Capítulo 21
Thomas estava sentado na sua cama sem camisa enquanto observava Alex se arrumando para ir trabalhar.
—A gente nem conversou muito, né? —Ele perguntou num tom de voz baixo. —Eu tô perdoado?
—Olha só, Tyler. Você foi sincero ontem comigo e eu sei que por mais que no começo tenha sido só um plano para você e o Lorenzo, eu sei que você não iria ficar me iludindo por três anos. —Alex disse, terminando de se arrumar e pegando sua bolsa.
—Não, eu nunca faria isso. —Thomas concordou balançando a cabeça. —Eu sei como é amar alguém e não se correspondido. Então eu nunca iria fazer isso com alguém.
—Isso já é o bastante pra mim. —Alex sorriu e se aproximou dele, o dando um selinho. —Tchau, eu te amo.
—Eu também te amo. —Thomas retribuiu com um sorriso no rosto.
Após Alex sair para ir trabalhar, Thomas vestiu a sua camisa e colocou a sua jaqueta antes de também sair de casa.
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Damon estava com Enzo e Bonnie na cabana. Bonnie e Enzo estavam na cozinha enquanto Damon estava em pé perto do sofá.
No dia anterior, Rayna tinha aceitado o acordo, mas o problema era que a lista aumentou muito mais.
—Aí, só um aviso. —Enzo se aproximou de Damon com uma xícara na mão. —Quando o Tyler faz aquilo com os olhos dele para uma pessoa, é sinal que ele vai matar essa pessoa.
—Ele nunca teve coragem para me machucar. —Damon replicou. —Não é agora que ele vai fazer isso.
—Não contaria muito com isso. —Enzo murmurou dando um gole na sua bebida. —Além disso, ele está atrasado. Ele já deveria ter chegado.
—Ele não vai mais voltar! —Damon exclamou se aproximando de Enzo. —Ontem ele foi embora bufando de raiva por minha causa. Eu conheço ele, então vai por mim, ele não vai mais voltar.
Nesse exato momento, eles escutaram alguém batendo na porta e Enzo ergueu uma sobrancelha.
Bonnie saiu da cozinha e foi abrir a porta, já que Enzo e Damon estavam ocupados se provocando por olhares.
—Bom dia. —Thomas cumprimentou sorrindo e erguendo uma sacola. —Trouxe torta.
—Bom dia, Ty. —Bonnie sorriu. —Mas por favor, me fale que...
—Sim, senhora. —Thomas a interrompeu, fazendo uma reverência militar. —Ela está do jeitinho que você gosta.
—Meu herói. —Bonnie comemorou e pegou a sacola da mão de Thomas, logo levando para a cozinha.
—Bom dia. —Thomas cumprimentou Enzo e Damon assim que entrou na cabana e fechou a porta.
—Bom dia, efeito colateral. —Enzo retribuiu e ergueu sua xícara. —Tem café.
—E agora tem torta. —Thomas acrescentou dando de ombros e indo para a cozinha.
—Opa. —Enzo falou antes de seguir Thomas para a cozinha. Damon revirou os olhos antes de ir também.
Depois de tomarem café da manhã juntos, Bonnie voltou para o hospital psiquiatra para falar com Virginia e Damon, Enzo e Thomas voltaram com a sua expedição para caçar vampiros.
Damon lançou um vampiro no vidro do para-brisa do caminhão, e quando o vampiro voltou para o chão, o Salvatore o virou para si e o socou algumas vezes na barriga antes de arrancar seu coração e depois a cabeça.
—A lista da Rayna é longa demais para matar todos duas vezes. —Enzo resmungou.
—Então, é melhor começarmos logo. —Damon disse sem dar a devida importância para o comentário de Enzo.
Enquanto isso, Thomas estava empilhando os corpos dos vampiros que eles já tinham matado.
—Acho que alguém está fazendo greve de silêncio. —Damon comentou olhando para o garoto. —O que foi? A namoradinha terminou com você?
—Na verdade, nós dois tivemos uma noite bem quente ontem. —Thomas sorriu provocativo e Enzo se segurou para não rir da cara de indignação de Damon. —Agora sai de perto dos corpos, a não ser que queira queimar junto com eles. —Thomas deu de ombros. —Eu não iria me importar, até iria gostar.
Enzo riu e logo jogou gasolina em cima da pilha e acendeu seu esqueiro antes de jogá-lo em cima, fazendo os corpos pegarem fogo rapidamente.
—Como está indo? —Damon questionou após atender a ligação de Stefan.
—𝘼𝙘𝙖𝙗𝙚𝙞 𝙘𝙤𝙢 𝙤𝙨 𝙙𝙚 𝙃𝙪𝙣𝙩𝙨𝙫𝙞𝙡𝙡𝙚 𝙚 𝘽𝙞𝙧𝙢𝙞𝙣𝙜𝙝𝙖𝙢. —Stefan contou.
—Ótimo. Temos um prodígio aqui. —Damon debochou. —Tem alguém nervosinho porque a loirinha o deixou de castigo?
—𝘿𝙖𝙢𝙤𝙣, 𝙫𝙤𝙘𝙚̂ 𝙚́ 𝙤 𝙚𝙨𝙥𝙚𝙘𝙞𝙖𝙡𝙞𝙨𝙩𝙖 𝙚𝙢 𝙨𝙚𝙧 𝙤𝙙𝙞𝙖𝙙𝙤 𝙚𝙣𝙩𝙖̃𝙤, 𝙥𝙤𝙧 𝙦𝙪𝙚 𝙣𝙖̃𝙤 𝙢𝙚 𝙚𝙣𝙨𝙞𝙣𝙖 𝙖 𝙡𝙞𝙙𝙖𝙧 𝙘𝙤𝙢 𝙞𝙨𝙨𝙤? —Stefan indagou com ironia.
—Ainda está com raiva? —Damon perguntou fazendo uma careta.
—𝙉𝙖̃𝙤 𝙚𝙨𝙩𝙤𝙪 𝙘𝙤𝙢 𝙧𝙖𝙞𝙫𝙖. 𝙎𝙤́ 𝙚𝙨𝙩𝙤𝙪 𝙘𝙖𝙣𝙨𝙖𝙙𝙤. —Stefan corrigiu. —𝙌𝙪𝙚𝙢 𝙚́ 𝙤 𝙥𝙧𝙤́𝙭𝙞𝙢𝙤 𝙣𝙖 𝙢𝙞𝙣𝙝𝙖 𝙡𝙞𝙨𝙩𝙖?
—Uma figura do Iluminismo transformou-se em lutador de MMA. —Damon informou. —Ele tem feito uma verdadeira carnificina pelo estado.
—𝙉𝙖̃𝙤 𝙢𝙚 𝙥𝙖𝙧𝙚𝙘𝙚 𝙢𝙪𝙞𝙩𝙤 𝙞𝙡𝙪𝙢𝙞𝙣𝙖𝙙𝙤. —Stefan comentou.
O celular de Thomas apitou e ele o pegou, vendo que Mike tinha o enviado uma mensagem perguntando se estava bem.
—Vou colocá-lo para trabalhar com Donovan. —Damon avisou.
—𝙈𝙖𝙩𝙩? 𝙀𝙡𝙚 𝙦𝙪𝙚𝙧 𝙦𝙪𝙚 𝙚𝙪 𝙢𝙤𝙧𝙧𝙖. 𝙀𝙡𝙚 𝙡𝙞𝙗𝙚𝙧𝙩𝙤𝙪 𝙍𝙖𝙮𝙣𝙖 𝙥𝙖𝙧𝙖 𝙚𝙡𝙖 𝙢𝙚 𝙢𝙖𝙩𝙖𝙧. —Stefan o lembrou.
—Que exagero. Mesmo em se tratando de Donovan. —Damon murmurou.
—𝙀́ 𝙪𝙢𝙖 𝙡𝙤𝙣𝙜𝙖 𝙝𝙞𝙨𝙩𝙤́𝙧𝙞𝙖.—Stefan suspirou.
—Não tenho tempo nem para história curta, Stefan. —Damon replicou. —Resolvam os seus problemas enquanto matam o lutador de MMA.
—𝙀𝙪 𝙩𝙚𝙣𝙝𝙤 𝙚𝙨𝙘𝙤𝙡𝙝𝙖? —Stefan questionou em meio à outro suspiro.
—Stefan, respondendo à sua pergunta sobre como lidar com ser odiado. Só uma palavrinha. Ignore. —Damon aconselhou olhando para Thomas que mandava mensagem para alguém no celular.
—𝙀𝙣𝙜𝙧𝙖𝙘̧𝙖𝙙𝙤 𝙤𝙪𝙫𝙞𝙧 𝙞𝙨𝙨𝙤 𝙙𝙚 𝙦𝙪𝙚𝙢 𝙚𝙨𝙩𝙖́ 𝙩𝙚𝙣𝙩𝙖𝙣𝙙𝙤 𝙨𝙖𝙡𝙫𝙖𝙧 𝙖 𝙫𝙞𝙙𝙖 𝙙𝙖 𝙖𝙢𝙞𝙜𝙖. —Stefan comentou enquanto Damon, Enzo e Thomas entravam no carro.
—Bonnie pode me odiar à vontade desde que ela viva. —Damon falou. —Tenho que ir.
Após isso, Damon desligou a ligação e ligou o carro, dando partida em direção ao próximo alvo deles.
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Enzo e Thomas saíram para caçar juntos, deixando Damon cuidar de alguns vampiros sozinho, já que nem um dos dois o aturavam.
Quando voltaram para onde o Salvatore estava, tentaram ligar para Bonnie ou Rayna, mas as ligações caíam na caixa postal.
—𝙊 𝙦𝙪𝙚 𝙛𝙤𝙞? —Rayna indagou irritada após atender a ligação na quinta tentativa deles.
—Caiu na caixa postal quatro vezes. —Damon resmungou também irritado. —Estamos em uma encruzilhada. Pode nos ajudar?
—𝙋𝙧𝙚𝙛𝙚𝙧𝙞𝙖 𝙦𝙪𝙚 𝙚𝙪 𝙙𝙚𝙞𝙭𝙖𝙨𝙨𝙚 𝙖 𝘽𝙤𝙣𝙣𝙞𝙚 𝙙𝙚𝙨𝙢𝙖𝙞𝙖𝙙𝙖 𝙣𝙤 𝙗𝙖𝙣𝙝𝙚𝙞𝙧𝙤? —Rayna perguntou novamente.
—Ela está bem? —Enzo questionou preocupado.
—𝙉𝙖̃𝙤. —Rayna negou. —𝙀𝙡𝙖 𝙥𝙚𝙜𝙤𝙪 𝙤 𝙢𝙚𝙪 𝙨𝙖𝙣𝙜𝙪𝙚 𝙥𝙖𝙧𝙖 𝙨𝙚 𝙚𝙨𝙘𝙤𝙣𝙙𝙚𝙧 𝙙𝙚 𝙛𝙚𝙞𝙩𝙞𝙘̧𝙤𝙨 𝙙𝙚 𝙗𝙪𝙨𝙘𝙖𝙨.
—Quero falar com ela. —Enzo avisou pegando o celular de Damon da mão do Salvatore.
O mesmo abriu os indignado, mas Enzo o ignorou e se afastou para poder falar com Bonnie.
—𝘼𝙡𝙤̂? —Logo a voz da Bennett ecoou, e ela parecia cansada.
—Ficou maluca? —Enzo indagou incrédulo.
—𝙋𝙖𝙨𝙨𝙖𝙢𝙤𝙨 𝙩𝙧𝙚̂𝙨 𝙖𝙣𝙤𝙨 𝙚𝙨𝙘𝙤𝙣𝙙𝙞𝙙𝙤𝙨. —Bonnie o lembrou. —𝙉𝙖̃𝙤 𝙥𝙤𝙨𝙨𝙤 𝙥𝙚𝙧𝙢𝙞𝙩𝙞𝙧 𝙦𝙪𝙚 𝙚𝙡𝙚𝙨 𝙢𝙚 𝙖𝙘𝙝𝙚𝙢.
—O quê? E se envenenar é a melhor opção? —Enzo perguntou novamente. —Acabou de diminuir ainda mais a nossa já minúscula janela de tempo. Estamos muito perto.
—𝙉𝙖̃𝙤 𝙚𝙨𝙩𝙖̃𝙤 𝙣𝙖̃𝙤. —Bonnie retrucou. —𝙑𝙤𝙘𝙚̂𝙨 𝙣𝙖̃𝙤 𝙚𝙨𝙩𝙖̃𝙤 𝙣𝙚𝙢 𝙥𝙚𝙧𝙩𝙤 𝙙𝙚 𝙩𝙚𝙧𝙢𝙞𝙣𝙖𝙧. —Ela suspirou. —𝙀𝙨𝙩𝙤𝙪 𝙤𝙡𝙝𝙖𝙣𝙙𝙤 𝙥𝙖𝙧𝙖 𝙪𝙢 𝙘𝙝𝙖̃𝙤 𝙘𝙤𝙗𝙚𝙧𝙩𝙤 𝙙𝙚 𝙣𝙤𝙢𝙚𝙨.
—E vou matar um a um. —Enzo informou com firmeza enquanto se virava para Thomas e Damon - que por algum milagre, estavam lado a lado.
Os dois acenaram com a cabeça para dizerem que estavam com Enzo nessa.
—𝙑𝙚𝙣𝙝𝙖 𝙥𝙖𝙧𝙖 𝙘𝙖𝙨𝙖. —Bonnie pediu.
—O quê? —Enzo questionou incrédulo, e ao mesmo tempo, indignado.
—𝙉𝙖̃𝙤 𝙦𝙪𝙚𝙧𝙤 𝙦𝙪𝙚 𝙣𝙤𝙨𝙨𝙤𝙨 𝙪́𝙡𝙩𝙞𝙢𝙤𝙨 𝙢𝙤𝙢𝙚𝙣𝙩𝙤𝙨 𝙨𝙚𝙟𝙖𝙢 𝙖𝙨𝙨𝙞𝙢. —Bonnie disse. —𝘾𝙤𝙢 𝙫𝙤𝙘𝙚̂ 𝙩𝙖̃𝙤 𝙡𝙤𝙣𝙜𝙚 𝙘𝙤𝙣𝙚𝙘𝙩𝙖𝙙𝙤 𝙨𝙤́ 𝙥𝙤𝙧 𝙪𝙢𝙖 𝙡𝙞𝙜𝙖𝙘̧𝙖̃𝙤 𝙧𝙪𝙞𝙢. —Ela fez uma pausa e Enzo se aproximou de Damon e Thomas novamente. —𝙎𝙚𝙟𝙖 𝙦𝙪𝙖𝙡 𝙛𝙤𝙧 𝙤 𝙩𝙚𝙢𝙥𝙤 𝙦𝙪𝙚 𝙖𝙞𝙣𝙙𝙖 𝙩𝙚𝙣𝙝𝙤, 𝙦𝙪𝙚𝙧𝙤 𝙥𝙖𝙨𝙨𝙖́-𝙡𝙤 𝙘𝙤𝙢 𝙫𝙤𝙘𝙚̂. 𝘼𝙦𝙪𝙞. 𝙀𝙣𝙩𝙖̃𝙤, 𝙫𝙚𝙣𝙝𝙖 𝙥𝙖𝙧𝙖 𝙘𝙖𝙨𝙖.
Depois disso, ela desligou a ligação e Enzo - que tinha ficado de costas para Damon e Thomas - começou a ter um ataque de raiva.
—Enzo. —Thomas chamou indo até o amigo e colocando a mão no ombro dele. —Tá tudo bem, pode ir lá. Eu e o Damon damos conta sozinhos.
—Sei como se sente agora. —Damon murmurou. —Fiquei assim por três anos. —Enzo começou a respirar fundo para tentar se acalmar. —Não pode fugir bebendo, lutando ou matando. Acredite em mim. Eu tentei. Não estamos falando de você. Não é sobre os seus medos ou a sua raiva. —Enzo se afastou de Thomas e se aproximou do carro apoiando as duas mãos nele. —Porque, se isso não der certo, vai ter muito tempo para se afogar em todas as lamúrias que seu cérebro conseguir inventar. Bonnie não pode se dar esse luxo. Então faça o que o Thomas disse, vá ficar com ela.
—Não dá. Eu não posso desistir. —Enzo falou balançando a cabeça.
—Não queremos que desistar. —Thomas replicou. —Precisamos que não a deixe desistir.
Mesmo hesitante, Enzo foi para casa e Damon e Thomas voltaram para dentro do carro.
—Foi bonito o que você disse para o Enzo. —Thomas comentou. Era ele que estava dirigindo.
—Antes que você diga que está pensando em me perdoar, me desculpe por isso. —Damon disse e roubou o celular de Thomas.
—Ei! —O garoto exclamou e tentou pegar seu celular de volta, mas teve que colocar as duas mãos de volta no volante porque o carro quase perdeu o controle.
—Olhos na estrada, resmungão. —Damon pediu com ironia e apertou em ligar no contato salvo como "Lexie ❤".
—𝙊𝙞, 𝙙𝙚𝙡𝙞́𝙘𝙞𝙖. —Logo Alex atendeu a ligação.
—Fico lisonjeado por me chamar assim, mas eu não sou o seu namorado. —Damon informou com deboche.
—𝘿𝙖𝙢𝙤𝙣. 𝘼𝙙𝙢𝙞𝙩𝙤 𝙦𝙪𝙚 𝙚𝙨𝙩𝙤𝙪 𝙨𝙪𝙧𝙥𝙧𝙚𝙨𝙖 𝙥𝙤𝙧 𝙞𝙨𝙨𝙤. —Alex comentou. —𝘾𝙖𝙙𝙚̂ 𝙤 𝙏𝙮𝙡𝙚𝙧?
—Tá aqui do meu namorado pensando em qual é a pior maneira para me matar. —Damon respondeu olhando para o garoto e o vendo furioso.
—𝙋𝙤𝙨𝙨𝙤 𝙛𝙖𝙯𝙚𝙧 𝙖𝙡𝙜𝙤 𝙥𝙤𝙧 𝙫𝙤𝙘𝙚̂, 𝘿𝙖𝙢𝙤𝙣? —Alex indagou.
—Tenho uma lista enorme de sujeitos que precisam morrer urgentemente e ouvi dizer que você tem como resolver isso. —Damon explicou e Thomas o encarou incrédulo.
" 𝑁𝑎̃𝑜, 𝑒𝑙𝑒 𝑛𝑎̃𝑜 𝑣𝑎𝑖 𝑝𝑒𝑑𝑖𝑟 𝑎𝑗𝑢𝑑𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑒𝑙𝑎 𝑛𝑎̃𝑜, 𝑛𝑒́? 𝑃𝑜𝑟𝑞𝑢𝑒 𝑠𝑒 𝑝𝑒𝑑𝑖𝑟, 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑟𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑜 𝐸𝑛𝑧𝑜 𝑜 𝑚𝑎𝑡𝑒 𝑑𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠, 𝑠𝑒𝑛𝑎̃𝑜 𝑒𝑢 𝑣𝑜𝑢 𝑚𝑎𝑡𝑎𝑟", o garoto pensou.
—𝙏𝙚𝙣𝙝𝙤 𝙢𝙚𝙨𝙢𝙤. 𝙀 𝙤 𝙦𝙪𝙚 𝙫𝙤𝙘𝙚̂ 𝙩𝙚𝙢 𝙥𝙖𝙧𝙖 𝙤𝙛𝙚𝙧𝙚𝙘𝙚𝙧 𝙚𝙢 𝙩𝙧𝙤𝙘𝙖? —Alex perguntou.
—Que tal a chave para o seu armário macabro? —Damon sugeriu.
—𝙀𝙨𝙩𝙤𝙪 𝙤𝙪𝙫𝙞𝙣𝙙𝙤.
—Termine a lista e dou Bonnie Bennett para você. —Damon propôs um acordo.
—Acabou? —Thomas questionou e Damon assentiu com a cabeça, então Thomas pegou seu celular das mãos do Salvatore. —Nunca mais fale com a Lexie, e para o seu bem, nunca mais toque em mim.
—Relaxe. —Damon pediu. —A sua namoradinha vai ficar bem.
Thomas ficou mais furioso ainda e pisou no freio, fazendo o carro parar bruscamente, o que fez Damon bater a cabeça no para-brisa.
Então Thomas pegou sua pistola e apontou para o rosto do Salvatore.
—Se alguma coisa acontecer com a Alex, eu mato você. —Ele ameaçou. —E acredite, Damon, eu não vou precisar dessa arma para fazer isso, e eu vou gostar muito disso.
Logo ele deu um sorriso maníaco e guardou a pistola novamente, voltando a dirigir o carro.
Depois de um tempo, Damon ligou para Stefan, esse que não demorou muito para atender.
—Boas notícias, maninho. —Damon informou. —Pode guardar suas ferramentas de destruição e bater o ponto. Todos os nomes da lista da Rayna serão riscados até esta noite.
—𝙋𝙖𝙧𝙚𝙘𝙚 𝙦𝙪𝙚 𝙫𝙤𝙘𝙚̂ 𝙘𝙤𝙣𝙨𝙚𝙜𝙪𝙞𝙪. —Stefan comentou. —𝙑𝙖𝙞 𝙢𝙚𝙡𝙝𝙤𝙧𝙖𝙧 𝙖𝙨 𝙨𝙪𝙖𝙨 𝙘𝙝𝙖𝙣𝙘𝙚𝙨 𝙘𝙤𝙢 𝙖 𝘽𝙤𝙣𝙣𝙞𝙚.
—Não é tão simples assim. —Damon murmurou e Thomas concordou, ainda mais agora que Damon praticamente vendo Bonnie para a The Armory.
—𝘾𝙤𝙢 𝙫𝙤𝙘𝙚̂, 𝙣𝙪𝙣𝙘𝙖 𝙚́ 𝙩𝙖̃𝙤 𝙨𝙞𝙢𝙥𝙡𝙚𝙨 𝙖𝙨𝙨𝙞𝙢. —Stefan falou. —𝘼 𝙥𝙧𝙤𝙥𝙤́𝙨𝙞𝙩𝙤, 𝙖𝙞𝙣𝙙𝙖 𝙚𝙨𝙩𝙤𝙪 𝙗𝙧𝙖𝙫𝙤 𝙘𝙤𝙢 𝙫𝙤𝙘𝙚̂. 𝙋𝙖𝙨𝙨𝙚𝙞 𝙥𝙚𝙡𝙤 𝙞𝙣𝙛𝙚𝙧𝙣𝙤 𝙥𝙤𝙧 𝙨𝙪𝙖 𝙘𝙖𝙪𝙨𝙖 𝙚 𝙖𝙞𝙣𝙙𝙖 𝙣𝙖̃𝙤 𝙚𝙨𝙦𝙪𝙚𝙘𝙞. 𝙈𝙖𝙨 𝙚𝙨𝙩𝙤𝙪 𝙥𝙧𝙚𝙨𝙩𝙖𝙣𝙙𝙤 𝙖𝙩𝙚𝙣𝙘̧𝙖̃𝙤 𝙚𝙢 𝙩𝙪𝙙𝙤 𝙙𝙚 𝙗𝙤𝙢 𝙦𝙪𝙚 𝙫𝙤𝙘𝙚̂ 𝙩𝙚𝙢 𝙛𝙚𝙞𝙩𝙤 𝙪𝙡𝙩𝙞𝙢𝙖𝙢𝙚𝙣𝙩𝙚. 𝘾𝙤𝙣𝙩𝙞𝙣𝙪𝙚 𝙖𝙨𝙨𝙞𝙢. 𝙏𝙚𝙢 𝙫𝙖𝙡𝙤𝙧.
Após isso, Stefan desligou a ligação e Damon guardou o seu celular novamente no seu bolso.
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Depois de um tempo, Thomas abandonou Damon e foi para a sua antiga casa, precisava ver Colton antes que surtasse.
E depois de conversar com Colton e ficar um pouco com ele, Thomas foi para a The Armory e viu Damon e Enzo na frente da porta.
—Cadê a Alex? —Thomas indagou e fez menção de entrar, mas Enzo o impediu.
—Calma, efeito colateral. —Ele pediu. —A Bonnie pediu para a gente ficar aqui fora.
—Ah é? Então eu vou pedir com muito carinho. —Thomas avisou com deboche. —Sai da minha frente.
—Calma aí, Tyler. —Enzo mandou, novamente impedindo Thomas de entrar. Então Thomas desistiu e Enzo se virou para Damon. —Percebe que ao forçá-la, minou as suas chances da Bonnie algum dia amar você?
—Não sabia que precisava de tantas palavras para pedir desculpas. —Damon murmurou sem se virar para eles.
—Não finja que foi altruísta e só queria salvar a Bonnie. —Enzo pediu se aproximando do Salvatore. —Você só queria minimizar a sua culpa por tê-la abandonado.
—Fui egoísta ao não querer que minha melhor amiga morresse? —Damon perguntou indignado enquanto se virava para eles. —Pode apostar.
—Quer uma salva de palmas pela sua traição? —Enzo questionou e logo bateu palmas. —Bravo. Parabéns.
Thomas se forçou para não rir. Ele encarava o chão com as mãos na cintura.
—E você aí, risonho? —Damon chamou a atenção dele. —Não tem nada para dizer não?
—Ah, você quer que eu fale alguma coisa? —Thomas indagou risonho enquanto se aproximava de Enzo e o encarava. —Concordo com tudo que você falou.
—Mais é claro. —Damon revirou os olhos. —Vocês são amigos agora?
—Agora? —Enzo perguntou confuso. —Nós já éramos amigos antes, lembra? Ainda foi você que nos apresentou.
—É, mas eu me lembro que vocês se odiavam antes. —Damon disse.
—As coisas mudam. —Thomas murmurou. —E Enzo está certo, espero que você consiga logo que a Bonnie te perdoe depois disso.
Depois disso, Bonnie saiu e se virou para a porta, começando a recitar um feitiço.
—Espera aí, Bonnie. O que você tá fazendo? —Thomas questionou confuso e começou a escutar Alex pedindo por ajuda. —Bonnie!
—Leva ele daqui, Damon. —Bonnie pediu e foi exatamente o que Damon fez, mesmo com muita dificuldade.
Ao deixar Thomas no seu apartamento, Damon foi para a cabana de Bonnie e Enzo para buscar Rayna.
E a única coisa que Thomas mostrou interesse em saber foi se Bonnie estava bem, mas descobriu que a mesma não estava acordando depois que o feitiço foi feito.
Porém, mesmo preocupado com a amiga, Thomas não foi até lá vê-la porque não estava bem para sair de casa.
•Não esqueçam de deixar uma estrelinha ou um comentário, que isso me motiva muito.
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