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Capítulo trinta  e dois
❝ eu te amo seu babaca ❞

POV - Catalina Belchior

  Já passava da uma da manhã quando Pablo e Aurora retornaram para a casa de Frenkie. Todos estavam aproveitando como bem podiam , misturados no quintal, enquanto eu, Javi e Pedri permanecíamos sentados no sofá da sala aguardando os irmãos Paez chegarem. Mandei inúmeras mensagens, nenhuma respondida pelo meu namorado e nem pela minha cunhada.

  Quando Pablo entrou pela porta eu senti meu coração despedaçar, seus olhos estavam vermelhos e eu sei que ele estava chorando. Sua camiseta estava suja, e ele abraçava Aurora que estava tão debilitada quanto o irmão. Javi correu e abraçou a namorada, e agora que Pablo estava ali, sozinho no meio daquela sala eu fiz o que sabia que deveria ser feito, me levantei tão desestabilizada quanto ele e me aproximei. Sem dizer nada apenas o envolvi em um abraço.

—Não precisa falar nada está bem? —escuto Pablo fungar contra meu pescoço e eu o aperto mais forte contra meu corpo — quer ir embora?

—Por favor

—Podemos ir para casa? — olho para Pedri — Acho que Aurora e Pablo precisam de um tempo para eles

—Claro, Lina. Vou só avisar o pessoal o que aconteceu, podem indo pro carro já

—Eu dirijo pessoal, sem problemas, eu fui o único que não bebi — Javi diz acariciando os cabelos de Aurora

   Entrelacei minhas mãos as de Gavi enquanto deixávamos a casa de Frenkie. No carro, Javi e Aurora foram no banco da frente e eu fui no banco de trás com Pablo e Pedri. O caminho para casa foi silencioso, Pablo escorou sua cabeça em meu ombro enquanto mantinha nossas mãos entrelaçadas. Senti vontade de abraça-lo e não soltar mais, senti vontade de tomar ele pra mim e dizer que tudo ia ficar bem, tive vontade de guardar ele em um pote e protege-lo do mundo. Tive vontade de dizer que o amava e que eu o protegeria de tudo. Mas apenas fiquei lá, ao lado dele, sendo seu conforto, mesmo que de maneira silenciosa.

—Eu vou levar Aurora para casa — diz Javi assim que estaciona na frente da casa de Gavi — vão precisar de alguma coisa?

—Não, está tudo bem

—Cuida bem dela, tá bom? —Pablo diz para o cunhado que assente

Descemos do carro, Pedri optou por ficar também caso Gavi quisesse um tempo sozinho. Enquanto o espanhol mais velho ficou na sala eu e meu namorado subimos para o quarto, Gavi o tempo todo em silêncio. Me doía ver ele naquela situação e não poder fazer nada para ajudar, não poderia ajudar na situação do pai dele sem que ele quisesse ser ajudado. Não poderia ajudar Gavi com seus demônios internos sem que ele quisesse ser ajudado. Eu estava ali, de alguma forma, mesmo não estando e não podem ajudar, eu estava ali.

—Já volto amor

—Fica aqui por favor

—Eu já volto, prometo, é algo que vai te ajudar — deixo um beijo em seus lábios e entro no banheiro

No banheiro, encho a banheira e preparo um banho com espuma e pingo algumas gotas de um remédio com cheiro de lavanda bom para relaxar. Sempre que estava em um dia ruim minha mãe preparava um bom banho para mim, lavava meus cabelos e deixava com que eu tivesse meu momento.

—Amor, vem

—O que você aprontou Catalina? — sorrio

—Só confia em mim

Ele sai da cama, quando entra no banheiro um sorriso fraco de canto surge em seu rosto.

—Minha mãe sempre me diz que nada como um banho relaxante para melhorar os dias ruins. Vou deixar você se preparar

—Você pode ficar aqui?

—Posso meu amor

Gavi tira a camisa e logo depois o resto da roupa, o momento é tão delicado que não sinto nada demais. O mais novo entra na banheira e eu sento em um banquinho ao lado.

—Você não vai entrar? — nego com a cabeça

—É um momento para você relaxar, e depois vamos poder conversar sobre o que aconteceu tá bom?

—Lina..

—Hum?

—Feliz ano novo

—Feliz ano novo

Saio do banheiro e deixo Pablo ter o momento dele. Quando desço as escadas , Pedri está sentado no sofá assistindo algum filme de ação na televisão.

—Oi — digo me sentando no sofá

—Como ele está?

—Preparei um banho na banheira para ele conseguir descansar melhor — deito minha cabeça no ombro do mais velho — odeio vê-lo assim, Pedri. E ele continua se afundando, ele não quer sair

—Ele ama o pai apesar de tudo, Lina

—E por amar ele tem que sofrer dessa forma? Se em algum momento o amor que ele sente por mim começar a machucar dessa forma, eu não vou permitir que ele sofra dessa forma.

—Você tem pensamentos diferentes, e é maravilhoso isso, por que de alguma forma você pode ajudar ele. Mas depende dele. Pablo é um garoto forte, que aguentou muita coisa, e agora ele alcançou o limite dele. Eu sabia que esse limite ia chegar em algum momento.

—Estou com medo de tudo acabar. Não só do nós acabar, mas dele deixar de ser ele, ele tá desistindo do maior sonho dele que é jogar pelo Barcelona. Aonde isso é justo?

—Vem cá Lina — Pedri me envolve em um abraço apertado — não toma as dores do Pablo para você, se não quem vai acabar se destruindo vai ser você

—Eu já tô destruída Pedri. Ver ele assim dói em mim.

—Você tem que estar ali por ele. São momentos difíceis, e ele precisa de você. Ele precisava de alguém que curasse ele, e você chegou. Você foi a salvação dele. E Deus tenha piedade de mim e me mande alguém que me ame tanto quanto você ama ele. E eu sei que você ama muito ele

—Você ainda vai encontrar alguém Pedri. Você é um cara incrível. Quem sabe em um copa do mundo, assim como eu e Pablo

—Não tem nenhuma amiga para me apresentar não?

—Pedro Gonzales!

—Desculpa, momento errado. Agora volta para lá, ele deve estar querendo você por perto

—Eu vou. Obrigada Pepi

—De nada irmãzinha. Vou estar aqui sempre que precisar de um ombro para chorar e desabafar. Amo você está bem?

—Também amo você Pepi

Volto para o quarto, e decido que eu também preciso de um banho relaxante. Tiro minhas roupas e visto um roupão antes de entrar no banheiro. Quando entro, Gavi sai de baixo da água, e fico preocupada em pensar a quanto tempo ele está assim.

—Não vou mais sair daqui, prometo tá bom? Vou lavar seu cabelo agora e depois vou entrar na banheira com você

Ele assente com a cabeça e coloco um pouco de shampoo em minhas mãos e começo a esfregar seu couro cabeludo, massageando com delicadeza vendo ele relaxar.

—Está bom?

—Sim. Por favor não pare — continuo esfregando seu cabelo com cuidado.

Depois que termino ele afunda mais uma vez na água e volta segundos depois com o cabelo sem nenhum resquício de espuma.
Com isso tiro meu roupão e entro na banheira me sentando entre suas pernas, Pablo encaixa o corpo dele ao meu , fico de costas para ele enquanto Gavi deposita beijos em meu pescoço.

—Obrigada

—Não tem o que agradecer. — por baixo da água suas mãos envolvem minha cintura e ele continua beijando meu pescoço descendo até minha clavícula

—Você é tão perfeita. Eu não mereço você Lina

—Por favor Pablo, não fale isso novamente. Me dói ver você se deteriorar dessa forma está bem? Você é incrível.

Encosto minha cabeça em seu peito nu enquanto suas mãos acariciam minha pele nua e depois massageiam minhas costas.

—Quer ficar mais um pouco? — questiona

—Acho que precisamos conversar

Saio do banho me enrolando no roupão novamente enquanto Gavi enrola a toalha na cintura. Dez minutos depois estamos os dois deitados abraçados na cama do garoto, ele acariciando meu cabelo enquanto eu me aconchegando em seu peito.

—Quer me falar o que aconteceu lá?

—Nada

—Pablo

—Não foi nada, linda. Ou pelo menos nada fora do comum — seguro sua mão — o banho me ajudou a relaxar, agora só preciso descansar um pouco está bem? Novo ano, nova vida hum

—Pablo, por favor, me diz o que aconteceu

—Cacete. Que importância tem?

Toda importância, Gavi. — digo começando a ficar irritada — É claro que algo aconteceu, você e Aurora não ficariam da forma que ficaram se nada tivesse acontecido.

—Falar não vai resolver merda nenhuma. Mas tudo bem. Você quer saber o que aconteceu? Eu vi meu futuro, foi isso que aconteceu

Seu tom é ríspido fazendo eu me afastar

—Como assim?

—Eu vi a merda do meu futuro. Viajei para frente no tempo, recebi uma visita do Fantasma do futuro. De que outro jeito você quer que eu fale, Lina?

—Não precisa ser sarcástico, eu já entendi

—Não, não entendeu. Não vou ter vida depois que a temporada encerrar. Não vou ter futuro. Tenho que fazer isso pela minha mãe, pela minha irmã, por que elas estão lidando com isso por quase quatro anos. E agora é minha vez, e eu odeio essa merda, mas vou engolir e voltar para casa, porque ele é meu pai e precisa da minha ajuda.

Sua declaração parte meu coração em dois.

—Sei o que isso vai fazer comigo. Sei que vai me deixar infeliz e que vou passar a odiar meu pai, e acabar perdendo você

—O quê? — fico em estado de choque — Por que acha que vai me perder?

Só então ele olha nos meus olhos, seus olhos esverdeados cheios de pesar.

—Porque você vai acordar um dia e perceber que merece mais. Vamos fazer planos, vamos querer noivar, casar, ter nossas própria família, você vai estar no seu trabalho, e eu passando o dia cuidando do meu pai bêbado, ou perdendo algum evento importante por que ele caiu da escada. Quanto tempo acha que vai aguentar isso?

—Acredita mesmo que vou terminar por que talvez nossos planos não saiam como nosso planejado? — Pablo não responde — sério mesmo? Sua mãe não abandonou seu pai nessa situação, Javi nunca deixou Aurora, por que eles se amam e se apoiam independente da situação.

Pablo permanece em silêncio o que me faz sentir mais raiva ainda. Levanto da cama mas meu namorado não se mexe, permanece lá com o olhar que despedaça meu coração.

—Está bem claro que você não me conhece o suficiente, se pensa que eu sou o tipo de pessoa que vai desistir no instante em que depara com um obstáculo. Sinceramente, vai se foder Pablo.

—Lina...

—Não. Cansei de ouvir essa merda. Vou deixar você aí e talvez, quando você parar de sentir pena de si mesmo, a gente possa ter uma conversa racional.

Vou em direção a porta, meus olhos estão tão marejados quanto os dele. Abro a porta, mas antes de sair me viro e encaro ele.

—Caso minha reação a sua mãe idiotice não tenha deixado claro em que pé estou no que diz respeito a gente, é melhor eu explicar uma coisa. Eu te amo seu babaca.

Disparo para fora do quarto e bato a porta atrás de mim.

   —Lina tá tudo bem? Eu ouvi vocês brigando

—Ele acredita mesmo que eu vá abandonar ele só por que as coisas não estão indo conforme ele planejava? Porque o futuro dele está uma bagunça?

—Ah Lina

—Me leva para casa Pedri, por favor

—Dirigir até Madrid a essa hora é perigoso Lina. Vou te deixar na casa da Sira pode ser?

—Tudo bem, eu só preciso sair daqui, pensar em tudo.

Saímos de casa entrando no carro de Pedri, não seguro o choro e na metade do caminho para a casa da minha melhor amiga já estou debulhada em lágrimas que insistiam em não parar de cair.

—Eu disse para ele que o amava

—E ele disse o que?

—Eu saí do quarto antes que ele respondesse algo — afundo meu rosto nas mãos — Eu odeio ele! Odeio ele por achar que eu não ficaria com ele nos piores momentos, odeio ele por se deteriorar tanto, odeio ele por que eu amo ele. Por que a escolhas da vida têm que ser tão difíceis?

—Não é difícil quando você sabe que está fazendo a escolha certa. Olha Lina, de o tempo a Gavi, tira tempo para você. Mas ele não quer te afastar, mas ele não sabe lidar com tudo isso está bem? Ele está com medo, está assustado, e ele te ama muito a ponto de não querer te machucar com toda a confusão dele. Não foi isso que aconteceu da primeira vez?

—Já tentamos duas vezes Pedri, e as duas tentativas parecem que foram falhas. E se meu caminho e de Pablo estiverem destinados a se cruzarem mas para um aprendizado, não para que fiquemos juntos?

—Você não pode tirar conclusões com base em uma conversa que vocês tiveram. É um peso para ele toda a situação com o pai, e pode acabar sendo para você ter que lidar com isso. Mas vocês se amam demais para deixar tudo acabar em apenas uma noite. Não cometam o mesmo erro outra vez, por favor.

Ainda estou furiosa quando chego na casa de Sira. Pedri praticamente tira Ferran de lá a força deixando apenas eu e minha melhor amiga no nosso momento. Normalmente não fico com raiva ou chateada por muito tempo, então sei que logo esse sentimento vai passar e talvez eu e Pablo poderemos conversar mais sério.

Mas ainda assim, não acredito que ele ache mesmo que vou terminar com ele quando estiver morando em Sevilla. Que vou joga-lo fora feito um brinquedo velho e quebrado e arrumar algo novo em folha com que me divertir.

—Dessa vez não posso taxa-lo de idiota Lina. Até por que não conheço a realidade dele com o pai, ele nunca disse nada abertamente com ninguém além de Pedri. E sinto muito que estejam passando por essa situação, mas desde que vocês começaram esse relacionamento você sabia que ele não seguiria no Barcelona, você sabia que em algum momento ele iria se sobrecarregar.

As palavras de Sira atingem em mim de uma forma diferente fazendo com que eu começasse a me sentir bem mais culpada. Olhei tanto para um nós, que esqueci de pensar nele. Pablo aguentou essa situação por quatro anos, ele estava sobrecarregado, e só Deus sabe o que ele passou mais cedo na casa do pai, o que ele viu.

Prefiro não pensar em mais nada. Apenas deito minha cabeça no colo de Sira e me permito chorar, chorar como nunca fiz antes, enquanto minha melhor amiga juntava os cacos do meu coração.














NOTAS

Boa Noite e por favor sem ameaças. Eles vão ser felizes ainda, eu prometo!!

artdstarkey Capítulo pra Aninha avisando que faltam dois capítulos para a fanfic chegar ao fim.

Em breve novidades viu 👀👀

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