Stefan havia concordado em participar do plano para matar Klaus. Eles iriam colocar uma adaga em Mikael para fingir que Stefan tinha o matado. Claro, com a promessa de que eles não o acordassem, ele iria dar um jeito de matar todos.

Nesse plano, Rebekah teria que acreditar que Mikael estava detido. Então eles realmente tiveram que colocar a adaga.

—Vamos dizer que Mikael seguiu Elena até aqui. Tentou pegá-la para usar como isca. —Stefan explicou enquanto eles andavam atrás dele.

—E você o que? Usou verbena? —Thomas questionou.

—Não, nós usamos verbena. O cara é um Original, tem que parecer realista. —Damon disse parando atrás de Thomas.

—Certo. Ótimo. —Stefan falou. —Nós usamos verbena, e no processo, descobrimos que ele tinha uma adaga.

—Que planejava usar na Rebekah, mas ao invés disso...

—Enfiamos no coração dele. —Stefan completou a fala de Elena.

—E o que acontece se ele pedir pra ver o corpo do Mikael? —Thomas perguntou cruzando os braços.

—Bem pensado. Você, meu irmão, foi induzido a fazer oque ele mandar. Então, se a ideia é atrair pra cá e matar...

—A última coisa que precisamos é ver você dando com a língua nos dentes. —Thomas completou a fala de Damon.

—Bom, não olhem pra mim. A minha parte é só trazer ele até aqui. —Stefan disse.

—Klaus é esperto. Se dissermos que o Mikael está morto, ele vai querer uma prova. —Thomas falou.

—Então eu vou estar morto. —a voz de Mikael assustou eles, fazendo-os virar rapidamente em sua direção para vê-lo com uma adaga na mão.

Thomas foi o primeiro à rapidamente caminhar até ele, seguido por um Damon receoso.

—E se ele quiser ver pessoalmente? —Thomas questionou.

—Nosso plano estará funcionando. —Mikael respondeu. —Klaus com certeza vai querer ver meu corpo. Vocês atraem ele e eu mato.

—Com o quê? —Stefan perguntou. —Essas adagas não funcionam nele.

—Bom, eu estou de posse de uma estaca... Feita com a madeira do carvalho branco. —Mikael disse pegando a adaga com cuidado e colocando no pote com as cinzas do carvalho branco. Damon e Thomas se encararam. —O que virou essas cinzas depois do fogo.

—Onde está? —Damon questionou.

—Não está aqui. —Mikael respondeu. —Vejam, saber a localização é minha apólice de seguro.

—Contra o quê? —Stefan perguntou.

—Vocês deixarem isso no meu coração. —Mikael falou entregando a adaga para Thomas. —Sabe, se um vampiro enfiar a adaga em um Original, ele morre. Então ficou para você ou para Elena.

Thomas encarou o Mikaelson com dúvida, ele realmente queria que Thomas o apunhalase?

—Klaus não vai deixar escapar nada, principalmente quando se trata de confiança. —Mikael disse.

Então Thomas apunhalou Mikael, esse que caiu no chão logo em seguida.

Um tempo depois, Stefan ligou para Klaus e eles colocaram o plano em ação. Klaus estava caindo direitinho e Thomas estava se deleitando com isso.

Klaus perguntou para Stefan se realmente tinha acontecido tudo aquilo, e Stefan confirmou. Então Klaus pediu para falar com a irmã, Rebekah, que estava ajudando eles.

O plano estava em ação, eles iriam finalmente matar Klaus Mikaelson.

—Bom, eu tô indo embora. —Thomas avisou já começou a sair. —A gente se ver á noite.

Thomas estava quase na porta da pensão Salvatore quando alguém o chamou.

—Tyler. —era Rebekah, então Thomas se virou para ela. —Eu sei que hoje á noite vai ser só parte do plano para matar o Nik, mas também vai ser o meu primeiro baile escolar. Então eu queria ir com uma pessoa especial, e queria saber se você quer ser essa pessoa.

—Eu adoraria. —Thomas falou sorrindo e Rebekah retribuiu o sorriso. —Venho te buscar de noite, tá? —Rebekah assentiu e ele foi embora.

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De noite, Thomas bateu na porta da pensão Salvatore e Damon abriu a mesma.

—Olha só você, tá todo clique. —Damon comentou olhando Thomas dos pés a cabeça.

—Vim buscar a Rebekah para o baile. —Thomas disse entrando na casa. —Então, onde ela está?

—Bom, meio que ela não vai mais. —Damon falou e Thomas ficou confuso.

—Por que? —questionou e Damon não respondeu. Thomas subiu até o quarto de Rebekah e viu a mesma com uma adaga enfiada nas costas, então ele se virou para Damon. —O que vocês fizeram com ela?

—Ela iria atrapalhar o plano, Thomas. —Damon disse. —Ela iria desistir de último tempo e nos impedir de matar o Klaus.

—Era só falar comigo. —Thomas falou. —Eu poderia impedi-la de atrapalhar o plano.

—E ela poderia te matar.

—Eu não me importo de morrer, Damon. —Thomas retrucou fazendo Damon o olhar incrédulo. —Sabe quantas vezes eu desejei morrer ou que alguém me matasse? Eu só estou vivo porquê eu ainda não tive coragem de arrancar o meu próprio coração.

Thomas estava fervendo de raiva, Rebekah era só uma garota que queria ser normal assim como ele.

—Quer saber? Boa sorte no plano de vocês. —desejou e passou por Damon, indo embora.

Estava com tanta raiva que não iria mais ajudá-los à matar Klaus.

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No dia seguinte, Thomas foi até a pensão Salvatore só para tirar uma com a cara de Damon.

Eles não tinham comemorado nada, então era óbvio que não tinham matado o Klaus.

Thomas entrou na pensão e encontrou Damon na sala de estar.

—Então, como foi ontem? —perguntou parando ao lado do Salvatore, então cruzou os braços. —Só pra saber se eu rio ou se bato palmas.

Damon bufou e desviou o olhar de Thomas, ele sabia o por quê do garoto estar perguntando.

—Eu estava quase conseguindo matar o Klaus, mas então o Stefan apareceu e me impediu. —Damon contou e Thomas caiu na risada. —Deixa eu advinhar, bater palmas era para se caso a gente tivesse conseguido, né?

Thomas não respondeu pois não conseguiu parar de rir nem por um segundo.

—Para de rir. —Damon pediu.

—Não paro, e sabe o por quê? Porque vocês apunhalaram a Rebekah para ela não atrapalhar o plano, e quem atrapalhou foi o Stefan. —Thomas disse ainda rindo. —Então eu vou continuar rindo da cara de vocês.

—Está do lado dela? —Damon questionou.

—Tô. —Thomas concordou com raiva. —E ela também estava do nosso lado até vocês apunhalarem ela pelas costas, literalmente.

Então Thomas passou por Damon batendo fortemente seu ombro no do Salvatore no processo antes de ir para casa.

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