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𝘼𝙫𝙞𝙨𝙤: 𝙀𝙨𝙨𝙚 𝙘𝙖𝙥𝙞́𝙩𝙪𝙡𝙤 𝙚́ 𝙨𝙤́ 𝙥𝙖𝙧𝙖 𝙢𝙤𝙨𝙩𝙧𝙖𝙧 𝙤 𝙦𝙪𝙚 𝙤 𝙏𝙝𝙤𝙢𝙖𝙨 𝙛𝙞𝙘𝙤𝙪 𝙛𝙖𝙯𝙚𝙣𝙙𝙤 𝙙𝙪𝙧𝙖𝙣𝙩𝙚 𝙤𝙨 𝙩𝙧𝙚̂𝙨 𝙖𝙣𝙤𝙨 𝙦𝙪𝙚 𝙤 𝘿𝙖𝙢𝙤𝙣 𝙛𝙞𝙘𝙤𝙪 𝙧𝙚𝙨𝙨𝙚𝙘𝙖𝙙𝙤.

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Depois que Damon foi para o caixão, Enzo procurou por Thomas para pedir ajuda para o garoto.

—Efeito colateral, eu preciso da sua ajuda. —Enzo avisou. —O The Armory está atrás da Bonnie.

—Eu ajudo. —Thomas disse. —Eu faço qualquer coisa para tirar esses loucos varridos da cola da Bonnie.

—Então eu preciso que você entre para o The Armory e fique de olho na minha prima Alex. —Enzo falou. —Ela é a líder deles.

Então Thomas fez exatamente aquilo, ele entrou para o The Armory e logo chamou a atenção de Alex.

Porém, o que antes era só para ficar de olho, virou algo há mais e Thomas e Alex começaram a ficar.

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Já tinha passado vários meses, e toda vez que Alex e o The Armory estavam próximos à achar Bonnie, Thomas os enrolavam e os tiravam da cola da Bennett.

E ele começou a se perguntar como ninguém ainda tinha desconfiado dele.

Agora ele estava deitado de barriga na cama, com um caderno aberto na sua frente e com a tampa da caneta que usava entre os dentes. Ele ainda estava estudando para ser médico.

—Ei, delícia. —Ele ouviu Alex o chamando e a olhou, vendo-a com os cabelos molhados e de toalha, mas logo ela tirou a mesma e Thomas sorriu malicioso. —Você é um canalha, sabia?

—Sabia. —Thomas concordou se sentando na cama. —Mas eu acho que você gosta disso em mim.

—E gosto mesmo. —Alex afirmou se aproximando de Thomas e o fazendo deitar, logo deitando em cima dele.

—Esse é um defeito meu, sabia? —Thomas perguntou tirando o cabelo da frente dos olhos de Alex. —Ter um defeito que as mulheres adoram.

Os dois sorriram e começaram a se beijar, mas logo o celular de Alex tocou e ela o pegou.

Vendo que era uma ligação importante, ela fez um sinal de silêncio para Thomas, esse que acenou com a cabeça imitando o gesto antes de começar a beijar o pescoço dela.

—Alô? —Alex atendeu, mas Thomas não prestou atenção porque estava ocupado com o seu trabalho de marcar o pescoço dela. —Tá, me deixe informada.

—Acabou? —Thomas questionou se afastando do pescoço dela após ela desligar a ligação, a mesma assentiu e Thomas inverteu as posições. —Então desliga esse celular.

Alex fez o que ele mandou e os dois voltaram a se beijar enquanto passavam as mãos pelo corpo um do outro.

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Assim foi três anos da vida de Thomas, sempre treinando e trabalhando com o The Armory, namorando com Alex e de vez enquando, visitando Colton e Mike que ainda moravam na sua antiga casa.

Thomas agora morava em um apartamento que dividia com Alex, ele tinha dado Colin para Mike e fez o Ruschel prometer não deixar seu irmão matá-lo.

E Thomas estava feliz com a vida que ele estava levando e com a vida que seus amigos também estavam levando.

Stefan estava viajando com Valerie, Alaric e Caroline estavam noivos e suas filhas adoravam tanto Thomas que o chamavam de "Tio Ty", Bonnie e Enzo estava juntos, graças a Deus, já que enrolaram bastante numa coisa que já estava na cara. Mike estava trabalhando no hospital e Colton virou professor de Ciências Ocultas na Universidade Whitemore.

E quando completou três anos, Thomas e Alex estavam dormindo abraçados quando o celular de Alex tocou.

A mesma esticou a mão e pegou o mesmo de cima da pequena cômoda ao lado da cama antes de atender.

—Alô? —Thomas estranhou quando ela se sentou na cama rapidamente. —O quê?!

—O que aconteceu, Lexie? —Thomas indagou usando o apelido que tinha a dado enquanto se sentava na cama também.

—A Rayna fugiu. —Alex respondeu após desligar a ligação.

—O quê?! —Thomas perguntou indignado.

Então os dois se levantaram e se vestiram antes de saírem correndo até o The Armory, onde assim que chegaram, viram uma bagunça, vários guardas desmaiados e a cela de Rayna vazia.

—Eu vou matar alguém. —Thomas ameaçou fazendo seus olhos ficarem amarelos misturados com preto e com veias negras em baixo dos mesmos.

Logo ele deu as costas para todos e voltou para seu apartamento, e enquanto ele arrumava suas armas para ir em uma caçada pela Rayna, seu celular tocou com uma ligação de um número desconhecido.

—Alô? —Ele atendeu com o tom de voz confuso.

—𝙌𝙪𝙖𝙡 𝙚́, 𝙖𝙢𝙤𝙧. 𝙉𝙖̃𝙤 𝙨𝙚 𝙥𝙖𝙨𝙨𝙤𝙪 𝙩𝙖𝙣𝙩𝙤𝙨 𝙖𝙣𝙤𝙨 𝙖𝙨𝙨𝙞𝙢 𝙥𝙖𝙧𝙖 𝙫𝙤𝙘𝙚̂ 𝙥𝙤𝙙𝙚𝙧 𝙢𝙚 𝙚𝙨𝙦𝙪𝙚𝙘𝙚𝙧. —A voz de Rayna ecoou, fazendo Thomas fechar a cara.

—Rayna. —Ele murmurou e sentiu a sua cicatriz abrindo, então suspirou. —O que você quer?

—𝙀𝙪 𝙫𝙤𝙪 𝙩𝙚 𝙚𝙣𝙫𝙞𝙖𝙧 𝙪𝙢𝙖 𝙛𝙤𝙩𝙤 𝙚 𝙦𝙪𝙚𝙧𝙤 𝙦𝙪𝙚 𝙫𝙤𝙘𝙚̂ 𝙢𝙚 𝙙𝙞𝙜𝙖 𝙤 𝙦𝙪𝙚 𝙖𝙘𝙝𝙤𝙪 𝙙𝙚𝙡𝙖. —Rayna disse.

Logo o celular de Thomas apitou com a chegada da foto, e quando ele abriu a mesma, viu que era Mike preso à uma cadeira com correntes e com uma fita na boca.

—𝙀𝙣𝙩𝙖̃𝙤, 𝙤 𝙦𝙪𝙚 𝙫𝙤𝙘𝙚̂ 𝙖𝙘𝙝𝙤𝙪? —Rayna questionou. —𝘿𝙚𝙥𝙤𝙞𝙨 𝙦𝙪𝙚 𝙨𝙤𝙪𝙗𝙚𝙧 𝙖 𝙧𝙚𝙨𝙥𝙤𝙨𝙩𝙖, 𝙣𝙤𝙨 𝙚𝙣𝙘𝙤𝙣𝙩𝙧𝙚 𝙣𝙤 𝙝𝙤𝙨𝙥𝙞𝙩𝙖𝙡.

—Agora a única coisa que eu tô achando é que você é louca. —Thomas respondeu. —Se você machucá-lo, eu vou fazer você se arrepender de ter mexido comigo.

Então ele desligou a ligação e correu para o hospital, logo chegando e encontrando Mike em um corredor.

—Mike? —Chamou e o mesmo começou a se debater e a resmungar, já que estava com a boca tampada. —Calma, eu vou te soltar.

Ele se aproximou do garoto e começou a soltá-lo, mas Mike começou a olhar para algo atrás de Thomas.

O mesmo se virou rapidamente, segurando o braço de Rayna e interceptando seu golpe.

—Achou mesmo que isso iria funcionar? —Ele indagou sem soltá-la.

—Não. —Rayna negou. —Por isso que eu sou só a distração, amor.

Thomas ficou confuso, mas logo teve seu pescoço quebrado por Matt e Mike gritou, mas seu grito foi abafado pela fita na sua boca.

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Depois que Rayna também capturou Damon - que tinha sido trazido de volta por Stefan -, ela os colocou de frente um para o outro.

—Thomas? —Damon perguntou confuso assim que acordou e viu o garoto o olhando mortalmente. Os dois estavam presos em cadeiras com correntes e com veneno de lobisomem no corpo.

—Ah, eu esqueci de te contar. Capturei o seu amigo já faz um bom tempinho. —A voz de Rayna ecoou e ela se aproximou dos dois, fazendo o olhar mortal de Thomas ir para ela. —Bom, além das correntes, vocês também estão com veneno de lobisomem no organismo.

—Isso não faz efeito em você, Thomas. —Damon o relembrou. —Então nos tire daqui logo.

—Para você, é Tyler. —Thomas falou. —E eu já tenho um plano, mas quando eu for executá-lo, eu não vou te levar comigo.

—Chega, amor. Já deu, fica quietinho, fica. —Rayna pediu colocando uma fita na boca de Thomas e logo dando uns tapinhas no rosto dele. —Bom garoto.

—Foi você que mandou ele ficar me olhando mortalmente também? —Damon questionou quando Thomas voltou a olhá-lo mortalmente.

—Não, isso foi coisa dele mesmo. —Rayna respondeu e pegou o encosto da cadeira de Thomas. —Vem, amor.

Então ela o levou para outra sala e o deixou lá, e Thomas tinha que admitir que estava achando onde Caroline trabalhava bonito.

Ele tava tentando deixar a sua cabeça ocupada com esses pensamentos para não ficar pensando que a vida que ele tinha construído até ali estava desmoronando.

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