Capítulo 15
Thomas estava na cozinha tomando café da manhã quando Damon entrou na casa e logo se aproximou dele.
—Oi, meu cristal. —Damon cumprimentou sorrindo e dando um beijo na bochecha de Thomas.
—Oi. —O garoto disse dando um sorriso falso, e Damon percebeu isso.
—Ainda sem sinal do Colton? —O Salvatore perguntou tirando um fio de cabelo da frente dos olhos de Thomas.
—Eu não entendo ele. —Thomas suspirou. —Ele simplesmente foi embora. Juntou as coisas dele e sumiu do mapa, de novo.
O garoto colocou as mãos na frente dos olhos e respirou profundamente, logo tirou a mão e encarou Damon.
—Mais enfim, e aí? E o lance com a sua mãe? —Ele questionou.
—Acabei descobrindo que tudo que eu sei sobre a minha mãe é mentira. —Damon murmurou.
—É, deve ser difícil descobrir isso. —Thomas falou. —Enfim, eu tenho que procurar a aceitação dela?
—Thomas, com a aceitação ou não da minha mãe, eu vou continuar com você. —Damon disse beijando Thomas.
Então Damon o tirou do chão e o colocou sentado em cima da mesa, e Thomas começou a tentar afastá-lo.
—Ah, qual é, Thomas. —Damon resmungou descendo os beijos para o pescoço do garoto. —Desta vez não tem ninguém para atrapalhar a gente.
—É, mas eu tenho uma coisa pra fazer. —Thomas avisou conseguindo empurrar Damon para longe dele.
—Que coisa? —Damon indagou em forma de resmungo enquanto tentava voltar a beijar Thomas, mas o garoto o empurrou novamente.
—Você sabe, Damon. —Thomas falou. —Eu preciso encontrar o meu irmão para saber como ele está.
—Mas ele foi embora por vontade própria. —Damon o relembrou.
—Eu sei, mas ele ainda é meu irmão. —Damon se calou e o encarou profundamente. —Preciso saber se ele tá bem e por que ele foi embora sem falar comigo.
—Então tá. —Damon suspirou puxando Thomas novamente para os seus braços. —Vai lá achar o seu irmão, depois a gente continua.
Logo Damon o deu um selinho e o soltou, então Thomas pegou sua jaqueta antes de sair de casa.
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Thomas já tinha conversado com vários dos seus contatos para ver se conseguia informações sobre Colton, pois o mesmo não estava atendendo ligações ou respondendo as mensagens.
Porém, logo Thomas recebeu uma ligação de Damon e atendeu de imediato.
—Oi. —Thomas cumprimentou sorrindo. —Já tá sentindo minha falta?
—Sim, é difícil não sentir falta de você. —Damon respondeu e Thomas sorriu. —Enfim, eu perdi para o Kai para ele pegar o Ascendente de 1903, mas obviamente ele pediu algo em trocar.
—Obviamente. —Thomas revirou os olhos. —O que ele pediu?
—Pra falar com a Bonnie. —Damon respondeu e Thomas franziu o cenho. —Disse que quer pedir desculpas por tudo o que fez à ela.
—Mas você não acreditou nele não, né? —Thomas perguntou, mas Damon ficou em silêncio. —Damon, o Kai mente, sempre foi assim. Provavelmente ele tá mentindo, ele não se arrepende pelo que fez com a Bonnie. E é melhor você deixar ele bem longe da Bonnie, se não ela vai ficar brava com você.
—Ok, eu só queria saber a sua opinião mesmo. —Damon suspirou. —Tchau, Thom. Até mais tarde.
—Tchau, corvinho. —Thomas disse sorrindo e logo desligando a ligação.
Então ele guardou o celular e olhou para frente, tomando um susto ao se deparar com Stefan.
—Que susto, Stefan! —Thomas exclamou pondo a mão no peito. —Que me matar de susto?
—Por acaso você sabe que a Caroline desligou a humanidade? —Stefan questionou.
—E daí? —O garoto retrucou a pergunta enquanto cruzava os braços.
—"E daí"? Ela está dizendo para a Elena e a Bonnie que está bem e sob controle, mas e quando ela surtar?
—Deixem ela, Stefan. —Thomas pediu. —Ou vocês querem fazer com ela o que o Damon fez comigo?
—Tyler, por acaso você sabe que ela não quer ver você? —Stefan indagou e Thomas deu de ombros. —Por acaso você saiba por quê? Eu chuto que é por causa de você ser o gatilho que pode trazer a humanidade dela de volta.
—E o quê que tem, Stefan? —Thomas retrucou a pergunta novamente. —Deixem ela em paz. Se ela tá dizendo que está bem e que está tudo sob controle, então deixem ela em paz.
Logo Thomas tentou passar pelo Salvatore, mas o mesmo segurou o pulso do garoto.
—Você tem que nos ajudar, Tyler. —Stefan falou.
—Eu não vou ajudar vocês, Stefan! —Thomas exclamou empurrando o Salvatore para longe dele. —E eu não vou deixar vocês fazerem com ela o que fizeram comigo.
Então Thomas deu as costas para Stefan e foi embora, deixando o Salvatore sozinho.
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Thomas chegou em casa e viu Damon sentado no sofá da sala de estar.
—Ah, oi. Por que não me disse que iria vim pra cá hoje? —Thomas perguntou se aproximando de Damon, mas viu que o mesmo não estava bem. —Ei, o que foi? O que aconteceu?
—Levei o Kai até a Bonnie. —Damon contou enquanto Thomas se sentava ao seu lado. —E você acertou, ela ficou com raiva de mim.
—Ai, Damon. Você tinha que saber que isso iria acontecer. —Thomas disse acariciando o braço dele. —A Bonnie odeia o Kai, e com razão. Ele fez várias coisas horríveis com ela.
—Descobri que minha mãe é uma estripadora e que já matou mais pessoas do que eu posso contar. —Damon murmurou.
—A sua mãe é uma vampira? —Thomas questionou com o cenho franzido.
—Pelo o que tudo indica, sim. —Damon respondeu e Thomas suspirou, então o Salvatore o encarou. —Eu sei que a gente praticamente marcou de transar hoje, mas será que você pode só ficar comigo?
—Claro que posso, Damon. —Thomas concordou e Damon o puxou para os seus braços para abraçá-lo. —Eu tô aqui.
Então depois de um tempo, os dois se separaram e foram para o quarto de Thomas. O garoto foi tomar um banho enquanto Damon esperava do lado de fora.
Porém, o celular de Thomas começou a tocar e Damon viu que era um número desconhecido.
Ele pegou o celular na mão e ficou indeciso se atendia ou não a ligação.
—Alô? —Ele indagou ao clicar no botão de atender e levar o celular à orelha.
—Oi, tô ligando porque um cara chato que eu acho que se chama Colin me pediu pra ligar para você. —A voz do outro lado da linha falou. —Você é Tyler Blake, não é?
—Não. —Damon negou. —Ele é o meu namorado.
—É claro. —O garoto do outro lado da linha murmurou e Damon tinha certeza de que tinha revirado os olhos. —Enfim, o Colin me disse que seu namorado tá procurando alguém e que eu posso saber onde essa pessoa está.
—Me desculpa, mas quem é você? —Damon perguntou.
—Desculpa, onde estão os meus modos. Meu nome é Mike, Mike Ruschel. —O garoto se apresentou
Damon ficou surpreso, ele não estava acreditando que a duplicata que era a alma gêmea do seu namorado estava ligando para ele.
—Pelo silêncio, imagino que já saiba quem eu sou. Enfim, diz por seu namorado que o irmão dele está bem do meu namorado e que ele tá bem, ok? —Mike disse. —Colin, o amigo, ex ou sei lá o que ele é do seu namorado me mandou avisar porque o seu namorado estava procurando por ele.
—Espera aí, Colton está com você? —Damon questionou. —Ele tá bem?
—Enfim, foi um prazer te conhecer. Tchau. —Mike desejou com deboche.
—Espera... —Damon tentou dizer mais coisas, mas a ligação foi encerrada.
Damon afastou o celular da orelha e ficou olhando para o mesmo com uma careta.
—Damon? —Thomas chamou e Damon se virou para ele. —O quê que foi?
—A duplicata que é a sua alma gêmea é um babaca. —Damon comentou entregando o celular de Thomas para o garoto.
—O quê? Como assim? —Thomas indagou. —Ele me ligou? Como ele conseguiu o meu número?
—Colin o passou seu número. —Damon contou e Thomas fechou a cara. —Porque Mike está com o seu irmão.
—O quê? Colton? Ele está bem? —Thomas saiu disparando as perguntas uma atrás da outra.
—Tá, ele tá bem. —Damon respondeu e Thomas suspirou aliviado. —Sabe, é estranho saber que existe um garoto que foi feito especial pra você.
—Nem começa, Damon. —Thomas pediu e pegou a mão dele antes de colocar em cima do seu coração. —Tá sentindo isso? Vai ser difícil alguém mudar o que eu sinto por você.
Então Damon sorriu abertamente e logo puxou Thomas para um beijo apaixonado. E depois que os dois se separaram, deitaram na cama e dormiram abraçados.
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