampiro. —Damon disse apontando para o seu rosto que estava sujo de sangue.
—Eu não precisava ver, você me contou tudo da sua vida quando a gente se conheceu na rua naquele dia. —Thomas falou e Damon ficou confuso.
—Como assim? —Damon perguntou. —Era pra você esquecer isso, eu te compeli para esquecer isso.
—E, mas isso não funciona em mim.
—Então desde aquele dia que a gente se conheceu, você ficou fingindo que a gente não se conhecia e que também não era humano? —Damon perguntou novamente.
—Claro. —Thomas respondeu simplesmente. —E você por acaso sai pro aí dizendo que é um vampiro?
—E quais são seus "poderes"? —Damon pergunta fazendo aspas com as mãos.
—Como qualquer sobrenatural normal, eu tenho audição e visão elevada, sou mais forte, mais resistente e mais rápido que um humano normal.
—Você é muito corajoso para te se mudado para Mystic Falls, uma cidade cheia de vampiros. —Damon comentou sorrindo.
—Eu não tenho medo. —Thomas disse. —Nenhum vampiro vai querer beber o meu sangue.
—Por quê? —Damon perguntou confuso.
—Meu sangue tem veneno, assim como as minhas presas. —Thomas explicou. —Então se um vampiro beber o meu sangue, ele só vai durar um dia.
—Nossa! —Damon exclamou impressionado. —Eu nem sabia que existia Darkmônios.
—Tem vários sobrenaturais que você não faz ideia que existem, e também que não faz ideia do que eles fazem.
—Então me explica. —Damon pediu e Thomas sorriu antes de contar tudo para ele.
Então depois de um tempo, Thomas foi para a sua casa.
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