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Desconhecida(s)

*o wattpad não está mandando notificação para todos, verifiquem se não perderam nenhum capítulo*


Subi no barco segurando a mão de Rosa, era ótimo poder estar juntas em público. XO da queen B tocava, eu a arrastei para a pista.

- Não quero.

- Nem se eu fizer assim? - eu colei nossos corpos, eu a vi sorrir. - Me beija, Rosalita.

Antes que pudesse agir, fomos interrompidas por uma voz familiar.

- Gina!

Olhei para Billie Eilish, a especialista em nos interromper.

- Amei a capa do seu álbum, estou ansiosa para ouví-lo.

- Mês que vem irei mandar as caixas VIP.

Billie sorriu em aprovação e foi de encontro a Finneas.

- Eu ainda não vi a capa.

- É uma supresa.

Ela torceu a boca incomodada. Entrelacei nossas mãos.

- Vamos dançar.

Uma música animada tocava ao fundo, mesmo assim encostei minha testa na sua. Só havia nós duas naquela pista de dança, as outras pessoas desaparecem quando estou ao seu lado. Algo raro acontecia, toda a minha atenção estava direcionada à ela. Sei que supervalorizei meu álbum em detrimento da nossa relação, se eu pudesse voltar no tempo...

Desde que voltei a ser relevante na mídia, ela passou a me olhar diferente, como se eu fosse uma estranha. Deitei minha cabeça no seu ombro no momento em que a música lenta começou. Eu temia perdê-la, eu não podia perdê-la.

- Vem comigo.

Eu a arrastei até o banheiro. Ela não sorriu como costumava fazer.

- O que acha?

Entreguei meu celular.

- Bonita.

Ela me devolveu o aparelho.

- Só isso?

Ela assentiu.

- Eu fiquei uma gostosa com essa jaqueta, ainda mais em cima da moto.

Ela apenas assentiu.

- É uma capa bonita.

- É.

Seus olhos procuravam entendiados por uma saída.

- Preciso usar. - apontei para a privada. - Se importa?

Percebi seus ombros abaixarem, ela estava aliviada por sair de perto de mim. Eu tranquei a porta e me sentei em cima da privada. Eu quero ela de volta. Minha mente gritava para que ficasse, mas já acostumei à distância. Retoquei minha maquiagem e respirei fundo antes de sair do banheiro.


~ flashback ~

- Eu dispensei Charles e fiz o jantar.

A mesa estava posta de uma forma elegante, velas e rosas davam um ar romântico. Eu bufei frustada comigo.

- Eu...

- Eu sei. - disse se levantando. - Você estava ocupada, sua carreira é importante. - ela levantou da mesa. - Esquenta antes de comer.

Eu bati no meu rosto. Terceira vez que a deixo esperando só essa semana.



~ tempo atual ~

"Rosa, eu quero recomeçar".

Não.

"Rosa, eu te amo e sinto muito por ter me distanciado, a verdade é que eu te amo".

Bufei estressada, como cantora, eu era péssima em expressar meus sentimentos.

"Rosa, me dá meia hora para eu escrever uma música?"

Sai do banheiro com o coração acelerado, a ansiedade me consumia. Eu a encontrei no canto, para minha surpresa estava acompanhada de uma mulher loira. Caminhei em sua direção, eu não raciocinava, o ciúmes me dominou. Depositei um beijo em sua bochecha, ela reagiu surpresa.

- Vamos comer? Fiquei sabendo que estão servindo lagostas.

- Não gosto.

- Não gosta ou não sabe comer? Vamos Rô, eu te ajudo.

- Não quero. - respondeu ríspida.

A loira riu.

- Já falaram que vocês parecem um casal?

- Não somos. - disse Rosa.

- O quê? - falei surpresa. - Claro que somos.

A mulher tirou o celular do bolso.

- Obrigada, serei promovida por essa bomba.

Ela se afastou.

- Quem era ela?

- Stephanie, blogueira que ficou famosa pelas suas fofocas.

- Como sabe disso?

- Eu pesquisei sobre o seu mundo, queria conhecê-lo. - ela me olhou. - Ok, eu roubei os diários de Santiago, eles são uma fonte riquíssima.

- Não acredito que estudou por minha causa!

- Roubei os diários. - me corrigiu.

- Mesmo assim, você odeia drama e resolveu se aprofundar no assunto por minha causa? Isso é muito romântico.

Me inclinei para um beijo, Rosa desviou.

- O que foi?

- Quer que ela tire uma foto nossa?

- Eu não me importo, já passou da hora de nos assumirmos.

Ela mordeu o lábio nervosa.

- Algo de errado?

- Não acho que aqui seja o melhor lugar. - disse apontando para dezenas de pessoas dançando.

- Conheço um lugar.

Subimos no deck, somente o mar aberto e a lua sobre nós. Bancos a nossa esquerda e centenas de mini luzes de led amareladas compunham a paisagem.

- Eu me demito.

Eu ri, não era a primeira vez que Rosa brincava com o assunto. Reparei em sua expressão séria e parei de rir, a cena era exatamente igual às outras.

- Dessa vez é sério.

- Você vai se demitir e se juntar a uma gangue?

Eu ri, ela torceu a boca. Ela estava realmente tensa, não era uma pegadinha, a preocupação me consumiu.

- Por quê?

- Eu preciso de um tempo.

- De novo isso? Achei que tivesse esquecido.

Ela respirou fundo.

- Eu devia ter feito isso naquela ocasião, há exatamente um mês atrás. - ela me olhou, seus olhos não brilhavam como antes. - Eu não amo essa sua versão.

- Bem sucedida?

Ela fez uma careta.

- Você sabe do que estou falando.

- Não sei, Rosa, eu realmente não faço a menor ideia.

- É egoísta! Só se importa consigo, além disso, é obececada pelo próprio reflexo.

- Você quem mudou! - falei alto. - A Rosa antiga saberia que não sou nada disso.

- Parece que mudamos muito. - disse dando um passo para trás. - Ou simplesmente não nos conhecemos como achávamos.

Eu assenti com um nó na garganta, fechei os olhos para não ver seus olhos enquanto dizia a temida sentença.

- É melhor a gente terminar.

As palavras me atingiram dolorosamente, apertei meus olhos tentando não chorar.

- Concordo. - menti.

Ela assentiu, sua expressão era neutra, ela escondia sua dor de mim, eu já não era mais confiável. Quando ela se afastou, eu me aproximei, Rosa me olhou imóvel.

- Um adeus.

Eu a beijei, ela retribuiu sem hesitar. Eu sabia que aquele seria o nosso último beijo, lágrimas escorriam dos meus olhos. Me afastei contra a minha vontade, meu corpo implorava em ficar. Ela não disse nada, apenas virou-se e sumiu na noite.

Escrevi duas músicas, finalizando o álbum. Eu só não esperava escrever uma melodia triste sobre Rosa, for ever era uma simplificação do que eu sentia. Palavras nunca seriam capazes de descrever o que eu sentia pela primeira pessoa que já amei. Nenhuma das minhas ex, por mais famosas que sejam, chegavam aos seus pés, ela era a definição de perfeição, talvez fosse demais para mim. Eu era egoísta, narcisista, e superficial, não merecia o seu amor.

Eu queria gritar seu nome aos ares, mas estava exausta, afinal do que serviria minhas promessas frente a minha reputação? Eu jurei ficar para sempre ao seu lado, mas fui incapaz. Meu celular tocou, eu o agarrei esperançosa. Número desconhecido. Guardei o aparelho e voltei a rabiscar palavras no meu caderno. Eu sinto muito... Novamente fui tirada dos meus pensamentos pela música suave do meu telefone, o silenciei. Eu te amo Roja. Minha caligrafia tremeu devido ao toque do meu celular reserva, atendi irritada.

- Seja quem for, quero que vá catar coquinho, você está interrompendo o meu drama.

Apenas uma respiração na outra linha.

- Vai fazer trote na...

- Então Gina... - era uma voz robótica. - Um passarinho me contou que está sem segurança.

- Fake news.

Ouvi uma risada grave.

- Estava com saudades do seu humor, quando poderá me receber?

Eu comecei a suar frio.

- Te receber? Eu sou da realeza, não recebo ninguém.

- Tudo bem, não me incomodo de ir sem convite.




Autora: oi gente linda, como vocês estão? Eu estou grata e muito feliz pelas 900 leituras

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