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Cap.4-Adaptação

Na Terra eu tinha uma escola de demônios, onde era tempo integral, ou seja, eu ficava o dia inteiro na escola. De manhã, as matérias eram as comuns de uma escola como outra qualquer e de tarde um centro de treinamento para demônios, onde aprendíamos a controlar nossos poderes e a lutar. No céu era diferente, também era tempo integral e havia aula sábado, mas três dias da semana (segunda, quarta e sexta) era aula normal e nos outros três (terça, quinta e sábado) era treinamento.
Meu primeiro dia seria amanhã e eu estava extremamente nervosa. Fazia uma semana que havia chegado no céu. Minha mãe levara eu e Hillary para dar alguns passeios e nos mostrou a cidade. Era realmente linda. Mas...tão pura. Na Terra as coisas eram do jeito que queriam ser, sendo boas ou ruins. No céu, eram como tinham que ser, tiro era meticulosamente calculado e perfeito. E não sei se para mim era realmente melhor que a Terra.
Haviam fantasmas por todo lugar e não haviam pessoas de mau caráter, todos se cumprimentavam, sorriam e se respeitavam. E apesar de aquilo parecer uma cidade dos sonhos, eu podia sentir que havia algo errado ali.
Hillary diz que o céu foi a melhor coisa que aconteceu com ela e eu gostaria de concordar com ela, mas algo me dizia que havia algo faltando no Céu. Algo que na Terra, eu nunca dei por falta.
-Depende de quem vê.-Respondi, olhando para a cidade abaixo, que reluzia à luz do grande sol, alto no céu ainda.
-Ah, por favor. Tudo aqui é lindo e... Perfeito...-Falou ela, olhando o horizonte e suspirando enquanto a brisa da tarde bagunçava seus cabelos.
Estávamos na cobertura do prédio da minha mãe, talvez o único lugar que eu tenha realmente me afeiçoado em toda aquela cidade cheia de glitter.
-Perfeito sim, mas acho que é perfeito demais, sabe?-Eu disse, olhando para os carros passando na velocidade permitida, sem nunca ultrapassar o sinal.-Alguém já riu alguma vez aqui?-Penso alto.
-Claro que já.-Ela falou, com um tom de obviedade na voz. Não havia percebido que falei de verdade e não apenas na minha cabeça. Mexi no meu cabelo para disfarçar o espanto em meu rosto.
-Quem então?-Perguntei, olhando para ela.
Hillary parou um pouco e pensou, enquanto analisava as unhas descascadas com esmalte violeta.
-Bem...-Ela começou. -Ah, é impossível ninguém ter rido. Temos demônios Puros aqui, esqueceu?-Ela fez graça, sorrindo.
Dei uma gargalhada, jogando a minha cabeça pra trás.
-Viu?- Eu disse em meio a minha risada, com um sorriso convencido no rosto.
-Vi, o que? Você acabou de rir no céu. Quebrou sua própria afirmativa.-Disse ela rindo da minha cara.
-Aquilo não estava valendo.-Disse gesticulando, com um sorriso no rosto e remexendo as pulseiras que meu pai me deu.
-Como não? Você perguntou se alguém já havia rido no céu e em seguida deu umas belas gargalhadas. -Ela falou, apontando para mim e rindo enquanto descíamos as escadas do terraço e entrávamos dentro do meu apartamento.
Já ia protestar quando Callie apareceu, com o avental de cozinha florido com os dizeres "Cozinheira dos céus". Não sei quem comprou aquilo para ela, mas a pessoa estava certa ao comprar.
-Venham, meninas. Já está quase na hora do toque de recolher. -Falou ela. Seus cabelos castanhos estavam presos em um rabo de cavalo, como de costume, balançando de um lado para o outro enquanto ela não parava quieta.
Descemos e o jantar já estava sendo preparado. Carne assada com farofa, arroz à grega e ovos. Realmente a comida de Callie era divina.
-A comida está boa?-Perguntou minha mãe vendo nossa animação ao comer e sorrindo. Ela nunca parecia chateada, e sempre nos dava o que queríamos para comer ou fazer.
Assentimos com a cabeça, ambas de boca cheia.
          Depois de esvaziarmos o prato e conversarmos sobre as diferenças que havíamos notado até agora entre o Céu e a Terra.
-Ótimo... Agora, Hillary, vai para casa e Emma, já para o quarto. As duas deverão ter uma boa noite de sono, ah, e programem os despertadores, amanhã o dia será cheio!-Disse ela recolhendo os pratos e os copos sujos, com um sorriso.
-Boa noite, dona Callie. -Disse Hill, antes de se despedir de mim e sair do apartamento.
-Boa noite, mãe.-Eu falei, me dirigindo ao meu quarto e fechando a porta. As cortinas cobriam toda a parte da parede onde ficava a janela, e era feita de um fio semi transparente, prateado. Minha cama tinha uma colcha branca de lantejoulas brancas, e as almofadas variavam em tons de prata. O armário era em um lilás clarinho, com maçanetas de cobre. A escrivaninha era de madeira branca, e havia um pequeno sofá de dois lugares, de couro cinza, com almofadas em tons de cores variadas, mas claras. As pinturas no teto eram feitas com tinha dourada e bronze e a luminária era prateada. O abajur no criado mudo era a única coisa preta, mas com certeza ficava bem em cima do criado mudo cinza, combinando com a cabeceira da cama. Não era muito o meu estilo, mas era legal.
Troquei de roupa e deitei na minha cama, mas não consegui dormir, pois estava pensando em como seria o dia seguinte. Encarei os anjinhos pintados no teto do meu quarto, com asinhas brancas, armados com flechas e deitados em nuvens, com expressões que iam de raiva a alegria até que finalmente, eu peguei num sono profundo o suficiente para não sonhar com nada.

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