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14 Hora de Agir

- Vejo que desistiu da ideia boba de ficar fazendo dieta e regime. - Ao entrarmos na sala a primeira coisa que a Tati faz é morder com vontade a barra de chocolate.

- Descobri uma forma mais rápida de emagrecer - Sorrindo ela abre a mochila e me mostra a garrafa cheia de um líquido verde viscoso.

- Eca, o que é essa coisa? - Felipe pergunta com uma careta de aversão. -Você toma isso, não faz mal?

- Vi na internet, várias famosas estão tomando, é um chá com várias ervas naturais juntas, então é sem problemas. Agora posso comer sem culpa e ainda perder peso. - Conta animada.

- Miga, a única maneira de se manter saudável é com exercícios, a gente pode fazer caminhada se quiser. - Bia oferece e conclui : - Não seja boba de cair nessa de chá.

- Boba, eu? Vocês que são chatos! Se não como reclamam, se como reclamam também. Não importa o que seja, tudo o que faço é errado - Subitamente explode.

- Não estamos reclamando, apenas nos importamos com você. - Tento apaziguar sua irritação.

- Não precisam, estou ótima , só quero que me deixem em paz. - Emburrada guarda a bebida.

- Calma aí, não precisa de toda essa raiva. Quanto ódio no coração. - Felipe vê na pequena confusão a chance de pegar um pedaço do chocolate de Tati.

- Não estou de bom humor, não estava conseguindo dormir ontem, até estou com um pouco de dor de cabeça. - Tati se justifica sem perceber a ação de Felipe.

O garoto pisca para mim, e enfia o doce na boca com um sorriso divertido.

- Mudando de assunto, estava lembrando sobre o que a gente falou de participar do grêmio, pensei na criação do aluno nota 10, um projeto para reconhecer e valorizar quem tira nota boa.

- Como isso vai ser? - Bia mostra curiosidade.

- Os alunos que se destacarem, vão receber uma premiação, algo simples, simbólica como um certificado de excelência, e uma caixa de bombom. É bom porque vai incentivar os outros a estudarem e diminuir o pessoal que zoa e até exclui quem é inteligente. - Apresento os detalhes da ideia.

- Até que é legal, mas acho deviamos nos preocupar com propostas maiores, tipo arrumar a quadra e conseguir computadores para sala de informática. - Isa pensa nas dificuldades mais graves.

- A Marcela está no caminho certo, pode parecer simples, porém a gente tem criar coisas que possíveis de cumprir, não é só fazer grandes promessas para conseguir voto - Felipe me entende

- Já que não dá para concertar a quadra ao menos podíamos tentar ter mais jogos e investir no time feminino, a gente precisa de uniformes. - Bia continua pensando nos esportes, infelizmente a equipe das garotas é menos vista, e até desrespeitada.

- Dá para fazer aulas de dança, e então criar uma coreografia oficial para apresentar nos jogos e gincanas. - Tati propõe

- Que tal o dia da fantasia, o pessoal do terceiro ano tem o costume de fazer o trote, vai ser parecido, a gente escolhe um tema e vem caracterizado. - Felipe sugere, sei que o desejo veio de fazer cosplay, afinal é apaixonado por mangas e animes.

- Essa ideia é incrível. A gente está estudando sobre poesia e crônicas em português, imagina os alunos caracterizados de um escritor famoso. — Falo animada —  A aula vai ficar diferente, mais legal.

- Tinha pensado em temas livres, mas combinar com as aulas, dá credibilidade e ajuda a ideia ser mais aceita. - Felipe concorda comigo.

- Precisamos de um nome, proponho poder feminino - Tati levanta a mão fechada com energia, parece pronta para uma passeata em favor das mulheres.

- Perfeito, juntos somos um grupo de garotas poderosas, podia chamar As Winx - Felipe ri, deve ser desafiador ser o único garoto do nosso grupo.

- Meu Deus, Fê. - Rindo da sua graça sugiro : - Que tal Estudantes Unidos?

- Já sei, Poder Estudantil - Assim que Bia diz, todos concordam que esse será o nome.

- O que tanto conversam, será que podem contar para turma? - A professora Janaína chama nossa atenção.

- Claro, estamos planejando propostas para participar do grêmio, assim nós, os alunos, podemos ter escolha e voz nas decisões da escola. - Explico com confiança, afinal não estamos fazendo nada de errado.

- É uma boa iniciativa, mas não se esqueçam dos seus deveres, quero cada um no seu lugar copiando os exercícios. Está chegando as provas e essa matéria vai cair na avaliação. - Contrariados obedecemos sua ordem.

Me mantenho focada na aula, me esforçando de verdade para aprender, fiquei com nota azul no último teste, contudo não me orgulho do meu seis, preciso ir bem nas provas bimestrais para ficar com uma medida maior.

Apesar de pouco envergonhada com repreensão, admito que a professora está com a razão, será que vou mesmo conseguir me comprometer com o grêmio?

O doce e libertador som estridente do sinal toca, quase saio correndo de alegria para fora da sala, não aguento mais ouvir sobre números e contas.

Feliz sento no chão junto com a galera que já está ao redor de Felipe, tudo que preciso agora é ouvir música.

- Oi Ma, tudo bem? - Fabiana, a garota do segundo ano me cumprimenta sorrindo.

- Estou bem, e aí está preparada para as provas bimestrais - Puxo assunto empolgada, estou ficando conhecida, uma vez na vida algo que planejei fluiu.

- Não, é um pesadelo, quando chega essa semana fico tão nervosa. É muito puxado, tem vezes que são três provas no mesmo dia - Fabiana desabafa.

- Isso devia ser proibido, é uma exploração dos alunos - Uma garota de cabelos tingidos de verde entra na conversa, deve ser sua amiga.

- Vocês tem razão, meus amigos e eu estamos montando uma chapa para o grêmio e essa é uma boa ideia para gente levar ao diretor, se conseguirmos vencer claro. - Aproveito a deixa para fazer propaganda eleitoral, conto o nome da chapa e as propostas que já temos, elas ficam realmente interessadas, me fazendo perceber que talvez tenhamos chances de vencer.

É exatamente o que estava buscando para tornar o colegial incrível, contudo mais imagino que tomo atitudes, então o Poder Estudantil é o jeito de fazer a escola ser melhor para mim e para todos.

- Têm meu voto, vocês são um pessoal legal - Fabiana sorri gentil.

- O Felipe vai participar? Ele anima o dia quando traz o violão, e ainda é um gato. - Sua amiga suspira babando no Felipe.

Notei que quando meu amigo começa a dedilhar as cordas do seu instrumento algo mágico acontece, é como se a cada acorde lançasse um encanto sobre as garotas, de repente elas ficam olhando-o com aquelas expressões de desejo, com certeza fantasiando uma história de amor com ele.

Não sei se o Felipe é lerdo, ou deliberadamente ignora as investidas que recebe, desde que ele terminou com a Alice do 1B, não comenta de nenhuma outra garota.

Será que está tendo um romance escondido, ou até mesmo um caso proibido?

Felipe para de tocar, porque chegou a hora de voltar a sala, me aproximo para cumprir minha missão de cupido.

- A Laís pediu para te entregar, está arrasando corações - Dou a ele o papel apontando para garota de cabelos verdes, nele está seu número de celular.

- Sei que sou irresistível - Confiante guarda o bilhete no bolso.

Vejo minha irmã entre a mulditão de alunos caminhando para a saida, Jéssica está com suas amigas lindas e populares, tento não me intimidar indo até ela determinada.

- Oii Marcela - Dara é simpática.

- Adorei seu cabelo, está linda - Elogio as suas tranças ruivas.

- Obrigada, esse penteado é chamado de box dreads, minha tia quem fez, ela é trancista. - Sorri gentil.

- É feita de quê?

-Para de ser curiosa, está parecendo a dona Maria. -Minha irmã me repreende.

- Pode perguntar está tudo bem, tem os matérias próprios para fazer as tranças, são o cabelo sintético jumbo e kanekalon, porém tem gente que faz de linha de crochet ou lã. Essas são de kanekalon, apesar de mais caro, fica mais leve, bonito e dura mais. -Me dá uma aula.

- Você quer conversar comigo, né? Vem - Jéssica me puxa para longe do seu grupinho. - Fala logo.

- Vou na casa da Bia, e você vai convencer a mãe a não me matar quando voltar. - Revelo o que quero.

Não deu para meus amigos e eu conversamos melhor sobre o nossa chapa em sala de aula.

- O que ganho fazendo isso?

- Nada, você me deve por te encobrir com aquele garoto, duas vezes - Uso a chantagem — Quando te vi na rua eu devia ter ido te salvar, ele parecia um dementador querendo sulgar sua alma para fora da boca, foi uma imagem feia de se vê .

- Cala a boca, o que você sabe? Sequer beijou - Não se agrada com o que falei - Mas ok, pode ir, livro a sua pele.

- Valeu - Dou um beijo de supetão em sua bochecha e saio correndo, olho para trás apenas para vê-la xingando passar a mão no rosto para limpar.

O sobrado rosa de dois andares é onde Bia mora com seus pais, embaixo fica a papelaria, ando pelo pequeno estabelecimento
me sinto no paraíso com tantos cadernos e agendas das mais variadas capas, canetas em gel, lápis com pompom, chaveiros fofos, mochilas...

Olhando tudo com curiosidade e carinho, amo tanto artigos de papelaria quanto ficar cercada por estantes de livros.

- Ma vem vê se tudo está escrito certo - Felipe me chama.

Me aproximo do computador revisando o texto, nós estamos aproveitando dos privilégios da Bia impremindo diversos cartazes e panfletos para pedir votos.

Para minha alegria meus amigos estão participando entusiasmados nesse projeto, a disposição é surpreendente, pensem que fossem desistir depois do rápido e severo discurso do diretor Celso sobre a seriedade, a responsabilidade e o comprometimento que temos que devemos ter ao assumir o compromisso com o grêmio.

Depois ele nos despachou para a coordenadora, Angela foi muito mais delicada ao nos instruir sobre as regras e obrigações que deveriamos saber.

- Existem leis que garantem a existência dos grêmios na escola - Tati encara o celular com espanto e lê para nós sobre as legislações.

- Estava pesquisando sobre os cargos, e nós precisamos de mais gente participando.

- A gente pode chamar a Isa e a Sabrina, elas já criam danças na nossa sala e também são populares, com certeza a gente ia ter mais votos - Tati dá ideia.

- A Sabrina não - Nego sua sugestão imediatamente.

- Sabia que não ia querer , parece que só sabe falar mal da Sabrina —Tati resmunga.

- A Sabrina não pode participar, porque vive me chamando de cabelo ruim, persegue a Júlia, e fica xingando os outros, nós como grêmio temos que impedir o bullying - Tento explicar o óbvio impaciente.

Parecem enfeitiçados pela Barbie Falsificada, não conseguem ver o quanto ela é venenosa, contudo com alguma relutância concordam comigo.

Depois de algum tempo na papelaria concentrados na nossa chapa, a fome chega e subimos para casa de Bia, seus pais foram para Bela Vista comprar mais produtos para vender no negócio.

Estamos sozinhos, contudo em vez de trazer bolacha e refrigerante, Bia esquenta a comida guardada nos tupperwares e no fim nosso almoço é macarrão com legumes, frango e purê de batata.

Seu discurso sobre a atividade física é muito mais que palavras, é um estilo de vida, a todo instante mostra que está focada em ser saudável, caminha, joga futebol, se alimenta bem. Bia é a nossa musa fitness, principalmente com aquele cropred escrito ''É duro ser gatinha, mas eu consigo''

- Seu idiota - Tati rindo joga pipoca em Felipe.

- Para de ser chata - O garoto provoca mostrando a língua.

É claro que já assisti O diário de uma Princesa, inúmeras vezes, contudo ainda me incomoda essa discussão boba atrapalhando o filme.

- Miga, vem comigo - Bia toca meu braço e me deparo com o seu rosto num misto de espanto e empolgação.

Vamos para a cozinha, e me entrega o celular com expectativa, na tela leio a conversa sua conversa com o Leonardo, na maior parte estão sendo românticos, trocam apelidos carinhosos num tom bem fofo, entretanto num certo momento o garoto começa com uma brincadeira mais ousada.

O assunto antes inocente se torna quente e ele faz uma proposta a Bia, quer dar um passo a mais na relação deles.

- E agora o que eu respondo ? - Pergunta me encarando com intensidade.

Fico surpresa com sua reação, pensei que assim que o Leonardo falasse de sexo minha amiga iria correndo comprar camisinha.

No entanto está na minha frente inquieta com o nervosismo estampado em seu rosto, me pedindo opinião sobre que atitude tomar.

- Você quer ter sua primeira vez com ele? –Questiono, afinal é seu corpo, ela que tem saber o que fazer.

- Eu gosto do Léo, mas... - Solta o ar num suspiro alto, é clara sua preocupação. - Não sou do tipo romântica que sonha com o momento perfeito, mesmo assim é acontecimento importante na minha vida, e não sei se quero isso agora.

- Vocês não estão namorando, porém estão juntos, o Leonardo gosta e se importa com você, é só ser sincera, falar que quer esperar.

- Ma, parece simples, contudo estou nervosa, e se ele me deixar se eu rejeitar? Não quero perdê-lo. - A insegurança toma conta de Bia.

- Sei que quer ficar com ele, porém o Leonardo vale você abandonar quem é e o que acredita para agradá-lo?

- Não - Responde incerta, pega o celular e começa a escrever - Vou pedir um tempo para pensar melhor.

- Isso, e o que decidir eu vou te apoiar. A gente pode até ir escolher uma lingerie para ocasião, uma vermelha bem sexy.

- É por isso que eu te adoro - Bia ri leve, a tensão que pairava sobre nós se dissipa.

- Achei vocês, o que estão aprontando? - Felipe sente nossa falta.

- Nada, só pensando em comer tapioca, vou querer de banana com canela e vocês - Tranquila mexe no armário em busca da goma.

- Leite condensado - Sem cerimônia Felipe vai até a geladeira pegando o doce.

O

ii, sua leitura é muito gratificante para mim.

Obrigada por estar acompanhando essa história, não seja tímido deixei seu comentário e estrelinha
🌟

Dê uma olhada no próximo capítulo, nele tem informações sobre o grêmio, as legislações, sua importância e as regras de como fazer uma chapa para participar.

Até mais 😘

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