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Conhecendo a cidade

Capítulo dois

Lívia

Hoje é segunda feira, ontem à noite fiquei até tarde arrumando o guarda roupa e não vi o Gu voltar. Ele deve ter emendado a tarde com a noite e já deve ter ficado trabalhando na Angels. Vou pedir para ele me levar um dia dessa semana para conhecer a balada dele. Já que na próxima segunda eu já começo no meu tão sonhado curso de medicina. Me da até um arrepio no corpo todo de ansiedade.

Levantei da cama, estiquei o lençol e coloquei a colcha. Peguei minhas coisas para escovar os dentes e fui até o banheiro. Essa parte de higiene pessoal vai ser sempre meio estranha para mim, já que só teve uma coisa no ap que eu não curti. Não tinha banheiro no meu quarto. O banheiro ficava no corredor e dava de frente para a porta do quarto do Gu. A porta do meu quarto era a do final do corredor. Então troquei de roupa e fui pé com pé até o banheiro, sem fazer barulho, porque não queria acorda-lo. Deve ter chegado tarde e com certeza estava cansado.

Era pouco mais oito horas da manhã, quando terminei de me aprontar, queria acordar mais cedo e fazer café para o Gu. Seria um jeito de dizer que quero ajudar e não ser somente um peso no seu apartamento. Quando cheguei à porta que dava de frente para a mesa de refeições, tomei um susto. Ele já estava de pé e tinha colocado uma mesa linda, cheia de coisas gostosas. Estava sem camisa, descalço e usava uma calça de moletom cinza. Jesus meu primo tinha tanquinho! Ta, ele é meu primo, mas não sou cega, ele é lindo desde criança com esses olhos azuis. Depois que ele cresceu eu e minha amiga Viviam sempre o achamos parecido com o Chris Evans o Capitão América, aquele lindo. Agora que ele esta com o cabelo em um corte baixinho então... Está bem parecido. O Gu deve arrasar corações. Sacudi a cabeça para sair do transe que o tanquinho dele me deixou e segui até chegar próxima à mesa, ele me viu e sorriu para mim.

— Não sabia do que você gostava de comer, então fui à padaria e comprei um pouquinho de cada coisa. Bom dia prima. — Ele disse colocando a jarra da cafeteira sobre a mesa.

— Bom dia primo, e eu que pensei que acordei cedo para fazer o café pra você. E pah! Fui surpreendida com essa mesa linda. — Ele me deu um sorriso e me indicou a cadeira para que eu me sentasse.

— Você faz o café nos outros dias, não tenho o hábito de acordar cedo, fiz hoje porque queria fazer a política da boa vizinhança e te dar boas vindas. Coisa que devia ter feito ontem.

Eu sorri.

— Nossa! E eu achando que eu ia ter vida boa e café farto todos os dias. — Ele gargalhou.

— Quem sabe de vez em quando isso não se repita. Mas Lívia, mudando de assunto, o que pensa em fazer hoje? Segundas feiras a Angels não abre, então estou de folga, podemos fazer alguma coisa juntos.

— Se aqui tivesse praia podíamos ir à praia e brincar de fazer castelos de areia. Aiii lembra como a gente se divertia? — Eu disse empolgada e tomando o café que ele fez que estava uma delicia, sou viciada em café.

— Nossa muito... Mesmo com cinco anos de diferença a gente brincava muito juntos né? Na verdade você mandava e eu obedecia. — Ri alto.

— Não era bem assim, você adorava ser o meu Ken.

Shiiiiuuu — Ele pôs o dedo na boca pedindo silêncio — Aí você queima meu filme. Dizer que brinquei de Barbie quando pequeno, pode acabar com a minha masculinidade.

— Duvido — Respondi de imediato e corei quando percebi a tamanha convicção com que eu tinha respondido. — Hummm nossa que delicia esse pão de queijo.

Gu percebeu meu desconforto e me olhou sorrindo e também corando um pouco.

— Mas então, me diga o que me sugere? Onde vamos hoje? Não conheço a cidade direito, podia me apresentar. — Continuei o assunto.

— Ta bom! Pode ser, vou te apresentar a cidade então. — Ele disse pousando a xicara na mesa.

— Na verdade queria conhecer a Angels também. Essa semana de preferência porque semana que vem começam as aulas, daí já era vida social.

— Vamos na quinta, que os caras estão lá e posso te dar mais atenção.

— Urruhhh quinta fechou balada — Eu aplaudi.

— Não se empolga hem, prometi ao tio que ia ficar de olho em você.

— Tudo bem! Só quero dar uma olhada nos gatinhos. — Eu ri e ele não ficou muito feliz.

— Lívia não me faça me arrepender de oferecer guarita.

— De jeito nenhum! — Me levantei sorrindo, dei a volta na mesa e lasquei um beijo no rosto dele, como fazíamos quando éramos crianças. Vi que ele se fechou, mas sorriu. Ele se levantou e foi trocar de roupa enquanto eu dei uma arrumadinha na cozinha e guardei tudo.

Quando terminei fui até meu quarto e vesti um vestidinho rosa rodado e uma sapatilha cor da pele. Quando cheguei à sala, ele já estava me esperando. Usava uma camiseta cinza e calça preta, estava lindíssimo. Até me senti meio feia perto dele. Ele me olhou de cima a baixo.

— Você esta parecendo uma menininha com essa roupa.

— Pode não parecer, mais eu sou uma menina.

— Ahhh parece sim. — Ele disse me olhando dos pés a cabeça, mas se deu conta que estava me dando um confere e foi a vez dele ficar sem jeito e corar. Balançou a cabeça rindo e continuou — Anda pirralha vou levar você para passear.

Primeiro ele me levou para conhecer uma feira de artigos hippies que ficava em uma pracinha próxima ao prédio em que morávamos. Andamos por todas as barracas admirando a arte hippie e me apaixonei por várias pulseiras, brincos badulaques em geral, enquanto Gu ria e dizia que estava arrependido de ter me levado ali que eu ia encher meu quarto de tralha.

Enquanto eu estava em uma barraca experimentando uma pulseira linda de pedra azul turquesa que era um arraso, ele sumiu por um instante e quando voltou estava com um pacote embrulhado em papel de pão nas mãos e me ofereceu em seguida.

— Presente de boas vindas.

Olhei para ele com um olhar interrogatório.

— Que isso? Pão? Já tomamos Café.

Ele riu alto.

— Para de ser gulosa Lívia, não é pão e nem de comer, abre.

— Presente ebaaa! Ei pare de me mimar primo, ou vou ficar mal acostumada e querer café da manhã, passeio e presente todo dia.

— Ai meu Deus, estou criando um monstro! Abra logo Lili.

Vi a ansiedade em seu olhar e abri o embrulho. Lá de dentro tirei um filtro dos sonhos em tom de lilás e com as penas rosa. Era lindo!

— Que lindo! Sempre quis um desses... Juro!

Ele sorriu para mim parecia estar feliz com a minha empolgação e por ter acertado no presente.

— Que bom que gostou, é pra te fazer companhia. Muitas noites quando você ficar em casa, eu não vou estar lá, porque a boate fecha muito tarde. Na verdade fecha cedo. E passei pela barraca ali atrás e lembrei que quando você tinha pesadelo a noite sempre queria dormir com alguém, porque acordava chorando. E sempre que eu dormia na casa do tio e da tia você corria pra minha cama.

— Muito obrigada Gu — Dei um beijo no rosto dele e omiti que ainda tenho medo durante a noite às vezes. Que o filtro dos sonhos será muito bem vindo e útil. — Eu amei. Lembro que eu dizia que você era meu anjo da guarda e cuidava e me protegia dos monstros.

Ele riu e seguimos o passeio turístico e para ser bem fiel a um passeio em cidade grande ele me levou para almoçar no shopping. Comemos comida italiana. Nossa favorita desde a infância. Desde quando éramos pequenos todo prato que tinha massa e molho era nosso predileto. Após o almoço chupamos uma casquinha, e seguimos andando pelo shopping. Melequei-me com o sorvete e ele limpou o canto da minha boca com o guardanapo. Meu primo era muito legal, e me senti triste por ter perdido esse contato com ele por todos esses anos. Tudo bem que sempre que a família se reunia ele estava lá e conversávamos, mas era uma conversa mais superficial, não tinha todo carinho e afeto que sempre tivemos desde a infância. Morar com ele, vai trazer de volta toda a intimidade que tínhamos e o desconforto de ontem já não existe mais.

— Nossa tarde está tão legal, estou adorando. Sempre senti falta da sua amizade, pena que você teve que vir estudar e me deixou lá, sem meu melhor amigo. Apesar de que, quando você veio já estávamos distantes né?

— Verdade!

— Você terminando a escola e eu começando a pensar nos menininhos. Você podia ter ido mais a Cananéia depois que veio pra cá. Realmente senti sua falta.

Ele me olhou como se também estivesse sentindo o mesmo.

— Pois é, mas sabe como é né, a gente se joga em um mundo novo e esquece como tem coisas tão boas quanto baladas, bebidas e mulheres.

— Sério que nossa conversa e tarde juntos está te fazendo lembrar o que é melhor que tudo isso?

— Não! — Ele respondeu rindo e dei soco nele rindo também. — Na verdade dei graças a Deus que não peguei sua fase dos menininhos e mesmo assim quando eu ligava ou ia até lá ainda implicava com você, imagina se eu estivesse por perto, você ainda seria virgem. — Dei outro soco nele. Que vergonha!

— Então ainda bem que veio pra longe de mim. — Ele riu e eu mudei de assunto — Gu acho que ontem te assustei com a minha chegada, mas prometo não mudar nada na sua vida, nem na sua casa ta.

— Imagina prima, mi casa, su casa, fique a vontade para fazer o que quiser. E sobre ontem, não sei do que está falando eu realmente tinha um compromisso.

— Sei... — Rimos e continuamos a andando.

Meu primo era umafigura. Há tempos eu não passava um dia tão agradável. Já passava das cinco horasda tarde quando decidimos ir embora, mas o Gu me prometeu que amanhã iria melevar para almoçar de novo, já que não deu tempo de ele me levar ao parque dospássaros o parque mais arborizado da cidade. Fiquei empolgada com a ideia desair para passear com ele amanhã de novo, assim podíamos cada vez mais quebraras barreiras que a distância colocou na nossa amizade. Mas sinceramente quandojurei a ele que não mudaria nada na vida dele, mal sabia eu que quem teria avida mudada, reformulada e girada em trezentos e sessenta graus seria eu��ԑ�o(�+

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