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PRIMEIRO OLHAR

Se tem uma coisa que me desagrada é transar com uma mulher e, ao acordar, ela já ter se levantado. Não porque eu prefira fazer isso antes dela. Eu não sou o que um dia Alfredo — meu melhor amigo — foi, mas porque sou um cara comprometido. Eu sei, fodas casuais são apenas fodas casuais, e eu nem deveria me importar se uma mulher trepa comigo e depois vai embora. E eu realmente não me importo, desde que não passe a noite. Contudo, se ela fica na minha cama, se dorme na minha comigo, ao meu lado, acho muito inadmissível simplesmente se levantar e ir embora.

Não gosto dessa postura, e Marie sabe disso, mas a mulher se importa? Obviamente não, ou ela estaria aqui, agora, do meu lado, depois de ter me dado uma noite muito boa de sexo. Não é nossa primeira transa, e não é a primeira vez que ela faz esse tipo de coisa. Se eu já me posicionei sobre o assunto? Sempre. Ainda assim, a megera não se importa.

Jogo minhas pernas para fora da cama e pego minha box, subindo-a pelas pernas. Franzo o cenho ao notar a camisa azul de Marie jogada sobre a calçadeira. Aonde a maluca foi sem camisa? Não importa. Preciso de uma dose de café pra despertar e começar mais um dia de rotina. Olho no relógio de pulso enquanto faço meu percurso até a cozinha. Seis e vinte da manhã. É cedo demais pra qualquer ser humano estar acordado — principalmente pra quem foi dormir às duas da madrugada —, contudo, eu tenho compromissos a serem cumpridos durante o dia.

Na cozinha então, eu a vejo. Está usando uma das minhas camisas, deve ter pegado no meu closet, os cabelos cacheados estão rebeldes, e suas belas pernas negras e esguias à mostra despertam algum desejo em mim. Ela se vira com um prato e uma xícara em mãos. Croissant e café. A mulher já trepou comigo o suficiente pra até saber minha combinação favorita no café da manhã.

Marie me dá um sorriso e põe o prato e a xícara sobre o balcão dividindo o cômodo. Sento-me e, antes de qualquer coisa, dou uma bela e generosa golada no café.

— Achei que tivesse ido embora — aponto, dando uma mordida no croissant.

— E por que eu faria isso? — ela devolve, virando-se para a pia e me dando uma visão da sua bunda redonda. — Você não gosta, e eu sei disso.

— Sabe, porém não se importa. Não seria a primeira vez a se comportar desta maneira.

Marie se volta novamente em minha direção, agora com sua própria xícara de café apenas. E eu já transei com ela o bastante pra saber que a mulher não come nada pela manhã. Sorrio pra mim mesmo sabendo que ela toma meio litro de água e uma xícara de café e mais nada. Até por volta de dez da manhã. Só então come. É esquisito a gente não ter nada, e eu saber esse tipo de coisa sobre ela?

— Pode ter certeza, Bernardo — diz, e meu nome sai pronunciado de forma errada em seus lábios, com ênfase na última sílaba. Isso que dá ser um brasileiro naturalizado francês. Os locais nunca pronunciam meu nome corretamente. — Eu tive meus motivos para ir embora. — Sentada de frente para mim, esfria um pouco de sua bebida antes de bebericá-la. Me olha e completa: — E nós já saímos tem bem uns três meses. Em três meses, cometi esse erro apenas duas vezes. Releve, mon amour.

— Só porque você é gostosa — rebato, e gargalhamos juntos.

— Quem é a mulher loira? — pergunta, de repente, me fazendo erguer uma sobrancelha. Apoio minha xícara no balcão e dou outra mordida na massa folhada.

— Que mulher loira? — indago, realmente confuso com sua abordagem.

Não sou santo. Nunca foi. Aos trinta e nove anos, eu consigo contar nos dedos meus relacionamentos sérios durante minha vida. Tive muitos namoros, como tive muitos casos de uma noite só, e da mesma maneira tive várias "relações" (se podemos chamá-las assim) como as que tenho com Marie: a gente se vê, tem uma transa gostosa, e a amizade continua. Os mais jovens devem chamar isso de amizade colorida.

Embora eu tenha ciência de que, pelo meu histórico, eu seja considerado um galinha, jamais me permiti alimentar esperanças com minhas amantes ou namoradas a ponto de magoá-las. Sempre fui sincero com minhas intenções e com as mulheres que passaram na minha vida. Não tenho nenhum coração quebrado na minha lista.

Sem me responder verbalmente, Marie se vira para trás — sem deixar sua banqueta —, estica o braço e puxa uma gaveta, trazendo uma foto junto e me mostrando. Suspiro ao reconhecer a loira em questão. E a foto também. Foi tirada no Brasil, durante a temporada em que estive lá.

— É uma ex-namorada — respondo, enfim.

Victória Santos foi a única mulher que teve algum significado a mais na minha vida. Eu realmente nutri um sentimento maior por ela, não posso afirmar que era amor, não, não. Era longe disso. Mas pelas minhas relações, Vic teve uma relevância maior, e quando terminamos, por telefone porque nosso namoro à distância não vingou e porque ela ainda amava o ex, eu levei algum tempo pra superá-la.

Mas, bem, isso foi há algum tempo. Uns três anos ou mais. Não sei precisar. Sinal de que já a esqueci, non?

— Ela é do Brasil? — a mulher continua, bebendo mais um trago do seu café. Há genuína curiosidade em seu tom de voz, e me mostra que apenas quer manter algum assunto entre nós.

— Sim. Eu a conheci na época em que fui para o Brasil por causa do acidente do Alfredo. Ficamos durante o tempo em que estive por lá, depois, quando voltei para França, tentamos um namoro à distância, mas não demos certo. — Dou de ombros, terminando meu café. — Rompemos de forma amigável.

— E por que ainda tem uma foto dela? — pergunta, se levantando e recolhendo nossa louça.

— É só essa. Deve ter ficado perdida nas minhas coisas. Onde a encontrou, falando nisso? — quero saber.

— No seu closet. Na gaveta de cuecas. Lá no fundo. Aliás, sua gaveta está uma bagunça, Bernardo. Você não chama alguém pra arrumar suas coisas, não? — adverte, me fazendo rir.

— E por que estava fuçando na minha gaveta de cuecas? — pergunto, levantando uma sobrancelha, embora eu já pressuponha sua resposta.

Ela para de lavar a pouca louça e se vira pra mim, erguendo minha camisa social em seu corpo e mostrando uma cueca minha tapando sua intimidade.

— Queria uma branca. Você diz que adora quando eu trajo peças íntimas brancas. Você não tem muitas nessa cor, né? Eu me recordei de que te vi usando uma ou duas vezes e fui procurar.

Levanto-me do meu lugar rindo de Marie. Ela é uma boa pessoa, é divertida, alegre, cheia de vida, muito inteligente, não à toa trabalha em um dos jornais mais renomados de Paris. Já nos conhecemos há algum tempo, mas os encontros casuais começaram recentemente.

— Sim, eu adoro — confirmo, tomando seu corpo curvilíneo em meus braços. Cheiro sua nuca e deixo um beijo cálido na pele. — Mas por que vestir uma cueca minha, ma cherè? O que houve com sua calcinha? — pergunto, todo galã, escorregando com a mão por dentro da camisa e tocando sua tez quente e macia.

— Encharcadíssima. Você me comeu com ela ontem, não se recorda? Não tem nenhuma chance de eu usá-la hoje. E eu não trouxe nenhuma reserva na minha bolsa. Não estava nos meus planos vir pra cá e transarmos.

Sorrio contra sua nuca e a viro pra mim, tomando-a em um beijo duro. Marie retribui, me empurra contra o balcão e abaixa minha cueca — a que está em mim — trazendo meu pênis para fora, já semiereto. Ela está se agachando pra me dar um oral dos deuses, mas sou mais rápido e a giro outra vez, pondo-a sobre a bancada, separando suas pernas.

— Eu preciso retribuir o favor de ontem — digo, puxando a cueca branca que ela usa e a deixando exposta pra mim. Antes de Marie poder me responder, eu separo suas pernas e vou de encontro à sua vagina, fazendo o que eu adoro fazer: dar prazer a uma mulher.

Depois de uma boa xícara de café e um bom croissant, começar o dia transando com uma mulher gostosa é a minha coisa favorita no mundo.

Deixo Marie em sua casa e, de lá, sigo para o Avenue Coffe — minha cafeteria em sociedade com Alfredo. Juntos, muitos anos atrás, quando ele chegou à França para estudar, abrimos nosso próprio negócio que, ao longo dos anos, ganhou reconhecimento. Hoje, é um dos cafés mais refinados de Paris, com filiais em outras partes da cidade e franquias em outros municípios. Abrimos uma filial também no Brasil, justamente na época em que meu amigo retornou ao seu país de origem para assumir a empresa da família.

Às nove da manhã, o local já está bem movimentado. Cumprimento alguns clientes fieis da casa e os funcionários e me recluso na sala da gerência. Quando chego, já tenho alguns documentos para conferir e assinar. Um bater na porta chama minha atenção e ergo o olhar.

Salut, Juliette — saúdo minha gerente. É uma mulher bonita, de cabelos caramelos, postura mediana e corpo enxuto.

Salut, Bernardo. Vim apenas te passar um recado do senhor Hauser. Ele ligou há pouco e pediu para retornar.

Agradeço o recado e faço a ligação logo depois de ela sair. Alfredo atende no terceiro toque, pedindo um minuto a alguém junto com ele. Conversamos por uns dez minutos, meu amigo me pondo a par dos nossos negócios no Brasil.

Emendo sua ligação e quero saber da pequena Lara — a filha dele quem eu amo de paixão — e Alfredo fala da pequena com uma entonação repleta de amor e orgulho. Não há dúvidas de que a filha é sua maior alegria. Alfredo encerra a chamada dizendo que entra em contato em breve para me deixar a par dos negócios.

Passo o restante da manhã trancafiado na minha sala, cheio de planilhas e relatórios para analisar, e-mails para responder e fornecedores para ligar. Passa-se do meio-dia quando meu estômago protesta e me obriga a ir almoçar. No salão principal, o local está mais vazio, com poucos clientes. Perto da vidraça, avisto um frequentador fiel do café. Está junto de mais dois homens, cada um tomando uma xícara do que, suponho, ser café. São homens elegantes, da alta sociedade de Paris. Um deles é um político renomado da cidade, o outro, é um investidor que bem conheço, mais por nome, e é considerado um dos maiores investidores da sua geração.

O homem me vê e me cumprimenta. Decido ir até ele e dar-lhes minha melhor recepção.

Bonjour, messieurs.

Antony Leclerc — o cliente fiel — se levanta e estica a mão para me cumprimentar.

— Bonjour, Dousseau. Sente-se conosco — diz, e eu penso em dizer não, que estou indo almoçar, mas Emilien, o investidor, levanta-se e puxa uma cadeira ao seu lado. Não vejo muito opção a não ser me juntar aos homens.

Chamo uma de minhas funcionárias e peço mais café para nós, enquanto começamos a conversar depois de ser apresentado aos outros dois homens, iniciando o assunto por política. Eu dificilmente me junto a clientes na mesa, salvo quando são pessoas muito próximas a mim. Embora eu conheça Antony há quase um ano e tenhamos, em algum nível, um tipo de amizade, ainda assim não seria o suficiente para me juntar a ele na mesa.

Nossos cafés chegam e, quando noto, estamos animados conversando e rindo, até me esqueci de minha fome. Antony fala sobre como gosta do ambiente da cafeteria e de como adora vir aqui, ao menos, uma vez ao dia. Ele é dono de uma galeria inteira logo do outro lado da rua — herança deixada pelo pai e pelo sogro, amigos desde sempre (ao menos, foi o que sempre ouvi dizer).

— Sua cafeteria é mesmo um lugar aconchegante, Dousseau — diz Emilien, com a xícara perto dos lábios. — Muito refinada, ambiente calmo, decoração lindíssima. Você investiu muito bem aqui.

Sorrio e aceno, terminando meu café e ignorando meu estômago que me faz questão de me lembrar de que preciso comer alguma coisa.

— Fico feliz em receber um elogio de você, Dupont. Me faz ter certeza de que eu e meu sócio fizemos um bom trabalho.

Mais um pouco de conversa jogada fora e eu resolvo dizer que preciso ir almoçar. Estou me despedindo deles quando Emil diz:

— Amanhã haverá uma noite de gala. Um evento beneficente para arrecadação de fundos para um projeto de ajuda humanitária de minha empresa. Posso contar com sua presença? — Sorrio um instante e aceno em positivo, agradecendo pelo convite em seguida. — Estupendo, Dousseau. Estupendo. Vou deixar o endereço com uma de suas funcionárias. Roupa de gala, não se esqueça. E vá acompanhado.

Dou uma risada por seu conselho e meneio a cabeça, saindo logo em seguida.

Ajeito a gravata borboleta enquanto a moça da recepção confere meu nome na lista de convidados. Marie está do meu lado, exuberante em um vestido branco; o decote em V é generoso, e a fenda no lado esquerdo deixa sua perna sedutora à mostra.

Monseiur Dousseau, quem é sua companhia? Não consta na lista, apenas que o senhor traria uma acompanhante.

Mademoiselle Marie Julien — respondo. A recepcionista anota o nome na lista e finalmente nos dá passagem. Enroscada aos meus braços, Marie e eu adentramos o salão. É um local amplo, requintado, com muitos comes e bebes no mesmo nível. Há uma orquestra no palco ao fundo, tocando, enquanto os convidados estão espalhados, conversando entre si. Vejo e reconheço muitas personalidades importantes de Paris. O prefeito, senadores e diversos políticos, estilistas, empresários, alguns artistas.

— Será que eu consigo um furo de reportagem? — Marie sussurra em meu ouvido. Não seguro uma risada e aperto mais sua cintura na minha. Não foi difícil convencê-la a vir comigo. Aliás, nem fiz esforço. Convidei-a dez minutos depois do convite de Emilien Dupont por uma ligação, e sua resposta foi quase parecida com essa. "Oui, chèr! Posso conseguir alguma coisa para uma matéria nova"

Marie Julien é uma excelente jornalista, que sempre se aventura pelas reportagens. Recentemente, ela esteve trabalhando em uma reportagem sobre o extremismo islâmico e os atentados terroristas que aconteceram em vários pontos da França. A mulher não para. Seu objetivo agora é ganhar um Pulitzer. Não que ela vá conseguir isso com um furo de reportagem em uma festa de gala, aliás, não faz muito o seu estilo reportagens sobre fofocas, maquiagens ou celebridades. Mas Marie é inteligente ao extremo, ela conseguiria um bom furo de reportagem se lhe dessem um tema sobre a taça de champanhe que nos acabam de servir. A mulher provavelmente investigaria a procedência da bebida, pesquisaria sobre a empresa responsável pela fabricação. Ela é perfeita e inteligente. Sempre vê oportunidades nas pequenas coisas. Certa vez li uma reportagem dela sobre os testes cruéis em animais das marcas de cosméticos. A ideia tinha surgido durante a preparação do casamento de uma amiga.

— Temos uma porção de gente conhecida aqui. Fique atenta — provoco, e ela sorri, bebendo de seu champanhe.

Não demoro a avistar Antony acompanhado de Emilien, ambos elegantes em seus smokings. Dupont me vê em seguida e acena para me aproximar. Apresento Marie aos dois, e Emilien mostra interesse em minha acompanhante com um olhar discreto que não me passa despercebido. E eu o entendo. Ela é mesmo linda.

Peço licença para ir a toalete algum tempo depois e deixo minha acompanhante com os dois homens. Caminho por entre as pessoas, primeiramente procurando um local para deixar minha taça antes de seguir ao toalete. Passo por um garçom e a deixo com ele, recusando uma segunda que me é oferecida.

Na saída do toalete, percorro meus olhos pelo salão, admirando a festividade e todo seu requinte. Há uma extensa mesa cheia de quitutes, e é então que eu a vejo. Como se eu fosse um imã e a tivesse atraído, a mulher se vira em minha direção, e nossos olhares se encontram, nosso primeiro olhar. E, Deus do céu, tenho a impressão de que ela é a mulher mais bela de toda França. A moça sorri pra mim — um sorriso conciso e educado — e torna a escolher um dos aperitivos na mesa. Observo-a um instante ao passo que, vagarosamente, me aproximo. Tem cabelos louros-acobreados na altura da mandíbula, os olhos são claros, de um azul límpido, a pele branca parece delicada como porcelana. O corpo é enxuto, curvilíneo, bem-distribuído em sua estatura – que deve estar perto de 1,68 metros. O vestido que usa apenas realça suas curvas. Todo trabalhado na renda e na cor salmão, não tem mangas — fazendo-me ter uma visão esplêndida dos seus braços delicados —, o decote é fechado, cobrindo todo o colo, mas deixando o pescoço esguio à mostra. Abraça-a na cintura de forma perfeita, e as barras se abrem aos pés, dando-lhe um ar de elegância. Essa pequena e rápida análise me deixa a certeza de que a beldade é uma mulher discreta e recatada.

Sua mão estica para pegar um canapé de presunto defumado no instante em que me ponho ao seu lado. Sinto seu perfume adocicado, mesclado ao aroma dos cabelos soltos. Estou inebriado. Notando minha presença, ela se vira, e, pela segunda vez, nossos olhos se encontram. Sorrio meu melhor sorriso galante e digo:

— É uma bela festividade, non?

— Mais bonito do que toda essa festa elegante, apenas a causa dela. — A voz é macia e doce como mel.

Dou-lhe outro do meu sorriso e aceno em positivo.

— Oui. Dupont está fazendo um ótimo trabalho — digo, virando-me e pegando alguns tomatinhos.

Ao olhá-la, vejo-a fazendo menção de me responder, mas, de repente, uma figura se junta a nós, abraçando-a pela cintura de forma possessiva.

— Que bom que já conhece minha esposa, Dousseau. Estava mesmo a procurando para te apresentá-la.

Inferno. A beldade é casada. E com Antony.

Tento disfarçar meu desagrado e digo:

— Estou encantado com sua esposa, Leclerc. — Isso é mais do que mera formalidade ou educação. É sincero. Estou mesmo encantado, enfeitiçado por ela, por sua beleza estonteante. Viro-me para a moça, pego sua mão e deixo um beijo respeitoso. — Bernardo Dousseau, a seu dispor, madame.

Um rubor ilumina suas bochechas, e os olhos de Antony ficam mais escuros.

— Ann-Marie Leclerc — ela se apresenta, e a voz é quase inaudível.

Noto os braços de Antony a apertarem mais, como se tivesse a protegendo.

— Se importa se eu roubar minha esposa por alguns minutos, Dousseau? Pretendo apresentá-la ao senador Blanc.

À l'aise — digo, e, segurando a cintura dela, os Leclerc se afastam de mim.

Pego uma taça de champanhe quando o garçom passa por mim e tomo um gole generoso da bebida, na intenção de tirar esse sufoco repentino em meu peito. Meus olhos não se seguram para procurar por Ann no salão. Antony continua a abraçando no quadril, enquanto conversa com o senador Blanc.

E quando Ann-Marie se vira discretamente e me olha por cima dos seus ombros, eu preciso de outra dose do champanhe pra ajudar a passar o nó em minha garganta.

Antes de a noite acabar, eu tenho certeza. Ann-Marie Leclerc ainda vai me levar à loucura. 


Amores, liberei o capítulo 1 só pra dar aquele gostinho de quero mais. As postagens estão previstas para começar em março de 2019, mas provavelmente começaremos antes. Já estou trabalhando na história. ^^ Tenham paciência. 

Beijos no core e até breve. 

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