Capítulo 12
Eles foram até um bar pois Damon disse que tinha convencido Klaus a ajudar Jeremy, mas ao chegarem no bar, descobriram que Klaus tinha transformado todos de lá em vampiros.
Depois que os vampiros acordaram, atacaram todos. Damon e Thomas literalmente quase se mataram para conseguir salvar Jeremy e Matt e os mandaram correr para a floresta.
Alguns dos vampiros seguiram os dois adolescentes, então Damon e Thomas foram atrás para tentar impedi-los.
—Viu? —Thomas perguntou para Damon. —É isso que dá confiar no Klaus.
—Isso não foi a minha culpa. —O Salvatore se defendeu, fazendo Thomas o olhar incrédulo enquanto abria os braços.
—Como não? —Thomas questionou. —Se não é a sua culpa, é de quem?
Damon não respondeu e Thomas bufou de raiva antes de respirar fundo para tentar se acalmar.
—Olha, eu acho bom a gente não morrer. —O garoto disse. —E se a gente morrer, reza pra gente não parar no mesmo lugar, se não eu vou fazer questão de te torturar pessoalmente.
—Dá pra segurar o sermão? —Damon pediu antes de apontar com a cabeça para a floresta. —Temos dois adolescentes para resgatar.
Os dois ficaram se encarando por alguns segundos até correrem pela floresta usando suas velocidades vampíricas.
Depois de um tempo, Thomas achou um vampiro tentando atacar Matt. Então ele pulou nas costas do vampiro e usou suas mãos para o puxar para longe do garoto.
O vampiro foi para trás com tudo, fazendo Thomas bater as costas numa árvore e o soltá-lo. O vampiro se virou para Thomas, esse que rosnou mostrando seus olhos negros com veias negras em baixo.
Thomas correu até o vampiro e pulou enroscando suas pernas no pescoço do mesmo, depois fez um movimento impulsionando seu corpo para trás, fazendo o pescoço do vampiro se quebrar. Então ele fez outro movimento, caindo ajoelhado no chão.
Ele se levantou e olhou para Matt, esse que o estava olhando incrédulo.
—Vai ficar me olhando ou vai fugir? —Thomas perguntou e Matt começou a correr.
Então do nada ele começou a sentir seus ossos se quebrando, e isso foi continuando até ele se ajoelhar no chão enquanto gemia de dor.
—Thomas! —Damon chamou correndo até o garoto e se ajoelhando à sua frente.
—Tá acontecendo. —Thomas falou. —Eu não consigo parar, alguma coisa ativou isso. —Outro osso se quebrou, o fazendo soltar mais um gemido. —Vai.
—Eu não vou deixar você!
—Vai logo, Damon! —Thomas mandou. —Se vocês me levarem com vocês, os vampiros vão ser os menores dos seus problemas.
Damon não queria deixar Thomas alí no meio da floresta sozinho contra todos aqueles vampiros.
Outro osso de Thomas se quebrou e o mesmo fez de tudo para se segurar.
—Vai logo, Damon. —O garoto pediu puxando Damon para se levantar e o empurrou para longe. —Vai atrás do Jeremy e do Matt, eu atraso eles.
Os olhos de Thomas ficaram amarelos misturados com preto junto com as veias negras em baixo.
Damon saiu numa velocidade anormal e Thomas se virou para trás, vendo os vampiros se aproximando.
—Isso vai ser divertido. —O garoto comentou e se deixou se transformar.
Enquanto isso, Damon chegou na casa e viu que Elena tinha chegado.
—Cadê o Tyler? —Jeremy questionou preocupado ao não ver o garoto.
—Ele tá lá fora. —Damon respondeu trancando a porta e logo indo verificar as janelas.
—O quê? —Jeremy perguntou incrédulo. —Precisamos buscá-lo.
Nesse momento, um uivo monstruoso ecoou pela floresta, fazendo todos arregalarem os olhos.
—O que foi isso? —Matt questionou com medo.
—Se lembram do lado lobisomem do Thomas? Então... —Damon não precisava terminar a frase para todos saberem o que tinha acontecido. —Se sairmos lá fora, os vampiros vão ser os menores dos nossos problemas.
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Amanheceu e Elena estava cuidando de Matt enquanto Jeremy olhava pelas janelas.
Damon entrou no cômodo onde eles estavam e ele e Elena tiveram uma discussão.
—Então você leva o jogador mais fraco pra casa e Jeremy e eu vamos acabar com isso. —O Salvatore disse. —Agora se vocês me derem licença, eu vou atrás do Thomas. —Então ele foi em direção à porta.
—Espera aí, Damon. —Elena pediu. —Você não pode ir lá fora sozinho.
—Eu não vou deixá-lo, Elena. —Damon falou se virando para ela. —Passei á noite inteira preocupado com ele e fiz de tudo para não pensar as piores hipóteses. Então agora eu vou atrás dele. —Ele se virou novamente para a porta e a abriu, dando de cara com Thomas.
—Oi, bom dia. —Thomas cumprimentou apoiado no batente da porta enquanto forçava um sorriso.
Ele tava todo sujo de mato e sangue, e ele também parecia muito cansado.
—Você tá bem? —Damon perguntou preocupado.
—Uh, eu tô... —Thomas deu um passo para frente e suas pernas falharam, o fazendo se desequilibrar. Mas antes que ele caísse no chão, Damon o segurou.
—Alguém vai pegar um lençol. —O Salvatore mandou levando Thomas até o sofá. Matt foi pegar um lençol e Damon deitou Thomas no sofá. —Ele também deve estar com fome.
—Eu dou meu sangue para ele se precisar. —Jeremy disse.
—E se precisar, eu faço algo para ele. —Elena falou.
Todos estavam preocupados com Thomas, Matt voltou com um lençol e Damon o usou para cobrir Thomas. O garoto resmungou enquanto se sentava no sofá.
—Ei, você está bem? —Damon questionou colocando uma mão no rosto do garoto e o acariciando.
—Tô. —Thomas concordou. —Eu só estou muito cansado e faminto.
—De comida ou de sangue? —Jeremy perguntou.
—Sangue.
Jeremy então andou até o sofá e se sentou ao lado de Thomas, logo oferecendo seu pulso para o garoto, o mesmo o pegou e logo enfiou suas presas no mesmo. E depois de um tempo, ele parou.
—Isso é o suficiente? —Jeremy questionou e Thomas o olhou sorrindo.
—Se eu pegar o que você acha suficiente, você vai daqui para a funerária.
—Thomas, foco! —Damon pediu, fazendo a atenção do garoto ir para ele. —O que aconteceu?
—Eu adoraria te contar, mas eu não me lembro. —Thomas disse. —Isso é o que acontece quando eu me transformo, eu não me lembro de nada. Só flashes, mas nada muito nítido.
—Vários séculos de experiência e você não aprendeu a se controlar? —Elena perguntou.
—Falou a garota que é uma vampira há dias e não sabe nem usar a compulsão direito. —Thomas rebateu.
—Thomas? —Damon chamou e o garoto piscou os olhos desnorteado, logo os cobrindo com as mãos. —Controla o seu outro lado.
—Eu tô tentando.
—Então continua tentando. —Damon pediu. —Fala pra ele ficar quieto aí.
Thomas fechou os olhos com força e tentou controlar o seu outro lado.
—Tyler, você sabe para onde os vampiros foram? —Jeremy questionou fazendo o garoto o olhar.
—Não. —Ele negou. —Eu já disse, eu não me lembro. Mas provavelmente eles foram para algum lugar coberto, o Sol nasceu e eu tenho certeza que eles não quiseram virar churrasco.
—Por que você responde direito para ele? —Elena perguntou.
—Porque eu gosto dele.
—Mas somos amigos.
—E eu não me importo nem um pouco com isso. —Thomas retrucou se levantando do sofá.
—Thomas...
—Eu acho que eu já perdi o controle. —Thomas interrompeu Damon.
—Não era isso que eu iria falar.
Thomas franziu o cenho e Damon apontou o dedo para o seu corpo, Thomas seguiu o trajetório e viu que estava sem roupa.
—Olha só, que coisa, né? —Ele zombou. —Mas agora eu vou fazer um truque para vocês. —Avisou sorrindo. —Agora vocês me vê e tchau.
Então ele sumiu numa velocidade anormal, fazendo todos revirarem os olhos.
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Thomas tinha pego algumas roupas de Damon e as vestiu antes de ir com o Salvatore e com Jeremy até o bar novamente.
Damon achava que os vampiros tinham ido para lá, então os três entraram no bar e viram que o mesmo estava todo bagunçado.
—Tem alguma coisa errada. —Damon comentou enquanto eles seguiram em direção ao freezer.
—Você jura, Sherlock? —Thomas questionou com irônia.
Quando eles chegarem no freezer, acharam os corpos dos vampiros.
—Parece que vamos ter que encontrar outros vampiros. —Damon falou. —Que desperdício.
—O que aconteceu? —Jeremy perguntou.
—Eu confesso. —Uma voz ecoou e os três se viraram, vendo Kol. —Fui eu.
—Kol? —Jeremy franziu o cenho.
—Jeremy, que bom te ver, amigo. —Kol disse. —Desculpe a bagunça. Estava meio cheio quando eu cheguei, e eu prefiro reuniões mais íntimas.
Damon e Thomas reviraram os olhos pela frase dita pelo o Original.
—E nós quatro precisamos ter uma conversa. —Kol continuou, bebendo um gole de uma bebida. —Querem beber?
—Ele é menor, o Thomas não bebe e eu não gosto de você. —Damon falou dando alguns passos para frente. —Então vamos ser diretos.
—Meu irmão falou sobre o plano de completar a Marca do Caçador do Jeremy. —Kol disse sorrindo. —Foi fácil localizar esse grupo. Estavam todos escondidos nas sombras. —Thomas e Damon olharam rapidamente para os corpos antes de voltar a olhar para Kol. —Agora, matar vampiro novo é fácil. E velos também, falando nisso.
—Por quê? Qual é o seu interesse? —Damon questionou.
—Porque na ânsia de achar a cura, correm o risco de acordar alguém muito perigoso. —Kol respondeu.
—Deve estar falando do Silas. —Thomas concluiu cruzando os braços.
—O que sabe dele?
—Não sabemos de nada. Nem queremos. Não é problema nosso. —Damon foi quem respondeu.
Thomas rapidamente o olhou, isso não era verdade. Thomas sabia de tudo relacionado à Silas.
—Não é? —Kol perguntou e Damon negou. —Há alguns anos, eu encontrei um grupo que idolatrava o Silas. Os seguidores me diziam que ele ia despertar e quando acontecesse, iria começar o fim dos tempos. —Contou. —Sabe, sendo imortal, você e o Tyler entendem por que eu me oponho ao fim dos tempos. Então, matei todos eles. E agora vocês estão ameaçando despertá-lo na busca pela cura. Eu não posso ficar parado e deixar acontecer, posso?
—Não vamos desistir da cura porque te contaram muitas histórias de terror, seu idiota. —Thomas avisou ironicamente.
—Jeremy, éramos amigos no Colorado. Você é esperto. —Kol falou apontando para o Gilbert. —Por que não acaba com essa busca imbecil?
—Não vai rolar! —Jeremy exclamou e Kol não pareceu contente.
—Bom, eu podia matar você. —Kol disse. —Mas aí teria que lidar com a Maldição do Caçador. E eu não quero me sentir assombrado pelo próximo século.
Depois de mais um pouco de conversa, Kol atacou os três. Jeremy conseguiu fugir e Damon mandou Thomas ir atrás dele dizendo que dava conta de Kol sozinho. Thomas obedeceu, correndo para fora do estabelecimento e indo atrás do Gilbert.
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Eles voltaram para Mystic Falls e descobriram que Damon estava querendo matar Jeremy.
Então quando o Salvatore saiu dos velhos túneis, foi pego pelo pescoço e jogado longe.
Quando ele se levantou, viu Thomas o olhando com um sorriso debochado.
—Foi a Elena que te mandou aqui para tentar me impedir? —Damon questionou.
—Não, eu estou aqui por causa de uma aposta com o Jeremy. —Thomas respondeu. —Se esperamos a Elena fazer isso, eu acho que é mais fácil você matar o Jeremy.
—Sai da minha frente, Thomas. —Damon mandou. —Eu tenho que fazer isso.
—Se quer que eu saía da frente, então vem me tirar. —Thomas falou se aproximando e percebeu Damon se afastando. —O que foi? Tem medo de se machucar?
—Não. —Damon negou. —Tenho medo de machucar você.
—Coitado. —Thomas debochou. —Vai, então vem. —Ele fez seus olhos mudarem. —Eu vou adorar ver você tentar.
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Damon foi derrubado novamente, e ele sentia que Thomas estava só brincando com ele.
—E essa é a quinta vez que você vai pro chão, Damon. —Thomas comentou. —Qual é, você não tá nem tentando. E olha que eu estou pegando leve com você. —Ele se aproximou e viu Damon escondendo o rosto nos braços. —Por que está escondendo o seu rosto? Não sou tão baixo assim. Anda, Damon. Me mostra o que você sabe fazer.
Então Damon o deu uma rasteira, o derrubando no chão e subindo em cima dele.
—Você não pode me impedir. —O Salvatore avisou.
—Você pode ter razão, mas não estou aqui para te impedir. —Thomas disse. —Mas se quer me tirar do seu caminho, vai em frente. Quebre o meu pescoço.
O garoto percebeu que Damon estava hesitante, então sorriu.
—Você não vai fazer isso, né? —Perguntou e usou sua velocidade vampírica para tocar de lugar com Damon. —Você não quer me machucar.
Então o garoto saiu de cima dele e ele se levantou, o encarando.
—Eu acho que o Kol me hipnotizou para te matar também. —Damon falou. —Ele sabia que você iria tentar alguma coisa.
—Você quer me matar? —Thomas questionou risonho. —Não tá parecendo. Até porque você está se segurando. Anda, Damon. Vem. Se quer realmente me matar, então vem.
Damon usou sua velocidade vampírica para prensar Thomas numa árvore.
—Uii, nossa! —Thomas exclamou sorrindo. —Até que você é forte.
Então Thomas chutou Damon para longe dele, mas o Salvatore avançou nele, o derrubando e ficando por cima.
—Pelo visto, você gosta dessa posição. —Thomas comentou malicioso. —Que sexy! —Então ele deu uma cabeça em Damon, o fazendo saiu de cima de si. Logo os dois ficaram de pé. —Qual é, Damon. Quer saber? Eu vou te dar uma colher de chá. Vou te dar um motivo para querer me matar. —Ele fez seus olhos mudarem novamente e pôs as suas presas para fora. —Ou você me mata, ou eu te mato.
Thomas tentou avançar no Salvatore, mas o mesmo desviou e quebrou o pulso dele. Thomas ajoelhou no chão soltando resmungos de dor.
—Eu não quero machucar você, Thomas. —Damon avisou. —Então por favor, sai do meu caminho.
—Um pulso quebrado não mata ninguém. —Thomas disse se levantando e se virando para Damon. —Qual é, será que dá pra tentar me matar de verdade?
Damon usou sua velocidade vampírica e prensou Thomas novamente numa árvore antes de enfiar a mão no peito dele. E com a outra mão, ele apertou o pescoço do garoto.
—Satisfeito?
—Muito. —Thomas respondeu. —Agora termine o trabalho. O Jeremy me desafiou a segurar você o máximo que eu conseguisse, eu perdi. Você ganhou, está com o meu coração nas suas mãos, então anda logo. Me mata. Anda, Damon, me mata.
Damon hesitou novamente e Thomas encarou os olhos dele.
—Você não consegue, né? —Perguntou, mas Damon não respondeu. Então Thomas quebrou o pescoço dele. —Você só me dá trabalho.
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Damon acordou na sua cama e viu Thomas dormindo na poltrona que ficava ao lado. Então ele se levantou e se aproximou do garoto.
Ele encostou a mão no rosto do garoto e tomou um forte tapa no rosto do mesmo.
—Meu Deus, Damon! —Thomas exclamou com as mãos na frente da boca. Damon o olhou e ele percebeu um corte na bochecha dele. —Nossa, eu bati tão forte assim?
—O quê?!
O garoto sorriu culpado e Damon foi até a sacada do seu quarto, se apoiando na grade da mesma.
—Você tá bem? —Thomas questionou se aproximando e também se apoiando na grade.
—Como sabia? —Damon perguntou e Thomas franziu o cenho. —Como sabia que eu não iria te matar?
—Não sabia. —Thomas respondeu olhando pra frente. —Eu só senti que você não iria me matar e arrisquei.
Damon ergueu as suas sobrancelhas enquanto murmurava um "humm".
—Por que você está aqui? —Questionou olhando para Thomas.
—Sou o seu guarda-costas. —Thomas respondeu o encarando sorrindo.
—Não devia ser o do Jeremy?
—Devia, mas o meu trabalho vai ser diferente. —Thomas deu de ombros. —Quando você tentar matar o Jeremy, eu vou te impedir.
Damon abriu um sorriso e olhou para frente, feliz por ter Thomas do seu lado.
•Não esqueçam de deixar uma estrelinha ou um comentário, que isso me motiva muito.
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