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Capítulo vinte e seis
❝ Cantada  ❞

POV - Catalina Belchior

  —Ele simplesmente apareceu no meio da reunião de vocês? — Sira parece estar se divertindo ao pegar seu café

—Foi — respondo —Fingindo que tava só me trazendo um café, mas nós dois sabíamos que era mentira. Ele não iria viajar de Barcelona até Madrid para me levar um café

—Não duvide. Então Pablo Gavi é do tipo ciumento. Mas não me surpreende, jogadores de futebol são agressivos e tem o ego lá em cima. São bem homem das cavernas quando alguém tenta roubar a bola deles

—Eu sou a bola?

—Por ai

  Reviro os olhos

—Quem tinha que estar com ciúmes era eu. Você tem noção de quantas meninas se jogam em cima dele? O tempo todo. Mesmo quando estamos juntos

—Eu namoro um jogador Lina, sofro isso o tempo todo também. Mas fazer o que, a culpa não é nossa se nossos namorados são gostosos. — dou risada — mas e aí, como estão indo as aulas?

—Cada vez mais cansativas. Tenho dois anos ainda de puro sofrimento. Mas no final vai tudo valer a pena

— Quando você decidiu que queria fazer direito?

—Não faço a menor ideia — bebo um gole do café — mas estou gostando do curso. Aliás tenho aula daqui quinze minutos

—Eu tenho que voltar para Barcelona daqui uma hora. Saudade das semanas corridas de jogos

—Eu vou ter que saber como conciliar faculdade com os jogos quando a temporada voltar. Não vou conseguir assistir aos do meio da semana

—Acho que Gavi vai entender, ele sabe o quanto você esforça na faculdade.

  Passamos mais alguns minutos falando sobre o curso, sobre onde vamos passar no natal. A conversa muda para nossas famílias, e acabamos ficando na cafeteria por mais dez minutos.

—Preciso ir já Sisi

—Tudo bem, tenho que voltar a Barcelona antes do almoço. Prometi almoçar com Ferran. A gente se vê amanhã?

—Claro. Até amanhã

—Até Lina

  Sigo caminhando pela calçada de paralelepípedos em direção ao campus da universidade. Estou subindo os degraus do prédio quando meu telefone toca. É Pablo.
Atendo abafando um suspiro, torcendo para que ele não esteja ligando para se desculpar de novo pelo papelão do café de ontem. Ainda não decidi se foi irritante, bonitinho ou as duas coisas.

Ele acabou aparecendo no final do dia de novo, e tivemos uma longa conversa sobre confiar um no outro. Acho que conseguimos chegar a um entendimento sobre limites.

—Oi, cariño. Que bom que peguei você antes da aula.

—Oi, e aí?

—Queria confirmar uma coisa com você : Pedri vai a Tenerife e Ansu vai a um show em Madrid com Blanca. Ou seja, não a risco de nenhum dos dois aparecem lá em casa do nada. Então...

Ele faz uma pausa, e consigo imaginar o rubor em suas bochechas. Nunca esperei que Pablo corasse de nervoso, e é a coisa mais fofa.

—Achei que talvez você quisesse passar o fim de semana comigo.

A excitação me invade, o nervosismo também, mas nada muito exagerado. Há quase três semanas somos oficialmente um casal, e nem uma vez Gavi tentou me forçar a fazer sexo. Na verdade, nem tocou no assunto, o que acho tanto desconcertante quanto reconfortante.

Ele é rápido em me tranquilizar de novo, acrescentando.

—Sem grandes expectativas. Não estou convidando você para... sei la... uma orgia de três nem nada parecido.

Solto uma gargalhada. Meu namorado sempre um poeta.

—Só quero dormir com você. E acordar com você.

—Vou adorar passar o fim de semana com você — digo, com firmeza. — Ah. Acabei de lembrar. Tenho um jantar com meu pai no domingo à noite. Você pode me deixar na casa dele lá pelas seis?

—Sem problema — ele hesita — você não vai contar onde passou o fim de semana, vai? Ainda quero ser convocado pela seleção espanhola nos próximos jogos

—Claro que não. Não quero que tenha um ataque cardíaco. Ele ainda se oferece para amarrar meus sapatos as vezes.

Pablo ri.

—Vou passar no mercado amanhã. Tem alguma coisa que quer que eu compre? Sorvete?

—Sorvete, com certeza. Morango e creme.

—Pode deixar. Mais alguma coisa?

—Não, mas mando uma mensagem se pensar em algo — Meu coração dispara mais rápido fo que deveria, considerando que estamos falando só de um final de semana. Não estamos fugindo juntos nem nada disso.

Mesmo assim, todo o meu corpo está tremendo de ansiedade, porque três dias ininterruptos com Pablo, parecem o paraíso absoluto.

—Então, amanhã pego você depois da sua última aula? Termina lá pelas cinco né?

—Isso

—Certo. Mando uma mensagem quando estiver a caminho. Até mais, cariño

—Pablo

Sim?

—Não jogue as camisinhas fora

É sexta feira à noite. Pablo e eu estamos aninhados no sofá da sala, prestes a assistir a um filme de terror que ele escolheu. Jantamos filé com batata frita em um restaurante de Madrid, e quando chegamos em Barcelona, achei que íamos subir e arrancar as roupas um do outro. Em vez disso, Pablo me surpreendeu sugerindo um filme.

Suspeito que esteja tentando não parecer ansioso demais, mas os olhares ardentes que continua lançando na minha direção me dizem que quer isso tanto quanto eu. Ainda assim, gosto da ideia de ir devagar.

—Não acredito que vamos ver isso — reclamo, quando vejo o nome do filme na tela.

—Você me disse que eu podia escolher

—É, porque achei que fosse colocar algo bom. Já sei que é o tipo de filme que vou passar raiva.

—Espera, com raiva? Achei que estivesse reclamando porque não queria ficar com medo

Com medo? Por quê?

—Porque é um filme de terror? — ele ri — Um fantasma vai matar pessoas de maneiras terríveis, Lina

—Filmes de terror não me dão medo. Eles me irritam, porque as pessoas são burras. Tomam decisões idiotas e esperam que sintamos pena quando elas morrem.

—Talvez sejam adultos sensatos mas que acabam mortos mesmo assim.

—Tem um fantasma na casa, e eles decidem continuar la. A decisão sensata seria ir embora. — Ele puxa uma mecha do meu cabelo

—Hum, vamos ver. Acho que vai ter um bom motivo para ele para eles não poderem sair da casa. Aposto dez euros

—Fechado.

Nós nos acomodamos para ver o filme, Pablo deitado e eu aconchegada junto a ele, com a cabeça em seu peito. Ele acaricia meu cabelo, e a primeira cena surge na tela, envolvendo uma loira peituda, uma força malévola invisível e um chuveiro escaldante. A mulher encontra seu terrível fim: é queimada viva. Gavi olha para mim animado após a cena da morte, mas me recuso a retribuir sua alegria.

O filme se desenrola na maneira mais previsível possível. Um grupo de estudantes universitários realizam experimentos paranormais na casa fantasma, até que o primeiro morre.

—Lá vem. A razão sensata para eles ficarem na casa — digo, animada.

—Fica olhando, o fantasma não vai deixar ninguém sair

Errado.

Na tela os personagens discutem se devem ir embora.

—Sério? Ouviu isso Martin? A ciência precisa deles

—Odeio você — resmunga ele

—Dez euros

Sua mão desliza por meu corpo e belisca minha bunda. Dou um gritinho.

—Pode tripudiar. Você ganhou a batalha, mas eu vou ganhar a guerra.

—Como assim?

—Você ainda tem que aguentar o filme até o final, e vai odiar cada segundo dele. Eu, por outro lado, estou adorando.

Ele está certo. A menos que...

  Enquanto Pablo volta a atenção para o filme, me aninho junto a ele de novo, só que dessa vez, descanso a mão em seu peito. Com a maior indiferença, levo a mão para o ponto em que a bainha da camiseta branca subiu ligeiramente. Deslizo os dedos sob o tecido e acaricio sua barriga dura.

  Eu me estico e beijo seu pescoço. Gavi fica tenso, então deixa escapar uma risada baixa. Baixa e divertida.

—Não vai funcionar corazón

O que não vai funcionar?

—O que você está tentando fazer agora

—Aham. Tenho certeza de que não.

  Eu o provoco com beijos suaves na lateral do pescoço, movendo meu corpo para que ele não possa deixar de sentir o meu calor contra sua coxa. Sua cabeça está voltada para a tela, mas sei que não está prestando atenção no filme. Beijo seu pescoço, sentindo os fortes tensões tensionarem, o ponto de adão vibrando sob meus lábios.

—Quer ir lá pra cima? — ele pergunta, com a voz rouca

Ergo a cabeça e encontro seus olhos. Estão brilhando. Então faço que sim com a cabeça. Pablo não desliga o filme, simplesmente fica de pé e me levanta com ele me conduzindo para seu quarto que está muito mais rápido do que na última vez que estive nele.

Estamos a meio metro de distância um do outro. Ele não se move. Não me toca. Apenas me olha, com nada menos que admiração nos olhos.

—Voce é tão linda

Até parece. Estou de short jeans e uma blusa preta lisa. Meu cabelo está preso em um coque desarrumado, porque não lavo ele a dois dias. Sei que não estou bonita, mas a forma como ele olha para mim... faz eu me sentir bonita.

—Não quero que faça isso só porque te chamei para vir aqui essa noite. Não se sinta pressionada a... — ele fica quieto quando eu seguro a barra da minha blusa e a tiro deixando-a cair no chão

Suas narinas se dilatam e seus olhos brilham ainda mais me olhando. Ele faz o mesmo ficando apenas com o short e segurando minhas mãos me leva até a cama. Estou com uma confiança absurda que me assusta. Deveria estar nervosa, mas não estou. Minhas mãos estão firmes quando ele fica por cima de mim e eu tiro seu shorts enquanto ele me beija.

Olho para ele, seu peitoral nunca falha em me deixar tonta. É torneado. Masculino. Perfeito.

Ele ainda não me toca. Seus braços permanecem na cama enquanto apenas seus lábios tocam meu rosto.

—Tem algum motivo para suas mãos não estarem em cima de mim agora? — provoco

—Estou tentando ir devagar — ele explica

Reviro os olhos e o beijo firme, levando as mãos à sua nuca.

—Voce não precisa ir devagar amor

Então mordisco seu lábio inferior e, de uma hora para a outra, o resquício de controle ao qual ele estava se agarrando já era. Rosnando contra meus lábios, o corpo forte pressiona contra o meu. O lençol tem cheiro de sabão em pó, parecendo limpo e convidativo, e o aroma, misturado com o odor masculino inebriante de Pablo, faz meu cérebro mergulhar numa névoa.

—Não quero machucar você cariño

—Você não vai amor

Então acontece. E ai merda. É incrível. Sinto minhas pernas tremerem conforme ele se move . Suas costas, molhadas de suor, tremem sob minhas mãos. Eu o fiz xingar e gemer e tremer como se o mundo sob seus pés tivesse desaparecido. Eu o fiz despedaçar.

E ele fez exatamente a mesma coisa comigo.

Mais tarde, estamos deitados no quintal. O tempo está um pouco frio, mas o céu está coberto pelas estrelas. Estou mole e saciada, preguiçosa demais para me mover. Mas não para admirar o belo corpo masculino estendido ao meu lado.

—Voce é tão lindo. De verdade. Peito grande, pernas grandes

—Pau grande. Não se esqueça disso

—Essa coisinha de nada? Espera — apoio meu cotovelo na grama — deixa eu pegar um lupa para ver melhor

—Cala a boca — ele ri e me puxa para si, deito minha cabeça em seu peitoral me aninhando em seu corpo — Lina...

Olho para ele, com os olhos brilhando. Desde que nos tornamos um casal, anseio por um 'eu te amo' dele, sei que está cedo, mas tenho medo de dizer primeiro e parecer desesperada, então espero até que ele fale.

—Voce é a garota da minha vida — suspiro, frustrada. Mas ao mesmo tempo, meu coração amolece. Gavi tem diferentes formas de dizer eu te amo, e eu amo isso nele.

—As vezes fico pensando em como tudo seria diferente se você não tivesse errado o hotel naquela noite.

—De qualquer forma acabaríamos nos conhecendo, a noite no seu aniversário, ou por conta da Sira. Estávamos destinados a nos encontrar Lina.

Ficamos em silêncio por alguns minutos. Mas não um silêncio desconfortável. Estávamos apenas aproveitando o momento, juntos, antes que aquele final de semana incrível acabasse.

—Posso te fazer uma pergunta?

—Manda

—Voce pensa em voltar para o Brasil depois que terminar a faculdade?

—Nunca esteve em meus planos. Eu amo meu país, claro que sim, mas a vida parece tão mais fácil aqui na Espanha. Óbvio que em nenhum lugar é fácil, mas sei que não terei as mesmas oportunidades que tenho aqui, lá. Mas nunca se sabe o que Deus preparou para mim

—Se depender de mim você ficará aqui para sempre. Vamos nos casar aqui, criar nossos filhos aqui. Talvez não em Barcelona, talvez quando eu me aposentar podemos nos mudar para Sevilla. Mas eu quero criar minha vida aqui, com você

—Esta querendo se casar comigo e não tá sabendo pedir?

—Adivinhou. Casa comigo?

—Ainda está cedo demais. Me peça daqui um ano que eu aceito

—Então você espera, que daqui um ano, exatamente no dia dezesseis de dezembro eu estarei ajoelhado te transformando em minha noiva.

—Voce é inacreditável Pablo — rio e beijo seus lábios macios — eu quero ficar aqui o resto da vida

—Deitada nessa grama?

—Não seu bobo. No seu abraço.

—Se for assim, queremos a mesma coisa. Seu abraço é a minha casa Lina. Você é minha casa. Esperei anos até alguém aparecer e me curar

Solto um gemido. De tão meloso que se soou aquilo. Ele entrelaça nossas mãos e eu o olho.

—Você deveria ter colocado isso no poema

—Escrevo outro — promete ele.

—Por favor, não. — um bocejo toma conta de mim — estou exausta

—Cansei você é? — ele sorri, presunçoso. — Tava com medo de perdido o jeito durante meu período de LP, mas ainda estou em forma

—Lp?

—Lisura prolongada

—Foram só duas semanas seu tarado

—Na verdade, tem quase dois meses

—Faz quase dois meses que você não transa com ninguém? — arregalo os olhos

—É. Eu meio que já estava desde o começo de novembro na seca, então eu conheci você. Aí sim, eu fiquei sem transar com ninguém.

—Mentira

—Acha que não estou falando sério?

Minha mente se esforça para digerir a informação. Mesmo antes de conhecer Gavi, estava bem ciente da sua reputação. Testemunhei em primeira mão quando saiu daquele banheiro na festa.

E nós passamos quase dezembro inteiro separados. Ele quer mesmo que eu acredite que não pegou ninguém durante todo esse tempo? Verdade seja dita, eu também não, mas não sou Pablo Gavi.

—Quase aconteceu uma vez, quando estive em Sevilla, um pouco depois de voltar para a Espanha. Só que não pareceu certo.

Estou chocada. Absolutamente chocada.

—Mas isso — ele me puxa meu corpo me deixando em cima dele, enquanto pressiona gentilmente a boca na minha, no beijo mais doce possível — Isso — outro beijo — parece muito certo cariño

—Você me chamando de cariño abala toda minha estrutura emocional.

Su sonrisa, su carita, sus manitas — ele agarra minha cintura — ay qué delícia

Me cantando em espanhol, eu acho que to mais perto de aceitar seu pedido de casamento agora

—Me ensina algo em português?

—O que?

—Tem cinco letras. Me ensina?

Cinco letras. Não devia ser difícil. Deve haver milhares de palavras de quatro letras em português, mas minha mente era traiçoeira e me traia com frequência. A única que consegui pensar foi uma bem específica. Apesar de não ser muito longa, era poderosa o bastante para mudar as coisas. Para mudar a vida das pessoas.

Era uma palavra grande que eu tinha prometido a mim mesma não entregar a ninguém a ninguém antes de ter certeza que sentia aquilo com cada molécula do meu corpo. Sem ter certeza de que era seguro. Meu silêncio parecer dar a Pablo a oportunidade perfeita para continuar explorando meu corpo.

—Não sei — murmurei distraída. Com medo.

—Tudo bem — disse ele, parecendo bastante sincero. — Quero te beijar

—Beija

—Quero te beijar em muitos lugares. Aquelas duas horas não foram o suficiente.

—Não sei se a grama é o lugar exato para isso

—Acho que podemos entrar para dentro. O meu quarto está bem mais quente que aqui fora.

—Só por isso? Sei — volto a beija-lo — você quer que eu te ensine outras palavras?

Gavi da um sorrisinho torto.

—Bom, considere seu dia de sorte. Pois sou uma ótima professora.

—E eu um aluno muito dedicado — ele deu aquela maldita piscadinha que fazia meu coração derreter — embora eu fique um pouco distraído de vez em quando

  —Talvez você só preciso de uma motivação para manter o foco — levei meu dedo até seus lábios, que se abriram com uma respiração superficial —isso..

  Beijei seus lábios levemente

—São os lábios. E isso — falei antes de abrir seus lábios e deixar o beijo mais profundo, nossas línguas dançando juntas — Língua 

—Acho que gosto muito dessa

  Pablo me beijou com vontade, me afastando da minha própria cabeça. Quando paramos para respirar , peguei sua mão subindo- a sobre minha barriga levando até meu peito

—Esse aqui é o coração

—Corazon , coração. Não tem muita diferença — ele me olha — Seu coração. Sete letras.

  Meu coração que quero que pertença a ele e a mais ninguém. Vou fazer com que seja dele.

—Vou merecer minha palavra de cinco letras.

  Ele disse como uma promessa. E eu não tinha dúvidas. Mas a que preço?

📱 —NOTES— ⚽️

Mood do Gavi no capítulo hoje:

•Não esqueci de vocês! Estava apenas preparando esse capítulo super boiola para vocês (:

•Eu provavelmente irei levar mais uma semana antes de atualizar novamente pois está corrido demais para mim. Espero que entendam

•Postei edits novos na conta do tiktok @sparklygavi vão laa ❤️❤️

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