Fã de literatura clássica e de grandes pintores do Surrealismo, Felipe é um jovem que tem como objetivo se tornar um grande escritor. E vai descobrir que surreal mesmo é a persistência das memórias de um sentimento sincero.
Embora não goste muito da palavra "sonho", o rapaz se vê sonhando acordado, imerso em seus devaneios sobre poemas lidos e uma certa garota com um caleidoscópio no olhar que ele conheceu na infância e há muito se foi, levando consigo um pedaço do coração dele e lhe deixando, talvez como um presente involuntário, muitas palavras presas que refletem a história que ele mais teme contar.
Será que Machado de Assis estava realmente certo ao dizer que não se pode amar duas vezes a mesma mulher ou seria verídico o cliché que defende que o amor de verdade nunca morre?