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Capítulo 2

Boa tarde amores.... 

Me perdoem pelo atraso, fiquei sem net e depois fui dar uma pequena alterada na história, para compensar que semana passada não postei hoje irei postar dois capítulos.

Beijos, Carol Cappia


Como imaginava a frente do carro esta acabada. Vou para o banco do motorista e há uma mulher com o rosto e pescoço cobertos de sangue. As janelas estão fechadas, então não consigo ver se ela esta viva. Dou a volta e vejo que o banco do carona esta vazio. Olho pela janela traseira e fico paralisado, ao ver uma linda menininha presa à cadeirinha. Tento abrir a porta, mas como imaginei esta travada.

Sinto um forte cheiro de óleo e percebo que o carro esta vazando. Preciso dar um jeito de tira-las de lá de dentro o mais rápido possível.

- Mamãe – Ouço um choro fraquinho.

Meu coração para nesse momento. É como se estivesse de certa forma revivendo meu pesadelo de horas antes.

Olho para os lados e tudo esta vazio, nenhum carro passa, e não ouço o barulho das viaturas vindo em nosso socorro.

Volto para o lado do carona e com o cotovelo consigo quebrar a janela e abrir o carro. Assim que abro a porta o choro da garotinha se torna mais forte.

- Mamãe, mamãe...

- Ei, ei... Calma vai ficar tudo bem – digo tentando acalma-la.

Vejo que a mulher esta apenas desacordada e uma onda de alívio percorre meu corpo.

A garotinha me olha assustada, seus olhos arregalados de medo.

- Quem é você? – pergunta chorosa.

Olho para sua cadeirinha e me aproximo para retirar o cinto de segurança. Ela me observa fazer tudo isso e seu corpo se retrai quando me aproximo.

- Eu sou Rule e você?

- Eu quero a minha mãe.

- Eu sei princesa, mas sua mãe esta um pouquinho dodói agora e não pode ficar com você. Mas vai ficar tudo bem.

Ela ainda me olha espantada, porém balança a cabeça concordando enquanto lágrimas inundam seu rosto.

- Qual o seu nome? – pergunto para ela.

- Melissa.

- Que nome lindo, Melissa. Agora vem comigo, eu vou tirar vocês daqui.

A puxo pelos braços e ela se aninha em meu peito. Sua cabecinha encostada no meu ombro. Seu pequeno corpo treme em meus braços e nesse momento eu faria qualquer coisa para fazê-la ficar bem.

No momento em que começo a me afastar do veículo ouço as sirenes e logo em seguida Scoth desce do seu carro e corre em minha direção.

- Rule, você esta bem? – pergunta desesperado.

Ele me mede de cima a baixo como que para conferir se estou inteiro.

- Estou bem, mas tem uma mulher no carro e senti cheiro de óleo. Precisamos ser rápidos.

- Hans, Rule sentiu cheiro de óleo. Precisamos agir rápido e retirar a vítima do veiculo – Scoth grita para sua equipe.

Vários homens começam a se mobilizar para resgatar a mulher. A pequena em meus braços levanta a cabeça e me encara. Seus olhos são azuis e estão confusos quando ela me pergunta.

- Minha mamãe. Onde ela esta?

- Ela vai ficar bem querida. Logo eu te levo até ela, tudo bem?

Ela assente com a cabeça e volta a deitar em meu ombro. Scoth me observa sem falar nada, como se soubesse de algo que eu não sei.

- O que houve Rule? – ele me pergunta.

- Sai para dar uma volta...

- A essa hora da manhã?

Ignoro sua pergunta e apenas continuo.

- Então vi esse carro, ele estava desgovernado e bateu na árvore. Assim que vi te liguei e corri para ver o que podia fazer para ajuda-las. A mulher estava desacordada e a menina chorava, então a tirei do carro e o resto você já sabe.

- Ainda não entendi o que raios você...

- Scoth, preciso de você aqui. – Um dos homens da equipe grita.

- Essa história ainda não acabou – ele fala antes da sair apressado para ajudar os outros.

- Melissa – chamo.

- Oi.

Afasto seu pequeno corpo do meu para verificar se ela não esta com algum ferimento. A coloco no chão, e ela logo me olha sem entender.

- Vai me levar para a minha mãe? – pergunta.

- Ainda não princesa, mas preciso ver se você esta bem. Esta sentindo dor em algum lugar?

Ela leva a mão até a cabecinha e vejo que esta com um ferimento, um pouco de sangue suja seus cabelos.

- Esta sentindo alguma coisa diferente?

- Não.

- Perfeito. Quantos aninhos você tem?

Ela estende a minúscula mãozinha com quatro dedinhos para mim.

- Tenho 04 anos.

- Mel, qual o nome da sua mamãe?

- Loli – fala de forma meio incorreta.

- Perfeito princesa, vem aqui comigo.

Pego Melissa novamente em meus braços e Scoth acena me chamando.

- A mulher já esta na ambulância. Será que você pode ir no meu carro comigo junto com a menina?

- Claro. Ela precisa ser atendida. Há um corte na cabeça.

- Vamos rápido então. Acha melhor que ela vá na ambulância?

Olho para Melissa tão frágil em meus braços.

- Não. Ela ficará bem comigo.

Nós três seguimos a ambulância com o carro de Scoth. Assim que chegamos no hospital uma enfermeira vêm para levar Melissa para ser examinada.

- Eu não quelo i com ela, quelo a minha mãe – ela fala quando uma enfermeira tenta pegá-la dos meus braços.

- Mel logo você verá sua mãe, mas antes você precisa ir com ela para ver se esta tudo bem com você. Temos que cuidar do seu dodói. – digo para ela.

- Mais eu não quelo – Melissa fala e me lança um olhar de súplica que não consigo ignorar.

- Se eu for com você? Você vai?

Ela balança a cabecinha que sim e então olho para a enfermeira que me lança um sorriso de compreensão.

- Me acompanhem, por favor.

Ela nos leva até um consultório onde uma mulher de mais ou menos uns 60 anos nos espera. Ela olha para Mel em meus braços e pergunta:

- Você é da família?

- Não. Eu sou o bombeiro que as encontrou no local do acidente.

- Entendo. A sente aqui, por favor. – Ela diz e aponta para uma maca.

Ela examina Mel que não solta minha mão em momento nenhum.

- Ela fez um pequeno corte na cabeça, nada profundo. Irei pedir um raio-x, fazer um curativo e deixa-la em observação pelas próximas 24 horas.

Quando a médica sai um momento da sala Mel me olha e diz bem baixinho.

- Tio Rule não me deixa sozinha, pu favo...

Engulo em seco pelas suas palavras. Ainda não consegui ter notícias sobre a mãe de Mel e percebo que sou a única pessoa que de alguma forma bizarra ela confia.

- Eu não vou deixar princesa, nunca.

A médica retorna e nos entrega uma guia para o raio-x.

- Assim que estiver pronto retorne aqui com ela.

Faço como ela pediu e minutos depois retonarmos com o exame em mãos. Ela analisa e constata que realmente não há com o que se preocupar.

- Uma enfermeira irá leva-los para o quarto. Mais tarde passo para ver como ela esta.

- Muito obrigado doutora.

- Não há de que.

Uma enfermeira nos leva para o quarto em que Mel passará o resto da noite e me ajuda a dar um banho na pequena. Depois ela traz algo para Mel comer e logo ela pega no sono agarrada a minha mão.

Observo seu rosto sereno enquanto dorme e não posso deixar de pensar em Joly, ela era apenas um ano mais velha que Mel quando morreu.

Quando vejo que ela caiu em um sono profundo, vou atrás de notícias sobre a mãe dela.

Quando estou indo para a recepção encontro com Scoth.

- Como ela esta? – pergunta.

- Bem melhor, foi examinada e agora esta dormindo. E a mãe?

- Não esta muito bem. Os médicos a colocaram em coma induzido.

- Você acha que ela se salva?

- Sim, mas isso pode levar tempo.

- Já entraram em contato com a família?

- Isso que eu queria falar com você. No carro só achamos duas mochilas com roupas e alguns alimentos. Mas nada de documentos, nem uma pista de quem elas são. Não temos nem um nome.

- O carro que ela estava?

- Está no nome de um tal de Roger Tompson. Pedi para o pessoal entrar em contato, mas não conseguiram achar nada.

- Está muito estranha essa história.

Scoth passsa as mãos pelos cabelos, já brancos devido à idade.

- A menininha falou alguma coisa?

- Ela disse que se chama Melissa, tem quatro anos e o nome da mãe é Loli.

- Não ajuda muito, mas já é alguma coisa.

- Relaxa Scoth, vai ficar tudo bem.

- Você tem razão. Agora me explica o que você estava fazendo na rua?

- Eu tive alguns pesadelos e precisei sair para espairecer um pouco, só isso.

Scoth acena com a cabeça e me observa alguns segundos antes de falar.

- Vá pra casa, pode deixar que eu assumo daqui.

- Não. Eu vou ficar com a Mel, ela esta assustada e por algum motivo parece confiar em mim.

- Rule... – Scoth parece pesar suas próximas palavras.

- O que foi Scoth?

Ele me observa, balança a cabeça e parece desistir do que realmente ia falar.

- Nada... Você quer um café?

- Seria ótimo.

- Vou pegar um para nós e levo até o quarto, tudo bem.

Assinto com a cabeça e Scoth sai.

Volto para o quarto e Mel continua dormindo como um anjo. Sento-me na poltrona ao lado de sua cama e acabo cochilando. Sou acordado por Scoth.

- Desculpa, não queria te acordar – ele fala ao entrar no quarto.

- Não tem problema.

Scoth me entrega um grande copo de café e bebemos os dois em silêncio.

- Você tem certeza que não quer ir pra casa? – pergunta.

- Absoluta. Ela esta assustada Scoth e não quero deixa-la sozinha.

- Foi um verdadeiro milagre você estar por perto. Elas não teriam sobrevivido se não fosse você. O carro iria explodir e...

- Prefiro não pensar nisso Scoth. Ver a Mel daquele jeito... Deus, foi como se estivesse vendo Joly, como se eu pudesse salvá-la.

Olho para meu amigo e ele me lança um olhar de compreensão.

- Bom, então vou te deixar aqui. Preciso saber como andam as investigações.

Scoth se levanta, vem até mim e me da um abraço antes de ir para a porta.

- Scoth – o chamo antes de sair. – Obrigado por tudo.

Ele apenas assente com um sorriso e me deixa sozinho.


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