Capítulo 21
Thomas estava na cozinha dançando a música que tocava no seu celular, que na verdade era o toque do celular dele.
Então o garoto escutou alguém batendo na porta e desligou a música antes de ir atender.
Ao abrir a porta, ele viu Damon parado o olhando com um sorrisinho no rosto.
—Olha se não é o chato do Damon Salvatore. —comentou com desdém e Damon o olhou confusão até revirar os olhos.
—É sério isso?
—É. —Thomas concordou. —Eu precisava, e olha! Você sabe bater na porta.
Damon fechou a cara e Thomas deu um sorrisinho sapeca enquanto se virava e voltava para dentro da casa, então Damon o seguiu.
—Cadê a sua estaca? —Damon perguntou.
—Tá lá no meu quarto. —Thomas respondeu. —Em baixo do tapete tem um compartimento escondido entre as madeiras do chão.
—Tá, mas qual delas?
—Se vira. —Thomas disse e Damon revirou novamente os olhos. —Aliás, por que quer ela?
—Longa história. —Damon respondeu. —Mas você estava certo sobre uma coisa. Nós iríamos ficar procurando um jeito de matar o Klaus e agora não podemos, pois se um Original morre, toda a linhagem dele também morre.
—Então agora você não podem matar o Klaus porque se não vocês podem morrer também. —Thomas concluiu rindo. —Que legal.
Damon revirou os olhos pela terceira vez e subiu para pegar a estaca.
Quando Damon voltou, olhou para Thomas que estava comendo doce de leite.
—Então, que tal uma viagem para Denver? —sugeriu e Thomas o olhou com uma cara de "pra que?". —Elena e eu vamos lá para pedir ajuda pro Jeremy. Então, quer ir ou não?
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—Lá está ele. —Elena avisou se aproximando de um dos campos de beisebol.
Dentro do mesmo, estava Jeremy. Ele usava equipamentos próprios para o jogo e estava preparado para rebater a bola, mas quando a mesma foi lançada, ele errou.
—Ele é ruim pra caramba. —Thomas comentou fazendo uma careta.
—Da próxima vez que o compelirmos, lembre-me de melhorar seu nível de jogo. —Damon falou olhando para Elena.
—Tentador, mas eu acho que nem a melhor hipnose do mundo faça ele ser bom. —Thomas zombou e Damon riu. —Agora sim você tá voltando à ser o cara maneiro que eu conheci.
Elena bufou enquanto olhava para os dois, então revirou os olhos e se aproximou mais do campo.
—Oi, Jer.
—Elena? —Jeremy a olhou e sorriu, se aproximando da grade do campo. Então ele olhou para Damon e Thomas. —Qual é o problema?
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—Katherine é nossa senhora. Rose é a senhora de Katherine. —Damon explicava enquanto eles andavam em direção aos armários para Jeremy guarda os equipamentos. —Só precisamos descobrir quem é o senhor de Rose.
—Atravessaram o país para me fazer falar com um vampiro morto? —Jeremy questionou risonho após guardar seu taco de beisebol.
—Vampiro morto é redundante, mas sim. —Damon concordou.
—Não posso. —Jeremy avisou. —Pude falar com a Anna e a Vicki porque as conhecia. —então ele abriu um armário e guardou os equipamentos, fechando o mesmo e se virando para os outros três. —Não conheci a Rose.
—Qual a vantagem de voltar à vida se não pode falar com um fantasma? —Damon perguntou.
Jeremy negou com a cabeça enquanto ria, e Thomas estava começando à achar que foi viagem perdida.
—Rose passou muito tempo fugindo do Klaus também. —Elena disse fazendo Jeremy a olhar. —Ela e o Damon são próximos, então talvez possamos usá-lo como conexão.
—Ótimo. Podemos fazer mais tarde? Meu amigo acabou de chegar. —Jeremy avisou. —E sim, Damon, eu tenho. Eu ligo quando eu terminar.
Então Jeremy deu um beijo na bochecha de Elena e passou pelos três.
—Jer? —Elena o chamou se virando assim como Thomas.
—Oi, cara. —Jeremy cumprimentou Kol que estava se aproximando com um taco de beisebol no ombro.
—Damon, é o Kol! —Elena exclamou e Damon se virou.
Então Kol se aproximou deles e bateu o taco em Damon, fazendo-o cair e o taco quebrar.
—O que está fazendo? —Jeremy questionou tentando se aproximar.
—Jer, volte. Ele é um Original. —Elena avisou ao irmão.
—Espera, o quê?
—Nada pessoal, parceiro. —Kol falou se aproximando dos tacos de beisebol. —Mas não somos amigos.
Então Kol pegou um taco de metal e voltou à se aproximar de Damon.
—Me empresta? —Thomas pediu pegando o taco quebrado. —Desculpa, Kol. —ele enfiou o taco no coração de Kol e o mesmo caiu no chão.
—Você o matou? —Jeremy perguntou ofegante.
—Não. —Thomas negou. —Mas não vamos ficar aqui esperando ele acordar, né?
Todos negaram e Elena ajudou Damon à se levantar, então eles foram embora dali.
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Eles pararam num motel no meio do caminho e entraram no mesmo.
—Certo, Whoopi. —Damon pronunciou com irônia. —Do que você precisa? Velas? Incenso?
—Vamos falar com um fantasma ou fazer um ritual satânico? —Thomas questionou confuso enquanto olhava para Damon.
—O Thomas tem razão. —Jeremy disse.
—Tyler. —Thomas o corrigiu.
—Tyler, perdão. —Jeremy pediu e Thomas deu de ombros. —Não funciona assim.
Thomas parou de escutar o que eles estavam falando, então andou até a mesa e se sentou. Quando ele voltou à prestar atenção neles, Elena e Jeremy também estavam sentados à mesa.
—Certo, diga-me algo sobre ela. —Jeremy pediu para Damon.
—Ela tinha uma coisa que fazia com a língua. —Damon falou se aproximando de uma poltrona e se sentando.
Jeremy revirou os olhos e olhou para Thomas, esse que colocou a língua para fora e fez cara de nojo, fazendo Jeremy sorrir.
—Algo que importe, Damon. —Elena o advertiu.
—Eu vou no banheiro. —Thomas avisou se levantando e indo para o banheiro.
Após usá-lo, Thomas parou na frente do espelho para lavar suas mãos na pia. Então ele sentiu seus olhos mudando, e desmaiou.
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Depois de um tempo, Thomas acordou ainda no chão do banheiro e se sentou, sentindo uma forte dor na cabeça.
Ele saiu do banheiro e pediu para Damon buscar um saco de gelo, então agora ele estava sentado na cama com o saco de gelo precionado contra a cabeça.
O garoto escutou uma risadinha de Damon e olhou para o Salvatore.
—Que bom que isso te dar alegria, pois pra mim me dar dor. —disse colocando o saco de gelo na cômoda ao lado da sua cama e se deitando. —Não sei porque você me trouxe junto, tá claro que a viagem era só entre você e a Elena.
Thomas se ajeitou na cama e olhou para Damon, o vendo o olhando confuso.
—O que foi? Você não percebeu ainda? —perguntou e viu que Damon ainda estava confuso. —É melhor abrir seus olhos, Damon, antes que você saía machucado disso.
Então Thomas virou de costas para Damon e fechou os olhos, dormindo logo em seguida.
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Á noite, Damon estava sentado à mesa bebendo Bourbon enquanto encarava as costas de Thomas que ainda estava dormindo.
Damon se levantou e andou até a cama, se deitando de frente para Thomas. O garoto acordou e Damon se virou para encará-lo.
—Não sei qual das suas duas versões eu gosto mais. —falou e Thomas sorriu.
—Sabe o que você pode fazer? —Thomas questionou e Damon murmurou um "hmm". —Dormir. —completou e Damon riu.
—Você é chato nas suas duas versões.
Os dois riram e ficaram se encarando profundamente, então do nada a luz do quarto foi acendida.
Thomas ficou incomodado com a luz, então ele e Damon se sentaram na cama e viram que foi Jeremy que tinha ligado a luz.
—Quer apanhar, garoto? —Thomas perguntou com raiva. —Apaga essa luz.
—Cada dia que passa, eu gosto mais de você. —Damon comentou olhando para Thomas.
—Por que vocês dois ainda estão deitados? Eu já disse que a Rose encontrou a Mary. —Jeremy disse e Thomas bufou se jogando para trás.
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—O endereço é aqui. —Jeremy avisou quando eles pararam na frente de uma mansão sinistra.
—Parece correto. —Damon falou.
—Espere aqui. —Elena pediu à Jeremy.
—E você também. —Damon disse para Thomas.
—Desde quando eu fui rebaixado à babá? —Thomas questionou incrédulo.
—Não é isso, Tyler. Eles só querem ficar sozinho para darem mais uns amassos. —Jeremy falou olhando para Damon e Elena.
Thomas franziu o cenho e encarou Damon, esse que olhou para o chão. Então Thomas voltou para o carro.
—Vem, Jeremy. —chamou e Jeremy foi mesmo não querendo.
Depois de um tempo em que Elena e Damon tinham entrado na mansão, Jeremy decidiu puxar assunto com Thomas pois não estava mais aguentando o silêncio.
—Você gosta dele, né? —perguntou e Thomas o olhou confuso. —Do Damon.
—Claro que gosto. —Thomas concordou sorrindo nervoso. —Ele é meu melhor amigo.
—Você sabe muito bem que não foi exatamente isso que eu perguntei. —Jeremy disse e o sorriso de Thomas sumiu. —Por que não fala que está apaixonado por ele?
—Porque ele não está por mim. —Thomas respondeu suspirando. —Às vezes, amar significa deixar a pessoa ir. Um dia você vai entender isso, ou não.
Jeremy sorriu e os dois viram Damon e Elena saindo da mansão e se aproximando do carro.
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O caminho de volta foi em um completo silêncio entre os quatro. E quando chegaram na frente da casa de Elena, Thomas se virou e começou à andar em direção à sua casa.
—Jeremy? —Elena o chamou quando viu o mesmo correndo em direção à Thomas.
—Tyler? —chamou, então o garoto parou e se virou para ele. —Foi legal a nossa conversa hoje, e quero que você saiba que por ser o que você é me faz gostar mais ainda de você.
Jeremy voltou e entrou dentro de casa, então Thomas sorriu e voltou à andar.
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