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Sonhos indevidos


Lívia

Chegamos em casa ontem e o Gu foi tomar banho e resolver uns problemas da Angels Eu também fui tomar banho e após decidi pedir uma pizza para o jantar. Jantamos e depois do jantar ele foi se preparar para o trabalho e eu fui para meu quarto conversar com a minha amiga Vivian por chamada de vídeo. Ela não parava de falar do Gu, sempre achou ele um escândalo de lindo e o chamava de capitão (por causa do Capitão América do filme). Dizia que eu era uma sortuda de morar com esse homem lindo. Ela me contou sobre o Fábio e disse que já viu ele com uma outra moça. Juro. Não senti nada quando ouvi isso. Na verdade senti até um alívio. Contei a Vivian sobre meus dois dias de passeios com o Gu e ela suspirava a cada comentário meu.

Acordei pela manhã e me senti meio sozinha. O Gu estava dormindo deve ter chegado de manhã e me deixou um recado dizendo para que eu não me preocupasse com almoço, porque normalmente ele acordava por volta das duas da tarde. Deixei um bilhete avisando que iria sair, decidi tirar a quarta para mim e andar pelas redondezas. Fui ao shopping, comprei um jeans novo para meu primeiro dia de aula, peguei um cinema, e comi um lanche com milk shake, segunda eu começaria uma dieta.

Quando voltei para casa já era noite, o ap estava em silêncio e deduzi que o Gu já tinha saído. Tomei banho, liguei a TV e fiquei zapeando pelos canais, mas não vi nada de interessante, então peguei um livro. Livro sempre me chamava mais atenção que TV. Tinha trazido minha coleção de livros de romance de época, já tinha lido todos eles, mas nunca é demais reler sobre tais irmãos Bridgertons.

Comecei a ler e me apaixonei de novo pelo duque de Hastings, mas não sei se foi o cansaço da andança de hoje ou por estar tarde mesmo, que minutos depois acabei pegando no sono no sofá.

*

Um campo verde, com mato baixo e árvores altas, me cercava. Eu corria com o cabelo solto, voando ao vento. Um vestido longo, em tecido esvoaçante, na cor azul bebê cobria meu corpo até os pés e um sorriso radiante iluminava meu rosto enquanto eu corria. Eu olhava para trás e ele estava correndo para me alcançar e minha alegria e meu sorriso se intensificavam a cada passada larga que ele dava e chegava mais perto de mim. Até que ele me alcançou e me agarrou pela cintura me girando em seu colo e estávamos gargalhando alto e feliz. Foi quando nos desequilibramos e caímos no mato baixo, rindo como nunca. O sol da tarde com seus raios fortes me cegavam e eu não conseguia ver muito do rosto do meu amor, mas não precisava porque eu podia senti-lo e então eu senti seus lábios nos meus e nos beijamos com um beijo intenso que me tirou o ar e um calor intenso se espalhou pelo meu corpo o qual eu nunca havia sentido. Quando me separei dele, abri meus olhos e encarei os seus lindos olhos azuis, pisquei para enxergar melhor entre os raios de sol que me cegavam. Tentei olhar em volta, e uma surpresa me atingiu quando já não existia a mesma campina em que eu estava antes do beijo, só o que tinha a minha volta era o parque dos pássaros onde eu tinha ido com o Gu. Olhei para as minhas roupas e nem resquício do lindo vestido de época em que eu estava vestida há um minuto, mas o pior foi quando eu ergui meu rosto e vi o rosto do Gu com seu lindo sorriso me olhando. Levantei-me em um pulo, eu passava a mãos nos lábios em desespero e gritava... Não Gustavo, não! O quê você fez? Não podemos nos beijar. O quê você fez? Não...

—... Lívia? — Alguém me dizia em uma voz vindo do fundo —... Lívia?

— Não... Não — Eu tentava me afastar.

— Lívia acorda!

De repente abri meus olhos, me sentei em um pulo e bati a cabeça no nariz do Gu que estava bem na minha frente tentando me acordar.

— Aiiiii... — Gritou quando caiu de frente para mim no chão, próximo ao sofá. Ele pressionava o nariz e estava com os olhos assustados e marejados pela dor que se formava pela batida. Me encarava como se eu fosse louca, e eu também estava me achando louca... Doida de pedra... Que beijo foi aquele?

— Desculpa Gu, você está bem? — Me abaixei próxima a ele tentando ver se o nariz estava sangrando. Não estava.

— O quê aconteceu Lili? Você estava sonhando? E comigo? O quê eu estava fazendo com você? — O olhar de assustado e a dor já se esvaiam do seu rosto e sua boca assumia um pequeno sorriso.

— É... hummm... É que eu sonhei... — Eu estava confusa sem entender esse sonho ridículo que acabei de ter, não conseguia formular a frase.

— Sim... O quê você sonhou?

— Sonhei que você grudava um monte de pipoca no meu cabelo. — Menti dizendo tudo de uma vez sem olhar para ele. Não ia contar a ele que sonhei que ele estava me dando o melhor beijo que minha boca já recebeu.

Ele me olhou e me olhou, até que por fim soltou uma sonora gargalhada.

— Todo esse desespero por causa de pipocas Lívia? Você é uma figura! E eu achando que você sonhou que eu estava te mantando sufocada. Você continua exagerada, até pra sonhar.

Mal sabe ele que eu realmente estava sem ar no sonho e não por estar sendo sufocada e sim beijada.

— Ta bom, já pode parar de rir, ta! — Falei brava e fui até a cozinha beber um pouco de água, o calor do sonho ainda estava no meu corpo. Mas que coisa! Que porcaria de sonho mais confuso e doido foi esse? Nunca sonhei com um beijo tão, tão tão bom, e quando eu sonho tem que ser com meu primo? O Gu apareceu na cozinha e me olhou desconfiado.

— Está brava comigo?

— Já parou de rir? — Perguntei em resposta e ele assentiu com a cabeça. Mas bem vi um sorrisinho faceiro se formando.

— Então não estou.

— Às vezes você parece que não cresceu Lili, ainda me lembra em muito a princesinha que peguei no colo.

— Você nem é tão mais velho assim. Para de se achar o tiozão. E que horas são? — Mudei de assunto.

— São cinco horas da manhã. Acabei de chegar e te vi se debatendo no sofá, como se tivesse em pânico, então resolvi te acordar.

— Hummm... Quer um café? — Senti minhas bochechas quentes e mudei de assunto.

— Ah essa hora da manhã? — Ele me olhava como se eu fosse doida. — Se eu tomar café agora não vou dormir Lili.

— Verdade né... Então eu vou para o quarto terminar de dormir. Boa noite. Quero dizer bom dia! — Sorri e ele riu em resposta.

— Bom... Não sonha comigo ta Lili. — E escutei-o rindo atrás de mim, mas não me virei para responder.

Cheguei ao meu quarto fechei a porta e encostei-me a ela. Mas que porcaria de sonho foi esse afinal? Como assim eu sonhei que eu beijava o meu primo. Meu Deus me perdoa! Isso deve ser pecado. Sonhar que beija o primo realmente deve ser pecado. Só posso estar louca. Na verdade isso só pode ser culpa dele, com toda aquela conversa sobre sexo que tivemos no carro, a bendita conversa só serviu para me deixar carente e assim sonhar com ele. Mas tinha que ser com ele? Ok, estou ficando confusa, vou dormir e com certeza isso é só carência, nada mais que carência.

Deitei na minha cama e pensei no quanto o sonho tinha sido lindo antes de eu ver quem era o príncipe que corria atrás de mim. Sempre sonhei em viver no século passado e viver as cenas dos romances de época que eu tanto amava. Sim sou uma romântica incurável e sonho com meu príncipe encantado chegando em um cavalo branco. Mas como uma boa moça do século XXI, sei que príncipes encantados não existem! O único que existia era meu pai e eu não posso me casar com ele por motivos óbvios. Mamãe sortuda!

Esse sonho serviu para me dizer que preciso arrumar um sapo para me divertir ou isso não dará certo.

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