Capítulo 06: Uncover
Então, aqui estamos com o Cesto capitulo de Demologia.
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obrigada... 💜
🔸️DEMOLOGIA🔸️
CAPITULO 06: Uncover
Todos tropeçamos de muitas maneiras. Se alguém não tropeça no falar, tal homem é perfeito, sendo também capaz de dominar todo o seu corpo.
Tiago 3:2
ꟷ Muito prazer, Kim Namjoon!
A mão estendida ainda esperava por um toque, mais Jungkook não estava em condições de fazer tal ato, seu espanto era evidente, então Hoseok tomou a frente do amigo o tirando daquela situação.
ꟷ Muito prazer senhor Kim. ꟷ O cumprimentou calorosamente fazendo Namjoon o olhar engraçado. ꟷ Interessante! ꟷ Namjoon pensou olhando para o Jung.
ꟷEsse aqui é o Jungkook, desculpe nossa intromissão.
ꟷ Sem problemas, é um prazer conhecer você Jungkook. Queria me apresentar lá na igreja, mas você já havia saído. Sua voz é surpreendente. ꟷ Não sentiu nada irônico na voz do rapaz, porém não seria agora que ficaria confortável perto dele.
Apesar da sensação diferente, Jungkook estava em alerta. A presença marcante de Kim Namjoon o intimidava de mais.
Tratou de se recompor logo, estava parecendo um bobo perto deles, arrumou sua postura e limpou as duas mãos na roupa. O Senhor Kim parecia uma pessoa muito elegante, suas roupas eram todas de primeira linha.
ꟷ Muito prazer Senhor Kim?! ꟷ agora ele quem fez o gesto, e logo, foi bem recebido por Namjoon.
Depois do cumprimento desconfortável o silêncio entre os três foi crescendo, nenhum deles quis quebrar aquela sensação constrangedora, mas Namjoon se viu na obrigação de falar algo.
ꟷ Então, vocês moram por aqui perto? ꟷ tentou quebrar o clima.
ꟷ Eu moro do outro lado da rua, quase de frente pra casa do Jungkook. Meu amigo aqui mora aqui ao lado. ꟷ O Jung revelou sorridente.
ꟷ Então seremos vizinhos? ꟷ Jungkook confirmou.
ꟷ Bom, eu adoraria conversar mais meninos mais preciso me organizar, tenho muito trabalho para fazer. ꟷ Namjoon disse guiando os meninos até a porta. ꟷ Foi realmente um prazer enorme conhecer vocês, espero que sejamos bons amigos.
ꟷ Nós também, senhor Kim. ꟷ Hoseok falou passando o braço pelos ombros de Jungkook.
ꟷ Por favor me chamem apenas de Namjoon eu não sou tão velho assim. ꟷ Namjoon viu os meninos sorrindo minimamente mais nada disse. ꟷ Bom mais uma vez foi um prazer, até outra hora.
Quando a porta da casa foi fechada e Jungkook e Hoseok desceram as escadas da varanda chegando ao jardim da frente da casa, eles soltaram um longo suspiro de alivio. Hoseok sustentava o peso de Jungkook mais uma vez.
ꟷ Eu achava que nunca mais sairíamos de lá. ꟷ Hoseok falou. ꟷ Por um momento eu fiquei sem respirar.
ꟷ Nem me fale. ꟷ Disse se agarrando mais ao amigo. ꟷ Será que você pode dormir hoje na minha casa?
ꟷ Vou só avisar para minha mãe.
Hoseok e Jungkook se separam quando o mais novo começou a caminhar em direção a sua casa, mais tarde com certeza Hoseok estaria ali para o fazer companhia e isso o deixaria mais tranquilo. A nova vizinhança o causava arrepios, e até saber quem era o novo morador da casa ao lado, Jungkook tomaria muito cuidado.
Quando entrou na casa o silêncio o invadiu mais uma vez, tirou os sapatos deixando em um canto antes de entrar definitivamente na sala, subiu as escadas indo em direção ao quarto de sua mãe. Seus passos eram calmos ele não tinha pressa pois ela estava sempre ali lhe esperando. Abriu a porta com cuidado vendo a mulher dormindo serenamente, durantes essa semana ela estava agitada, e sempre acordava aos gritos, talvez ela sentisse o que o filho sentia, pois havia sido bem conturbada a semana de Jungkook.
Sentou-se ao lado da mãe, sentia saudades de ouvir sua voz, saudades dos carinhos que ele ganhava quando era pequeno. Agora era tudo ao contrário, ele cuidava dela, dava carinho, ele era o adulto.
ꟷ Hoje eu cantei mãe. ꟷ ele sussurra perto dela. ꟷ Cantei como não cantava a muito tempo.
ꟷ Eu me senti tão bem! ꟷ passou a mão pelos cabelos da mulher. ꟷ Eu estava tão cansado. ꟷ as primeiras lágrimas caiam. ꟷ Pensei em desistir tantas vezes que eu nem posso contar, eu venho me esforçando muito, sai da escola, o máximo que eu sei é o que Hoseok-hyung me ensina. Eu não saio para me divertir com meus amigos, não posso comprar mais de um par de roupas pois o dinheiro não da. ꟷ soluçou. ꟷ Me desculpe despejar tudo em cima da senhora. Mas eu precisava compartilhar isso, quando eu estava cantando senti que podia ser qualquer coisa que eu quisesse.
Mesmo depois de ter parado de cantar, e até mesmo depois de ter saído da igreja ao lado de Hoseok, Jungkook ainda se sentia vivo. Sentia que podia fazer tudo.
ꟷ Omma. ꟷ Ele a chamou sem ter uma resposta. ꟷ Obrigada por me fazer tão forte. ꟷ Agradeceu a ela depositando um beijo em sua face.
Depois que tomou um banho colocou uma roupa confortável e desceu para fazer o jantar. Não era nada muito difícil, ele sabia cozinhar o básico e isso já era mais que suficiente para uma pessoa normal sobreviver sozinha. Colocou a comida no fogo e antes que desligasse ouviu batidas na porta. ꟷ Era Hoseok!
ꟷ Pode entrar. ꟷ Gritou da cozinha esperando que Hoseok gritasse assim que abrisse a porta, mais nem um barulho além da porta abrindo foi ouvido. Jungkook desligou o fogo e retirou a panela de arroz colocando em cima da pia.
Franziu a testa ao perceber que Hoseok nada disse, limpou as mãos no pano e se virou para saber o porquê o amigo estava tão calado.
Os cabelos claros estavam um pouco molhados, suas roupas eram diferentes das que ele vestia hoje mais cedo, mas ainda assim, eram roupas caras e elegantes. Namjoon estava no meio da sua sala o observando.
ꟷ Você permitiu a minha entrada. ꟷ Ele disse. ꟷ Me desculpe se te assustei?!
Jungkook quis retrucar dizendo que não estava assustado, mais quem ele queria enganar? Suas mãos estavam suando e sua cara com certeza estava pálida igual a um fantasma.
ꟷ Onde está Hoseok? ꟷ ele perguntou
ꟷ Eu não sei, olha eu não quero te assustar. ꟷ Começou a se explicar. ꟷ Eu to meio perdido entende? Quero uma informação, onde fica o mercado mais próximo? ꟷ se aproximou de Jungkook e o mesmo em um reflexo rápido puxou a faca que estava em cima da mesa. ꟷ Calma! Eu não vou fazer nada.
ꟷ E quem me garante que você não é um maluco? Você não parava de me encarar lá na igreja, e ainda por cima vem morar ao lado da minha casa, eu não sou bobo não! ꟷ Rebateu segurando a faca com mais firmeza.
ꟷ Eu não sou um psicopata se é isso que você quer saber, eu só quero saber onde é o mercado mais próximo.
ꟷ Na Bourbon Street, lá é o coração da cidade, vai encontrar tudo lá. Agora por favor, não se aproxime mais de mim e saia da minha casa! ꟷ Ordenou apontando a faca em direção a porta.
Namjoon nada disse, apenas concordou e virou as costas e foi embora. O garoto era valente, ele gostava disso.
Jungkook correu até a porta fechando rapidamente, seu coração estava acelerado ao ponto de sair pela boca. Quando pode respirar devidamente, ele ouviu batidas ligeiras na porta, que o assustou mais uma vez, mais o susto não demorou muito pois uma voz familiar o acalmou.
ꟷ Jungkook abre logo a porta, eu to congelando aqui fora. ꟷ Hoseok gritou e Jungkook abriu a porta o puxando e fechando a mesma rapidamente.
Estava cansado de ser surpreendido sempre, parecia que as pessoas gostavam de o ver assustado. Colocou a mão no peito sentindo seus batimentos cardíacos, estavam acelerados pelo medo.
ꟷ Tá legal, o que o senhor medonho estava fazendo saindo da sua casa? ꟷ talvez Jungkook não quisesse responder aquela pergunta.
O senhor medonho era um esquisito de primeira.
ꟷ Eu não faço a menor ideia. ꟷ Respondeu puxando Hoseok até a cozinha.
(...)
ꟷ Essa foi a desculpa mais besta que você já deu Namjoon, você era sábio pelo que me lembro. ꟷ A voz do outro lado da linha falou zombeteira.
ꟷ Você queria que eu falasse o que? ꟷ Falou indignado, por ser o motivo das risadas dela.
ꟷ Que queria uma xícara de açúcar, isso sempre funciona nos livros, e nos filmes.
ꟷ Você mal chegou e já está se contaminando com a sua Tv? Me poupe.
ꟷ Estou apenas expandindo o meu conhecimento, não tenho culpa se você quer parecer um velho ranzinza, é por isso que nunca tem alguém. ꟷ Namjoon fugia daquele assunto sempre que podia, as vezes ele nem iniciava uma conversa com ela por isso.
ꟷ Quando você chega? ꟷ Mudou de assunto.
ꟷ Em breve. Diferente de você, peguei um trabalho menor dessa vez. Você sempre fica com as melhores reconstruções, você é o terceiro melhor no que faz depois dos outros dois.
ꟷ Obrigada pela sinceridade, bom agora eu vou desligar. ꟷ Sem dar chances de ela dizer algo, ele desligou jogando o celular de volta no sofá.
Aquela resposta era desnecessária para Namjoon, brigas entre famílias poderiam ser iniciadas por diversos fatores, mas a dele era a mais complicada de todas. Órfã de mãe, criado pelo pai que deu o melhor pelos filhos, mas não deixou de ser autoritário. Dois irmãos que brigaram e hoje não se falam mais pois um está morto e o outro só Yahweh sabe por onde ele anda. Seus outros irmãos sentem a falta deste, mais concordam com seu pai. "Eles cometeram esse erro, que sofram as consequências". Um amor não correspondido, pois eram de famílias diferentes, e o respeito que tinha por seu pai falava sempre mais alto. Ele era o bom filho, buscava sempre ser o melhor entre os irmãos. E agora ele estava ali, fazendo aquilo que sabia fazer de melhor, reconstruir.
A igreja de São Pedro era o seu novo trabalho, estava ali para reconstruí algumas artes, e esculturas que a mesma tinha. Namjoon fazia parte de uma famosa empresa de conservação e restauração de Los Angeles. Formado também em artes cênicas e arquitetura e urbanismo, trabalha no ramo a quase 25 anos, sendo um dos mais requisitados na área de reconstrução.
Olhou os papéis com os desenhos da nova igreja, ele receberia uma boa quantia por essa reforma. As esculturas passariam por uma avaliação específica para ver quanto cada uma custava para o vendedor certo, se a igreja permitisse. Caso, contrário ficaria como patrimônio histórico da mesma.
Largou os papéis na mesa e subiu para buscar sua bolsa. Estava preso a essa cidade até o termino dessa obra, então começaria logo o seu trabalho. Pegou a bolsa e desceu, os documentos foram organizados de maneira rápida, pegou as chaves da porta e saiu trancando a mesma.
As ruas estavam vazias naquela parte da cidade, mas logo ele passaria pela rua principal do quartel francês, os bares, os visitantes sempre estavam em festas. Assim como Las Vegas, Nova Orleans era uma cidade cheia de pecados. Beber, comer, festejar, amar, aproveitar os prazeres da vida eram com os moradores daqui eles faziam jus ao carpe diem, aproveitem o dia, ou aproveitem a vida. A cidade não parava, não tinha descanso, eles não dormiam. De dia os estabelecimentos familiares abriram, a tarde os comércios abriam, a noite as boates abriam e todos aqueles que gostavam de aproveitar a vida estavam em um desses locais. Mas apesar de ter muitas pessoas aproveitando a vida de uma maneira deveras perigosa, tinham aqueles que preferiam uma vida monótona.
Só tinha uma igreja em toda Nova Orleans, apesar da comunidade evangélica está crescendo pelo mundo, essa revolução ainda não havia chegado à cidade, mas tinham muitos fiéis na igreja de São Pedro. Pelo que Namjoon havia visto, todos se ajudavam de alguma forma, eram pessoas boas que se importavam com os novos morados, pelo menos foi a impressão que eles deixaram, mas no fundo, ele sabia a verdade.
Quando passou pelo quartel francês, ele não se demorou muito, ruas lotadas, pessoas bebendo e curtindo. Era um modo de vida deprimente, mas ele não os julgava. Antes de dobrar na próxima esquina os pingos de chuva que caiam o obrigaram a correr e se abrigar a um bar mais à frente.
A chuva caia livremente, ainda estava um pouco longe da igreja. Sentou-se em uma mesa e esperaria ela passar. Bourbon O, era um bar bem conhecido por todos os turistas e moradores de Nova Orleans, a música era boa, o Bourbon era o melhor, o que fazia do bar a primeira parada antes de ir se aventurar nos becos da cidade.
Algumas pessoas faziam o mesmo que ele, e isso fazia com que o garçom se movimentasse mais do que antes. Retirou alguns papéis da bolsa e começou a trabalhar ali mesmo, seus desenhos eram bem feitos, ele mesmo fazia cada desenho de restauração, as vezes saia tão boa quanto a original.
Os traços estavam bons, os sombreados eram feitos nos locais onde precisava, era apenas um esboço, mas quando terminou viu que ao invés de desenhar um rosto impassível de uma escultura, Namjoon desenhou metade do rosto do seu novo vizinho. Jungkook.
Assim como uma parte da cidade, Jungkook era calmo e quase não emanava ambição para conhecer o mundo, pelo que ficou sabendo sobre ele, era filho único, e morava sozinho com a mãe do outro lado da cidade. Era um garoto estranho para muitos, e amável para outros, não dava trabalho. Um garoto obediente, era muito leal ao padre Andrés, mas era medroso, disso Namjoon tinha certeza. Das duas vezes que Namjoon o encontrou, nas duas o garoto o reprimia para longe.
Desde o primeiro momento em que o viu naquela igreja ele sentia algo diferente, a cobiça não era algo que ele carregava com sigo sempre. Mas naquele momento ele desejou chegar mais perto, mesmo não querendo aquela proximidade.
O instinto primitivo o impulsionava mais, o saber era uma arma que ele usava diariamente. Seu autoconhecimento não o privava da verdade que estava a sua frente, agora bastava encontra seu destino, algo já estava selado dentro de si.
Saiu dos seus devaneios, quando um grupo de jovens passava a festejar a sua frente. Mesmo na chuva que caia, os sorrisos, nos rostos deles não comoveu Namjoon por nem um segundo, ele não os julgava, a muito tempo atrás ele havia feito uma escolha que o impedia de argumentar seus próprios pensamentos, e até hoje ele convive com isso.
ꟷ Com a sua licença senhor, o rapaz da mesa 10 pediu para lhe entregar isso. ꟷ O copo de Bourbon foi depositado a sua frente, e por curiosidade Namjoon olhou para trás.
Um pouco mais afastado de si, um rapaz de estatura alta lhe encarava sem pudor algum.
Namjoon apenas sorriu para o homem, não era um flerte de volta, ele apenas achava graça dos sentimentos de atração que as pessoas tinham por ele, se elas soubessem o porquê delas se sentirem atraídas. Pensariam duas vezes antes de chegar perto.
Diferente de como estava agora pouco, Namjoon não tocou no copo, ele voltou a olhar para frente. Os ventos estavam mais fortes, mais a chuva havia parado, se levantou ainda olhando para o copo.
ꟷ Diga a ele que eu não bebo, na próxima ele pode tentar com um refrigerante. ꟷ Saiu sem olhar para trás.
Ele seguia o grupo de jovens que havia chamado a sua atenção agora pouco, algo estava muito esquisito. Todos pareciam felizes, mas de uma maneira muito fora do normal. Dobraram em um beco e antes que Namjoon se aproximasse mais, o resto das pessoas que estavam naquele passeio parou.
Passos foram ouvidos e logo uma voz bonita foi ouvida.
ꟷ Vejo que me trouxesse presentes novos, ficou com medo pela última vez Evangeline? ꟷ Eram um tom claro de ameaça.
Seja lá o que havia acontecido na última vez, a garota estava devidamente tentando pedir desculpas.
ꟷ Meu senhor, me perdoe? Eu cometi um erro e não irei falhar novamente. ꟷ Muito formal para a opinião de Namjoon. Em que século eles achavam que estavam?
ꟷ Você é uma boa menina Evangeline, mais se descumprir minhas ordens, eu mato você. Você é tão inteligente, mas erra em coisas pequenas, é um desperdício de mente, se errar de novo, tomarei sua alma para mim, e acredite, eu estou insaciável nesses últimos tempo.
0kay, aquilo havia sido estranho.
O homem claramente mais alto encarava a mulher nos olhos, ele segurava o queixo dela com apenas uma mão, o mantendo erguido para o alto. Namjoon se espantou quando um zumbido de mosca chegou perto de seu ouvido. O barulho que fez ao se mexer, olhou para o local onde estava e viu algumas moscas, em um movimento rápido e silencioso, Namjoon fechou a mão direita prendendo as moscas, quando abriu eram apenas três.
Mortas em sua mão ele apenas deixou que elas caíssem no chão e voltou a espionar a pequena reunião ali, ao seu ver magia era algo impossível de existir, pessoas com super poderes também, mais o que viu fez que ele questionasse se todas essas coisas fosse verdade.
Era curioso a forma como os olhos antes, castanho escuro, mudaram para um violeta. Não era qualquer tom de violeta, tinha algo a mais, cores que jamais viu em outros olhos, o brilho intenso de desejo, eram como caçadores prontos para pegar a presa. Parecia que eles sabiam onde procurar, os becos de Nova Orleans eram um pouco escuros devida a pouca iluminação, e a cantoria que era ouvida antes no fundo do beco havia parado.
O banquete estava servido, e a Gula estava ansiosa em busca daquele que lhe enxergava pela escuridão.
Ele voltou a olhar mais uma vez, nada havia mudado nos olhos daquele homem, mas algo no ambiente havia sido encoberto. As pessoas que estavam sendo levadas pela tal moça Evangeline, haviam sumido. Apenas ela e o homem dos olhos violetas estavam parados ali.
Ele não se mexia, mais o sorriso estava ali. quando ele tocou nos cabelos ruivos da menina e não se importou mais como que acontecia ao seu redor, era a deixa perfeita para que Namjoon saísse da li. Ele não esperou mais nem um segundo.
Com a cabeça baixa, ele segurou mais na alça da bolsa de couro e saiu do beco, as ruas estavam molhadas devido à chuva que havia caído, mas isso não o impediu de andar mais rápido, mesmo que seus sapatos e a bainha de sua calça cara tinham sido estragados pela lama. De volta a rua do bar ele pode respirar aliviado. Se continuasse a vigiar aquelas pessoas, sabe o que não teria acontecido com ele? Poderia estar morto, ou algo pior!
Antes que pudesse caminhar novamente, uma mão toca em seus ombros fazendo com que ele se vire rapidamente. O espanto que havia em seu rosto por achar que havia sido descoberto desaparece, quando ele percebe quem havia o parado.
O Garçom!
ꟷ Desculpe se lhe assustei, eu estava esperando por você.
ꟷ O que quer comigo? ꟷ Não precisou que o garçom respondesse.
Em um gesto rápido com a bandeja na mão, ele mostra um copo com refrigerante fazendo Namjoon segura-lo.
ꟷ Na próxima vez quem sabe um refrigerante?! ꟷ ele se retirou deixando Namjoon com um cenho franzido para trás.
Ele lembrou do cara que havia pago uma bebida para ele no bar a horas atrás. Lembrou de dizer que na próxima ele aceitaria se fosse um refrigerante, sorriu. Ele era um cara persistente ao ver de Namjoon, mas ele não queria nada sério com ninguém por enquanto, mas não faria mal tomar um gole daquilo. Com um mini sorriso nos lábios, ele levou o copo em direção a sua boca, mais parou quando viu o que havia dentro.
Namjoon viu várias moscas mortas dentro do copo boiando. Aquilo havia sido proposital? Ou era apenas uma brincadeira de mal gosto? Brincadeira, ou não, ele resolveria isso depois. Ainda com raiva ele atirou o copo no chão com força fazendo o mesmo se quebrar em pedaços, e o líquido espirrar sobre suas roupas.
ꟷ Eu ainda pego você!
✝️😈
votem e comentem.
esperamos que estejam gostando, teorias são bem vindas. quase uma leitora descobre uma das teorias só por uma imagem que ela me enviou em uma das minhas redes sociais.... kkkkk eu entrei em desespero na hora, mas passo bem.
até o próximo capítulo.
Adios. Tchau!!!
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