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04

Capítulo quatro 
❝ falo do Barcelona mesmo ❞


POV - Catalina Belchior

  Pablo Gavi está no meu quarto.
  Não, Pablo Gavi está na minha cama.

Não estou nenhum pouco preparada para isso. Na verdade, estou tentada a mandar uma mensagem de socorro para Sira, porque não tenho ideia do que dizer ou fazer. Acho que isso é um castigo de Deus por falar tanto mal do Barcelona no meu Twitter.

Pelo lado bom, estamos vendo um filme, o que significa que não tenho que fazer nem dizer nada, exceto olhar para o computador, rir nas falas certas, e fingir que o jogador mais cobiçado do Barcelona e da seleção espanhola não está sentado na minha cama.

E ele não é quente só na aparência. Literalmente também. Sério, o fogo que emana dele parece vir de uma fornalha. Eu, que já estava acalorada e formigando só com a presença dele, estou começando a suar. Tentando ser discreta, tiro o moletom e o dobro ao meu lado, mas o movimento faz com que Gavi vire a cabeça.

  Aqueles olhos castanhos profundos se concentram na minha blusinha. Ele está com o olhar em meus peitos. Como se eu fosse a própria Megan Fox ou algo assim. Quando percebe que o flagrei olhando, Gavi me lança uma piscadinha e volta a atenção para a tela.
É oficial: conheci um cara capaz de mandar bem numa piscadinha.

É impossível prestar atenção no filme. Meus olhos estão na tela, mas minha cabeça está em outro lugar. Concentração total no cara ao meu lado. Ele é muito maior do que eu pensava, ombros incrivelmente largos, peito musculoso, pernas compridas esticadas diante de si, já o vi nos jogos, então sei que é agressivo em campo. Sim, assisto alguns jogos do Barcelona, mas apenas quando estou com Sira e ela me obriga, assim como obrigo ela a assistir aos jogos do Real e falo do Vinicius Júnior o jogo inteiro.

  Por mais de Gavi ter apenas dezoito anos, aparenta ser um pouco mais velho. E mais masculino do que os garotos que já sai.

Levo uma bala a boca, na esperança de que mastigar umedeça minha garganta tão seca. Na tela, a mulher do McClane está no avião, discutindo com o repórter irritante que encheu o saco deles no primeiro filme. De repente, Pablo me olha, com uma expressão de curiosidade no rosto.

—Você acha que seria capaz de pousar um avião se não tivesse outra escolha?

—Achei que já tivesse visto o filme. Você sabe que ela não tem que pousar o avião , né?

—Nao, eu sei. Mas fiquei me perguntando o que faria se estivesse lá e fosse o único que pudesse fazer isso. — ele suspira — não acho que seria capaz.

   A velocidade com que admite isso me surpreende. Outros caras talvez tentassem dar uma de macho, falando sobre como pousariam aquele brinquedinho com um pé nas costas ou algo assim.

—Nem eu — confesso — no mínimo, ia piorar as coisas. Tipo apertar o botão errado e despressurizar a cabine sem querer. Na verdade, tenho medo de altura e provavelmente cairia dura no instante em que entrasse na cabine e olhasse pelo para brisa

  Ele ri, e o som desencadeia uma nova onda de arrepios.

—Talvez eu fosse capaz de pilotar um helicóptero. Deve ser mais fácil que um avião né?

—Sinceramente, não entendo nada de aviação. As vezes não tenho certeza de que entendo como os aviões voam.

  Pablo ri de novo, e nós dois voltamos a atenção para o filme, enquanto me parabenizo mentalmente. Acabei de ter uma conversa coerente inteira com um cara bonito. Mereço uma estrela dourada por isso. Ainda estou nervosa, mas tem alguma coisa em Gavi que me deixa a vontade. Ele é tão descontraído. E é difícil se sentir intimidada por um cara que está comendo ursinhos de goma.

Ao longo do filme, meu olhar se volta na direção dele a cada poucos segundos para admirar seu perfil. O nariz é ligeiramente curvado, como se tivesse sido quebrado uma ou duas vezes. E os lábios sensuais... são pura tentação. Quero tanto beijar o cara que não consigo pensar direito. O que é um completo erro. E me beijar provavelmente é a última coisa que passa pela cabeça dele. Sou vista como a filha do preparador físico , e a queridinha do Luis Enrique, não tenho tanta certeza se ele arriscaria algo. E também há uma hora atrás, o comparei com um psicopata.

Me forço a me concentrar no filme, mas já estou temendo o final porque Gavi vai ter que ir embora. Os créditos começam a subir, mas ele não faz questão de se levantar. Em vez disso, olha para mim e pergunta:

—Entao, qual é a sua?

Franzo a testa

—Como assim?

—Me deixou entrar e assistir filme com você. Sendo que passa a maior parte do seu tempo no Twitter falando mal do Barcelona.

—Como sabe que falo mal do Barcelona no Twitter?

—Tenho meus informantes

—Esse informante por acaso se chama Ferran Torres? — ele não responde — Traíra! Mas eu não vejo problema nisso, tipo assim, se você quiser me passar informações valiosas sobre sua técnica de jogo.

—Haha, engraçadinha. Se você quiser, eu sou um ótimo acompanhante se você quiser chorar quando o Barcelona ganhar do Real na Supercopa

  —Esta tão confiante assim? Pois eu não estaria viu. Vamos amassar vocês. Uns quatro a um, o um para ser aquele gol de honra de vocês, para não perderem de maneira tão humilhante

—Por que torce para o Real? Por causa de algum jogador ou o que?

—Não sou que nem suas fãs de 13 anos que torcem para o Barcelona por que te acham lindo não. Meu pai torce para o Real. E meu avô.

—Que péssimo gosto viu. Espero que sua mae pelo menos torça para um time bom.

—Minha mae é brasileira, torce para o Flamengo.

—Vou fingir que sei que time é. Deixando as rivalidades de lado, está pronta para torcer para a Espanha?

—E quem disse que vou torcer para a Espanha? Sou carioca meu bem, vou torcer para o meu Brasilzão

—Estou cada vez mais decepcionado com você , Catalina

—E eu com você, Gavira

  Seu olhar passeia por mim de novo, numa avaliação ardente e persistente que faz minha pele se acender como uma corrente elétrica. Dessa vez, não tenho dúvida do interesse nos seus olhos.
  Devo tomar a iniciativa?
Devo, não devo?
Me aproximar um pouco, beija-lo ou pedir um beijo?

  Meu cérebro volta para o tempo do colégio. O que não preciso fazer muito esforço,  terminei o ensino médio ano passado. Tento me lembrar como aqueles beijos aconteceram. Em quem tomou a primeira iniciativa. E que talvez como beijar o pôster do one direction diretamente na foto do Zayn Malik me ajudou a treinar.

  —Quer que eu vá embora?

   Sua voz rouca me assusta. E percebo que passei quase um minuto inteiro olhando para ele sem dizer uma única palavra. Minha boca está tão seca, que tenho que engolir algumas vezes antes de responder.

—Nao. Quer dizer, pode ficar se quiser. Podemos ver outra coisa, ou...

  Não chego a terminar a frase,  porque ele se aproxima e toca meu rosto. Minhas cordas vocais congelam e minha frequência cardíaca dispara. As pontas dos seus dedos são calejadas, um arranhão áspero contra minha pele, e tenho que fazer um esforço consciente para não ronronar feito um gato pidão.

—Voce estava me olhando como se quisesse um beijo — Seus olhos castanhos ficam semicerrados — Então. Estava pensando em fazer isso.

  Meu batimento cardíaco fica fora de controle. Um tambor acelerado em meus ouvidos, um martelar frenético contra as costelas.
Meu Deus.
Ele quer me beijar?

—A menos que eu tenha entendido errado — ele diz

  Engulo seco, tentando desesperadamente controlar a pulsação desgovernada. Falar não é uma opção. Minha garganta está bloqueada. Apesar das minhas habilidades motoras não estarem operando em plena capacidade, consigo negar com a cabeça.

—Isso quer dizer que não entendi errado ou que não devo beijar você?

   Por milagre, consigo produzir uma frase completa em resposta.

—Quero que você me beije

   Gavi ainda está rindo ao se aproximar, virando-se de lado na cama, a minha frente, e me empurrando com delicadeza até me deitar. Ele paira sobre mim, e todos os músculos do meu corpo ficam tensos por causa da expectativa. Quando descansa uma das mãos no meu quadril, tremo o suficiente para ele perceber.
  Um sorriso curva seus lábios. Lábios que estão cada vez mais próximos do meu. A centímetros de distância. Milímetros.

  Então sua boca roça a minha, e caramba, estou beijando Pablo Gavi. Quase na mesma hora , minha mente é inundada por tantos pensamentos que é difícil se concentrar em um só. Meu pai me mataria se descobrisse. Me daria aquele sermão sobre não me relacionar com jogadores de futebol, pois eu ia facilmente perder a linha. Do outro lado, posso ouvir a voz animada da minha mãe, mandando eu me divertir e viver a vida ao máximo.

  A boca de Gavi é quente, os lábios firmes. Primeiro, ele me beija com delicadeza. Uma provocação suave e sensual que me faz gemer. Gavi lambe meu lábio inferior então o morde de leve antes de brincar com a ponta da língua ao redor da minha boca. Seu gosto é doce, e por alguma razão isso me faz gemer de novo. Quando sua língua por fim desliza para dentro, ele solta um arquejo gutural que vibra pelo meu corpo e se instala dentro de mim.

  Nossas línguas se encontram, e ele deixa escapar outro som baixo e rouco enquanto desliza uma das mãos pelo meu corpo. Achei que a gente ia só se beijar, mas agora estamos dando uns amassos. A língua de Pablo explora minha boca enquanto esfrega seu corpo ao meu, seus quadris movendo-se ligeiramente contra os meus. Ofegante , ele se afasta.

—Não preciso me preocupar mesmo com Sira aparecendo aqui do nada né?

—A não ser que ela e Ferran discutam do nada, não. Eles devem estar se pegando nesse exato momento, praticamente é só isso que fazem quando estão a sós , e..

   Gavi me cala com outro beijo.

—Um não, teria bastado. — ele murmura contra meus lábios. — tudo bem se eu fizer isso?

  Ele pergunta, acariciando entre minhas pernas. Faço que sim e retribuo a carícia, então um gemido reprimido escapa da sua boca.

—Caramba, espera. — sorrindo , ele se inclina e me beija de novo. Com a mão livre acaricia todo meu corpo.

  Meu corpo que está em chamas. As ondas de excitação se intensificam. Não paramos de nos beijar, nem mesmo para recuperar o fôlego. Estamos ambos ofegantes. Por mais que fazer isso , seja um completo erro.

  —Tenho que ir — ele diz afastando o beijo

  Ignoro as doses iguais de decepção e irritação que apertam minha barriga. Sério? Ele não pode ficar nem uns minutinhos para jogar conversa fora? Que príncipe. Finjo estar tranquila e composta ao ajeitar meu pijama e o vejo fazer o mesmo. Dou até um sorriso casual e ando até a porta. Ele hesita por um instante antes de se virar para mim.

—Obrigado — diz meio ríspido — foi divertido

—Aham, claro. Para mim também

   No segundo seguinte,  ele já não está mais ali.







🇪🇸🇧🇷

  01. Menino Gavi apressado né? Ai ai do pai da Catalina se descobrir isso viu

02. Como será a situação agora? Porque se não lembram, o Carlos, pai da Lina é o preparador físico da seleção espanhola, ou seja em algum momento Lina e Gavi vai se encontrar novamente.

03. Aliás, a Supercopa mencionada no capítulo está acontecendo ok? Barcelona irá jogar hoje contra os Bétis as 16h00 horário de Brasília! E se vencerem vão para a final com o Rel Madrid

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