Capítulo 08: Da Luxúria ao Silêncio.
A quanto tempo corações 💜
Bom Aqui está o capítulo 08.... espero que gostem.
Peço um pouco de paciência sobre as atualizações e a demora pela interação dos Jikook... logo eles estarão interagindo kkkkk....( A piada interna )
Lembrando que não é a nossa intenção ofender a religião de ninguém. Sempre deixaremos isso claro.
Sem mais delongas, vamos para o capítulo.
🔸️Demologia🔸️
Capítulo 08: Da luxúria ao silêncio.
"Visto os céus com vestimentas de luto, e os cubro como de um cilício".
(Isaías 50:3)
Dentro do gabinete o padre continuava com as suas pesquisas, felizmente, todos os documentos que foram encontrados na pequena biblioteca do falecido Padre Andrés, valia o tempo precioso de Francis.
Vim para Nova Orleans não estava em seus planos, mas quando soube quem era o antigo padre da paroquia de São Pedro de Nova Orleans, ele não pensou duas vezes, largou tudo o que tinha para trás e seguiu seu novo destino. Sua busca por conhecimento era grande, e Andrés era como um livro bíblico e satânico misturado ao mesmo tempo.
Seus conhecimentos eram de um alto sacerdote, e tudo o que era gerenciado naquele mundo, e no infernal ele sabia, muitos padres, e os papas anteriores, diziam que Andrés era um candidato forte para assumir a liderança da maior igreja romana de todos os tempos.
O mundo físico era belo aos olhos daqueles que não enxergavam o mundo espiritual. A nossa volta aos olhos humanos nada acontecia fora do normal, mais no mundo espiritual ao nosso redor havia uma guerra sendo travada. Anjos e Demônios travavam uma verdadeira batalha pelas vidas humanas. E ele como um sacerdote de Deus aqui na terra guiaria os humanos para um bem maior.
Já estava quase na hora das suas primeiras orações, tratou de arrumar todos os papeis que havia encontrado deixando dentro de uma caixa improvisada, guardando com bastante cuidado em um fundo falso só por garantia, apesar de sempre manter seus aposentos limpo, era um costume de Jungkook limpar tudo.
Só o pensamento no garoto levantou uma questão na mente de Francis, o menino recebia uma quantia generosa da igreja, assim era quando Andrés estava à frente da paroquia, agora que ele era o líder da igreja de São Pedro, teria que rever com alguns irmãos dos grupos missionários se Jungkook continuaria recebendo aquele dinheiro. Seria um choque para o garoto, mais, era uma realidade que ele teria que aceitar. Com a reforma da igreja, 70% do dinheiro iria para a empresa que faria o serviço. Os outro porcentos seriam para as necessidades da igreja, como cerimonial, estoque de mantimentos etc... e alguns dos líderes dos grupos já haviam conversado com o antigo padre sobre liberar Jungkook daquele serviço. Mais por alguma questão, Andrés nunca liberava, alguns irmãos diziam que Jungkook era muito apegado a Andrés, e pela parte do padre não era diferente.
Andrés tratava Jungkook como um filho em questões de sentimentos, nada fora do normal, sempre o ensinava e dava todo o suporte que o menino precisasse. Com isso Francis teria que ter muita sabedoria naquele momento, para que o menino não viesse se sentir para baixo, e deixasse de seguir seus princípios. Jungkook era adorável e dedicado. Mais já estava na hora dele ir buscar algo a mais no mundo.
Quando saiu de seu quarto, ele checou se estava tudo em ordem com suas roupas, um padre sempre usava roupas diferentes dos demais. A batina era um algo simbólico que diferenciava eles dos demais irmãos da congregação.
Tudo estava em ordem, mas ao passar pelo corredor que dava acesso a área de estudos da bíblia, um vento forte bateu contra as janelas trancando-as. Aquilo era algo comum ali, porém não tão forte daquele jeito. Francis tocou em uma das janelas empurrando-as para fora, a paisagem do lado de fora estava normal, tudo estava quieto e no lugar, nenhuma anomalia oculta fora sentida, o que de certo modo trouxe um alivio ao coração do Padre. Abriu as outras janelas deixando os ventos daquela manhã entrar. Voltou a andar mais no sentindo contrário para onde iria. Ao invés de ir para a sala de orações, ele foi em direção a entrada lateral da capela.
Passando pela porta ele se deparou com a silhueta de um rapaz em frente ao altar segurando a bíblia em sua mão, ainda era muito cedo para ter alguém ali. Geralmente apenas Jungkook chegava naquele horário, mas não se trava dele, era outro garoto parado ali.
Os cabelos escuros e um pouco ondulados se destacavam além do porte atlético do rapaz. As roupas eram novas, todas sem dúvidas da melhor qualidade disso ele sabia, não era um rapaz da igreja, disso também ele não tinha dúvidas. Ou ele estava perdido, ou ele estava procurando por alguém.
ꟷ Deseja alguma coisa meu filho? ꟷ Assim que ele virou para o encarar, Francis sentiu seu corpo se arrepiar.
Mesmo com a batina, e o calor que fazia quando a usava, ele sentia seu corpo reagindo ao frio que emanava do medo. Sentir medo não era do seu perfil, medo era coisa de criança e ele já havia enfrentado coisa bem pior, do que uma presença forte. Era isso que o rapaz a sua frente exalava, uma presença forte e nada mais.
ꟷ Você veio para a missa matinal? ꟷ A pergunta fez o interior de Taehyung ri. ꟷ Bom, como pode ver ainda está um pouco cedo. ꟷ Se virou para o salão da igreja mostrando os bancos vazios.
ꟷ Só estou de passagem Padre. ꟷ ele deixou a bíblia no mesmo lugar em que encontrou, passou ao lado de Francis o olhando diretamente nos olhos.
Francis sorriu singelo, ele sabia que poucos eram os garotos da idade daquele rapaz que gostavam de estar na igreja, principalmente naquele horário. A maioria sentia preguiça de levantar cedo, e a outra maioria, eram obrigados pelos pais a estarem ali. A dadiva de servir a Deus era para poucos, muitos vinham para ele, mais nem todos permaneciam com ele.
ꟷ Sinta-se à vontade para nos visitar quando quiser, você é bem-vindo neste lugar para voltar. ꟷ o convite foi feito, para Francis, todas as almas mereciam uma segunda chance.
No caso de Taehyung, uma segunda chance era nada mais, e nada menos que um símbolo de morte. Ele não teve direito a primeira chance, imagine a segunda.
ꟷ Pode apostar que eu voltarei novamente Padre. ꟷ Respondeu o cumprimentando antes de ir embora.
quando Francis o viu sair da igreja, o rosto que antes era alegre e cordial se tornou impassível. Aquela sensação era estranha, suas mãos estavam geladas, seus pulmões ardiam a cada respirada, era como se alguém tivesse injetado ao em seu corpo, mas a sensação que antes era ruim estava mudando. Do frio ao calor, como se seu corpo tivesse acabado de despertar de um sono profundo, os arrepios eram diferentes, o calor era diferente, passou a mão por cima do seu estomago o fazendo se arrepiar.
Mordeu os lábios de uma forma diferente, a cada piscada via tudo com mais clareza, era difícil de controlar, mais algo nele estava acordado. O desejo carnal que um dia havia renunciado, aflorava em sua pele. Se sentou no banco mais próximo de si, ele precisava se controlar, precisava expulsar aqueles pensamentos corruptos de sua mente imediatamente.
ꟷ Pai nosso...ꟷ ele tentou começar quando sentiu algo duro em meio a suas pernas.
Fechou os olhos não querendo sentir. Ele não podia sentir. Ele havia deixado aquele caminhou tortuoso, era um caminho cheio de pecados, pecados esses que foram redimidos quando firmou seus votos e virou Padre. Mas, e se sentisse mais uma vez?
E se pudesse sentir de novo? Oh, ele já estava pecando. Só em pensar, ele já estava pecando, pois desejava em seu pensamento. Então que mal faria se continuasse? Se tocasse só um pouco para sentisse aliviado?
Era uma luta interna que ele já havia perdido.
Olhou para os lados e para trás, não tinha ninguém ali com ele, ninguém veria. O que os olhos não veem, o coração não sente. Disposto a seguir o seu desejo, sua mão, mesmo um pouco tremula, deslizou por sua coxa o fazendo se arrepiar. Abriu mais as penas para se sentir mais confortável, respirou fundo até sentir sua mão repousar encima do membro duro coberto pela batina. Massageou apertando o local, um gemido sofrido saiu de seus lábios, ele queria mais contato. A boca estava seca, seu coração estava acelerado. Precisava demais.
Com o desejo a flor da pele, quando levantou a batina, deixando a calça preta e o volume que estava ali a mostra, ele so precisava abrir o zíper para conseguir o que queria. Apertou mais uma vez antes de fazer o ato, devagar o zíper foi aberto, sua cabeça foi caiando para trás em deleite no prazer que estava sentindo.
ꟷ Padre Francis? ꟷ Em pé na frente dele, Hoseok o chamava.
ꟷ O senhor está bem?
Pelo senhor.
ꟷ O, o que aconteceu? ꟷ Ele perguntou ofegante para Hoseok.
ꟷ Eu não sei, o senhor estava esquisito. Eu o chamei mais de uma vez o senhor não respondeu.
ꟷ O quê? Como? ꟷ Estava ficando louco. Muito fora de si.
ꟷ Acho melhor o senhor voltar para quarto, você não me parece nada bem. ꟷ Hoseok o guiou até a entrada lateral da igreja.
Dali, o padre seguiu o caminho sozinho, Hoseok achou estranho o jeito dele, mas não ligou muito, deixaria isso para depois, ele sabia que tinham certas coisas, que era melhor deixar a onde estava.
Hoseok esperou o momento certo para correr até a entrada da igreja. Antes de entrar ele havia visto alguém muito bonito parado lá na frente, talvez o desconhecido precisasse de ajuda para conhecer o local, e ninguém melhor do que Hoseok para lhe ajudar, já que ele passava a maior parte do seu tempo sendo um jovem exemplar lá dentro.
Quando chegou a entrada da igreja nada encontrou, a não ser um Jungkook carregando um balde com alguns produtos de limpeza, ele havia entrado por trás da igreja para não ser visto, pois havia chegado um pouco tarde do horário que estava acostumado a chegar.
ꟷ Vai ficar parado aí ou vai me ajudar? ꟷ Jungkook perguntou tirando Hoseok de seus devaneios, mas logo foi ajudar o amigo, mas antes olhou para a rua que levava até a cidade, não tinha ninguém, nenhum rastro da pessoa que estava procurando.
ꟷ Você viu o Padre Francis? Quando fui buscar as coisas lá atrás ele não estava lá. ꟷ Perguntou começando a fazer seu trabalho.
ꟷ Eu o vi no salão da igreja, ele não me parecia muito bem. ꟷ disse jogando a água que estava no balde.
Jungkook parou por um segundo refletindo sobre aquela informação, decidiu que depois que terminasse seus afazeres, iria ver como o mesmo estava, pois não custava nada tirar um pouco do seu tempo para ajudar o próximo. Continuou esfregando o piso até que o mesmo ficasse bem apresentável. Enquanto ele limpava o excesso da água com sabão, Jungkook notou que Hoseok estava muito calado, o que era totalmente estranho, parou o que estava fazendo para observar mais o amigo.
Depois de ajudar Jungkook com os produtos de limpeza, e a lavagem da área da frente da igreja Hoseok se despediu do amigo como sempre fazia. Caminhou apressado fazendo o único percurso que dava para as ruas de Nova Orleans, com sorte se corresse conseguiria alcançar o homem desconhecido que havia visto na porta da igreja, mas cedo. Hoseok tinha um péssimo habito de se encantar por pessoas com um ar misterioso na face, e o homem que viu mais cedo fazia o seu tipo.
Deu uma corrida quando avistou algumas lojas que estampavam as ruas da cidade, olhou em volta procurando por um homem alto de cabelos pretos, e de roupas unicamente apertadas, mas nada encontrou, as pessoas que passavam por ali diariamente nunca se vestiam tanto, a cidade vivia em uma eterna festa, então quase sempre as roupas eram o de menos ali. praguejou baixo pela falta de sorte, desejou fazer o caminho de volta para a igreja assim ficaria na companhia do melhor amigo, mas preferiu ir para casa, estava cansado de procurar alguém que tenha visto apenas de costa.
Quando saiu das ruas movimentadas da cidade, a rua de sua casa sempre era a mais tranquila tirando a rua da igreja, parecia uma comunidade religiosa, e o bairro francês parecia uma comunidade cheia de libertinagem, mas ele não ligava muito.
Abriu a porta da casa revelando as várias pessoas já conhecidas por ele, todos os fiéis da igreja estavam amontoados em sua sala. Assim que entrou a conversa parou. Odiava quando isso acontecia, se sentia excluído de um par de coisas que no mínimo ele achava muito interessante já que nada era falado para ele.
ꟷ Atrapalho alguma coisa? ꟷ Estava ciente de que havia atrapalho sim.
Nem uma palavra saiu da boca de ninguém, era obvio que o clima estava tenso com a chegada de Hoseok, com sorte ele não era do tipo de ficar calado e se contentar com pouca coisa.
ꟷ O gato mordeu a língua de vocês?
ꟷ Mas respeito com as visitas Hoseok. ꟷ O mais velho o repreendeu.
Uma das visitas se levantou e foi até onde Hoseok estava, olhou para o mesmo de cima a baixo o analisando, sorriu sínico, pois sabia que Hoseok iria protestar de todas as formas pela notícia que estava prestes a receber.
ꟷ Conte para seu filho senhor Jung, o motivo da nossa reunião. Ele terá de assinar os papeis também, já que é um membro maior de idade da nossa igreja. ꟷ atiçou.
ꟷ Terminaremos essa conversa uma outra hora. ꟷ O pai de Hoseok tentou intervir, mas não deu muito certo.
ꟷ Jungkook é o motivo desta reunião. ꟷ Agnes falou se impondo.
Hoseok encarou o pai em busca de uma resposta, olhou ao redor e todos desviavam o olhar do dele, até sua mãe não tinha um semblante bom sobre o assunto. Estava acontecendo algo que Hoseok não sabia, e Jungkook nem imaginava.
ꟷ Estou esperando, o senhor vai me dizer? ꟷ Hoseok encarava o pai, mas nada saia da boca do mesmo, até para ele era difícil já que era totalmente contra aquele ato.
Sem saída o senhor jung não teve escolhas.
ꟷ Quero que entenda que eu e a sua mãe não concordamos com isso. ꟷ tentou se explicar.
ꟷ Vá direto ao ponto pai. O que vocês vão fazer com o Jungkook?
ꟷ A pedido de alguns fieis, padre Francis iria suspender os serviços do Jungkook na igreja.
Hoseok ficou pensativo sobre o que ouviu, ele demorou para entender o que aquilo significava, e quando finalmente a fixa caiu, ele compreendeu o que aconteceria com seu amigo. Jungkook havia largado a escola para trabalhar na igreja, mesmo não sendo o correto a se fazer ele não pensou duas vezes e aceitou a oferta do Padre Andrés. A mãe ficou doente e esse foi o maior motivo para que tudo na vida de Jungkook mudasse da água para o vinho. O trabalho na igreja era o seu sustento, era o que mantinha as esperanças no olhar de Jungkook, a igreja em si era o porto seguro do menino. Ele amava aquele lugar como ninguém, assim como amava o ser que era adorado lá.
Deus sempre seria o maior amor na vida de Jungkook, as vezes Hoseok se pegava pensando em como Jungkook confiava tanto em um ser que ele nunca havia visto, apenas sentindo? A fé que o melhor amigo tinha era um exemplo a ser seguido, diferente das pessoas a sua frente.
Todos eram egoístas e hipócritas. Hoseok os odiava com toda a sua força.
ꟷ Foi você não foi? ꟷ Apontou o dedo na cara de Agnes, a mulher apenas sorriu cínica como sempre.
ꟷ Acredite, está doendo mais em nós do que em você. Jungkook é um menino precioso, mas tudo tem um limite. Nós contribuímos com o nosso dinheiro a igreja todo domingo, e a metade do que damos vai parar nas mãos do Jungkook, você não acha que já está na hora dele procurar fazer outra coisa? ꟷ ela perguntou. ꟷ Padre Andrés protegia Jungkook de tudo, cheguei a questionar com ele várias vezes sobre a saída do menino, mas ele não me dava a autoridade.
ꟷ Agora eu vejo porque ele nunca deu nada a você. ꟷ Hoseok se aproximou mais da mulher. ꟷ Você é podre. ꟷ quase cuspiu as palavras no rosto da mulher.
ꟷ Você vai entender Hoseok, precisamos manter a igreja de cristo. O mundo lá fora vai nos destruir se não tomamos as devidas providências, Deus quer a nossa renda voltada totalmente para a igreja, e não para um garoto sozinho com uma mãe moribunda.
ꟷ CHEGA!!! ꟷ ele gritou transtornado. ꟷ Por Deus. ꟷ falou engolindo o choro.
Os olhos da mulher e de todos a sua volta aparentavam medo, Hoseok estava com raiva, muita raiva. Jungkook era seu melhor amigo, seu irmão. Ele detestava quem tentasse machucar o garoto, ou quem tirasse proveito da situação dele.
Chorou, pois, sentia a dor que logo seria vista nos olhos do amigo. Jungkook amava aquele lugar, era o seu maior refúgio depois de Deus.
Deus.
Ele teria que fazer alguma coisa pelo seu filho. Deus precisava fazer agora.
ꟷ Se eu fosse Deus. ꟷ Parou, e olhou para todos de um por um. ꟷ Já teria pulverizado vocês na primeira oportunidade que eu tivesse.
ꟷ Mas que a blasfêmia. ꟷ Agnes se afastou pois Hoseok passou reto em direção das escadas que davam para o andar de cima onde ficava o seu quarto.
(...)
ꟷ Pai, sou eu, o Jungkook de novo. ꟷ Obrigado por me amar tanto Deus, se não fosse pelo seu amor talvez eu não estivesse aqui. Ainda não entendo os teus propósitos, e sei que são diferentes dos que eu tenho, sei que tudo isso vai passar um dia, toda dor e sofrimento que eu sinto, um dia vai embora, eu sei que vai. Até lá, peço que seja a minha força! ꟷ uniu as mãos por aquele pedido. ꟷ Peço pela vida da minha mãe, cuida dela como o senhor tem cuidado de mim. Por favor Deus, eu sei que tu podes. ꟷ a voz doce era suave e cheia de suplicas, sempre que podia ele pedia pela vida de sua mãe, era tudo mais difícil sem ela ali, ainda tinha esperança e fé que ela logo voltaria para cuidar dele.
ꟷ Hoje eu não vim pedir muita coisa, só queria agradecer por tudo. Deus, eu amo você. Amém! ꟷ abriu os olhos e logo sorriu, era tão bom falar com ele. Jungkook sempre se sentia novinho em folha todas as vezes que orava para ele.
Saiu da sala de oração e foi para a cozinha, ainda tinha que guardar alguns mantimentos, e outros produtos de limpeza. Pegou um guardanapo e começou limpando primeiro a mesa, separou cada mantimento em seus devidos lugares, os produtos foram guardados debaixo do armário junto com outros que já estavam ali. varreu o chão mais um pouco e tudo estava limpo e em ordem.
Jungkook era tão meigo que sempre pensava no bem estar de todos, mesmo não sabendo o motivo do mal estar do Padre Francis, ele quis, lhe fazer algo. Colocou a chaleira com água no fogo e esperou até que a água estivesse borbulhando, faria um copo com leite para ajudar o Padre. Quando saiu da cozinha foi direto para o corredor que dava ao lado do salão da igreja, e nem notou que um par de olhos castanhos lhe observava.
Sumiu na área onde eram os quartos, Jungkook se sentiu meio nervoso, afinal ele só entrava ali quando ninguém mais estava. Não se sentia confortável em está ali quando o dono do quarto estava. Tinha um certo receio que o mesmo não gostasse e acabasse brigando por tal ato. E tinha o medo real do que ele seria capaz de fazer...
ꟷ Por Deus Jungkook, ele é o Padre. ꟷ Repreendeu a si mesmo.
Estava tão nervoso que a coragem que estava a poucos segundos se esvaiu, diminuiu os passos e respirou fundo, ele não iria ficar com raiva.
Caminhou até a porta do quarto de Francis e bateu com cuidado, a porta se abriu devagar deixando uma brecha. O que Jungkook viu fez os pelos de seu corpo se arrepiar. Tinha pingos de sangue no chão e o Padre Francis estava de joelhos, em uma de suas pernas havia um objeto que marcava sua pele, marcava tanto ao ponto de tirar sangue. Com uma das mãos Jungkook tentou tapar o soluço de espanto, quando Francis apertou mais aquele cordão em sua coxa perto da virilha, antes de fazer algo, Jungkook sentiu seu braço ser puxado, pela adrenalina que sentia, acabou deixando o copo de leite cair atraindo a atenção de Francis.
Estava tão assustado que foi guiado para dentro de um dos quartos, e nem percebeu quem lhe guiava. Iria dizer alguma coisa mais sua boca foi coberta por uma mão maior que a sua, levantou o rosto para ver quem era.
Namjoon tinha um rosto sério, estava mais surpreso do que o próprio Jungkook, quem imaginaria que o Grande Francis usaria algo tão patético como cilicio¹. O pior não era nem isso, Jungkook viu algo que não poderia ver.
Tentou falar alguma coisa mais nada saiu além de sons estranhos e abafados.
ꟷ Fique quieto. ꟷ Ordenou. Jungkook queria chorar, se esforçou para não derramar nenhuma lagrima, mas não deu certo.
ꟷ Jungkook é você? ꟷ A voz de Francis foi ouvida do outro lado da porta.
Ele sabia.
ꟷ Jungkook olhe para mim. ꟷ Pediu com cuidado, e ele lhe olhou de volta. ꟷ Eu vou tirar a mão agora mais preciso que fique em silêncio, consegue fazer isso por mim? ꟷ Perguntou vendo o menino concordar. Retirou a mão com cuidado, e se afastou um pouco dele, Namjoon iria abrir a porta, mas do lado de fora Francis tentou abriu primeiro. Por reflexo e o medo de serem pegos, Namjoon empurrou Jungkook para o lado e se aproximou mais do garoto colocando seus rostos próximos um do outro.
Jungkook sentiu a respiração pesada de Namjoon, ele estava tão perto de seu rosto, que podia sentir seu rosto ficando vermelho. Encarou os olhos castanhos de Namjoon, nunca havia estado tão perto assim de um homem, apesar do medo que sentia quando estava perto dele, Jungkook tinha que admitir, Namjoon tinha um charme diferente dos demais.
Por outro lado, Namjoon se aproximou mais, mas não com segundas intenções, a porta havia sido aberta, e aquela aproximação e era única maneira de esconder Jungkook por completo.
ꟷ Namjoon? ꟷ Francis o chamou.
ꟷ Francis.
✝️😈
Kyupim... então espero que tenham gostado. Estamos quase lá para vermos a interação do nosso casal.
Então Jungkook e Namjoon?? Namjoon e Jungkook??? O que acham o que vai acontecer com eles dois???
Cilício ¹: cinto ou cordão eriçado de cerdas ou correntes de ferro, cheio de pontas, com que os penitentes cingem o corpo diretamente sobre a pele.
Vou tentar atualizar um pouco mais rápido, mas não vou garantir muito que vá da certo minhas aulas já começaram, e é meu último ano na Faculdade. Tenho que sobreviver a ele.
Então é isto kkkkk.... até a próxima Att de Demologia.✝️😈
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