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Capítulo 14


Boa noite amores. O capítulo de hoje está bem emocionante <3, espero que gostem.


Lori

— Mamãe eu posso descansar com você? — Mel pergunta quando entramos no quarto.

— Claro, meu anjo.

— Vou deixar vocês descansarem. Lori vou preparar o jantar e deixar para vocês. Amanhã venho ver como estão — Nancy diz.

— Não precisa se incomodar. Depois que descansar um pouco posso preparar algo. Não quero ficar aqui sem ajudar em nada.

— Você terá bastante tempo para isso. Hoje é por minha conta. Agora descansem.

Nancy se despede com um abraço e nos deixa sozinhas.

Mel corre para a cama. Deito-me ao seu lado e ela se aninha no meu braço.

— Te amo mamãe — diz carinhosa.

— Também te amo meu anjo.

Viro—me para ela e ficamos de frente uma para outra. Olho sua fisionomia e percebo que Mel não tem muita coisa de mim.

— Mel você se lembra onde a gente morava? — pergunto.

Ela balança a cabeça que sim, mas não diz nada.

— E o seu papai você se lembra? Ele ficou na casa quando a gente saiu?

— O meu papai virou uma estrela. Você me disse mamãe, não lembra? — questiona.

Então o pai dá Mel está morto. Não sei o que pensar ou sentir com essa notícia.

— Me perdoa minha linda, mas tem coisas que a mamãe ainda não consegue lembrar.

— Tá bom — diz. Sua mãozinha faz carinho no meu rosto e começo e me sentir cada vez mais sonolenta.

— Alguém mais morava com a gente?

Mel desvia o olhar e parece não querer responder.

— Mel, você me ouviu?

Ela assente.

— Eu não quero voltar pra nossa casa. Lá tem um homem mau. Eu quero ficar aqui com você e o com o tio Rule.

Homem mau?

— Quem é esse homem mau Mel?

— Não quero falar dele. Por favor mamãe vamos ficar aqui, eu não quero ir embora — choraminga.

— Tudo bem meu amor, tudo bem.

A puxo para meus braços e faço carinho em seus cabelos. Quero perguntar mais coisas, porém me controlo. Mel é apenas uma criança e pelo visto não era feliz onde morávamos. Será que estávamos fugindo de alguém? Essa é a única explicação para não carregar nenhum documento conosco.

Esforço-me para me lembrar de algo, mas estou sonolenta e logo caio num sono profundo.

***

— Lori... — chama, sua voz cada vez mais perto.

— Mel, fica aqui e não sai até a mamãe vir te buscar — digo para Mel.

Ela está encolhida dentro do armário, as mãos em volta das pernas e a cabeça escondida entre elas. Seu olhar encontra o meu e ela assente.

Abro a porta do armário e saio. O quarto está vazio, não espero que ele entre. Saio para o corredor, fecho a porta atrás de mim e o encontro no meio do caminho.

— Aí está você — diz com um sorriso diabólico.

Ele se aproxima e suas mãos vão para o meu cabelo, sinto a dor quase que imediatamente. Suas mãos me puxam para próximo do seu corpo e ele diz em meu ouvido.

— O que você disse pra ela?

— Nada — respondo de imediato. Meus olhos estão lacrimejando pela dor, mas não grito.

— Tem certeza? Você sabe que mentir é pior.

— Eu juro que não disse nada.

— Espero de verdade que esteja falando a verdade ou quem vai pagar é sua filha.

Meu corpo é jogado pra frente com força e acabo batendo na parede.

— Esteja pronta para o jantar as 20h00, não quero atrasos e traga Melissa com você. Essa menina precisa de disciplina.

Acordo assustada. Olho para os lados e continuo no quarto onde dormi, Mel dorme tranquila ao meu lado.

Meu sonho. Será mesmo apenas um sonho? Ou uma lembrança? Havia um homem, mas não consigo lembrar do seu rosto. Levanto-me e vou até o banheiro passar uma água no rosto.

Volto para o quarto e Mel continua dormindo, então desço para tomar água. A TV da sala está ligada e Rule dorme no sofá.

Sigo para a cozinha na ponta dos pés para não acordá-lo. Começo a abrir os armários em busca de um copo. Quando sou surpreendida pela voz do Rule.

— Está tudo bem?

***

Nancy vai embora e fico jogado no sofá assistindo tv. Acabo pegando no sono, mas um barulho na cozinha me desperta. É Lori, que parece meio perdida.

— Está tudo bem? — pergunto e ela pula para trás assustada. — Me desculpe, não quis te assustar.

Ela me olha com os olhos arregalados e percebo como está pálida. Na verdade ela não parece nada bem.

— Tudo bem — diz sem graça. — Estava procurando um copo.

Aproximo-me preocupado, mas não sei bem o que fazer.

— Você está pálida. Melhor sentar um pouco, tem certeza que está bem?

— Estou bem. Tive um pesadelo, ou uma lembrança. Não sei bem.

— Senta aqui — aponto para a mesa. — Vou pegar água para você.

Lori senta-se na cadeira e vou até a geladeira pegar uma garrafa de água. Pego dois copos e sento-me em sua frente. Nos sirvo e ela toma um longe gole.

Aguardo um pouco e então pergunto:

— Você quer falar a respeito?

— Eu não sei se foi apenas um sonho... — faz uma pausa e encara as mãos em volta do copo.

— Se não quiser falar não tem problema — digo.

Ela me encara por alguns segundos e parece decidir se fala ou não.

— Eu estava em um quarto... — começa a falar.

Lori me conta seu sonho e entendo porque ela está tão pálida.

— Se isso for uma lembrança, então vocês realmente estavam fugindo — concluo.

— Sim — diz aflita. Suas mãos apertadas umas nas outras em claro sinal de nervosismo. — A Mel me disse algumas coisas também, sobre um homem mau. Tentei perguntar mais coisas, mas ela não quis falar no assunto.

— Ela já me falou sobre esse tal homem mau, mas quando fui perguntar mais ela também disse que não queria falar — digo lembrando-me das minhas conversas com Mel.

— Estou confusa. Como vou saber separar o que é minha imaginação do que é realidade? — questiona, acho que mais para si mesma.

— Com o tempo você vai saber. Precisa ter calma.

Lori levanta-se e começa a andar de um lado para outro.

— Calma, calma. As pessoas só sabem me pedir para ter calma. Mas como isso é possível? Eu não sei quem sou, não sei de onde vim. Não tenho nenhuma informação concreta, e se eu estivesse fugindo mesmo? E se a pessoa de quem eu fugia vier atrás de mim e da minha filha — Seus olhos estão marejados e ela parece transtornada. — Ele pode bater na sua porta nesse exato momento e eu não vou saber de nada até que ele faça algo contra nós.

Levanto e me aproximo. Algo dentro de mim se revolta com essa situação. Essa mulher não merece passar por isso.

Lori para a minha frente, não sei o que estou fazendo, mas minhas mãos seguram em seus ombros. Seus olhos encontram os meus, ela joga seus braços ao redor do meu corpo e começa a chorar baixinho com a cabeça encostada no meu peito. De imediato não sei bem o que fazer, sem jeito a abraço e deixo que chore tudo o que tem que chorar. Seu corpo é quente contra o meu e sinto vontade de protege-la, de fazer qualquer coisa para acabar com o seu sofrimento.

— Eu não vou deixar que nada aconteça com vocês. Não se preocupe, eu estou aqui — digo baixinho, não tenho certeza se ela ouviu. Mas precisava dizer.

Alguns minutos se passam e Lori parece se acalmar. Ela se afasta e seus olhos vermelhos encontram os meus.

— Me desculpa... Eu... Eu não sei nem o que dizer — diz envergonhada.

— Não precisa pedir desculpa. Você está passando por uma situação complicada, tem todo o direito de ficar assim — digo tentando tranquiliza-la, mesmo que eu mesmo esteja sem saber como agir.

— Mesmo assim... Eu...

— Não precisa dizer nada. Vamos fingir que isso não aconteceu se te deixa melhor, tudo bem. — Forço um sorriso.

— Obrigada.

A verdade é que meu coração está descompassado e eu não sei por quê. — Eu... Eu preciso sair um momento. Você está bem? — digo sem jeito.

Ela assente com a cabeça.

— Eu... Eu vou ver como a Mel está — diz também se jeito.

Lori sai praticamente correndo para as escadas e eu corro para fora de casa. De repente preciso de ar.



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