Caroline e Bonnie foram até a casa de Thomas para buscá-lo antes de irem até a casa de Elena.

Elena abriu a porta e Caroline e Thomas sorriram.

—Nós trouxemos um presente! —a loira exclamou.

—Por favor, não me digam que é chili. —Elena pediu desanimada.

Caroline e Thomas entraram em silêncio e logo em seguida, Bonnie apareceu arrancando suspiros de surpresa e animação.

—Bonnie! —Elena exclamou.

—Voltei! —Bonnie abriu os braços.

Elena então abraçou um de cada vez. E quando chegou em Thomas, ela pediu desculpa pela "briga" deles.

—Eu faço uma viagem de verão e tudo desanda na vida de vocês? —Bonnie brincou.

Caroline, Thomas e Elena se entreolharam.

—É... —Caroline murmurou desanimada, abaixando a cabeça.

—Bonnie? —a voz de Jeremy ecoou enquanto ele descia as escadas.

—Jeremy! —Bonnie exclamou animada correndo até ele e o abraçando fortemente, logo o beijando.

Eles se separaram e logo Caroline, Elena e Thomas o expulsaram para o quarto novamente. Eles se sentaram na cozinha enquanto Bonnie contava sobre seu verão.

—O problema é que o lado normal da família do meu pai é normal do tipo que torna um verão muito chato. —Bonnie disse enquanto Elena colocava uma panela no balcão.

—Olha, depois dos últimos dias, eu daria tudo por uma família normal. —Caroline falou dando uma colher para Elena mexer o chili. —Desde quando sabe cozinhar?

—Desde que provei para o Tyler que sou um desastre na cozinha, ele vem me ajudando. —Elena respondeu enquanto Caroline a ajudava a mudar o chili para uma panela mais bonita e maior.

—Você tá ajudando ela à cozinhar? —Bonnie perguntou para Thomas.

—Ela é um desastre. —Thomas indagou. —Vocês tem que ver ela cozinhando. Além disso...

Elena começou a gritar quando um cheiro de carne queimada invadir os sentidos de Thomas. Então Elena arrancou rapidamente seu colar que queimava sua clavícula.

—Aí! Isso me queimou! —Elena exclamou.

—Pode ser um sinal pra você não usar mais. —Caroline sugeriu.

—Caroline! —Thomas repreendeu.

—O quê? Só tô falando. Sabe, se você vai passar o resto da sua vida sem o Stefan.

Elena suspirou revirando os olhos.

—Me deixa ver. —Bonnie pediu encarando o colar nas mãos de Elena.

Bonnie pegou no colar e ele começou a soltar faíscas, fazendo eles se assustarem e Elena soltou o colar na mesma hora. Eles se encararam assustados.

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A música era alta no gramado da mansão Lockwood. As pessoas riam, comiam e bebiam descontraídas.

Thomas estava em um canto afastado de todos, ele não gostava de eventos e nem de festas.

Elena e Caroline tinham convidado ele para dar uma volta, mas ele negou.

E depois de um tempo, Elena e Alaric se aproximaram dele.

—Espera, Houston. Temos um problema. —a voz de Damon ecoou e ele rapidamente para na frente deles.

—Onde você estava? —Thomas questionou enquanto eles desciam as pequenas escadas da varanda da mansão Lockwood.

—Cuidando do Bill Forbes. —Damon respondeu. —Parece que ele é imune à compulsão.

—Como? —Ric perguntou

—Eu não faço ideia. Mas ele ameaçou nos expor. Sem falar da irônia disso. —Damon disse e Thomas o encarou desconfiado.

—O que você fez com ele? Como você sabe que a hipnose não funcionou? —Elena questionou.

—Essa não foi a informação mais importante que eu dei, Elena. —Damon falou.

—Bom, o que ele quer? —Ric perguntou.

—Ele quer controlar o concelho. —Damon respondeu. —Disse que está viciado.

—E está. —Thomas disse.

—Quer colocar verbena na água da cidade. —Damon continuou.

—Talvez não seja uma ideia ruim. —Elena falou. —Sabe, vai ajudar você à se controlar agora que o Stefan não está aqui para...

—Pra quê? —Damon questionou parando bruscamente. —Ficar de olho em mim? Pra me manter na linha? Eu devia ter matado ele de manhã.

—Ele é o pai da Caroline, Damon. —Thomas indagou.

—É. E quando eu acabar com ele, ela vai ser uma órfãzinha. —Damon disse encarando Elena irritado.

—Ah. Que isso, Damon! —Alaric exclamou irritado puxando Damon pelo braço.

—Você só tá cortando a minha hoje, Ric. Me deixa. —Damon pediu o encarando irritado.

—Isso não vai acontecer. —Alaric falou.

—Seu funeral temporário. —Damon disse quebrando o pescoço de Alaric.

—Damon! Não! —Elena exclamou se abaixando sobre o corpo de Alaric. —O que está acontecendo com você?

Damon a ignorou e apenas encarou Thomas. Ele tentou passar pelo garoto, mas o mesmo o impediu.

—Não faz isso, Damon. Por favor. —Thomas pediu. —Pode ter outra maneira de resolver isso.

—Foi mal, Thom. Mas hoje nem os seus olhos lindos vão me convencer. —Damon falou e passou por ele.

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Damon saiu de dentro da mansão Lockwood e encontrou Thomas o esperando de braços cruzados.

—Ah, Thomas—pronunciou com desânimo enquanto fechava seus olhos e respirava fundo. —O que você está fazendo aqui ainda?

—Eu só queria ver se você está bem. —Thomas respondeu surpreendendo Damon. —Mas eu tô vendo que não.

—Por que algumas pessoas estão tentando me transformar no meu irmão? —Damon perguntou se aproximando de Thomas.

—Porque para essas pessoas, o Stefan é um rapaz incrível em vários sentidos. —Thomas explicou e Damon revirou os olhos, mas ficou surpresos com as seguintes palavras do garoto. —Mas uma coisa que eles não sabem é que você também é incrível em vários sentidos, e é por isso que eu não tento te mudar. Porquê pra mim você é incrível do jeito que é.

Damon abriu um enorme sorriso, feliz por ter alguém do seu lado.

—Você acha os meus olhos lindos? —Thomas questionou risonho.

—Sempre achei, cristal. —Damon respondeu e Thomas sorriu.

Então os dois foram juntos até a encruzilhada que dividia seus caminhos para suas casas, então eles se despediram um do outro antes de irem para suas casas.

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Damon chegou em casa e foi diretamente para o seu quarto.

Chegando lá, ele trancou sua porta e foi para o banheiro tomar um banho.

Quando acabou, saiu do banheiro e se jogou na cama com um sorriso no rosto.

Ele não sabia oque tinha feito de bom para ter Thomas na sua vida, mas desejava nunca perder o garoto.

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