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03

Capítulo Três
❝ duro de matar ❞


POV - Pablo Gavi

Decidi que vou passar um bom tempo sem ir em festas. Fiquei tão destruído ontem à noite, que Pedri teve que me carregar no ombro até meu quarto, de tão tonto que eu estava. Mas esse não é o único motivo, embora tenha sido um fator importante na minha decisão.

É segunda à noite e estou no quarto do hotel sentado jogando conversa fora com Pedri , Ansu e Ferran, enfrentando um terrível calor, amontoados na pequena varanda. Dou um suspiro enquanto Pedri me encara, sabe o que estou pensando, e eu meio que ouço Ferran recapitular o sexo selvagem da noite passada. O cara tem coragem, a namorada de Ferran, Sira Martinez, é filha do técnico da seleção espanhola e me surpreende Ferran não ter ficado no banco de reservas ainda por transar com a garota.

Minha mente vai e volta para minha própria aventura — a garota que me levou para um banheiro no andar de cima e fez o que bem entendeu comigo. O.k., eu estava bêbado e minha memória talvez não seja confiável, mas lembro muito bem de uma chupada espetacular. Só que não vou contar isso a Pedri, já que ele resolveu controlar minha vida sexual.

Enxerido.

Além do mais ele vai me dar um sermão sobre fazer isso no Catar, enquanto deveria estar treinando firme para o primeiro jogo que será em dois dias.

—Espera, volta um pouco. Você fez o quê?

A pergunta de Ansu me traz de volta ao presente.

— Mandei uma foto do meu pau— responde Ferran, como se fosse algo que ele fizesse todos os dias.

Ansu me encara, boquiaberto.

—Sério? Cara, se o técnico ver um negócio desse te coloca no banco na hora. Sira é a protegida , você sabe disso

—existem as duas protegidas da seleção, Sira e Catalina — arqueio a sobrancelha com o comentário de Pedri

—Quem é Catalina?

—A filha do preparador físico da seleção, o melhor a se fazer é ficar longe da garota, ela e Sira são melhores amigas e ela é protegida de Luis Enrique

—Como se eu quisesse um relacionamento agora — Pedri me encara novamente, sabe que estou mentindo. Quero um relacionamento, muito, mas a pessoa que eu quero não posso ter

—Vai por mim, Luis Enrique ama ter os jogadores dele como genro. — Ferran diz. Contenho uma risada

—Ah, tá. Claro.Só por curiosidade, o que define uma 'boa foto de pau'? A iluminação? A pose?

Estou sendo sarcástico, Ferran sabe disso. Ansu contorce os lábios como se tentando não rir, soltando o ar que flutua no ar quente da noite. A porta se abre quase que no instante em que a conversa cessa. Alguém pigarreia. Alto.
Viro e vejo Blanca de pé. Sinto um aperto tão forte no peito que minhas costelas doem. Ela está de calça legging e com uma das camisas de treino de Ansu. O cabelo escuro está solto, caindo sobre os ombros. Linda.

Como o péssimo amigo que sou, imagino Blanca usando a minha camisa de treino. Com o meu número nas costas. O que aconteceu com a promessa de aceitar a realidade e seguir em frente?

—Hum... bom —começa ela — espero não ter atrapalhado nenhuma conversa masculina, mas estou afim de ter um momento a sós com meu namorado, antes de vocês sabem, ele ser roubado de mim por treinos exaustivos.

Seus olhos brilham, divertidos, enquanto ela analisa cada um de nós. Ferran deixa escapar uma risada.

—Por favor , espero que esse momento a sós não seja um codinome para Sexo. — Meu tom é bem humorado, mas, no instante em que saio do quarto de Ansu , o humor desaparece.

Estar perto dela é um soco no estômago. E o pensamento dos dois abraçadinhos e apaixonados... é cem vezes pior do que um soco no estômago. É um time inteiro de futebol me espremendo para tentar pegar a bola.

—Sabem uma coisa? Raphinha disse que teria uma pequena resenha no hotel onde a seleção brasileira está hospedada. Quer ir? — pergunto a Pedri, ele nega com a cabeça.

—Voce tem que parar de fugir sempre que vê Blanca, isso está te desgastando Gavi. Precisamos de você bom no jogo, com a cabeça cem por cento focada. É a copa da sua vida!

Ele está certo. Só sei que não posso ficar aqui, escutando Blanca e Ansu, até conseguir controlar essa paixonite idiota.

—Nao vou beber. Só preciso sair. Passei o dia todo treinando

Pedri não responde. Rangendo os dentes, eu me despeço e saio do hotel.

Quinze minutos depois, estou no corredor do terceiro andar do hotel, e o lugar está tão quieto que fico ainda mais deprimido. Merda. Acho que o técnico é mesmo um general. Não ouço um pio em nenhum dos quartos, nem posso ligar para Raphinha para saber se foi cancelada, porque, na pressa de fugir do hotel, esqueci o celular.

Fico no corredor um instante, tentando lembrar o número que ele escreveu na mensagem hoje mais cedo: duzentos e vinte? Ou duzentos e trinta? Passo devagar por cada uma das portas, e meu dilema se resolve quando percebo que nem existe um quarto duzentos e trinta. Então só pode ser duzentos e vinte.

Bato à porta. Ouço passos quase imediatamente. Pelo menos tem alguém no quarto. Bom sinal. Então a porta se abre e me vejo fitando uma garota . E na hora a reconheço, essa é a Catalina, filha do preparador físico. Engulo seco. Ela é mesmo muito bonita. A menina pisca ao me ver, surpresa.  Os olhos castanho‐claros são do mesmo tom do cabelo, preso numa trança comprida jogada por cima do ombro. Ela está de calça xadrez de pijama e com um moletom preto. Pelo silêncio absoluto no cômodo, está na cara que bati à porta errada.

Oi — digo sem jeito, em espanhol — então acho que esse não é o quarto do Raphinha né?

—Hum.. não

Merda — aperto os lábios — ele falou que era duzentos e vinte.

—Hotel errado. O hotel da seleção brasileira é o ao lado. Mas não sei qual quarto está sendo a festa. — ela brinca com a ponta da trança enquanto fala, sem me fitar nos olhos

—Merda — murmuro de novo

—Por que não tenta ligar para ele? — ela continua evitando meu olhar. Agora está fitando as meias de lã como se fossem a coisa mais fascinante que já viu.

—Esqueci o telefone no outro hotel —Droga. Enquanto avalio minhas opções, corro a mão pelo cabelo. Está crescendo, preciso desesperadamente cortar, mas sempre esqueço.

—Posso usar o seu?

—Hum... pode

   Embora pareça hesitante, ela abre a porta um pouco mais e me convida a entrar. Seu quarto é a típica acomodação dupla, com tudo em dobro, creio que esteja dividindo o quarto com Sira.
Por alguma razão, não me surpreendo quando ela caminha na direção do lado arrumado. A garota tem cara de organizada. Ela vai até a mesa, desconecta um celular do carregador e me oferece.

  —Se quiser posso fala com um amigo meu da seleção. Ou você pode ligar direto para o Raphinha

—Obrigada

No instante em que o telefone troca de mãos, a garota se afasta em direção à porta.

—Não precisa ficar assim tão longe — digo, secamente. — eu sei quem você é, você com certeza sabe quem eu sou

Suas bochechas ficam cor‐de‐rosa. Sorrindo, passo o dedo na tela do telefone.

—Não esquenta. Vou só usar o telefone. Não vim matar você. Seu pai me mataria depois que isso acontecesse

—Ah, eu sei. Ou pelo menos acho — balbucia ela. — Quer dizer, você parece normal, e sim eu sei quem você é , mas, até aí, muitos assassinos em série também parecem. Sabia que Ted Bundy era muito bonito?

  Ela arregala os olhos.

—Já pensou que maluquice? Você está andando por aí, conhece um cara lindo e fica toda 'Ai, meu Deus, ele é perfeito'. Então vai até a casa dele e encontra um altar no porão com roupas feitas de pele humana e bonecas Barbie com os olhos arrancados e...

—Nossa — interrompo. — Alguém já disse que você fala muito?

Suas bochechas ficam ainda mais coradas.

—Desculpa. Fico meio tagarela quando estou nervosa.

Abro outro sorriso.

—Eu deixo você nervosa?

—Não. Bom, talvez um pouco. Mas tenho certeza de que você não é perigoso — ela acrescenta, depressa. — Mas você sabe...

—Sei. Ted Bundy — resumo, fazendo força para não rir.

Ela volta a brincar com a trança, e o fato de ter desviado o olhar me dá a oportunidade de estudá‐la mais atentamente. Cara, ela é muito bonita. Não linda de morrer nem nada assim, mas tem um jeito de menina comum que é bem legal. Sardas no nariz, rosto delicado e uma pele suave que parece saída de um comercial de maquiagem.

—Você vai ligar?

  Pisco, lembrando, de repente, por que entrei aqui. Olho para o telefone na minha mão, examinando o teclado numérico com a mesma atenção de quando a estava estudando momentos antes.

—É só apertar os números com os dedos e depois apertar o botão verde.

Ergo a cabeça. Seu sorriso incontido provoca em mim uma gargalhada.

—Obrigado — respondo. — Mas...— Deixo escapar um suspiro melancólico — acabei de me tocar que não lembro o número dele

Merda. Será que é castigo por cobiçar a namorada de Ansu? Ficar preso numa segunda à noite sem telefone nem carona para o hotel ? Acho que mereço. Luis Enrique vai me matar, Carlos, o preparador físico e pai de Catalina vai me matar se me encontrar aqui

  —Eu tenho o número de um dos meninos gravados. Posso tentar ligar — entrego o celular de volta para ela e a garota coloca o celular na orelha após buscar o número e começa a falar em português, o que me deixa surpreso — oi! Rich.. que? Não! Não não to te escutando... Richarlison! Merda! A ligação caiu

—Tudo bem, vou voltar para o hotel. Você fala português? Legal

—Minha mãe é brasileira , você só conhece o lado espanhol da Família, Gavira — meu coração da um pulo quando eu escuto meu nome sair da sua boca — e eu nasci no Rio. Você não sabe nada sobre mim né?

—Sendo sincero? Não. Devo ter te visto uma vez ou outra no estádio. Foi mal

—Não me importo. Também não espero que saiba meu nome

—Isso você pode ficar despreocupada, Catalina. Você é famosa entre os jogadores. — sorrio torto. Meu olhar se volta para o laptop aberto do outro lado da cama. Quando percebo o que está na tela, viro para Catalina, surpreso.

—Você está vendo Duro de matar?

—Duro de matar 2, na verdade. — Ela parece envergonhada. — Tô fazendo uma maratona. Acabei de terminar o primeiro.

— Você tem uma queda pelo Bruce Willis ou algo assim?

O comentário a faz rir.

—Não. Só gosto de filmes de ação antigos. No fim de semana passado foi Máquina mortífera. — diz, ficando mais envergonhada ainda. Sua bochecha está parecendo um pimentão, bem vermelho.

A cena de abertura do aeroporto preenche a tela do computador, e eu me aproximo imediatamente para ver melhor.

—Cara, isso é que é sequência de luta.

—Não é?! — exclama Catalina. — Amo essa cena. Na verdade, amo esse filme todo. Não estou nem aí pro que dizem... isso é incrível. Não é tão bom quanto o primeiro, mas não é tão ruim quanto as pessoas falam.

Ela vai pausar o filme, mas seguro sua mão.

—A gente pode terminar de ver a cena primeiro?

Sua expressão se enche de surpresa.

—Hum... tá, tudo bem. — Em seguida, ela engole em seco visivelmente e acrescenta: — Se quiser, pode ficar e assistir ao filme inteiro. A menos que tenha mais o que fazer.

Penso por um segundo antes de balançar a cabeça.

—Não, não tenho mais nada para fazer. Posso ficar um tempo. Desde que me prometa que seu pai não vai entrar por essa porta e chutar meu saco me fazendo perder o primeiro jogo

Ela ri. Eu gostei

—Não vai. Já está dormindo a essa hora. Você só deveria se preocupar com Sira. Mas acho que ela foi pro seu hotel se encontrar com Ferran. Então pode ficar

—Estava achando que eu ia dizer não?

—Mais ou menos — ela admite.

—E por que eu faria isso? Sério, que cara recusa Duro de matar? O único jeito de melhorar seria você me oferecer uma bebida.

—Não tenho nada. — Ela pensa um pouco.  — Só um saco de balas de goma escondido na gaveta.

—Casa comigo? — digo, na mesma hora.

  Rindo, ela caminha até a mesa e abre a gaveta, de onde tira as balas prometidas. Enquanto me acomodo na cabeceira da cama contra uma pilha de travesseiros, ela se ajoelha diante do frigobar ao lado da mesa e pergunta

—Água ou Pepsi?

—Pepsi, por favor.

  Catalina me passa as balas e uma lata de refrigerante, em seguida, se instala na cama ao meu lado e posiciona o laptop no colchão entre nós. Enfio um ursinho de goma na boca e me concentro no computador. Tudo bem, então. Não era como tinha imaginado que a noite seria, mas posso muito bem me virar com isso.


🇪🇸🇧🇷

  01. Gavi mais emocionado do que eu, meu Jesus

02. Sera que Pablo Gavi não quer bater na porta do meu quarto e assistir duro de matar comigo? Eu compro refri e bala de goma também 😭😭

03. Vão lá no meu tiktok @/luvvgavi , to postando vários edits de Como eu quero e Delicate lá!

04. Catalina bem bestie do Richarlison, vão ver muito viu! Giulia vai aparecer nos próximos capítulos 🥳🥳

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