Damon tinha passado na casa de Thomas para pegar o mesmo, então agora os dois andavam por um bosque.

—Então, como está o Charles Xavier? —Damon perguntou.

—Para de chamá-lo assim, Damon. —Thomas pediu. —E não se preocupe, ele nunca mais vai fazer aquilo.

—Alias, como você conseguiu me tirar do transe? —Damon questionou confuso. —Você não devia ser afetado também?

—Não, eu sou imune. —Thomas respondeu e Damon o olhou confuso. —Outros Darkmônios são imunes ao controle mental dos Darkmônios Ilusórios, o grupo à qual Colin pertence.

—Ilusórios? —Damon franziu o cenho enquanto olhava para Thomas confuso

—São Darkmônios que causam ilusões assim como o Colin fez com você e o Stefan, e eles também podem controlar alguém mentalmente. —Thomas explicou

—Espera aí, então você quer dizer que aquela dor infernal que ele me causa não passa de uma ilusão? —Damon perguntou incrédulo e Thomas apenas assentiu.

Os dois ficaram em silêncio e o celular de Damon tocou, então ele pegou o mesmo e colocou no viva-voz.

Era Elena, e ela contou que a Xerife Forbes foi até a casa dela mostrar a estaca que foi usada para matar Brian Walters, o legista da cidade.

—Você é a principal suspeita? —Thomas questionou.

—Ela não acha que fui eu, está tentando descobrir o que aconteceu. —Elena explicou.

—Por que não pergunta ao Ric se a doutora dele teve acesso as armas. —Damon sugeriu.

—Está no viva-voz. —a voz de Ric ecoou.

—Só estou dizendo que o primeiro suspeito, normalmente, é o certo. —Damon disse.

—Brian Walters foi morto há dias. —Ric relembrou. —Só mostrei isso à Meredith ontem á noite.

—Não foi Meredith. —Elena falou.

—Brian era o ex-namorado dela. —Damon argumentou. —Ric os viu brigando naquela noite.

—Não foi Meredith, está bem? —Elena repetiu firmemente. —Eu me recuso a acreditar que tenha tanto azar com mulheres.

Thomas franziu o cenho pela última parte, mas então percebeu que Elena tinha falado com Ric.

—Quem mais sabe das armas? —Thomas perguntou.

—Quem não sabe? Estão por toda parte. Aqui, na escola, no seu carro, Damon. —Alaric disse.

—É o Klaus. Tem que ser. Está mexendo conosco. —Damon concluiu.

—E se foi o Stefan? —Elena questionou. —Ele estava louco naquela noite. Tentando irritar o Klaus. Seria capaz de tudo.

—Isso me faz sentir falta de quando Stefan era um pacifista. —Damon suspirou fechando os olhos por alguns segundos. —Preciso desligar. Até mais.

—Ei, onde vocês estão? —Alaric perguntou.

—Tomando chá com um velho amigo. —Damon respondeu parando de andar e desligando a ligação.

Thomas novamente franziu o cenho, mas então ele olhou para frente, vendo Elijah parado olhando para eles.

—Elijah?

—Olá, pequeno Thomas. —Elijah cumprimentou com um sorriso. —É bom vê-lo novamente. —Thomas sorriu e Elijah olhou para Damon enquanto tirava algo do bolso do seu paletó e mostrava para o Salvatore. —Deixou algo no meu paletó.

—Sim. —Damon sorriu. —"Caro Elijah, vamos nos encontrar. Planejar a destruição do seu irmão. Abraço!"

—Damon.

—Fiz certo ao ressuscitá-lo ou será um problema? —Damon questionou.

—Estou aqui. Vamos conversar.

—Vou começar com uma pergunta fácil. —Damon começou. —Você sabe qual arma contra Klaus estaria magicamente presa num caixão misterioso?

Então depois de uma pequena conversa entre Damon e Elijah, onde eles combinaram um jantar para á noite daquele dia. Damon e Thomas começaram à se afastar, mas Elijah chamou Thomas.

—Thomas. —então o garoto se virou para o Original. —Será que podemos conversar à sós?

Thomas olhou para Damon como se pedisse para o mesmo dar licença para os dois, então Damon foi embora deixando os dois sozinhos.

—É bom vê-lo novamente. —Elijah comentou. —Ficar perto de você me faz me sentir próximo novamente de Rhysand.

—Rhysand? —Thomas franziu o cenho.

—A sua primeira duplicata, sua duplicata original. —Elijah explicou e Thomas arregalou os olhos. —Eu cheguei à conhecê-lo, e meio que tive uma relação de pai e filho com ele.

—E ele ainda está vivo? —Thomas perguntou.

—Não sei, não o vejo há séculos. A última vez que o vi, ele tinha 10 anos. —Elijah respondeu. —Mas como a natureza não sofreu nada durante esses séculos, então sim. Ele tá vivo.

Elijah encarou Thomas e o viu com uma careta de confusão, então logo tratou de explicar.

—Quando Alex Fêwinx morreu, a natureza sofreu um desequilíbrio. Assim fazendo as duas seguintes duplicatas nascerem sobrenaturais, você e Mikael Ruschel.

—Você conhece a minha alma gêmea? —Thomas questionou surpreso.

—Só de nome. —Elijah respondeu. —Não é muito fácil encontrar as duplicatas das linhagens Deveraux e Fêwinx.

Thomas assentiu e os dois ficaram se encarando profundamente em completo silêncio.

—Sem segundas intenções pelo fato dos meus sentimentos por Rhysand, mas gostaria de me acompanhar no jantar de hoje á noite? —Elijah perguntou e Thomas se surpreendeu pelo convite.

—Desculpa, Elijah. Mas eu vou ter que recusar. —Thomas falou e Elijah assentiu. —Não tô afim de pagar pra ver o que vai acontecer nesse jantar.

—Eu entendo.

—Mas as portas da minha casa sempre vão estar abertas pra você, tá bom? —Elijah assentiu e Thomas começou a se afastar. —Ah, e se de repente você decidir ir me visitar e encontrar um cara muito chato dentro da minha casa, por favor, não o mata. Ele é importante pra mim.

Elijah sorriu com o aviso de Thomas e o garoto retribuiu o sorriso antes de ir embora.

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Á noite, Thomas saiu do seu banheiro só usando uma calça de moletom e acabou tomando um susto com Elijah. Esse que estava sentado na cama do garoto enquanto olhava para o mesmo com fascínio.

—Que susto, Elijah.

—Desculpa. —Elijah pediu. —Mas preferi vim te ver quando o rapaz estranho saisse da sua casa.

—É, ele foi embora. —Thomas contou. —Voltou para Colômbia onde é a casa dele.

—Rebekah me contou que vocês se aproximaram muito e que até são amigos. Fico feliz por isso. —Elijah disse e Thomas sorriu. —Não quero tomar muito do seu tempo, pequeno. Então eu vou direto ao ponto, estou aqui pra ter uma conversar com você.

Então Thomas se sentou na cama bem ao lado de Elijah e o mesmo começou à falar.

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