Kyle: Como assim, o Diabo sai do Inferno? Meu, tu estás a assustar-me!
Sam: E devias estar, porque, o Vittunae vai abrir portas a Belligae, Kamanur, Herunis e, no fim, ao Diabo. Tu percebes a gravidade da situação?
Kyle: Não faço a mínima.
Sam: Nunca ninguém derrotou o Diabo, nem o Derry, nem o Dante, nem o Leónidas, nem a porra do Jean-Claude Vorres! E eles foram os maiores caçadores de demónios da história! Para derrotares o Diabo, vais precisar de um deus!
Kyle: Qual deles?
Sam: Sei lá! Yahweh, Alá, Zeus, Rá, Viracocha, não interessa qual! Interessa é que, se não encontrarmos o Vittunae que saiu do Inferno na próxima semana, podemos dizer adeus a este Universo, porque o Diabo vai tomá-lo.
Kyle: Como é que o vamos encontrar?
Sam: Ainda tens o número da Liz?
Kyle: Sim.
Sam: Ainda bem, vamos precisar de uma investigadora paranormal.
Kyle liga para Elizabeth Ferdinand, investigadora paranormal.
"Não faz mal pedir ajuda, desde que se peça ajuda às pessoas certas, e a Liz é a melhor pessoa a quem se pode pedir ajuda."
Kyle: Ok, a Liz diz que chega dentro de uma hora, e ela quer um briefing completo do que se passou.
Sam: Ela vai tê-lo.
"Os investigadores paranormais precisam dos detalhes todos, se não, não nos podem ajudar com estes problemas."
Kyle: Tens a certeza que ela vai ajudar assim tanto?
Sam: Veremos. Provavelmente, consegue, porque ela estudou isto, ela sabe isto.
Uma hora depois, Liz chega.
Liz: Ok, contem-me o que se passou.
Sam: Um Vittunae disfarçado à solta, mordeu aquele tipo e não fazemos ideia de quem é o raio do demónio.
Liz: Já fizeram a varredura da área onde ele foi mordido?
Kyle: Eu passei por lá, vi o que se podia recuperar, e vi onde estavam as câmaras.
Liz: Tiveste uma grande ideia, os Vittunae são fortes, mas são uns idiotas, não tomam em consideração que existem formas de os vigiar.
Sam: Bom, precisamos das cassetes das câmaras.
Kyle: Aguenta aí os cavalos! Duvido que o FBI e o CPB cedam as gravações de boa vontade.
Liz mostra um crachá do FBI.
Liz: Acho que vão.
Liz tira um bloco de notas e marca o número do escritório de Montgomery.
Liz: Boa tarde! Daqui é a Agente Especial Donna Marie Lucas, crachá 36624, preciso das gravações das câmaras do cruzamento da Billings com a Marshall.
Agente: Motivo?
Liz: Estou a liderar um caso de canibalismo, essas imagens são importantes.
Agente: Envio as imagens para onde?
Liz: Para este número, é um telemóvel descartável, não há problema em enviar para aqui.
Agente: É para já.
Liz: Obrigado.
Liz desliga a chamada e sorri.
Liz: Vêem como é fácil?
Kyle: Realmente.
"Às vezes ela arma-se em chico-espertinha, mas é a melhor."
Liz: Sam, preciso que me ajudes a analisar as quatro horas de imagens, para termos a certeza de quem mordeu o Anthony.
Sam: Como nos velhos tempos, hã?
Liz sorri.
Liz: Como nos velhos tempos
"Eu costumava trabalhar com ela, mas decidimos que devíamos dedicar-nos a coisas diferentes, eu tornei-me caçador de demónios e, ela, a maior investigadora que o mundo já viu."
Sam e Liz começam a analisar as imagens.
Após três horas, Sam, repara numa pessoa com um líquido vermelho à volta da boca.
Sam: Pausa aí!
Liz pausa o vídeo.
Sam: Este tipo! Tem sangue na beiça!
Liz: Suspeito, e fica a seis metros do local do crime.
Sam: Achas que temos o nosso homem?
Liz: Um Balgari tem pés de vaca?
Sam ri.
Sam: Acho que evitámos que, um certo cornudo, saísse do Inferno.
Sam e Liz chocam os punhos.
Sam: Qual é o plano?
Liz: Tu é que és o caçador, o que é que tens em mente?
Sam: Ofensiva à lá nazi, blitzkrieg, nem vai saber o que lhe passou por cima!
Liz: É fácil falar, eles criaram geneticamente os nazis, neonazis, o Himmler e o Hitler!
Sam: Verdade, o que é que sugeres, então?
Liz solta um ligeiro e convencido sorriso.