Thomas e Damon estavam na casa de Alaric. Damon estava tomando banho enquanto Thomas estava na cozinha bebendo um copo de água, e quando ele voltou para a sala de estar, viu Ric escondendo algo, o que o fez franzir o cenho.

—Vocês viram o meu celular? —Damon perguntou entrando na sala.

—Eu vi seu lixo, seu jantar, seu barbeador. —Alaric respondeu, logo mostrando o barbeador para Damon que parou na sua frente só de toalha. —Sabe, roupa seria bom.

—Entendi. —Damon resmungou batendo na perna de Ric para o mesmo tirá-la de cima da mesa, então Damon pegou o seu celular.

—Quanto tempo pensa em ficar aqui? —Alaric questionou para o Salvatore. —Você pode ter toda uma fraternidade.

—E perder essa coisa de Um Estranho Casal? Estou começando a gostar do luxo de um chuveiro que mal funciona depois de anos sendo torturado pelos quatro que tenho em casa. Relaxe. —Alaric suspirou. —É só até encontrarmos o lobo solitário herege de Lily e trocá-lo pela Elena.

—E quanto tempo até isso acontecer? —Thomas indagou cruzando os braços.

—Em breve, graças a Donovan. —Damon respondeu. —Uma frase que ninguém nunca disse. Está verificando as chamadas de Lily.

O barulho da porta se abrindo chamou a atenção dos três que olharam na direção da mesma, vendo Bonnie entrando.

—Oi, Bon-Bon. —Damon cumprimentou a olhando com um sorrisinho debochado no rosto.

—Diga que não estou interrompendo. —Bonnie pediu deixando sua bolsa num gancho perto da porta.

—Acredite, não está. Qual foi? —Alaric perguntou olhando para Bonnie que se aproximou dele.

—Aquela Pedra da Fênix que eu toquei ontem. —Bonnie começou a falar. —Você a destruiu como me prometeu. Certo?

—Por que, o que houve? —Alaric questionou a olhando confuso.

—Tive outra visão. Pessoas horrorizadas com ferimentos em forma de X. —Bonnie contou. —E quando abri os olhos, 10 minutos haviam passado.

—A pedra já era. Eu a vi dissolver em ácido fluorídrico. —Ric disse.

—Tem certeza? —Bonnie indagou e Thomas pôde ver o como aquela pedra afetou ela.

—Bonnie, a pedra já era. —Alaric afirmou com firmeza, fazendo Bonnie suspirar de alívio.

Por algum motivo, Thomas sentiu como se Ric estivesse mentindo.

—Quem quer ir a Myrtle Beach? —Damon perguntou abrindo os braços.

—Estou ocupado.

—Tenho aula.

Os dois disseram ao mesmo tempo, fazendo Thomas franzir o cenho e sorrir minimamente.

—Que pena. —Damon comentou. —Lily fez ligações que bateram em torres de celular de lá. Algo me diz que não está planejando as férias.

—Por que Lily mandaria um herege para Myrtle Beach? —Bonnie questionou.

—Você mesma pergunta depois que ele estiver no porta-malas. —Damon respondeu sorridente. —Alguém está a fim de uma boa e velha troca de reféns?

—Concordar em ir vai fazer você colocar uma calça? —Alaric indagou apontando para Damon.

Ao invés de responder, Damon tirou sua toalha e jogou na cabeça de Ric. A mesma ficou presa na cabeça do homen, cobrindo a visão dele. Bonnie fechou os olhos e Thomas sorriu enquanto olhava para Damon dos pés a cabeça.

—Eu até deixo você ir na frente. —Damon falou sorrindo e erguendo as sobrancelhas.

Depois ele olhou para Thomas e deu uma piscadela para o mesmo antes de ir se vestir.

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Agora Damon, Alaric, Bonnie e Thomas estavam em um quarto de um hotel em Myrtle Beach.

—Certo, então qual é o plano? —Alaric perguntou carregando uma arma.

—Troca justa. —Damon respondeu. —Um herege em boa condição em troca do caixão contendo Elena.

—Quis dizer o plano de capturarmos um herege que prefere nos ver mortos. —Alaric disse.

—Fácil. B-Town o acerta com magia. —Damon apontou para Bonnie e depois para Alaric. —Você o acerta com verbena. Eu... Quebro o pescoço dele e Thomas me ajuda a colocá-lo no porta-malas.

—Logo depois de fazermos ele drenar minhas visões. —Bonnie falou.

—Como é que é? —Alaric, Damon e Thomas questionaram confusos.

—As visões são magia. —Bonnie começou a explicar. —Ele as drena. Vale a pena tentar, certo?

Ela revezou o olhar entre os três, tentando achar alguém que a apoie.

—Alguma outra sugestão de como podemos livrar Bonnie dessa dor que ela sente? —Damon indagou revezando o olhar entre Alaric e Thomas.

Os dois negaram com um aceno de cabeça, e logo os três foram até o quarto onde estaria o último herege de Lily.

—Serviço de quarto. Camarão grátis. —Damon disse batendo na porta, essa que logo foi aberta.

—Vocês erraram o... Nossa. —O cara que abriu a porta parou sua frase ao reparar melhor em Damon. —Damon Salvatore.

—Você me conhece? —Damon perguntou confuso e Thomas o olhou com o cenho franzido.

Será que Damon se esqueceu que Lily e os hereges moravam na sua casa?

—É claro que conheço. —O cara respondeu. —É bom ver que está bem, velho amigo. Venha aqui, cara. —Então ele abraçou Damon. —Legal. —Mas logo os dois se separaram. —Entrem. Entrem. Vamos.

Damon olhou para Thomas, Alaric e Bonnie, esses que estavam olhando para ele confusos.

—Você me pegou no meio de uma reunião social de 72 horas. —O cara comentou arrumando o seu quarto enquanto Damon, Alaric, Thomas e Bonnie entravam no mesmo. —Sinta-se em casa. Amigo com a arma de verbena se puder guardar isso, eu ficaria muito mais à vontade.

—Como conhece o Damon? —Bonnie questionou enquanto Alaric guardava sua arma.

—Ele é filho da Lily. —O cara respondeu. —O soldado herói. —Logo ele riu e Damon encarou Thomas que parecia muito interessado na história. —Nos conhecemos em um bar perto de Gettysburg. Julho de 1863: Nada?

—Eu vou a muitos bares. —Damon murmurou de braços cruzados.

—Certo. Certo. Certo. —O cara repetia enquanto se sentava em um sofá. —Sua mãe estava passando por um período difícil. Ela não podia seguir em frente até saber que os meninos estavam bem, então ela me mandou para achar você.

—Minha mãe abandonou a família e fugiu. Não está nem aí para mim. —Damon replicou.

—Eu sinto hostilidade e não tem problema. —O cara comentou risonho, mas logo ficou sério. —Todas as emoções são válidas e bem-vindas aqui. Mas é a verdade. Ela só queria saber se você estava feliz, Damon. Ela o amava. —Damon pareceu mexido com aquilo. —Pessoal, querem alguma coisa? Coquetel? Erva? Jenny?

Ele apontou para uma direção e Thomas olhou, vendo uma garota jogada num sofá.

—Minha mãe sabe que você está aqui? —Damon indagou risonho.

—Ei, ei, ei. —O cara repetiu e fez um "shh" para Damon enquanto fazia um sinal de silêncio e ria algumas vezes, fazendo Thomas pensar que ele não batia bem da cabeça.

Depois de um tempo, Alaric, Bonnie e Thomas sentaram no sofá enquanto o cara estava no chão brincando com uma caixinha e Damon bebia.

—Por que Lily mandou você para cá? —Alaric perguntou e o cara riu.

—Ela não me mandou para cá, exatamente. —Ele respondeu. —Ela tinha um trabalho e eu me ofereci. Ela tem uma família a qual controla muito com uma noção de "Aceitei você como órfão, sei o que é melhor para você. " Não, obrigado. Sabia que eles servem uma bebida em um aquário aqui? —Ele riu novamente e se sentou. —No outro dia eu liguei para um número nesse cartão. E rapidinho, eu tinha uma namorada.

—Chama-se garota de programa. —Thomas falou fazendo-o o olhar.

—Mas ela me entendia, sabe? —O cara murmurou. —Foi uma linda experiência humana. E foi isso que eu descobri aqui. Liberdade. A onda ruim do mundo da prisão acabou, meu amigos. Estou respirando o que minha alma desejava. L-I-B-E-R-DADE.

—No espírito de ajudar outros com sua liberdade tenho um favor para lhe pedir. —Bonnie se pronunciou pela primeira vez, fazendo o cara encará-la. —Sabe, como alguém que drena.

—Traduzirei. Meus amigos estão lidando com ferramentas que não entendem. —Damon explicou quando percebeu que o cara ainda estava confuso. —E agora Bonnie está correndo atrás do próprio coelho branco pela fazenda.

—Então quer que eu, o quê? —O cara questionou e olhou para Bonnie. —Drena os problemas dela?

—Pense nisso como uma grande gorjeta mágica. —Damon disse sorrindo.

O cara riu novamente e Damon e Bonnie se entreolharam, então o Salvatore deu de ombros.

—Não gosto de misturar meios, se é que me entendem. —O cara falou.

—Drene as malditas visões. —Damon mandou já sem paciência. —Não contaremos à Lily que vimos você evitando seja lá qual for a missão que foi mandado para fazer e estamos quites.

—Está bem. Vamos. —O cara concordou se levantando do chão.

Bonnie olhou para Damon, Alaric e Thomas como se estivesse perguntando se aquilo era uma boa ideia. Os três deram de ombros e Bonnie se aproximou do cara.

—Pronta? Certo. —Ele indagou.

—Sim. —Bonnie concordou e o cara colocou as mãos ao redor da cabeça dela, logo começando a drena as visões.

—Onde está a Pedra da Fênix? —O cara perguntou depois de se afastar de Bonnie e ficar encarando ela em silêncio.

Todos ficaram surpresos com a pergunta dele, então ficaram em alerta.

—Como sabe sobre a Pedra da Fênix? —Bonnie questionou cerrando os olhos desconfiada.

—Como você sabe? —O cara retrucou a pergunta antes de desviar o olhar para Damon, Alaric e Thomas. —O que vocês estão tramando?

Alaric apontou a arma para ele, mas ele fez um feitiço que jogou a mesma longe e fez todos começar a sentir falta de ar.

E não demorou muito para que todos desmaiassem por causa da falta de ar.

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Depois de um tempo, Damon e Thomas acordaram já que eram sobrenaturais e se curavam mais rápido.

E enquanto Thomas verificava se Alaric estava bem, Damon foi até Bonnie que ainda estava desmaiada.

—Boa notícia, suas visões sumiram. —O Salvatore avisou quando a Bennett acordou. —Má notícia, Oscar também.

—Ele pegou a pedra. —Alaric disse se levantando com a ajuda de Thomas.

—Como isso é possível se você a destruiu? —Bonnie indagou logo depois de se levantar.

—Precisamos achá-lo agora. —Alaric falou olhando para Damon.

—Você sabia que ele ainda a tinha? —Bonnie perguntou incrédula e Damon se virou para ela.

—Ora, vamos, eu... —Damon gaguejou revezando o olhar entre Alaric e Bonnie. —Mais ou menos. Diga o que aconteceu. —Pediu olhando para Ric enquanto apontava para Bonnie.

—Não, estou perguntando a você. —Bonnie disse, fazendo o Salvatore olhar para ela.

—Não adianta, Bonnie. —Thomas murmurou encarando Damon magoado. —Eles não confiam em nós o suficiente para contar essas coisas.

Então Thomas deu as costas para eles e saiu do quarto, deixando eles sozinhos para resolver aquele problema.

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