Capítulo 19
Thomas abriu os olhos e viu que estava em um lugar diferente e Reys estava na sua frente.
—Onde a gente está? —O garoto perguntou com a voz falha.
—Não importa. —Reys respondeu. —Além disso, mesmo se você soubesse, você não tem mais isso para avisar seus amigos. —Ele disse mostrando o celular de Thomas.
—E como que eu iria mexer nele? —Thomas perguntou se referindo ao fato das mãos dele ainda estarem amarradas atrás da costa. —Telepatia?
Reys sorriu negando com a cabeça enquanto guardava o celular de Thomas no bolso.
—Por que você tá fazendo isso? —Thomas questionou.
—Olha, não é nada pessoal. As nossas ordens é te caçar e te capturar, não matar. Você é importante demais para morrer. —Reys explicou se aproximando de Thomas. —Mas isso pode mudar ser mudado com uma grande quantia de dinheiro.
—Vocês e sua mania de ser subornados por dinheiro. —O garoto disse sorrindo. —Tiro meu chapéu.
—Aí, aí, Tyler. Eu senti falta da sua língua afiada. —Reys falou acariciando o rosto do garoto, mas logo se afastou do mesmo. —Sinto falta do que vivemos.
—A gente pode continuar de onde paramos. —Thomas disse. —É só me soltar.
—Tyler, besta é quem cai nesse seu papo furado. —Reys falou.
—Ah, tem gente que cai. —Thomas murmurou dando de ombros.
—Mas eu não sou besta. —Reys rebateu mostrando algo dourado parecido com uma coleira.
—Você roubou isso do armário dos seus pais ou comprou no Sexy shop? —Thomas indagou com deboche.
Reys sorriu e não respondeu, então se aproximou do garoto e segurou o pescoço do mesmo, logo o rodeando com a coleira.
Thomas gritou quando a mesma tocou sua pele, tinha verbena nela.
Depois de colocar a coleira no pescoço de Thomas, Reys puxou a mesma.
—Você vai continuar de gracinha ou prefere perder o pescoço? —O ruivo perguntou.
—Eu vou parar de gracinha. —Thomas respondeu com dificuldade.
—Bom mesmo. —Reys disse afrouxando o aperto, deixando que Thomas voltasse à respirar normal.
—Agora eu sei de onde vem o seu lado masoquista. —O garoto comentou risonho e Reys puxou a coleira, o forçando a se levantar.
—Ah, só mais uma coisa... —Reys colocou o pano de volta na boca de Thomas e o mesmo gritou de dor, pois o mesmo estava banhado em verbena. —Só pra você não falar o que não deve.
Então Reys saiu puxando Thomas pela coleira até chegar em uma área que estava cheio de Viajantes. E Thomas viu Tyler acorrentado num canto e franziu o cenho.
—Sloan. —Markos chamou e a mesma se aproximou dele. —Há dois mil anos as bruxas enfeitiçaram nossa tribo, então a natureza se voltaria contra nós se tentássemos nos estabelecer. Temos vivido sem casa, vagando feito um rebanho. —Ele começou à falar. —A profecia diz que podemos quebrar a maldição. Mas para desfazer a maldição de uma bruxa, é preciso poder pra desfazer a magia. —Então ele cortou o pulso de Tyler. —Nossa fiel Sloan se ofereceu pra ser a... Como se diz?... Cobaia para nossa pequena experiência. Beba.
Sloan se aproximou de Tyler e pegou o pulso dele, logo o levando a boca e bebendo o sangue.
—Está pronta, Sloan? —Markos questionou de costas para ela.
—Tô pronta. —Sloan respondeu e Markos se virou rapidamente, passando a faca no pescoço dela.
Sloan caiu no chão morta e Thomas olhou confuso para tudo aquilo.
Demorou um pouco para Sloan se sentar no chão puxando o máximo de ar que conseguia.
—Como está? —Markos indagou ajoelhado na frente dela.
—As luzes. —Sloan resmungou incomodada.
—Faz parte da sua transição. —Markos disse a estendendo uma bolsa de sangue, à qual Sloan bebeu rapidamente. —O vampirismo se originou da magia das bruxas. —Ele se levantou. —Está na profecia, que o sangue das duas últimas duplicatas vão desfazer a magia. —Então um cara se aproximou dele segurando uma bacia. —O resto, do nosso sangue das duplicatas.
Markos mostrou dois frascos, e logo jogou o sangue dentro da bacia enquanto pronunciava palavras em outra língua. Logo ele se aproximou de Sloan e entregou a bacia para ela, então ela bebeu o conteúdo enquanto Markos ainda pronunciava as palavras.
Logo ele parou e Sloan sorriu e logo desmaiou, então os Viajantes começaram à pronunciar palavras em outra língua. E quando Sloan acordou, Markos mandou parar e eles obedeceram.
—É hora da verdade. —Markos falou. —Você ainda é vampira? Ou a profecia é real? —Sloan se levantou e se aproximou dele. —O sangue das duplicatas fizeram você voltar a sua forma humana?
—Não tá curando. —Sloan avisou sorrindo depois de ter cortado a palma da mão com a faca de Markos, logo a mostrando para Markos. —Eu não sou mais vampira.
—Parabéns. —Markos a parabenizou segurando seu rosto entre as mãos. —Se não podemos desfazer a magia em Mystic Falls, podemos desfazer a maldição das bruxas que nos impede de achar um lá. Vamos finalmente ter um lugar pra ficar. Mas eu acho que você não vai aproveitar conosco.
Então Sloan morreu do mesmo jeito que Markos a matou, fazendo Thomas arregalar os olhos.
—O sangue das duplicatas remove a magia. —Markos continuou. —Infelizmente, sem a magia do vampiro pra mantê-la viva, Sloan voltou ao estado final humano. Então agora ela...
—Morreu. —Tyler concluiu, fazendo Markos encará-lo.
—Exato, Julian. —Markos disse. —Ela morreu. Vai ser o destino de qualquer vampiro que tentar morar em nossa nova casa. Estamos quase prontos pra começar o trabalho, só que... Precisamos de muito mais sangue.
Thomas tentou fugir - ele tinha que contar para seus amigos o que estava acontecendo - mas Reys o puxou, o proibindo de fugir.
—Você não vai a lugar nenhum. —Reys falou. —Ainda mais agora que ele vai dizer o porquê você tá aqui.
—E para impedir que a natureza se volte contra a gente novamente, vamos derrubar uma das âncoras que segura o equilíbrio dela. —Markos disse apontando para Thomas, esse que se apavorou.
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