No dia seguinte, quase ao anoitecer, Damon ligou para Thomas.

—𝘼𝙡𝙤̂? —𝘼 𝙫𝙤𝙯 𝙙𝙚 𝙏𝙝𝙤𝙢𝙖𝙨 𝙚𝙘𝙤𝙤𝙪 𝙟𝙪𝙣𝙩𝙤 𝙘𝙤𝙢 𝙗𝙖𝙧𝙪𝙡𝙝𝙤𝙨 𝙙𝙚 𝙫𝙞𝙙𝙚𝙤𝙜𝙖𝙢𝙚.

—Oi. —Damon cumprimentou sorrindo nervoso. —Você está bravo comigo?

—𝘼𝙝𝙝... 𝙈𝙚 𝙖𝙩𝙪𝙖𝙡𝙞𝙯𝙚, 𝙥𝙤𝙧 𝙦𝙪𝙚 𝙚𝙪 𝙚𝙨𝙩𝙖𝙧𝙞𝙖 𝙗𝙧𝙖𝙫𝙤 𝙘𝙤𝙢 𝙫𝙤𝙘𝙚̂ 𝙖𝙜𝙤𝙧𝙖? —𝙏𝙝𝙤𝙢𝙖𝙨 𝙥𝙚𝙧𝙜𝙪𝙣𝙩𝙤𝙪 𝙙𝙚𝙨𝙘𝙚𝙣𝙙𝙤 𝙖𝙨 𝙚𝙨𝙘𝙖𝙙𝙖𝙨 𝙙𝙖 𝙨𝙪𝙖 𝙘𝙖𝙨𝙖.

—Ahh... Por nada não. —Damon respondeu. —Só achei que ainda estaria bravo comigo por tudo ainda, mas enfim, eu vou te mandar uma localização e quero que você me encontre lá, ok?

Depois disso o Salvatore desligou a ligação sem esperar pela resposta de Thomas, esse que afastou o celular da orelha e olhou para a tela do mesmo confuso.

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Thomas chegou no endereço que Damon o enviou e o encontrou junto com Julian na frente de um galpão.

—Por que me trouxe aqui, Damon? —Ele questionou e logo olhou para Julian. —E por que está com ele?

—Isso é uma longa história, Thomas. —Julian disse dando batidinhas no ombro de Thomas.

—Para você é Tyler. —Thomas falou tirando a mão de Julian do seu ombro. —E se me toca de novo, eu arranco a sua mão.

Julian sorriu e engoliu em seco discretamente, logo ele entrou no galpão e Damon e Thomas o seguiram.

Dentro do galpão, tinha várias pessoas ao redor de um tipo de ringue, onde tinha dois vampiros lutando.

Julian batia palmas e Thomas viu um dos vampiros dando um forte soco na cara do outro.

—Preparei lutas para os novos residentes de Mystic Falls. —Julian disse após parar de bater palmas. —Achei que seria legal doar as casas e seus donos aos vencedores. E os perdedores bem, eles morrem infelizmente.

Eles começaram a se aproximar do ringue enquanto os dois vampiros ainda lutavam uma luta bem feia.

Uma mulher de cabelos escuros se aproximou com uma bandeja na mão. Julian pegou uma das bebidas da mesma e Thomas negou quando ela o ofereceu uma também.

Antes de sair, a mulher ficou encarando Damon profundamente. E logo se afastou, então os três voltaram a se aproximar do ringue.

—Tem sido minha experiência, ao longo dos séculos. —Julian voltou a falar, apoiando um dos braços no ombro do Salvatore enquanto um dos vampiros subia em cima do outro e começava a socar seu rosto. —O único verdadeiro remédio para angústia extrema... —Julian tirou o braço de cima do ombro de Damon e o Salvatore se aproximou mais ainda do ringue. —Brutalidade física crua.

O vampiro que estava socando o outro arrancou o seu coração, assim ganhando a luta.

—Nossa, mais que showzinho cafona. —Thomas resmungou enquanto fazia uma careta e via o vampiro que ganhou comemorando.

—Quer mesmo sentir dor, Damon? —Julian indagou revezando o olhar entre o Salvatore e o ringue. —Entre lá. —Ele indicou o ringue com a cabeça e passou um dos braços pelo pescoço de Thomas. —Eu cuido do seu amigo.

—Tira a mão. —Thomas mandou sem desviar o olhar do ringue, mas Julian o ignorou.

—Vamos! —Julian gritou e Thomas fez uma careta por ter sido bem perto do seu ouvido.

Enquanto isso, Damon olhava ao redor com os olhos arregalados, mas logo sorriu e olhou para Julian.

—Eu vou. —Ele avisou, chamando a atenção de Julian e Thomas para ele.

—O quê? —Thomas perguntou incrédulo. —Damon, você ficou... —Julian o calou colocando a mão na frente da sua boca.

—Que ótimo. —Julian comentou risonho. —Vai lutar com o que acabou de vencer.

Damon subiu no ringue e Thomas se segurou para não arrancar a mão de Julian.

O vampiro ganhador começou dando um chute na barriga de Damon, esse que tentou acertá-lo com um soco, mas ele desviou e socou sua barriga e logo depois, sua cara.

—Vamos! —O vampiro pediu chamando Damon para a briga com um movimento com as mãos.

—Isso! Isso! —As pessoas ao redor gritavam em uma euforia de tanto que estavam gostando daquilo.

Então Damon deu um combo de socos no vampiro, acertando dois no seu rosto e um na sua barriga.

Depois deu mais alguns, o que fez o vampiro cair no chão, o que fez as pessoas ao redor ficarem mais eufóricas ainda.

Damon pulava de um lado para o outro enquanto esperava o vampiro se levantar, o que não demorou muito.

Mas o golpe dele saiu errado, dando a Damon a chance de arrancar seu coração e erguer o mesmo como prêmio.

—Até que ele é bom. —Julian murmurou olhando para Thomas e tirando a mão da boca do mesmo antes de olhar para Damon novamente. —Já se sente melhor?

—O que mais você tem? —Damon questionou também olhando para Julian.

Julian sorriu e deu um gole na sua bebida antes de chamar outro vampiro, esse que parecia um armário de tanto grande e forte que era.

—Samson. Samson. —A multidão gritava. —Samson. Samson.

—O Sam aí nunca perdeu uma luta. —Julian avisou e Damon o olhou. —Talvez a dor que ele causa finalmente repare o mal que fez.

Nessa mesma hora, Sam deu um forte tapa no rosto de Damon, fazendo-o cair no chão com tudo.

Damon logo se levantou e deu um soco no rosto de Sam, que pareceu não surgir efeito. Então Sam deu um chute tão forte em Damon, que quase fez o mesmo sair do ringue.

—Isso! —Sam gritou antes de pegar uma das pernas de Damon, esse que o deu um chute e se levantou rapidamente.

Sam avançou em Damon e o Salvatore o jogou no chão, mas Sam conseguiu tirá-lo de cima de si.

Logo Sam tentou socar Damon, mas o mesmo rolou para o lado e conseguiu desviar.

A multidão foi ao delírio e os dois vampiros no ringue se levantaram.

Sam deu um golpe, mas Damon desviou e socou o rosto de Sam antes de tentar dar outro, mas Sam segurou seu pulso e pôs seu braço para trás antes de dar uma joelhada na barriga dele.

—Meu Deus. —Thomas resmungou vendo Sam dá um forte soco no rosto de Damon, esse que caiu no chão com tudo.

—Arranque a cabeça dele. —A multidão gritou quando Sam rodeou o pescoço de Damon com seu braço. —Arranque.

A multidão gritavam em euforia, mas então uma estaca foi jogada perto de Damon, esse que a fincou no coração de Sam, se livrando do aperto do mesmo antes que ele arrancasse sua cabeça.

—Sem armas! —Julian berrou olhando ao redor. —Essas são as regras! —Ele se afastou de Thomas e subiu no ringue, pegando a estaca e mostrando para todos. —Quem jogou isso aqui?

—Fui eu. —Thomas respondeu olhando para Julian com o queixo erguido.

—Isso é impossível. —Julian disse. —Você estava perto de mim o tempo inteiro, não te vi se abaixando e nem se mexendo para pegar isso.

—É, mas você não me conhece e nem sabe o que eu sou. —Thomas replicou abrindo os braços e subindo no ringue. —Então você não sabe o que eu sou capaz de fazer.

—Não, Thomas. —Damon murmurou se levantando. —Não assuma problemas que não são seus.

—Cala a boca, Damon, se não você vai se ver comigo. —Thomas mandou em forma de ameaça enquanto olhava para Damon com seus olhos mudados, mas logo ele voltou a olhar para Julian e fez seus olhos voltarem ao normal. —Se quer colocar a culpa em alguém por causa dessa estaca, coloque em mim.

—Será um prazer. —Julian falou se posicionando para lutar contra o garoto.

—Pode vim, vampiro de perfumaria. —Thomas zombou também se posicionando.

Porém, antes que os dois fizessem alguma coisa, Damon ficou no meio deles, de frente para Thomas e de costas para Julian.

—Eu não vou deixar você fazer isso. —Damon avisou para Thomas.

—Então eu quero ver você impedi-lo, Damon. —Julian disse saindo da sua posição de lutar. —Porque pelo o que eu estou vendo, ele não vai medir esforços para me enfrentar.

—Damon. —Eles escutaram Stefan chamando e viram o mesmo no meio da multidão. —Damon! —Damon o olhou. —O que é isso?

—Fez o caminho errado. —Damon falou descendo do ringue e se aproximando do irmão. —Não é terapia para quem foi ao inferno.

—Não pode lutar com ele, Damon. —Stefan avisou afobado. —Sabe muito bem que o Tyler te odeia e não hesitaria em te matar.

—Você é só um garoto. —Julian disse enquanto ele e Thomas rodavam no ringue.

—É, e você já apanhar por um garoto. —Thomas sorriu debochado. —Como se sente sabendo disso?

Julian sorriu também debochado, mas ele tinha visto os olhos de Thomas, sabia que o garoto era mais forte do que parecia.

—Ei. Não entre naquele ringue. —Stefan mandou. —Saia comigo agora. O que quer que seja, daremos um jeito.

Nessa hora, Thomas colocou as suas garras para fora e avançou em Julian.

Damon fez menção de subir no ringue, mas Stefan o impediu.

—O que está fazendo? —Ele indagou. —Tyler é um híbrido muito forte e é mais velho que você.

—Então a briga será boa. —Damon tentou subir no ringue ao ver Thomas arranhando o rosto de Julian, mas novamente Stefan o impediu.

—Aquela pedra está mexendo com sua cabeça, Damon. —Stefan falou. —Vou ajudá-lo a superar.

—Não há o que superar, Stefan. —Damon replicou. —Isso é o que mereço.

—Do que está falando? —Stefan perguntou impedindo Damon de subir no ringue mais uma vez. —O que merece?

—Se não se afastar destruirei você assim como destruí tudo de bom que já toquei. —Damon avisou.

—Algo aconteceu. —Stefan concluiu. —Conte-me. Conte o que houve, Damon.

—Alguém poderia retirar Stefan do local? —Julian questionou conseguindo chutar Thomas para longe dele.

O garoto caiu ajoelhado no chão e começou a respirar ofegante, sabendo muito bem o que estava prestes a acontecer.

—Não sairei e deixarei você lutar com eles até a morte. —Stefan avisou ainda olhando para Damon enquanto dois vampiros se aproximavam dele e o segurava

—Não parece que você tem muita escolha. —Damon murmurou olhando para seu irmão que era carregado para fora enquanto subia no ringue, só então reparando no que estava acontecendo com Thomas. —Ei, Thomas? Você tá bem?

Ele se aproximou do garoto e iria pôr a mão no ombro dele, mas o mesmo se virou e rosnou com seus olhos mudados.

Thomas começou a gritar enquanto se transformava, e quando se transformou, todos ficaram de boca aberta.

—Quando você falou que era um lobo musculoso eu pensei que você fosse um lobo normal, mas bem mais musculoso. Não um lobo bizarro e assustador de 2 metros de altura. —Damon disse olhando para o enorme lobo negro na sua frente.

Thomas rosnou novamente e deu um forte golpe em Damon e Julian, os jogando para fora do ringue.

—Não é nada bonito arremessar pessoas. —Damon resmungou pegou uma cadeira de madeira e fez menção de jogá-la em Thomas, mas Stefan apareceu na sua frente.

—Ei, Damon, se acalma. —Stefan pediu. —Esquece o lobo gigante.

—Tá bom. —Damon falou, mas logo jogou a cadeira em Thomas.

A única coisa que aquilo fez foi quebrar e irritar mais ainda Thomas.

—Tá vendo? —Stefan indagou vendo a boca do enorme lobo se abrindo de uma forma muito assustadora quando o mesmo rosnou mais uma vez. —Agora irritou ele.

—Tyler? —Colton chamou enquanto entrava no galpão e se aproximava do ringue. —Não me obrigue a fazer isso com você, Ty.

Porém, Thomas rosnou e tentou acertar um golpe em Colton, mas o mesmo desviou.

—Tá bem então. —Colton murmurou e fez seus olhos mudarem também, e não demorou muito para ele se tornar um lobo igual a Thomas, mas só que cinza.

Os dois lobos rosnaram um para o outro antes de começar a lutar, e logo o lobo cinza levou o preto para fora do galpão. Então Damon e Stefan se entreolharam antes de irem atrás deles.

Logo o lobo cinza rosnou abrindo sua boca de uma maneira assustadora e fazendo seus olhos vermelhos misturados com preto se acenderem.

O lobo preto se ajoelhou no chão e soltou um resmungo, e logo Thomas e Colton voltaram ao normal.

—Vocês vão ficar me olhando? —Thomas perguntou ofegante para os três que não paravam de olhar para ele.

—Tyler! —Colton repreendeu.

—Eu tô bem! —Thomas exclamou, mas logo respirou fundo e apoiou as duas mãos no chão. —Eu tô bem.

Depois cada um dois irmãos Blake pegaram a jaqueta dos Salvatore para se cobrirem, já que suas roupas se rasgaram quando eles se transformaram.

—Como sabia onde encontrá-lo? —Stefan questionou para Colton que abriu a porta do seu carro para entrar.

—Se tratando dele, eu o procuro sem desistir e vou até o inferno por ele. —Colton disse. —Ele é meu irmão, e tenho certeza que você sabe muito bem como isso é. —Ele indicou Damon com a cabeça. —A gente vai embora para deixar vocês dois conversarem.

Colton acenou com a cabeça e Stefan retribuiu, então os irmãos Blake foram embora.

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Damon entrou na sala de estar da mansão Lockwood e viu Thomas de braços cruzados.

—Se veio aqui para pedir desculpas, não precisa. —Damon falou.

—Eu não vim aqui para pedir desculpas. —Thomas replicou e deixou as jaquetas que estava carregando no sofá. —Nossa, por que o seu nariz tá sangrando mais ainda?

—Por que eu tive uma "bela conversa" com o meu irmão. —Damon respondeu com ironia.

—Espera aí. —Thomas pediu indo pegar um pano molhado, e quando ele voltou, começou a limpar o nariz de Damon.

—O que houve com você? —O Salvatore indagou. —Parece mais sombrio que antes.

—Bom, eu estou sofrendo por um negócio conhecido como Desencargo de Consciência. —Thomas contou. —É um saco e muito difícil de explicar, mas saiba que isso é o culpado por eu estar assim.

—Parece ser algo muito legal. —Damon zombou e Thomas resmungou ao sentir uma forte dor de cabeça. —Ei, o que foi?

—Para você é engraçado, né? Mas pra mim dói. —Thomas disse pondo as mãos na cabeça. —Isso dói muito.

Ele se ajoelhou no chão de tanta dor e Damon ajoelhou na frente dele.

—Ei? Você tá bem? —Damon perguntou preocupado.

—Tô. —Thomas concordou, sentindo a dor na cabeça indo embora. —Eu tô bem. —Ele suspirou. —Damon, eu quero que você saiba que eu não te odeio do jeito que as vezes parece, ok?

—E eu quero que você saiba que eu estou assim porque sinto a sua falta, não porque sinto a da Elena. —Damon falou e Thomas ficou surpreso.

Então Damon beijou Thomas, e quando o garoto apoiou uma das mãos no chão para não cair no mesmo, Damon o pegou e o colocou em cima da mesa em uma velocidade anormal.

Os dois se separaram do beijo e Thomas tirou a camisa de Damon, esse que tirou a camisa do garoto antes de fazê-lo se deitar na mesa.

Damon abriu as calças de Thomas e as tirou junto com a cueca do mesmo antes de fazer a mesma coisa consigo.

Ao acabar, Damon pegou o seu membro e o penetrou em Thomas, esse que se sentou na mesa rapidamente.

Em uma velocidade anormal, Damon tirou o garoto de cima da mesa e o prensou numa parede. Logo ele começou a se mexer, arrancando gemidos de Thomas.

Depois de um tempo assim, Damon pegou Thomas novamente e o levou para o seu quarto, o deitando na cama e o penetrando com mais força.

Thomas gemeu jogando sua cabeça para trás e se contorcendo de prazer. E os dois continuaram assim até gozarem.

Depois disso, Damon saiu de dentro de Thomas e virou o garoto de costas para ele. Então logo começou a trilhar beijos pelo corpo do garoto, começando na curva das nádegas do mesmo e terminando no seu pescoço.

Damon então começou a beijar o pescoço de Thomas enquanto o penetrava novamente e começava a se mexer outra vez.

Thomas começou a gemer de novo e Damon entrelaçou seus dedos com os dele.

E quando os dois chegaram ao ápice mais uma vez, Damon apertou a mão de Thomas enquanto os dois gemiam.

—Hã, eu acho que eu quero isso de novo. —Thomas comentou risonho após Damon sair de dentro dele e se deitar ao seu lado. —Mas por que você só vez isso comigo agora?

—Talvez porque eu vi algo nos seus olhos que eu não via antes. —Damon deu de ombros antes de encarar Thomas.

O garoto ficou o encarando confuso, mas logo soltou uma risada e um suspiro de prazer.

Os dois estavam muito felizes por finalmente terem feito isso um com o outro.

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