Capítulo 14
Damon acordou e viu que estava deitado num sofá de um hotel barato.
—Bom dia, bela adormecida. —Thomas desejou e Damon viu que o mesmo estava sentado numa cadeira lendo um jornal.
—Você ainda está aqui? —Damon perguntou se sentando no sofá enquanto massageava o pescoço.
—Pra tu ver, né. —Thomas disse sem olhá-lo, e Damon percebeu que ele ainda estava bravo.
—Você ainda tá bravo, né? —Damon questionou se levantando e se aproximando do garoto.
—Não, eu não estou bravo. —O garoto negou e encarou o Salvatore. —Eu só achei que a gente estava em outro nível da nossa relação.
—E nós estamos. —Damon falou andando e parando na frente de Thomas. —A nossa relação evoluiu, eu sinto isso.
—Eu também sinto, Damon. —Thomas disse se levantando. —E foi por isso que eu comecei a te tratar diferente, porque eu gosto muito de você. O suficiente para te começar a tratar diferente.
Os dois se encararam enquanto sorriam, já sentindo que estavam bem um com outro.
Então Damon puxou o garoto para seus braços, o abraçando. Damon sentiu o cheiro do garoto e era muito bom, então ele encaixou seu nariz na curvatura do pescoço de Thomas, inalando o cheiro dele.
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Agora Damon, Thomas e Enzo estavam em uma casa esperando o dono da mesma reviver como vampiro, já que eles o transformou em um vampiro para Damon se alimentar dele.
—Acha que ele se apaixonou pela vaca leiteira? —Enzo perguntou olhando um porta-retrato.
—Provavelmente. —Damon respondeu. —Então ela se tornou uma, aí ele bebeu pra esquecer e ela traiu ele com o... pastor.
—Só porque perdeu o seu verdadeiro amor, não tem que descontar nos outros. —Enzo falou.
—Não tem amor aí. —Damon retrucou. —Olha a situação, ele é velho. E a moça do leite não tá em lugar nenhum, só o patético e velho fazendeiro John.
—Modos. —Thomas o repreendeu. —É feio falar mal do anfitrião.
—Duvido que ele se importe. —Damon disse olhando para o corpo de John esparramado no chão, e Thomas suspirou.
—Que mal humor. —Thomas comentou e pegou seu celular. —Tem quase oito horas desda sua última refeição, você deve estar com fome, né?
—Tá marcando tempo? —Damon questionou incrédulo enquanto o encarava.
—Você se alimenta de vampiros agora. —Thomas o relembrou. —E desculpa, mas eu e o Enzo não queremos ser a próxima refeição.
—Eu nunca te machucaria, Thomas. —Damon falou.
Thomas arregalou os olhos surpreso e logo sorriu, fazendo Damon sorrir também.
—Own, que fofo. —Enzo comentou com desdém enquanto revirava os olhos. —Agora se vocês puderem parar com a melação, eu vou agradecer.
Então John puxou o máximo de ar que conseguia e se sentou no chão, respirando ofegante.
—Ah, bem na hora. —Enzo sorriu e se ajoelhou na frente do homem. —Oi.
—O que você fez comigo? —O homem perguntou. —O que tá acontecendo?
—Ah, você morreu. —Thomas foi quem respondeu. —Mas pra sua sorte, estava com sangue de vampiro no organismo.
—Então quando beber isso, vai ficar legal. —Enzo completou mostrando uma bolsa de sangue para John, logo o forçando a beber. —Toma.
—Bom garoto. —Damon comentou ao vê-lo beber o sangue todo.
Logo John acabou e ele e Enzo se levantaram, sem deixar de se encarar.
—O que era isso? —John questionou.
—Isso era sangue. —Enzo respondeu. —Você é um vampiro. Meus parabéns.
—Eu sou o quê?! —John exclamou em completa confusão.
—Eu sei, é assustador e... —Thomas disse sorrindo. —Damon vai te explicar daqui a pouquinho, mas antes disso, me fala uma coisa: sua mulher? Onde estar?
—Espera, eu bebi sangue agora? —John perguntou ainda confuso.
—Já falei que vamos explicar depois. —Enzo falou enquanto Damon e Thomas reviravam os olhos. —Cadê a sua mulher?
—Ela foi embora. —John respondeu. —Me deixou há anos.
—Pastor? —Damon questionou e John se virou pra ele. —Pastor?
—Farmacêutico.
Enzo e Damon resmungaram enquanto Thomas comemorava.
—Eu disse pra vocês. —Thomas disse se gabando por ter ganhado a aposta.
—Ah, tanto faz. —Damon resmungou novamente e mostrou sua face vampiresca para John, logo atacando o pescoço do mesmo.
E logo ele arrancou a cabeça do homem e encarou Thomas e Enzo.
—Para de tentar nos assustar, Damon. —Enzo pediu. —Eu não vou te deixar. Sou o único amigo que restou.
—Ei, eu tô aqui! —Thomas exclamou indignado enquanto Damon largava a cabeça de John.
—Você é só um efeito colateral. —Enzo falou apontando para o garoto. —Então fica quietinho aí.
Thomas revirou os olhos enquanto negava com a cabeça, ele não gostava nem um pouquinho de Enzo.
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Depois de um tempo, Damon colocou o corpo de John numa cadeira e a puxou para o meio da sala de estar.
—Não sabia que brincava de boneca. —Enzo zombou encostado no batente da porta enquanto Thomas estava num canto da sala sentado no chão.
—Bom, meu irmão gosta de um show. —Damon contou. —Colocar a cabeça no lugar, fingir que nada aconteceu. Eu por outro lado, não dou a mínima.
—Olha, temos oito horas até você precisar comer de novo. —Thomas avisou olhando no celular.
—Como que deve tá Nova York hoje em dia? —Enzo perguntou entrando na sala.
—Cheia. —Damon respondeu sorrindo animadamente.
—Maravilha. —Enzo disse jogando a jaqueta de Damon para o mesmo. —Vamo bora?
Thomas se levantou e começou à escutar uns sussurros, então franziu o cenho.
—Gente, vocês estão escutando isso? —Ele questionou andando até a porta e vendo Damon e Enzo parados na mesma.
—Sim. —Damon afirmou. —E tenho quase certeza de que é eles que estão fazendo isso.
Thomas se aproximou mais e viu que a casa estava cercada de Viajantes.
Damon tentou passar, mas não conseguiu. E logo Wes apareceu no meio dos Viajantes.
—Como um homem da ciência, eu sempre considerei mágica uma trapaça. —Ele comentou. —Só que eu... trapaceio. Como tá o apetite?
—Que bom que perguntou. —Damon falou com raiva. —Eu tava mesmo querendo um louro.
—Você é o meu paciente zero, Damon. —Wes disse. —Não podia deixar você correr por pôr-do-sol sem fazer uns testes.
—Uns testes? —Thomas perguntou franzindo o cenho.
—Bom, um teste. —Wes corrigiu. —Agora que está preso com suas únicas fontes de alimento, quanto tempo vai resistir sem se alimentar dos seus melhores amigos? —Damon encarou Thomas e Enzo. —E bom, já que você tá querendo um louro. Tem um deles que é um.
Thomas cruzou os braços e o olhou com uma cara de indignado.
E depois que Wes foi embora, Damon quebrou uma janela jogando uma cadeira na mesma e tentou passar por ela. Sem sucesso.
—Desiste, amigo. —Enzo pediu sentado numa cadeira enquanto Thomas voltou ao seu lugar de antes. —Esses Viajantes selaram esse lugar bem direitinho.
—O feitiço não vai durar pra sempre. —Damon falou.
—Nem precisa. —Enzo disse. —Wes só precisa que dure oito horas, lembra? Então ele pode entrar de novo e fazer autópsia do meu corpo destroçado ou do chatinho ali.
Damon resmungou e foi até uma parede, batendo nela e murmurando um palavrão enquanto resmungava novamente. Então ele deslizou as costas por ela até se sentar no chão.
—Vocês dois estão bem calmos com tudo isso. —Damon comentou ao ver Enzo pensando na vida e Thomas mexendo no celular.
—Esqueceu tudo o que eu te ensinei naquela cela? —Enzo questionou. —A cabeça calma sempre prevalece.
—Sempre o soldado. —Damon murmurou franzindo as sobrancelhas.
—Mas você tem pra quem ligar. —Enzo falou se levantando e se aproximando do Salvatore. —Seu irmão ou sua ex. Que podem encontrar o Wes e ameaçá-lo ou acabar com ele. Desde que suas presas fiquem longe do meu pescoço.
—Meu irmão disse pra mim não voltar. —Damon o relembrou. —Não vou ligar pra ele.
—Então minha vida não vale o seu orgulho? —Enzo perguntou. —Assim como a do... Tyler, eu acho.
—Eles não vem.
—Ou podem vir. —Enzo rebateu, fazendo Damon encará-lo. —Mas você pode machucá-los. Não vai querer correr o risco, não é? Eu por outro lado.
—Eu não vou me alimentar de você. —Damon avisou. —Vou dar outro jeito.
—Qual jeito? —Enzo questionou abrindo os braços. —As suas únicas opções são eu ou o amigo.
Enzo iria sair da sala, mas uma "lâmpada" se acendeu na sua cabeça.
—É isso, o amigo! —Ele exclamou se virando para os dois novamente. —Se alimenta dele. —Pediu para Damon enquanto apontava para Thomas.
—Ele não pode. —Thomas disse confuso. —Vai acabar morrendo.
—Por isso mesmo. —Damon e Thomas se entreolharam confusos. —O Damon é o paciente zero do Wes, então ele não vai querer que o Damon morrar. —Damon e Thomas arregalaram os olhos vendo que Enzo tinha razão. —Vamos fazê-lo libertar a gente, por bem ao por mal.
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Á noite chegou e Enzo trouxe correntes até a sala de estar e as jogou no chão.
—Correntes de reboque, a melhor amiga do fazendeiro. —Ele falou e Damon passou as mãos pelo cabelo. —E dentro de uma hora, é minha e do efeito colateral. Senta.
—Não vão deixar a gente sair até eu matar vocês dois. —Damon avisou fazendo o que Enzo mandou. —Ou um de vocês dois me matar.
—Ah, para de ser dramático. —Enzo pediu logo começando a acorrentar Damon.
O Salvatore estava sentindo um pouco de sono, mas era só isso só. Então ele estava achando que o plano não iria funcionar.
—A gente vai dar um jeito. —Thomas disse, parecendo que tinha lido os pensamentos de Damon.
—Não tem cura, gente. —Damon murmurou com o olhar vago. —Não pra isso.
—Tentou de tudo por dois dias! —Enzo exclamou. —Mas é isso que você faz, né? Tem um problema, você foge. Você fez comigo e com a sua garota.
—Se eu fico, eu destruo as coisas. —Damon falou e Enzo terminou de acorrentá-lo.
—Não somos frágeis como você pensa. —Enzo sussurrou e logo se afastou do Salvatore.
Então Damon olhou para Thomas, esse que estava fazendo de tudo para esconder que estava apreensivo com aquilo tudo.
Mas o que eles não sabiam era que Enzo tinha mandado mensagem para Stefan com o celular de Damon. E a mensagem explicava tudo e também tinha o endereço de onde eles estavam.
Porém, logo Enzo tomou um tiro no ombro, fazendo Damon e Thomas pularem de susto. Eles olharam para a direção que veio o tiro e viram Wes com uma arma.
—Se estava mirando no coração, errou. —Enzo avisou o olhando com raiva.
—Ah, Enzo? —Thomas chamou e ele o olhou, então o garoto apontou para Damon que tava quase se soltando da cadeira. —Eu acho que ele não queria acertar o seu coração.
Logo Damon se soltou e avançou em Enzo, mas o mesmo o jogou longe.
—Ah como eu sinto falta daquelas celas indestrutíveis da Augustine. —Enzo comentou enquanto encarava Damon, esse que logo avançou no pescoço dele. —Damon? Para!
—Damon, para! —Thomas pediu encostando a mão no ombro do Salvatore, mas o mesmo o empurrou fortemente e o garoto voou até bater as costas bruscamente contra a parede.
Porém, antes que Damon conseguisse arrancar a cabeça de Enzo, uma tontura forte o bateu e ele se ajoelhou no chão. Logo se deitando no mesmo e quase fechando os olhos.
—O que está acontecendo? —Wes questionou afobado e confuso.
—É uma coisa que eu gosto de chamar de veneno de Darkmônio. —Enzo respondeu se virando para Wes. —Ele vai morrer se não nos tirar daqui. Então vai, Wes. Nos tire daqui! Não vai querer perder o seu paciente zero, não é?
Wes fez uma proposta para Enzo, mas o mesmo negou. Porém, Damon o obrigou a aceitar. E sem escolha, Enzo foi embora junto com Wes.
E depois que Enzo foi com Wes e os Viajantes, Damon escutou um gemido de dor de Thomas e se arrastou até o garoto.
—Eu te joguei muito forte na parede, não é? —Ele perguntou alinhando sua cabeça com a de Thomas.
—Aham. —Thomas resmungou fazendo uma careta ao se virar de barriga pra cima.
Os dois suspiraram e logo se encararam, caindo na risada por pelo menos uma parte do plano ter dado certo.
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Já fazia um tempo em que Enzo tinha indo embora, Damon estava andando de um lado pro outro enquanto Thomas estava deitado no sofá lendo um jornal.
—Eu tô com fome. —Damon murmurou parando de andar.
—Relaxa, eu ainda tô aqui. —Thomas disse se levantando e estendendo o braço na direção de Damon, esse que recuou. —Tá tudo bem, a cura tá bem na sua frente.
Damon iria falar algo, mas Thomas o interrompeu antes que conseguisse.
—E não, você não vai morrer se beber mais quantidade do meu sangue. —Damon iria se alimentar dele, mas na hora, Thomas o deu um tapa na testa. —Tapado. —Pronunciou e começou à rir.
—Ah é, vem cá. —Thomas tentou fugir, mas Damon o pegou por trás. O garoto continuava rindo. —Quem é o tapado agora?
Thomas não respondeu e Damon fingiu morder o pescoço dele, o que o fez rir mais ainda. Porém, eles pararam quando escutaram um barulho.
—Me diz que isso foi o vento. —Thomas pediu.
—E tá ventando? —Damon questionou olhando pela janela, e Thomas logo fez o mesmo.
—Tá vindo alguém. —Thomas avisou e Damon o soltou, começando a andar em direção a porta enquanto colocava Thomas atrás de si, o que fez o garoto sorrir com essa atitude.
Ás vezes Thomas achava que Damon se esquecia de como ele era forte.
Porém, o sorriso de Thomas sumiu quando ele viu que Elena e Stefan estava na porta.
—Vocês não deviam estar aqui. —Thomas falou passando por Damon.
—Thomas... —Damon murmurou sentindo sua face vampiresca ficando à mostra.
—Tá tudo bem, tá? —Thomas o tranquilizou o encarando, logo encarando Elena e Stefan novamente. —O que vocês dois estão fazendo aqui?
—Como assim? —Elena perguntou confusa. —Enzo mandou uma mensagem para o Stefan dizendo onde vocês estavam.
—Ai, espero muito que ele tenha explicado tudo. —Thomas resmungou revirando os olhos. —Só não passem pela porta, por favor.
—Tyler, o que está acontecendo? —Stefan questionou também confuso.
—Só confia em mim, Stefan. —Thomas pediu. —Por favor.
Porém, Elena não obedeceu e acabou entrando na casa, o que fez Thomas arregalar os olhos.
—O que você tá fazendo!? —O garoto exclamou quase gritando. —Por que você fez isso?
Então ela pegou um caco de vidro e cortou a própria mão, e Thomas sentiu Damon segurar seu pulso e o apertar fortemente.
—Elena, para! —Thomas mandou. —Para com isso, vai fazê-lo perder o controle.
—Thomas, eu não aguento mais. —Damon murmurou.
—Não, Damon. Espera um pouco. —Thomas tentou impedi-lo, mas Damon o empurrou e atacou o pescoço de Elena.
Stefan entrou rapidamente na casa e Thomas se levantou e correu até Damon, passando seus braços pelo pescoço dele e o puxando para trás, forçando-o à soltar o pescoço de Elena.
—Me ferrei. —Thomas resmungou fechando os olhos quando Damon segurou os braços dele.
Então Damon fez um movimento, jogando Thomas por cima dele. Depois ele puxou o garoto, o levantando do chão e atacando o pescoço do mesmo.
—Tyler! —Stefan exclamou e tentou se aproximar, mas Thomas ergueu a mão na direção dele.
—Tá tudo bem. —Ele disse sentindo Damon sugar seu sangue. —Se afastem.
Os dois obedeceram e Thomas viu um pedaço de madeira no chão, então pisou no mesmo o fazendo ir até sua mão. Então apontou para sua barriga.
—Acredite, isso vai doer mais em você do que em mim. —Thomas falou e enfiou o pedaço de madeira na sua barriga, o que acertou Damon também e o fez soltar o pescoço do garoto.
Thomas tirou o pedaço de madeira da barriga e cada um dos dois caiu para um lado.
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Damon abriu os olhos e logo encontrou os de Thomas.
—Oi. —O garoto o cumprimentou com um sorriso. —Você tá em casa, se quer saber.
—Não, Thomas. —Damon se levantou em um salto e tentou se afastar, mas viu que estava acorrentado. —Eu não quero te machucar de novo.
—Ei, ei. Você não me machucou, tá? —Thomas disse mostrando seu pescoço ja curado. —Além disso, você não me pegou com a intenção de me machucar ou me matar.
—Na verdade, eu te peguei para tentar me controlar. Você tava conseguindo me deixar no controle. —Damon falou e Thomas sorriu. —Eu tô ficando maluco ou a Elena tentou fazer o Stefan me matar? Você também viu isso, não é?
—Eu pensei que tinha sido o único à ver isso. —Thomas respondeu.
—Obrigado por me salvar. —Damon agradeceu segurando o rosto do garoto entre suas mãos. —De novo.
Quando o sorriso que Damon tanto amava iluminou o rosto de Thomas, Damon sorriu e percebeu que os seus sentimentos pelo garoto tinham mudado.
Então Damon percebeu que estava começando a se apaixonar pelo seu melhor amigo.
•Não esqueçam de deixar uma estrelinha ou um comentário, que isso me motiva muito.
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