Capítulo 15
Thomas, Bonnie, Jeremy, Shane e Massak chegaram até o poço onde ficava a cura.
—Eu só vou até aqui. —Massak avisou.
—Estamos no limite de um fato monumental na história humana. —Shane disse. —Vamos libertar o criatura imortal mais poderosa de todas. Vamos, nosso trabalho não acabou.
—O meu sim. Você pediu para pegar o garoto e a bruxa. Quero receber agora. —Massak falou.
Shane deu as costas para o mesmo e começou à mexer na sua mochila, logo tirando dela a lápide de Silas e entregando para Massak.
—Vou fazer uma oração pelas nossas almas. —Massak avisou olhando para Thomas, Bonnie e Jeremy antes de sair da caverna.
—Era pra isso a lápide? Pra pagar um mercenário? —Bonnie perguntou se aproximando de Shane.
—O interior da lápide é feito com sangue calcificado de Qetsiyah. —Shane contou. —Em alguns círculos, essa pedra é mais valiosa do que qualquer diamante. —Explicou se aproximando da beirada do poço. —Então quem vai descer primeiro?
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Thomas tinha praticamente pulado no poço, o que na opinião dele foi divertido. Jeremy desceu usando uma corda e agora os dois estavam esperando Bonnie e Shane descerem.
Mas antes de chegar ao chão, Bonnie acabou caindo e Jeremy correu até a mesma.
—Tudo bem? —O Gilbert questionou preocupado.
—É, escorreguei. —Bonnie disse e viu que tinha machucado a mão. —Obrigada. —Agradeceu quando Jeremy a ajudou a levantar.
—Ei, Bon, o que acha que vai acontecer quando você fizer o feitiço na minha tatuagem e não houver nada entre Shane e Silas? —Jeremy perguntou.
—Você confia em mim? —Bonnie indagou o encarando.
—Sim, claro.
—Então acredita quando eu digo que não vou deixar Shane despertar Silas. —Bonnie pediu.
Thomas deu uma tosse forcada e os dois olharam para ele que indicou Shane que estava descendo.
—Não faz nenhuma bobagem. —Jeremy orientou voltando a olhar para Bonnie. —Se a Expressão fugir ao controle, Shane é o único que pode fazer você se controlar.
—Não se preocupe comigo, estou bem. —Bonnie falou. —Se o Shane tentar fazer algo contra um de nós três eu mesma mato ele.
Os dois se afastaram e Thomas começou à olhar ao arredor, vendo que não tinha saída para nenhum lado.
—Quando nós libertamos Silas, todo nosso sacrifício terá valido a pena. —Shane, que já tinha descido, disse enquanto andava pelo local. —Vamos ter o que queremos.
—Ou ele mata todos nós. —Thomas retrucou.
—Olha, vão ver que tenho razão. —Shane falou se virando para os três. —Mas pra vocês não terem nenhuma ideia, lembram-se, se acontecer algo comigo vai acontecer muito pior com você, Bonnie.
—Está bem. Onde é essa droga de passagem mágica que ela tem que abrir? —Jeremy questionou já sem paciência.
—Procure uma coisa que pareça fora de lugar. —Shane pediu e Thomas começou à procurar. —Qualquer coisa que não ocorra na natureza, como um desenho ou uma inscrição...
—Ou um círculo geometricamente perfeito. —Thomas completou mostrando o círculo no chão.
—É aí. É o ponto. —Shane disse impressionado. —Mandou bem, Tyler.
Thomas sorriu e se levantou, então Bonnie e Jeremy entraram dentro do círculo e o Gilbert tirou a camisa.
—Agora é sua vez. Só respira, está bem? Concentra no que você pode fazer. —Shane orientou Bonnie. —Não tenha medo do que não pode.
—Você pode. —Jeremy falou. —Lembra, como você me ensinou. Você está no controle.
A Bennett fechou os olhos e se concentrou, e colocou a mão no peito do Gilbert.
—É isso. É como inspirar forte. Puxe o poder para dentro de você. —Shane continuou.
Logo a tatuagem de Jeremy sumiu, fazendo o Gilbert e o Blake ficarem surpresos. Então todo o local começou a tremer.
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—Bonnie? —Thomas acordou com o grito de Jeremy.
Ele se levantou com dor e percebeu que o local onde estavam antes tinha desabado.
—Bonnie? —Jeremy chamou novamente enquanto se levantava.
—Estou bem. —A voz de Bonnie ecoou e os dois olharam para ela, vendo-a se levantar. —Estou aqui. Olha, deu certo. —Avisou vendo uma passagem.
—Você conseguiu. —Jeremy disse pegando sua camisa antes de colocá-la.
—Nós conseguimos. —Bonnie falou olhando para os dois amigos.
Os três começaram à andar em direção a passagem, mas então ouviram a voz de Shane.
—Ei, gente. Preciso de ajuda. Eu quebrei a perna. —Ele avisou sentado no chão enquanto estava encostado numa pedra.
—Saiu no lucro então. —Bonnie disse o encarando.
—Bonnie. Espera, não. Vem cá. Bonnie. —Shane chamou, mas a mesma o ignorou. —Me ajuda, vem cá! Por favor, me ajuda!
Os três o ignoraram e continuaram andando, a missão deles de achar a cura ainda estava de pé.
—Olha pra gente. Um caçador novato, uma bruxa que precisa de supervisão e um garoto que tem problemas com seu lado demoníaco. —Bonnie comentou risonho. —Como nós chegamos até aqui?
—Que bom que estamos juntos. —Jeremy falou, fazendo Bonnie parar de andar e se virar pra ele.
—Isso mesmo. —Bonnie concordou.
—Own, que fofo. —Thomas debochou enquanto voltava a apontar a lanterna para frente.
—Oi, vovó. —Bonnie cumprimentou olhando para um lugar. Thomas e Jeremy ficaram confusos quando olharam para o lugar e não viram ninguém. —Vovó, tá fazendo o que aqui?
—Bonnie, o que houve? —Thomas perguntou confuso.
—Sinto muito pelo que aconteceu. —Bonnie disse, ignorando a pergunta de Thomas.
Thomas e Jeremy se entreolharam mais confusos ainda, e quando voltaram a olhar pra frente, viram Bonnie saindo andando.
Então Jeremy correu até a Bennett e a puxou, fazendo-a olhá-lo.
—Bonnie, para. —Ele pediu. —Você não está vendo a sua avó. Se ela estivesse aqui, eu conseguiria ver também, e não vejo. Não é o fantasma dela, é uma alucinação. —Explicou. —O que você está vendo não é real. Sou eu. Sua avó não está aqui. Eu estou. E o Tyler também. Nós somos reais. Certo?
—O que houve? —Bonnie questionou parecendo que tinha acabado de sair de um transe.
—Silas. —Foi Thomas quem respondeu. —Entrou na sua cabeça. Estava tentando te controlar.
—E Shane. —Bonnie falou. —As visões da esposa. É como Silas o controla.
—Precisa impedir que ele entre na sua mente. —Thomas orientou se aproximando dos dois. —Fecha os olhos. Escuta a nossa voz e só a nossa voz. —Bonnie obedeceu. —Eu vou chegar lá. E Jeremy, não largue a mão dela.
Então os três voltaram a andar, só que desta vez, Thomas estava na frente e Jeremy vinha logo atrás enquanto guiava Bonnie.
Depois de um tempo, eles chegaram até onde Silas ficava, vendo que o corpo petrificado do mesmo segurava uma pequena caixinha.
—É isso? Essa é a cura? —Jeremy perguntou bravo revisando o olhar entre Thomas e Bonnie. —Como é que vai servir pra todos os vampiros do mundo?
—Acho que não vai, Jer. —Bonnie disse, fazendo-o olhá-la.
Ele então se virou novamente para o corpo e tentou tirar a caixinha das mãos de Silas, mas ele não conseguiu e Bonnie tentou ajudá-lo.
—Está como se fossilizada aí. —Bonnie falou e os dois tentaram novamente, não conseguiram e logo desistiram. —Ah, meu Deus.
—O quê? —Jeremy questionou confuso enquanto encarava o corpo. —O que, Bonnie?
—Ele está petrificado como uma estátua de vampiro há 2000 anos. —Bonnie disse. —Só tem um jeito de tirar ele desse estado.
—E qual é?
—Temos que dar nosso sangue a ele. —Bonnie respondeu, fazendo Jeremy e Thomas a olharem incrédulos. —Se queremos tirar a cura da mão dele temos que despertá-lo.
—Deixa eu ver se consigo tirar a caixa da mão dele. —Thomas falou se aproximando do corpo.
—Isso! —Bonnie exclamou. —O Tyler é um lobisomem, um vampiro e um demônio. Talvez ele consiga tirar sem que precisamos acordar o Silas.
Mas quando foi tentar, um cara apareceu e esfaqueou Bonnie.
—Não escutem a bruxa, garotos. —Ele disse. —Temos que despertar o Silas. E tem que ser agora.
—Bonnie! —Jeremy gritou correndo até Bonnie, mas o cara tentou impedi-lo.
Thomas usou sua velocidade vampírica e o interceptou, o agarrando pelo pescoço.
—Vocês estão meio confusos, meninos, estamos do mesmo lado aqui. —Ele falou, mas Thomas bateu a cabeça dele na parede ao mesmo tempo que Elena aparecia.
—Tudo bem? —Elena perguntou olhando para Jeremy.
—Elena está aqui, certo? Vai ficar tudo bem. —Jeremy avisou para Bonnie.
—Conseguimos. —Bonnie disse com um pouco de dificuldade.
—É.
—Vamos, você tem que levantar. —Elena falou colocando a mão no ombro de Jeremy.
—Você tem que ajudar a Bonnie. O caçador esfaqueou ela. Tem que dar sangue.
—Só tenho que ter certeza de que você está bem. —Elena disse.
—Ah, estou bem. —Jeremy respondeu confuso. —O que você está fazendo?
—A cura. —Elena indicou a mesma e Thomas franziu o cenho na mesma hora.
Se realmente fosse a Elena, ela iria se preocupar com tudo, menos com a cura.
—Jeremy, depois de tudo que a gente passou. Está bem aqui. —Ela falou.
—Vai estar depois que ajudarmos a Bonnie. —Jeremy rebateu com raiva.
—Deus, esqueci como você é teimoso. —Elena resmungou e se virou para Thomas. —Foi mal, gatinho. Mas você pode acabar me dando problema.
—O quê? Como assim? —Thomas questionou confuso, mas então sua ficha caiu. —Katherine...
Então Katherine usou sua velocidade vampírica para quebrar o pescoço do Blake, esse que caiu no chão desacordado.
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