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Capítulo 20

Boa tarde gatinhas, capítulo cheio de surpresas hoje.

Vou fazer o sorteio hoje ainda, me desculpem, mas não deu tempo.

Não esqueçam de comentar, votar e indicar prazamigas.

Beijos da Carol.



Rule

Lori e Mel estão assustadas, mesmo que ambas tentem disfarçar. O jantar é praticamente feito em silêncio e assim que elas sobem pego o telefone para ligar para o detetive Neith. A hora não é das mais apropriadas, mas não posso esperar até amanhã.

Disco seu número e ele logo atende.

— Senhor Jackson?

— Boa noite detetive. Me desculpe ligar essa hora, mas o assunto é sério.

— O que houve? — pergunta exaltado. — A Lori e a Mel estão bem?

Ele parece realmente preocupado, como se fossem alguém próximo a ele.

— Elas estão bem, mas hoje aconteceu um episódio...

Relato para ele o ocorrido e Neith parece possesso.

— Onde vocês estão? — questiona.

— Estamos em casa.

— Posso falar com a Lori? — pede.

Lori desce as escadas nesse momento e me encara.

— Só um momento que vou passar telefone pra ela.

Coloco a mão no aparelho e aviso que o detetive Neith quer falar com ela. Lori assente e passo o telefone.

— Alô — diz.

Ela apenas ouve o que Neith fala e então algo não me parece bem. A observo, seus olhos se tornam arregalados e a cor parece sumir da sua face. O que está acontecendo?

Vejo o momento em que sua mão solta o aparelho e ele cai no chão fazendo um estrondo. Aproximo-me e começo a chamar seu nome, mas ela parece não me ouvir, é como se estivesse em outro lugar.

— Lori — tento novamente. — Lori, você está bem?

Alguns segundos se passam e então ela sussurra:

— Eu... Eu... Lembrei.

— Lori, você lembrou do que? — tento chamar sua atenção para mim.

A seguro pelos ombros e chacoalho seu corpo, então seus olhos encontram os meus. Lágrimas grossas descem por seu rosto. A puxo para os meus braços e ela começa a falar palavras desconexas. Puxo seu corpo e a sento no sofá da sala.

Alguns minutos se passam até que Lori está mais calma.

— Ei, você está bem? — pergunto em seu ouvido.

Ela tira a cabeça do meu peito e me encara.

— Eu... Eu lembrei — repete ainda fora de órbita.

— O que você lembrou?

— O acidente... a polícia tem razão. Eu estava fugindo, por isso não havia documentos ou nenhum tipo de identificação.

— Fugindo? Mas por quê?

— Ele queria nos matar.

— Ele quem, Lori?

Seus olhos encaram os meus e ela parece ainda mais perdida.

— Eu não sei... — Mais lágrimas começam a rolar pelo seu rosto. — Eu não consigo me lembrar, mas a voz... A voz no telefone... O detetive, foi ele que me ajudou a fugir. Eu não sei como, mas foi ele.

Minha cabeça gira, tentando entender a situação. O detetive Neith? Como isso é possível? Por que ele não falou nada?

— O detetive Neith? — indago para ter certeza.

— Sim, ele. Eu me lembro de uma ligação. Ele me pedia para fugir, para pegar a Mel e sair de lá, que havia um carro. Um homem entrou no quarto em que eu estava, e disse para que eu fosse com ele. Quase na saída nós fomos pegos e ele me mandou correr. Mel estava assustada no meu colo, então eu corri até achar o tal carro. E depois comecei a dirigir sem rumo, só queria fugir e salvar minha filha.

— Você sabe de onde vocês estavam fugindo?

— Não, algo está faltando. É como um quebra cabeça com várias peças faltando.

Suas mãos vão para a cabeça e ela puxa os cabelos tentando puxar junto suas lembranças na memória. Seu desespero é evidente.

— Respira, Lori. Vem aqui! — A puxo para meus braços novamente e começo a acariciar suas costas, na tentativa de acalma-la. — Se acalma, você vai lembrar.

— Eu preciso lembrar Rule. O homem no mercado, minha filha corre perigo — diz de forma desesperada. — E se ele vier atrás de nós...

Quando vou dizer que tudo vai ficar bem, a campainha toca. Lori me olha assustada.

Faço menção de me levantar, mas ele me puxa.

— E se for aquele homem.

— Fica calma, Lori. Não é nada demais.

Desvencilho-me dos seus braços e sigo para a entrada. Ela levanta e vem atrás de mim. Aproximo-me da porta e ao olhar pelo olho mágico vejo o detetive Neith.

Ele aperta a campainha novamente e então ouço sua voz:

— Jackson, sou eu o detetive Neith. Está tudo bem?

Destranco a porta e abro para ele.

— Detetive?!

***

Lori

Minha cabeça dói e tudo parece um sonho. Sinto mãos passando pelos meus ombros e depois me puxando para junto do seu corpo, mas tudo parece irreal.

— Você está bem. Me perdoa, eu deveria ter te contado tudo — sussurra em meu ouvido.

Sua voz novamente me remete lembranças.

— Eu estou com medo, Jack — disse com a voz trêmula.

— Tudo vai dar certo, Lori — ele respondeu. Sua mão apertou a minha e ele me lançou um olhar otimista.

Olhei para Mel, ainda um bebê brincando no tapete de casa, e senti uma enorme saudade da vida que tínhamos.

— Eu sinto falta dele — disse e sei que Jack me entendeu.

— Eu também sinto. Ele era meu parceiro e vou fazer de tudo para que a morte dele não seja em vão.

Volto para a realidade quando Rule me puxa para junto de si.

— Por que? Por que você não me disse nada? — sussurro com a voz trêmula.

Jack me encara e vejo que está tenso, envergonhado.

— Acho melhor nos sentarmos, a conversa será longa.

Assinto com a cabeça e Rule nos guia até a sala. Seu braço ao redor dos meus ombros me mantendo firme.

Nos sentamos e Jack me encara.

— Acho que pode começar a falar detetive — Rule incentiva. — Estamos curiosos para saber porque não falou que já conhecia Lori. O que você ganha com essa mentira?

Jack põe as mãos na cabeça e começa a encarar os pés. Solta um longo suspiro e começa a falar:

— A gente se conheceu através do meu parceiro e melhor amigo, Johnson. Seu marido, pai da Mel. — Solto um gemido surpreso ao ouvir suas palavras. — Johnson e eu estávamos com um caso grande, um mafioso muito poderoso. Se tudo desse certo iríamos ganhar uma promoção e tanto, mas as coisas não saíram como pensamos e Johnson acabou sendo morto.

— Co... Como? - questiono.

— Uma bomba no carro. Era para ter pego nós dois, mas no dia tive uma indisposição e não fui trabalhar. Nesse maldito dia deixei meu parceiro sozinho — diz com pesar na voz. Ele faz uma pausa e quando se sente mais calmo volta a falar: — Foi uma perda para todos, principalmente pra você e pra Mel. Ela era apenas um bebê.

Sinto o aperto de Rule em meu corpo e ele me passa forças para continuar ouvindo a minha história, a minha vida. A vida que eu não me lembro.

— Eu fui transferido de cidade e acabamos nos afastando, até o final do ano passado quando recebi uma ligação informando que você estava nas mãos do Sylvester, um dos mafiosos que estávamos investigando quando Johnson morreu.

— Por que ele estava com ela? — Rule pergunta.

— Johnson deixou um pen drive com provas que condenariam Sylvester e vários outros da sua quadrilha. Eles sabiam que ele nunca iria te falar onde estava, então grampearam os telefones e ficaram de olho. Quando achou esse pen drive anos depois e ligou para o nosso antigo chefe de departamento. Dimmy também fazia parte da quadrilha e logo os avisou que você sabia de tudo. Com medo do que você pudesse fazer com essas informações ele te inscreveu em um programa de proteção à testemunha, ou pelo menos fingiu que inscreveu. Você se mudaria e ninguém iria questionar, então ele poderia se livrar de você e resolver o problema.

— E onde você estava? Por que eu não falei com você ao invés de falar com ele — questiono.

— Eu estava resolvendo um caso de tráfico internacional na Finlândia e quando soube de tudo, Dimmy já tinha te entregado para Sylvester. Voltei para Seattle assim que soube de tudo.

— E como conseguiu contato com a Lori se ela estava com esse tal de Sylvester? — indaga Rule, ele tenta manter a calma ao meu lado, mas posso sentir sua tensão.

— Temos alguns agentes infiltrados no grupo de Sylvester. Eu jurei que a morte de Johnson não seria em vão e não vou desistir. Continuo investigando tudo, mas de uma forma digamos mais discreta.

— E depois de tanto tempo vocês não conseguiram provas para incrimina-lo? — Rule questiona.

— Esse é um caso secreto, Jackson. Não posso dar muitas informações, mas estamos lidando com peixes muito grandes e não podemos dar um passo errado.

Rule assente.

— Então quem me ajudou a fugir foi um agente infiltrado? — pergunto.

- Sim, London conseguiu te tirar da casa, mas infelizmente nosso plano deu errado e você teve que fugir sozinha. Acho que quando estava correndo com a Mel acabou deixando cair o celular e ficamos sem comunicação. Rastreei o carro e consegui te achar no hospital, mas Dimmy estava na minha cola e não queria arriscar que ele te achasse.

— E por que você não me contou tudo isso quando me achou?

— Queria que você se lembrasse por conta própria. Por isso agi daquela forma quando vim até aqui. Agora vejo que fiz errado, deveria ter te contado tudo, me desculpe — pede arrependido.

— Quem era o homem do mercado? — pergunto.

— Eu ainda não sei, estou investigando. Mas creio que seja um dos homens do Sylvester.

— Está tarde detetive, acho melhor continuarmos essa conversa amanhã — sugere Rule já se levantando.

— E se ele vier atrás de mim e da minha filha? — questiono.

O medo toma conta de mim.

— Eu já coloquei policiais à paisana. Eu não vou deixar que nada de ruim aconteça com vocês, prometo — diz. Seus olhos me transmitem confiança.

Assinto e ele se levanta.

— Amanhã eu volto. Qualquer coisa, pode me ligar — avisa.

Rule o acompanha até a porta e depois volta para perto de mim.

— Vamos subir, você precisa descansar um pouco.

Subo as escadas em silêncio, perdida em pensamentos. Passo no quarto da Mel, que dorme tranquilamente e deposito um beijo em seu rosto.

Rule não sai do meu lado e quando finalmente me coloca na cama como uma criança, algo dentro de mim não quer que ele se afaste, por isso ignoro tudo e peço:

— Não me deixa sozinha.

Seus olhos me encaram assustados e me arrependo pelas minhas palavras.

— Nunca!

Rule tira os sapatos e se deita ao meu lado, seus braços me puxam e me acomodo em seu corpo quente.


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