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Eu segurei sua ficha em minhas mãos. Analisei seu histórico, ela já fora uma limpa, ridículo. Ela era a melhor na antiga base, por isso foi promovida. Mas aqui não. Essas pessoas são competitivas, Jake e Amy vivem fazendo apostas. E, claro, eu não facilitarei para Rosa, como ela nunca fez para mim.

— Regina, o que faz no meu escritório?

— Olá Holt. Eu estava... Arrumando suas gavetas — abri e fechei sua gaveta. — Prontinho, não há de quê.

Ele me olhava sem expressão enquanto caminhava até sua mesa. Eu escondia a ficha de Rosa atrás das minhas costas.

— Dispensada.

Assenti saindo da sala. Sentei-me na minha mesa e observei abaixo de mim. Os degraus me faziam sentir superior a todes, eu sempre os olhava de cima. Abri a central de câmeras no meu computador, fui para a área dos limpos, procurei pelo rosto dela. Todas as mesas estavam preenchidas e ela não estava lá.

Onde está você, Rosa Diaz?

Abri na parte dos sujos, ela estava sentada no canto, na antiga mesa do Abutre. Eu ri, Rosa comprou briga com o pior de todes. Essa é a minha garota.

— Gina — Roy se aproximou zangado.

— Oi garota.

— Você está mechendo nas câmeras de novo?

— Sim. Eu sou a grande irmã. O olho que tudo vê.

— Gina, nós já conversamos sobre isso.

— Se eu não posso mecher nas câmeras por que tenho o app delas?

— Porque você instalou.

— De qualquer forma, eu tenho e vou usar.

— Vou falar com Holt.

— Boa sorte bebê, ele está de mau humor.

— Como sabe?

— Não sei. Só estou chutando — eu o olhei. — Além do Holt, sabe quem está de mau humor?

— Não.

— Foi uma pergunta retórica, seu idiota — suspirei. — Eu estou de mau humor, sai da minha frente. Está arruinando a energia da minha mesa.

Ele se afastou estressado, não entendia o seu nervosismo, afinal, eu sempre ganhava dele nas discussões. Não voltei a mecher na câmera por puro tédio, peguei meu celular e logo fui atingida com uma ideia melhor.
Levantei da minha cadeira e caminhei até a sala das mesas. Barulhos de telefone tocando e pessoas falando eram bem evidentes. O grupinho dos limpos estava animado, como sempre eles matavam o trabalho com algum joguinho estúpido, a bola da vez era basquete em um mini copo.
Me direcionei ao canto direito do local. Rosa estava concentrada em seu trabalho, ela lia alguma pasta, só de pensar já me exausto. Eu sentei em sua mesa e abaixei sua pasta com a mão.

— Olá Rosa.

— O que quer?

Gentil como sempre.

— O que está fazendo?

— Trabalhando.

Eu ri. Ela me olhava séria.

— Você é uma suja, não precisa ficar analisando provas.

Ela deu de ombros e se esticou para alcançar a pasta, coloquei meu braço sobre ela.

— Não quer fazer algo?

— Não.

— Nem para honrar os velhos tempos?

— Muito menos pra isso.

— Rosa, a gente matava tanta aula junta. Podemos matar trabalho também.

— Não estou interessada.

— Eu ia te levar pra minha casa.

Ela me ignorou, eu me aproximei e sussurei em seu ouvido:

— Eu moro sozinha.

— E eu com isso? — ela virou e pegou outra pasta.

Grunhi de ódio e me afastei, sempre olhando para trás. Rosa não me encarava de volta, ela estava completamente desinteressada. Achei que seria diferente, achei que seria como no ensino médio. As fugidas no intervalo. Os beijos roubados no banheiro. A matação de aula para ficarmos abraçadas. Mas não. Ela não me nota, não liga pra mim. Se é assim que ela vai jogar, eu também irei.




Autora: capítulo curto porque no próximo tem FLASHBACK :)

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