Capítulo 10
—A gente nunca comia fora quando eu era criança. —Thomas escutou Kai tagarelando enquanto acordava. —Sempre fui fascinado com chefs, cozinha fina. Meu pai adora cozinhar. É da velha escolha, naturalmente. Ele me ensinou a medir por olho, a temperar pelo gosto, tudo isso. Hoje é diferente. Tudo tem relógio. Entra a batata, aperta um botão. Apita, você tira. Literalmente, não tem adivinhação.
—Por que estão aqui? —Thomas perguntou com a voz falha por ter acabado de acordar, ele estava amarrado numa cadeira.
—Passei 18 anos em restaurantes abandonados. Esses são os frutos...
—Eu não falei do Mystic Grill. —Thomas retrucou vendo a placa do mesmo.
—Ah, fale aqui, aqui. Mystic Falls. —Kai disse enquanto comia. —Desculpe, estou nervoso. Você é muito bonito.
—Por que eu estou aqui, Kai? —Thomas questionou com mais firmeza dessa vez.
—Bom, tirei o feitiço que afastava sobrenaturais de Mystic Falls, eu... Eu meio que absorvi. Tipo, comi, eu acho. —Kai contou. —Legal, não é? Primeiro eu como magia, e depois acabo perdendo... Mas um feitiço gigante desses... Sabe... a magia está fluindo de mim, está em toda parte. Não percebi que estava descontrolado até encontrar o gerente do Grill. Ele veio todo: não pode entrar porque está fechado e você está com um rapaz desmaiado nos ombros. Assim, todo crítico. Aí dei-lhe um ataque cardíaco. Tentei. Mas só consegui fazê-lo vomitar. O que foi... Vamos parar. Tentei de novo, e acho que quebrei a espinha, não tenho muita certeza. Porque da terceira vez que tentei, eu o fiz explodir em sangue.
Thomas negou com a cabeça e sentiu a sua visão embaçando novamente, mas balançou a cabeça para se manter acordado.
—Qual é o seu problema? —Thomas indagou indignado. —E o que você me deu?
—Acabei de dizer, muita magia. —Kai respondeu simplesmente. —E depois do meu teste com o gerente, percebi: se me fundir com a Jo e minhas fontes de magia fizerem isso com ela? Não vou ter gêmea para me fundir. Então, Tyler, é por isso que você está aqui. —Ele deu uma garfada na sua comida e a levou até a boca, começando a mastigar. —Porque... eu preciso controlar a minha magia. Praticando com você. Melhor, praticando em você. PS: lado bom, depois que o gerente parou de se debater eu finalmente consegui fazer a invisibilidade, certo? —Thomas o encarou mortalmente. —Fácil de fazer e desfazer.
Então ele citou um feitiço e um homem ensanguentado apareceu em cima da mesa, o que fez Thomas se assustar e se afastar da mesma.
—Mesa para três. —Kai cantarolou e riu. —E você nem imaginava.
Novamente Thomas o encarou mortalmente, mas Kai o ignorou.
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Thomas abriu seus olhos novamente e viu que tinha correntes em cada um dos seus pulsos que o prendia ao teto do colégio.
—Estamos na minha escola? —O garoto perguntou para Kai que estava um pouco afastado dele.
—Muitos banheiros, sem superfícies inflamáveis e todos nas férias de Inverno. —Kai murmurou olhando para os troféus antes de olhar para Thomas. —Por isso a América emburreceu quando fiquei preso. Ninguém vem à escola. —Ele voltou a olhar para os troféus. —Olha a Bonnie. Ela parece tão inocente. —Comentou olhando para um porta-retrato no meio dos troféus. —Sorrindo como se nada de mal pudesse acontecer. Igual essa foto.
Ele mostrou uma foto para Thomas que era ele e seu irmão no dia do seu aniversário de 17 anos.
—Onde você conseguiu essa foto? —Thomas questionou se debatendo para tentar se soltar.
—Não importa. —Kai respondeu guardando a foto. —Então, posso tentar transformar seu sangue em ácido de novo?
—De novo? —Thomas indagou indignado enquanto parava de se debater.
—É... Foi assim que você foi parar aí. —Kai falou tirando sua jaqueta. —Eu estava tentando isso de sangue e ácido e acho que estourei vasos capilares do seu cérebro porque você apagou.
—Kai, não precisa fazer isso. —Thomas disse o encarando, vendo Kai erguer a mão em sua direção. —Escute, não precisa fazer isso. —Logo Kai começou à recitar um feitiço e Thomas começou à sentir dor. —Por favor, Kai, pare! —Kai o ignorou e Thomas voltou à sentir sua visão embaçar. —Pare, pare, Kai.
Então Thomas percebeu que sua pulseira que Caroline o deu estava derretendo.
—Minha pulseira. —O garoto murmurou. —Kai, você está derretendo minha pulseira! —Porém, Kai não parou de fazer o feitiço. —Kai, pare!
Thomas forçou e arrebentou os lugares onde as correntes estavam presas, então saiu correndo.
—Não, não, não... —Ele repetia enquanto ia em direção a sala de física encarando sua pulseira. —Não, não, não... Não. —Bufou quando viu que tinha perdido sua pulseira. —Ah, eu gostava dela.
—Essa pulseira era importante para você? —Kai perguntou e Thomas rosnou baixinho enquanto fazia seus olhos ficarem negros misturados com amarelo. —Eu nunca entendi o apego sentimental a coisas porque aí é um problema quando se perde.
Do nada Thomas avançou em Kai e o jogou longe antes de sair correndo da sala de física.
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Damon estava na sua casa tentando ligar para Thomas, mas o mesmo não estava atendendo. Porém, a atenção do Salvatore passou para a porta quando a mesma abriu.
—Ai, graças a Deus. —Damon suspirou de alívio ao ver quem era. —Onde você estava? E por que não estava atendendo as minhas ligações?
—Você tem que achar um jeito melhor do que a voz para nos diferenciar, Damon. —Colton falou. —Por acaso você sabe onde que o Tyler está?
—Não. —Damon negou com o cenho franzido. —Ontem a gente discutiu e eu achei que ele tinha ido pra casa.
—Deixa eu adivinhar, você o magoou de novo, não foi? —Colton questionou e Damon ficou em silêncio. —Deixa ele dizer as palavras, Damon, aí eu arranco o seu coração.
—Que palavras? Porque ontem ele disse um monte. —Damon sorriu nervoso.
—Isso, fica fazendo piada. Mas lembre-se que não serei eu que vou ver meus amigos sendo mortos brutalmente antes de ter a minha própria morte de um jeito mais brutal do que as dos meus amigos. —Colton disse e Damon engoliu em seco. —Então, você vai me ajudar a achar o meu irmão ou prefere que eu compro o que estou dizendo?
Damon sentiu um frio na espinha, porque por mais que fosse uma ameaça, Colton sorria inocentemente, mostrando o quanto ele podia ser maníaco e psicopata.
Ele assentiu com a cabeça e o celular de Colton tocou, então ele o pegou e atendeu a ligação.
—Acampamento mágico, posso ajudar? —Ele ironizou pelo fato de Jo e Liv terem transformado a pensão Salvatore em um campo de treinamento para magia.
—𝘾𝙤𝙡𝙩𝙤𝙣, 𝙆𝙖𝙞 𝙢𝙚 𝙥𝙧𝙚𝙣𝙙𝙚𝙪 𝙣𝙖 𝙚𝙨𝙘𝙤𝙡𝙖. —𝘼 𝙫𝙤𝙯 𝙙𝙚 𝙏𝙝𝙤𝙢𝙖𝙨 𝙚𝙘𝙤𝙤𝙪.
—Tyler... —Colton murmurou e Damon assumiu uma expressão de preocupação.
Porém, um barulho ecoou do outro lado da linha e logo a ligação foi interrompida.
Enquanto isso, Thomas abriu uma porta e tentou passar por ela, mas deu de cara com Kai, fazendo-o tomar um susto e cair pra trás.
Kai ergueu uma mão e as mesas e cadeiras do refeitório foram jogadas para os lados.
—Mesmo? —Kai indagou encarando Thomas e começando à se aproximar do mesmo enquanto jogava as outras coisas do refeitório no chão. —Droga.
Então Thomas se levantou do chão e tentou correr, mas Kai ergueu uma mão e o pescoço do garoto se quebrou.
—Bingo. —Kai murmurou se aproximando do corpo de Thomas jogado no chão.
Então ele pegou o garoto e o jogou em cima dos seus ombros antes de levá-lo para outro lugar.
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Thomas acordou mais uma vez e se viu amarrado em um negócio de ferro. Ele tentou se soltar, mas não conseguiu. Então olhou para frente, vendo Kai tomando um refrigerante.
—Ah, olá. —Kai cumprimentou com deboche. —Estou vendo por que todos babam por você. Você é uma loucura. Sempre tive um pouco de inveja por a minha irmã ter conseguido chamar a sua atenção ao invés de mim.
—Desculpa por te dizer isso, Kai, mas você não faz o meu tipo. —Thomas falou.
—Ah, isso vai ser como um episódio de Ricki Lake onde eu encaro os meus demônios e aí mudo para melhor? —Kai perguntou depois de dar mais um gole na sua bebida, logo se aproximando de Thomas.
—Você nunca gostou de ninguém? —Thomas questionou o encarando com o cenho franzido.
—Acho que gostava do meu irmão Joey. —Kai respondeu depois de pensar por um tempo. —A gente jogava Dr. Mario e ele sempre ganhava. —Ele sorriu. —Na verdade uma das minhas melhores lembranças foi quando eu ganhei dele. —Ele deu uma pausa antes de acrescentar. —Claro, minha melhor lembrança é de quando eu o matei mesmo.
—É claro. —Thomas resmungou revirando os olhos. —Por que eu pensei que você iria dizer outra coisa?
—Você me conhece mesmo, não é, Tyler? —Kai indagou risonho. —E eu conheço você, o "você" de verdade. Não o garoto inocente, puro e ingênuo que fingir ser. Você me ensinou uma coisa quando a gente era amigo, e isso é que gostar de si mesmo é o mais importante. E eu gosto de mim.
Thomas negou com a cabeça e suspirou antes de desviar o olhar para o chão.
E enquanto isso, Damon, Colton e Liv estavam no carro do Salvatore indo para a escola.
—Você não estava falando sério quando fez todas aquelas ameaças, não é? —Damon perguntou para Colton, esse que o encarou seriamente. —Ah, qual é. Não pode ser tudo verdade. —Colton ergueu uma sobrancelha e Damon engoliu em seco novamente.
—Fica a vontade para testar, Damon. —Colton disse. —Magoe o meu irmão e eu mostro que é verdade tudo o que falei.
—Nossa, o seu irmão é totalmente o oposto de você. —Damon resmungou.
—Isso é porque você não conheceu o verdadeiro Tyler. —Colton falou. —Esse garoto inocente, puro e ingênuo que meu irmão está mostrando não existe. Tyler sempre mudava seu jeito e personalidade, aí ele mentia, manipulava e enganava as pessoas até alguém pronunciar o seu verdadeiro nome. Tyler Blake. Mas ele já devia ter parado com o showzinho, todos vocês já sabem quem ele é de verdade.
Logo o carro parou na frente da escola e Colton já foi entrando enquanto Damon parava para conversar com Liv.
—Tyler! —Colton gritou enquanto andava pela escola olhando de um lado para o outro. Logo ele entrou em uma sala e viu Thomas amarrado em um negócio de ferro com um "K" na bochecha. —Tyler?!
—Colton. —Thomas disse e voltou a se debater. —Me tira daqui, por favor. Eu vou matar o Kai.
—Por que não está curando? —Colton questionou se referindo ao "K" no rosto de Thomas enquanto o soltava.
—O Kai deve ter me dado algo. —Thomas respondeu e Colton soltou ele.
Thomas se levantou e se jogou nos braços de Colton, o abraçando fortemente.
—Você consegue andar? —Colton pegou e Thomas negou. —Tá tudo bem. —Ele murmurou e pegou Thomas no colo. —Vamos para casa, maninho.
Colton saiu da sala e viu que os amigos de Thomas tinham conseguido derrotar Kai. Ele iria falar com Damon, mas quando percebeu que Thomas estava com o nariz sangrando e inconsciente, ele foi rapidamente para casa.
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Mais tarde, Damon bateu na porta da casa de Thomas e a mesma foi aberta rapidamente, mas Damon não sabia dizer se era Colton ou Thomas.
O garoto ergueu uma sobrancelha com uma expressão neutra.
—Será que eu posso falar com ele? —Damon indagou e o garoto pareceu ficar surpreso. —Por favor.
—Claro. —Colton concordou abrindo mais ainda a porta. —Só não sei se ele vai querer falar com você.
Damon tentou entrar na casa, mas foi impedido por uma barreira invisível, o que fez Colton gargalhar.
—Deixa eu adivinhar, ele colocou a casa no seu nome. —Damon suspirou.
—Eu acho que ele não queria que alguns vampiros indesejáveis ficassem perambulando pela sua casa. —Colton falou. —Pode entrar.
Então Damon entrou e seguiu Colton até o pé da escada que levava para o segundo andar.
—Eu ia subir agora mesmo, mas já que você está aqui, vai você. E leva isso. —Colton o entregou uma caneca.
—O que é isso? —Damon perguntou enquanto Colton se sentava no sofá.
—É o doce que minha mãe fazia quando éramos crianças. —Colton respondeu. —É pra ajudar a acalmar a fera antes de conversar com ela.
Colton comeu uma colher do seu doce e Damon engoliu em seco mais uma vez antes de subir para o quarto de Thomas, logo batendo na porta.
—Pode entrar, Colton. —A voz de Thomas ecoou e Damon franziu o cenho antes de abrir a porta.
—Você não escutou a nossa conversa? —Damon questionou.
—É, eu escutei com fone de ouvido tocando música. —Thomas disse mostrando seu fone. —Minha audição é tão elevada assim e eu não sabia.
—Desculpa. —Damon pediu se aproximando do garoto e estendendo a caneca para ele.
—O que é isso? —Thomas indagou pegando a caneca e olhando para dentro dela.
—O Colton disse que é um doce que sua mãe fazia quando vocês eram crianças. —Damon respondeu.
—É pra me acalmar, né? —Damon ficou em silêncio. —Eu acho que vou ter que dizer ao Colton para ele tentar não deixar óbvio que está do seu lado.
—Ele só que ver você feliz. —Damon falou e Thomas desviou o olhar para o chão.
—Eu sei. —Ele suspirou. —Ele sempre fez isso. Ele disse que é o dever dele como irmão mais velho.
Então Damon se sentou ao lado do garoto, mas o mesmo não o encarou.
—Eu entendo ele. —Damon disse. —Eu também sou o irmão mais velho.
—Não, você não entende. —Thomas retrucou o encarando. —A amizade de irmãos entre você e o Stefan não chegam as pés da minha e dele.
Damon desviou o olhar para o chão. Ele sabia que aquilo era verdade, mas ouvir alguém dizendo aquilo em voz alto, o magoou.
—Quer saber, Damon? Vai embora. —Thomas pediu se levantando da cama e colocando a caneca em cima da pequena cômoda ao lado da mesma. —Eu não quero falar com você.
—Thomas, por favor...
—Não. —Thomas o interrompeu, ainda de costas para o mesmo.
—Mas... —Damon tentou dizer enquanto se levantava e se aproximava de Thomas, tentando pegar a mão do mesmo.
—Quer saber de uma coisa, Damon? —Thomas perguntou se virando para ele e desvinculando da sua mão. —Hoje o Kai me fez lembrar que eu não sou esse garoto inocente, puro e ingênuo que estou fingindo ser. E se você tem medo de mim agora, espera até saber que eu sou um maníaco, homicida e sociopata.
Thomas abriu os braços com um sorriso no rosto, assumindo uma postura muito diferente da habitual dele.
—A verdade é que eu nunca passei nenhuma dificuldade na minha vida. —Ele continuou, começando a se aproximar de Damon. —É, eu sofri com a morte da minha mãe e com "a morte do Colton", mas tirando isso, eu não sofri com mais nada. —Ele começou à empurrar Damon para fora do quarto. —As primeiras pessoas que eu matei foi por vingança, mas o resto foi porque eu simplesmente quis, e não me arrependo de nada. Eu sou sadomasoquista, e isso não significa que eu não ligo para a dor, e sim que eu gosto de sentir dor. Então se for pra você continuar com medo de mim, é melhor você não continuar namorando comigo.
Quando Damon já estava fora do quarto, Thomas bateu a porta na cara dele e encostou suas costas na mesma.
Ele pareceu finalmente ter percebido o que aconteceu e sorriu enquanto deslizava até o chão suspirando aliviado.
Damon desceu as escadas novamente e viu Colton o encarando.
—Você ouviu tudo, não é? —Damon questionou.
—Não, longe de mim. —Colton respondeu com deboche e Damon percebeu que ele estava arrumando suas malas.
—Aonde você vai?
—Ontem meu dia foi cheio. Tive que dar uma péssima notícia para a Caroline. —Colton contou. —Não sei se você sabe, mas a mãe dela tá com câncer no cérebro. Então eu vou ver se consigo achar uma cura. —Damon acenou com a cabeça. —Sabe, eu acho que foi melhor você e o Tyler terem terminado.
—Como é que é a história? —Damon indagou incrédulo enquanto franzia o cenho.
—Já transaram? —Colton perguntou e Damon se calou. —É claro que não, tá na cara. Mas se tem medo dele, é por um motivo. —Ele se aproximou de Damon. —Faz o seguinte, Damon: imagine. Se conseguir imaginar tocando ele, beijando ele e o amando de um jeito que eu acho que você entende mesmo que tenha que se submeter alguma hora também, então lute por ele. Mas se você não consegue, então o deixe, porque o Tyler é imprevisível e gosta de dar ordens e de ficar no comando as vezes. Ele nunca foi só o passivo da relação.
Colton sorriu e foi pegar as suas malas antes de voltar a se aproximar de Damon.
—Você não o conhece, Damon. Porque se conhecesse, iria saber a felicidade de escutar os suspiros de alívio que ele está soltando no quarto agora por finalmente se libertar. —Colton falou. —Quando você tiver pronto para aceitar tudo isso que eu te disse, vai poder tê-lo. Mas se esse dia não chegar, deixe ele. Ele é meu irmão, então acredite, ele não merece sofrer. Não importa o que já aconteceu ou com o que ele já fez. Tchau, Damon. Tenha uma boa noite.
Então Colton passou pelo Salvatore e saiu da casa, e logo Damon fez a mesma coisa para poder pensar em tudo que Colton o disse.
•Não esqueçam de deixar uma estrelinha ou um comentário, que isso me motiva muito.
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