Thomas estava na sua cozinha enquanto dançava a música que tocava no seu celular então ele começou a sentir uma dor forte na cabeça.

—Eu não preciso de você, seu fraco. —Thomas pronunciou com raiva. —Eu tô me saindo muito bem sem você. Eu achei que não iria conseguir fingir no Miss Mystic Falls, mas eu consegui. Até para falar com o Damon eu me sai bem.

O celular de Thomas começou a tocar, então ele o pegou. Então viu o nome "Damon" escrito no visor.

—Falando no diabo. —Thomas disse e respirou fundo antes de atender. —Oi, Damon. O que foi?

—Você pode vim aqui na pensão Salvatore? —Damon perguntou. —Eu preciso da sua ajuda.

—Claro, eu já tô indo pra aí. —Thomas avisou e desligou a ligação, então do nada ele deu um espirro. —Eu acho que tenho alergia a falsidade.

Colin sentou perto dos pés de Thomas e latiu, fazendo o mesmo o olhar.

—Mas é melhor do que todos descobrirem a verdade. —Thomas falou e guardou o seu celular antes de sair de casa.

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Thomas chegou na pensão Salvatore e logo viu Damon.

—Como o Stefan está? —Thomas questionou se aproximando de Damon.

—Com fome e trancado na sela que fica no porão. —Damon respondeu e Thomas assentiu. —Você, eu e Alaric vamos fazer uma viagem.

—Pra onde? —Thomas franziu o cenho.

—Surpresa.

—Quem vai ficar com o Stefan?

—Elena vai ficar de babá.

—Tem certeza que é seguro deixar ela com ele? —Damon concordou e Thomas assentiu novamente.

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Depois Thomas desceu para o porão para ver Stefan.

—Damon me disse que você não quer comer. —se apoiou na grade da porta enquanto olhava para Stefan, esse que não falou nada. —Stefan... —Thomas abriu a porta e entrou pegando a garrafinha que estava jogada no chão. Thomas se aproximou o olhando, Stefan estava olhando para o chão com o olhar vago. —Você tem que comer.

—Eu não posso. —Stefan negou. —Não posso viver, eu tenho que morrer.

—Ok, mas não tem um jeito mais fácil de fazer isso não? —Thomas perguntou se afastando um pouco de Stefan. —Uma estaca no coração, tirar o anel no sol. Você não quer morrer agora, agora mesmo? Por que não demora muito esperar seu corpo parar de funcionar por causa do sangue?

Stefan olhou estranho para Thomas, tinha alguma coisa diferente no garoto.

—Por que você está me olhando assim? —Thomas questionou confuso.

—Thomas, você desligou a sua humanidade ou algo parecido? —Stefan perguntou.

—Não existe isso de desligar a humanidade, Stefan. —Thomas disse sorrindo. —Já ouviu dizerem se você dê corda pra maluco ele desiste de ser maluco? Então, eu você desiste ou você se matar por incentivo.

Thomas parou de falar e Stefan percebeu que tinha realmente algo de errado com o garoto.

—Mas se você realmente quer se matar... —Thomas pegou uma vassoura, quebrou ela e jogou um pedaço para Stefan. —Vai em frente, tenho certeza que ninguém vai se importar. —terminando de dizer aquilo, Thomas saiu da sela e voltou para o andar de cima.

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Thomas foi com Damon e Alaric na missão para tentar achar Isobel, a mãe de Elena.

—É essa aqui. Pelos registros, pagaram três meses adiantado. —Alaric avisou quando eles pararam em frente à uma casa.

—Aí fica difícil, não sei se vou conseguir entrar ou não. —Damon falou e Thomas bateu na porta.

—Como é que funciona? Você sempre tem que ser convidado? —Alaric questionou.

—Pelo dono ou pessoa encarregada. —Damon respondeu. —Aluguéis de temporada e hotéis são meio confusos, a gente tem que improvisar.

Thomas foi até a porta forçando a maçaneta.

—Podemos não matar ninguém hoje? —Alaric pediu.

—Você me chamou aqui pra fazer companhia? —Damon perguntou.

—Meu Deus, o que eu fiz pra merecer isso? —Thomas resmungou e conseguiu abrir a porta.

—Acho que não tem ninguém em casa. —Alaric disse pondo Thomas atrás de si e passando na frente.

—Sim, tudo bem. —Damon pôs Thomas pra trás de si também e consegue entrar. —Não deve ter nenhum morador permanente.

Thomas olhou em volta e foi até a cozinha abrindo a geladeira, encontrando várias bolsas de sangue.

—Temos companhia. —avisou.

Thomas foi prensado na parede por um vampiro que apertava seu pescoço tão fortemente que Thomas sentiu a parede rachar. Damon com uma velocidade anormal o tirou de cima de Thomas, o vampiro recuou com a mão na barriga.

—Tudo bem? —Damon questionou avaliando o pescoço de Thomas.

—Já estive melhor. —Thomas respondeu rouco.

O vampiro tentou atacar novamente e Damon o jogou no chão.

—Já chega. —Alaric pediu.

—Eu te conheço. —Damon falou encarando o vampiro.

—Damon? —o vampiro se levantou.

—Seu nome é Henry. Tava na tumba. —Damon disse.

—Sim, senhor. —Henry concordou. —Eu... O que... O que você está fazendo aqui?

Thomas, Damon e Alaric se entreolharam.

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—Como você conheceu o John Gilbert? —Henry perguntou se servindo da bolsa de sangue.

—Eu o conheço há anos. —Damon respondeu fazendo Thomas olhá-lo de cenho franzido. —É um bom amigo. Como você o conhece?

—Conheci ele depois que sai da tumba. Ele tem me ajudado.

—Ajudado como? —Thomas questionou.

—A me adaptar. É um mundo novo. Carros, computadores, mach.com. Tenho muito a aprender, ele me ajudou a achar esse lugar.

—Você mora sozinho aqui ou tem mais alguém? —Alaric perguntou enquanto Henry tirava mais uma bolsa de sangue da geladeira.

—Ah, não. —Damon falou. —Esse é o jeito passivo-agressivo do meu amigo perguntar se você conhece uma mulher chamada Isobel.

—Hm, não. Eu não conheço nenhuma Isobel. Apenas o John. —Henry disse. —Ele é meu único amigo de verdade. Ele me ensinou tudo. Como usar o microondas, passar as roupas.

—O que mais você faz? —Thomas questionou.

—Fico de olho nas coisas. Com os outros.

—Os outros? —Thomas perguntou cofuso.

—Da tumba. Ainda estão zangados com as famílias fundadoras por tentar queimá-los. —Henry explicou, mas ao ver as expressões deles, se apressou. —Eu tô bem, mas eles ainda querem vingança.

—E o John quer com eles? —Thomas questionou enquanto observava Henry beber do sangue.

—Ele só está de olho neles, sabe? Tentando fazer que não se metam em encrencas. —respondeu e Thomas viu Alaric revirar os olhos.

—Esse é o John, sempre muito bonzinho. —Damon falou e Thomas o olhou com tédio.

—É o John. —Henry avisou rindo quando seu celular tocou.

—Deixa eu falar com ele. —Damon pediu se levantando.

—Ah, pode ser. —Henry concordou dando o celular para Damon, mas ficou sério quando percebeu Damon o olhando seriamente. —Você não vai atender?

—Eu vou atender? —perguntou ironicamente. Thomas e Alaric negaram quando Henry se virou pra eles.

—O que tá acontecendo? —questionou.

Ele assumiu sua feição vampírica e foi até Thomas, esse que segurou seu pescoço e mostrou seus olhos negros.

—O que é você? —Henry perguntou com medo, Damon o pegou, o afastando de Thomas e Alaric o matou enfiando uma estaca em seu coração.

Thomas ouviu Damon limpar a garganta, então o olhou, o vendo apontar para Alaric com a cabeça.

Alaric estava olhando estranho para Thomas.

—Você é um sobrenatural? —questionou e Thomas sorriu. —É claro que você é um sobrenatural.

—Estava esperando alguém normal vim para Mystic Falls? —Damon perguntou irônico, fazendo Alaric o olhar e Thomas revirar os olhos.

Depois Alaric teve uma crise existencial antes deles voltarem para Mystic Falls.

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