Capítulo 20
Thomas estava com Caroline e Bonnie numa loja de vestidos.
E enquanto Caroline provava um vestido tomara que caia vermelho com algumas manchinhas pretas, Bonnie contava sobre seus sonhos.
—Normalmente estou no túmulo dele e aí, de repente, ele aparece pra mim. —A Bennett contou se referindo à Jeremy.
—Bom, você não conseguiu se despedir, Bon. —Caroline disse olhando para os amigos através do espelho. —Está de luto. É normal.
—Quando eu acordei o sofá estava pegando fogo. —Bonnie continuou, fazendo Caroline e Thomas franzirem o cenho e logo a loira se vira para os amigos. —Eu não sei se foi porque eu estava emocionada no sonho, ou se o Shane tinha razão. Eu vou perder o controlo da minha magia.
—Não, é porque você precisa de uma noite sem luto. —Caroline falou e sorriu. —E eu vou cuidar pra que você tenha.
As duas se encararam sorrindo e Thomas decidiu contar uma coisa para elas.
—A Caroline tem razão. —Ele disse, chamando a atenção das duas. —Uma noite sem luto me ajudou a superar a morte do meu irmão.
—Você tinha um irmão? —Caroline perguntou confusa.
—Tinha. —Thomas concordou. —O nome dele era Colton e ele morreu quando eu tinha 17 anos.
—E por que você não disse isso antes? —Bonnie questionou também confusa.
—Porque eu não gosto muito de falar sobre ele. A gente era muito amigos e a morte dele me abalou muito. —Thomas respondeu, logo balançou a cabeça e encarou Caroline. —Você está uma gata, Barbie Vampira.
—Você acha? —A loira perguntou risonha enquanto olhava para o vestido.
—Ah, é. —Bonnie concordou também sorrindo.
—É. —A loira sorriu mais ainda.
Caroline ainda sorria e isso fez Thomas sorrir também, então a loira voltou a olhar para o espelho.
—É. Matt e eu vamos ter a companhia mais sexy. —Bonnie comentou e Caroline riu.
—Quer saber? Eu amo baile com amigos. —Caroline falou. —E é exatamente o que baile deve ser: amigos e lembranças.
—É. —Bonnie e Thomas concordaram em uníssono.
—É, uma pena que meu namorado não pode estar aqui mas nós quatro vamos ter uma noite muito divertida. —Caroline continuou, fazendo Thomas franzir o cenho novamente. —E nem adianta fazer essa cara, Ty. Você vai com a gente.
—Sim, senhora. —Thomas ironizou fazendo uma continência.
Então Caroline olhou para algo atrás de seus amigos e seu sorriso sumiu.
—Ei, Bonnie. Eu soube que lavaram seu cérebro. —A voz de Elena ecoou e os três a viram se aproximando junto com Rebekah. —Que pena. Bonito vestido, Caroline.
—É. Você me ajudou a escolher meses atrás quando éramos amigas, antes de você tentar me matar. —Caroline disse.
—Eu achei que era familiar. —Elena murmurou, então Bonnie e Thomas franziram o cenho.
—Pode passar pra mim? Eu pego mais tarde. —Caroline falou para uma funcionária, essa que assentiu. —Bonnie? Tyler?
Os dois citados encararam Elena e Rebekah antes de seguir Caroline.
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Thomas estava no seu quarto indeciso se usaria o terno azul escuro ou cinza.
—Tyler? —Ouviu a voz de Caroline chamando do porta.
—Pode entrar. —Thomas disse e pegou os dois ternos, logo se virando quando escutou Caroline se aproximando. —Então, Caroline. Qual? O azul ou o cinza?
—O azul. —Caroline respondeu. —Acho que cores claras não combinam com você, então vai ser o azul. Bom que ele vai valorizar o seu corpo e realçar a cor de seus olhos.
—Ok. —Thomas deu de ombros e viu que a loira parecia brava com alguma coisa. —O que aconteceu?
—Ai, você acredita que a Elena roubou o meu vestido? —Caroline questionou e Thomas franziu o cenho. —Quando eu fui buscar o vestido, a funcionária disse que outra pessoa tinha pego.
—Quer saber? Já que você me ajudou, vou te ajudar também. —Thomas avisou colocando os ternos na cama. —Vem.
Ele pegou a mão de Caroline e a guiou até a mansão Mikaelson, entrando na mesma sem bater.
—Klaus? Kla... —O garoto chamou até achar o mesmo. —Olá? Você não me ouviu?
—Claro que eu ouvi, Tyler. Eu acho que toda Mystic Falls ouviu. —Klaus respondeu com desdém. —Eu não quero companhia.
—Bom, lamento que esteja com problemas pessoais, mas tenho uma crise nas mãos. —Thomas falou e olhou para Caroline, indicando Klaus com a cabeça.
—Elena roubou o meu vestido do baile. —A loira contou soltando a mão do amigo e se aproximando de Klaus, esse que se virou para eles. —Eu fui buscar, e a tintureira disse que outra pessoa tinha buscado. E quando eu perguntei quem, ela disse que não se lembrava.
Klaus parecia meio perdido e Thomas revirou os olhos pela lerdeza dele.
—Acorda! Acabou a verbena na torre de água. Ela foi hipnotizada. —O garoto disse sem paciência e Klaus caiu no risada.
—Não tem graça. —Caroline falou pausadamente.
—Eu sei. Eu sei. —Klaus concordou ainda rindo.
—Então para de rir. —Caroline pediu e o Mikaelson obedeceu, o que fez Thomas erguer as sobrancelhas. Caroline suspirou. —Olha, eu sei que o baile não é importante pra você, mas é importante pra mim.
—Bom, achar outro vestido está dentro das suas incríveis capacidade como vampira. —Klaus disse.
—Você tá de sacanagem, não é, Klaus? —Thomas perguntou se aproximando do mesmo. —A Caroline não merece apenas um vestido novo, ela merece um vestido nível Princesa Grace de Mônaco. Então pode por favor entrar no depósito horripilante onde você guarda os tesouros de sua família e arranjar um vestido que transformar essa garota na verdade rainha que ela é?
Caroline sorriu pelas palavras de Thomas enquanto o garoto e Klaus ainda se olhavam. Então Klaus tombou a cabeça pro lado e sorriu, fazendo Thomas sorrir também.
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Depois de pegar um vestido com Klaus, Thomas e Caroline foram para a casa do garoto para se arrumarem.
Logo depois de estarem prontos, entraram no carro de Thomas onde o mesmo dirigiu até o baile.
Todos ficaram olhando quando uma Porsche vermelha estacionou e logo Thomas saiu da dentro dela. Então deu a volta no carro e abriu a porta para Caroline.
—Obrigada. —A loira agradeceu e Thomas a ajudou à sair do carro.
Logo o garoto fechou a porta e entrelaçou seu braço no de Caroline, então os dois andaram em direção à entrada.
—Então, como estou? —Elena questionou aparecendo na frente dos dois.
—Está brincando? Está parecendo uma cachorra traidora...
—Não precisa fazer isso, querida. —Thomas falou olhando para Caroline.
—Isso! É melhor fazer o que o seu amiguinho manda, Caroline. —Elena falou sorrindo.
—Até porque ela não vale a pena. —Thomas continuou, olhando para Elena e vendo seu sorriso sumir. —Ela ter roubado seu vestido foi a melhor coisa que ela fez, agora você tá parecendo uma rainha. Então não percar o seu tempo com essa chata mimada e birrenta.
—Falou o garoto que é apaixonado pelo Damon e não tem coragem de dizer. —Elena debochou.
—Tenho o meu orgulho. —Thomas disse. —Coisa que Damon Salvatore não vale. —Então ele olhou para Caroline. —Vem, minha rainha.
Logo Thomas passou por Elena guiando Caroline para longe dela. Então os dois foram para a pista de dança.
—Eu sei que Stefan disse pra matar ela de gentileza, mas eu não posso só matar? —Caroline perguntou.
—Por mim, eu diria que sim. —Thomas deu de ombros. —Mas Damon e Stefan não vão deixar.
—Nem acredito que a nossa amizade acabou desse jeito. —Caroline comentou.
—Não fica assim, querida. —Thomas pediu acariciando a bochecha de Caroline. —Ah, e além disso, você tá muito linda. Até mais que os brilhos das estrelas, então não deixar o sol ofuscar o seu brilho único.
Caroline sorriu sentindo suas bochechas ardendo perante aos elogios e ao olhar penetrante de Thomas.
A loira colocou a cabeça no vão do pescoço do amigo e fechou os olhos, aproveitando mais ainda o momento.
Depois de um tempo, Thomas parou de dançar com Caroline e escutou Rebekah pedindo para April para ser a rainha do baile.
—É por votação. E você tem aproximadamente nenhum até agora. —April avisou.
—E você não pode ajudar uma amiga? —Rebekah questionou.
—Não, não posso. E você não pode me forçar. Eu tomo chá de verbena agora. —April falou.
—Eu não ia te hipnotizar. —Rebekah disse.
Então do nada, Elena prensa April na parede em uma velocidade anormal.
—Você não pode ser hipnotizada, mas pode ser morta. —A Gilbert ameaçou apertando o pescoço da garota. —Rebekah é a rainha do baile, entendeu?
—Mas o que você está fazendo? —Rebekah perguntou e Elena soltou April, essa que saiu correndo.
—O que você ia fazer. —Elena respondeu se virando para a Mikaelson.
—Eu não ia ameaçar ela. —Rebekah retrucou.
—Lembra da vez que você me torturou até eu te dizer onde estava a cura? —Elena questionou. —Você acabou com a minha relação com o Stefan? E aí nos prendeu com um lobisomem?
—Sim, e daí?
—Então você não é uma boa pessoa. —Elena concluiu. —Você não vai ganhar a cura sendo você. Então fica aí e não fala nada, certo?
Logo a Gilbert passa pela Mikaelson e se afasta, então Thomas se aproximou da loira.
—Eu te daria meu voto. —Ele falou, fazendo a atenção de Rebekah ir para ele.
—Não preciso da sua pena. —Ela disse.
—Ah não, não é pena. Porque pena eu não tenho por ninguém. —Thomas retrucou. —Eu fiz isso porque somos amigos, não é?
—Claro. —Rebekah respondeu depois de um tempo.
—Não me convenceu. —Thomas falou fechando a cara.
—Não pode me culpar por achar que você iria debochar de mim. —Rebekah disse.
—Sim, eu posso. —Thomas retrucou novamente.
Então logo ele se afasta da loira e se senta numa mesa num canto que estava mais afastada do que as outras do salão de dança.
—Tyler. —A voz de Caroline ecoou e ela se aproximou da mesa. —Você pode me levar pra casa?
—Claro. —Thomas concordou já se levantando.
Logo os dois entraram no carro de Thomas e o garoto dirigiu até a casa de Caroline.
—Tchau, Tyler. Obrigada pela noite. —Caroline agradeceu saindo do carro e indo até a casa, logo entrando na mesma.
Então depois Thomas dirigiu até a sua casa e saiu do carro antes de entrar na mesma.
—Colin? —Thomas chamou e logo ele ouviu um latido, então logo o cachorrinho desceu as escadas correndo até Thomas. —Oi, garoto.
O garoto pegou o cachorro nos braços e subiu as escadas, logo entrando no seu quarto.
Ele abriu uma gaveta e viu um colar com um pingente de um coração partido ao meio, sentindo várias emoções lhe invadindo.
Então ele balançou a cabeça e guardou o colar na gaveta novamente.
•Não esqueçam de deixar uma estrelinha ou um comentário, que isso me motiva muito.
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