Capítulo 10
Thomas estava no seu quarto escutando música no seu fone de ouvido enquanto escrevia no seu diário, fazia tempo que ele não fazia isso.
Um resmungo de Colin chamou a atenção dele e ele olhou para o cachorrinho que trombou a cabeça para o lado.
Nesse momento, Thomas sentiu os seus ossos reclamando novamente pelo tempo que ele estava sem se transformar.
—Faz tanto tempo, né? —Thomas murmurou passando a mão no ombro.
Então ele fechou seu diário e o guardou novamente, sentindo Colin subindo na cama. Ele olhou para o cachorrinho e começou a fazer carinho no mesmo.
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Thomas parou o seu carro perto da casa de veraneio dos Gilbert e saiu do carro, vendo Damon e Elena.
—Por que você me ligou? —O garoto perguntou para Elena enquanto se aproximava dos dois.
—Eu sei que a gente se distanciou e não somos mais tão amigos como a gente era, Tyler. Mas o Jeremy tá precisando de ajuda. —Elena começou à explicar. —E eu sei que vocês dois viraram amigos, então será que você pode ajudá-lo?
O garoto abriu a boca e viu Jeremy, então passou por Damon e Elena para chegar no Gilbert.
—Oi, Jeremy. —Thomas cumprimentou. —Como você tá?
—Desculpa, Tyler. —Jeremy pediu se afastando do garoto. —Mas você também é um vampiro, e eu não quero machucá-lo.
—Se você dê um passo, eu te mato. —Thomas ameaçou e viu que Jeremy ficou incrédulo. —Eu tô brincando, Jeremy. Eu não vou machucar você, você é meu amigo. Então eu vou te perguntar de novo, como você tá?
—Tyler...
—Como você tá? —Thomas repetiu a pergunta se aproximando mais de Jeremy.
Os dois se encararam em silêncio enquanto Damon e Elena apenas observando.
—Tô bem. —Jeremy respondeu por fim. —Eu tô bem.
—Que bom. —Thomas disse sorrindo minimamente.
Jeremy tentou enfiar o pedaço de madeira na sua mão em Thomas, mas o garoto segurou o seu pulso num reflexo muito rápido, o que surpreendeu Damon, Elena e Jeremy.
—Foi uma boa tentativa. —Thomas comentou. —Mas bem que podia melhorar. —Ele soltou o pulso de Jeremy e juntou suas mãos atrás do seu corpo. —Quer tentar de novo?
O Gilbert tentou novamente, mas desta vez foi mais para desafiar Thomas do que para tentar matá-lo. Thomas de novo antecipou o golpe de Jeremy.
—Parece que estamos chegando a algum lugar. —Thomas falou sorrindo. —Dessa vez foi melhor.
Thomas novamente soltou o pulso de Jeremy e Damon e Elena ficaram surpresos pelo fato de Jeremy não ter tentado um terceiro golpe vendo que Thomas estava distraído.
Jeremy sorriu e Thomas retribuiu o mesmo, feliz por saber que sua técnica de provocar as pessoas ainda dava certo.
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Thomas estava passeando pela casa quando escutou a conversa de Damon, Elena e o Professor Shane sobre uma cura.
Logo o Professor Shane saiu do quarto e deu um sorriso e um aceno de cabeça em direção à Thomas, esse que retribuiu o gesto.
Então Thomas voltou a olhar para frente e viu Damon se aproximando dele.
—Que história é essa de cura? —O garoto questionou confuso.
—Será que podemos conversar? —Damon perguntou e Thomas assentiu, então os dois foram até a varanda da casa. —Há uma cura para o vampirismo. —Ele foi direto e Thomas arregalou os olhos. —E isso é bom porque imagina o como deve ser para uma pessoa que quer ser humana, mas é um ou uma vampiro ou vampira. Imagina como isso deve ser.
—Eu sei exatamente como isso é. —Thomas disse e Damon franziu o cenho. —Desde quando eu era criança, eu fico imaginando como seria ser eu fosse normal ou ser a minha vida fosse normal. —Damon desmanchou a sua cara de confusão e buscou os olhos de Thomas para o encarar. —Mas é uma pena quando eu paro pra pensar e vejo que isso é impossível. Mas você podem contar com a minha ajuda para encontrar a tal cura.
Então Thomas sorriu e tentou voltar para dentro da casa, mas Damon segurou o braço dele delicadamente.
—Espera, Thomas. Eu acho que é a minha vez de disse alguma coisa, então desculpa. —Pediu e o garoto franziu o cenho. —Você nunca me julgou e isso foi a primeira coisa que eu fiz quando você contou que dormiu com a Hayley, eu admito.
—Isso era pra ser uma coisa boa? —Thomas questionou ainda confuso.
—Só me desculpa, tá? Não devia ter te julgado. —Damon continuou. —E você tava certo de praticamente me chamar de hipócrita, você tá certo até quando me chama de idiota.
—Tá tudo bem, Damon. —Thomas falou sorrindo minimamente.
—Para de dizer isso quando tá visível que não tá. —Damon pediu.
—Não dá, essa é a mentira que as pessoas mais gostam de falar. —Thomas disse. —Mas é verdade, tá tudo bem. A gente se estranhou, brigamos e agora veio a desculpa. Tá tudo bem. Eu não vou ficar brincando com o meu melhor amigo, ainda mais depois que ele já me pediu desculpas.
Damon sorriu e continuou encarando os olhos de Thomas, o que sempre o fazia se sentir voando no céu mais azul que ele já tinha visto.
—E eu também queria dizer que estou feliz por você e pela a Elena. —Thomas voltou à falar, trazendo Damon de volta a realidade.
Então o garoto deu um sorriso mais aberto e deu as costas para o Salvatore, voltando para dentro da casa.
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Depois Jeremy conseguiu deixar de lado o seu impulso de matar Elena e os Gilbert e Bonnie começaram à conversar, e Thomas decidiu deixá-los à sós.
—Thom? —Ele ouviu Damon o chamá-lo e se virou para o mesmo. —Topa ficar aqui comigo para ensinar o Jeremy à caçar vampiros?
—Isso depende. —Thomas disse se aproximando de Damon. —Eu vou poder ensinar e opinar sobre o ensinamento dele do jeito e quando eu quiser? —Perguntou e Damon assentiu enquanto sorria. —Então eu topo.
Os dois sorriram enquanto se encaravam, então depois de um tempo, Damon saiu do quarto e Thomas sentiu novamente os seus ossos reclamando.
Ele até estava pensando em se transformar, mas ele sabia a bosta que isso podia dar. Então ele logo descartou a ideia.
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