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BÔNUS - SEM SE DESPEDIR

— O que acha de vir para o meu apartamento? — Emilien murmura contra meu ouvido, sua mão forte e máscula deslizando de forma sensual pela minha espinha, me causando arrepios na pele e me deixando úmida lá embaixo.

Estamos na festa de casamento de Bernardo. Está escurecendo, mas a festividade parece longe de acabar. Dupont me tirou para uma dança lenta e gostosa, talvez apenas com o intuito de me fazer esse convite. O que é meio estranho de sua parte porque ultimamente só eu é quem o procurava pra isso. Não que ele me deva qualquer tipo de explicação ou obrigação, mas fico me perguntando onde está o homem praticamente insaciável com quem dormi dois meses seguidos quase um ano atrás quando estivemos na África. Emilien se afastou e ficou frio assim que desembarcamos em Paris. Tudo bem que mantivemos a amizade e o contato, que não se restringiu apenas ao sexo. O que me deixa curiosa e confusa é sua mudança brusca de postura em relação a nós dois.

Eu sei que ele gosta do nosso sexo — ou não teríamos trepado como coelhos enquanto estivemos no continente africano —, só não entendo então por que de repente pareceu se distanciar e preferir não nos envolvermos sexualmente. De vez em quando, como agora, Emilien me chama pra transar. E qual deveria ser minha atitude? Sim, isso mesmo: prensá-lo contra a parede e exigir que me explique porque age assim. Mas não é o que eu realmente consigo fazer. Quando penso em dizer "não" eu já disse "sim" e estou debaixo dele tendo um orgasmo enquanto chamo seu nome.

Droga de homem gostoso que precisa ter esse controle todo sobre mim.

— Podemos ir agora? — pergunto, olhando para os lados. Bernardo está distraído com Alfredo, rindo e bebendo. Ann-Marie ainda está recebendo as felicitações pela gravidez. Já almoçamos, já jogaram o buquê, que eu por um acaso qualquer peguei, mas dei para a pequena Lara Hauser brincar, já cortaram o bolo. Acho que Emilien e eu cumprimos todas as etapas de uma festa antes que se possa ir embora.

Ele me gira embaixo do seu braço e me puxa bruscamente contra seu tórax definido. Meus olhos se perdem nos seus. Estão tão azuis hoje. Sinto a parede de músculos sob o smoking. Uma vontade quase insana de despir esse homem e lamber cada centímetro de sua pele se apodera do meu corpo.

— Vamos nos despedir — diz, a voz muito rouca.

Dez minutos depois, estamos a caminho do seu apartamento. Emilien está estranho. Quieto demais, parecendo tenso sob o terno. Seus dedos longos desatam a gravata borboleta e a jogam no banco de trás. Quero perguntar se tem alguma coisa o incomodando, mas o conheço o suficiente pra saber que quando está em silêncio dessa maneira é melhor mantê-lo assim. Ele é um homem fechado quando quer. Digo, na maior parte do tempo ele é um homem fechado. Nunca o vi com outra mulher (não que isso signifique que não tenha uma companheira além de mim), sempre se esquivou de perguntas sobre sua família, não é de falar muito sobre si mesmo, como gostos pessoais, ou a infância e adolescência, evita a imprensa quando se trata de sua vida particular. Se você pesquisar o nome dele do Google verá apenas notícias relacionadas a negócios. Nenhum escândalo, nenhuma foto em redes sociais, nenhuma notícia de fofocas onde está estampado com alguma modelo de capa de revista. Emil tem mistério. Talvez tenha sido isso que me agradou nele.

Perdida em meus próprios pensamentos, demoro a notar que já estamos no elevador privativo para a cobertura. A mão quente dele está em minha coluna, subindo devagar para a abertura que há nas costas. Seus dedos me dedilham na parte de pele exposta. Ele me conhece o bastante pra saber que a espinha é um dos meus pontos fracos.

— Se não parar, te ataco aqui mesmo.

— É um elevador privativo, para uma cobertura que só eu tenho acesso — sussurra contra meu ouvido. — Vá em frente e me ataque.

Nesse instante eu me viro e o beijo profundamente, enlaçando seu pescoço e o encostando contra a parede do elevador. Nunca transei em um elevador. Talvez agora seja o momento, quem sabe? Sem tirar meus lábios dos seus, escorrego minha mão pelo seu tronco, sentindo a firmeza dos músculos. Paro em seu tórax apenas por um segundo, apalpando essa dureza deliciosa sob a carne. Então continuo meu caminho, querendo sentir outra dureza que também é uma delícia. Emilien praticamente rosna contra minha boca quando alcanço seu membro ereto. Enfio a mão por dentro da sua calça, com alguma dificuldade por causa do cinto, e o seguro com firmeza, sentindo a pele macia e quente contra meu toque.

Enquanto o acaricio no pênis duro e o beijo como uma louca, na mesma medida Emil sobe suas mãos pelas minhas pernas, erguendo o vestido junto. Elas se detêm em minhas coxas por meros segundos antes de continuar o caminho até minha bunda. Rosna de novo quando constata que uso uma calcinha fio-dental pequenina e indecente.

— Se eu soubesse que estava usando isso — fala rudemente, puxando a lateral da peça, que volta e estrala contra minha pele. — Eu teria te arrastado pra um canto qualquer naquela festa e te fodido por lá mesmo.

Sorrio em sua boca, excitando-me de como eu também o deixo sem controle. Desfivelo seu cinto tomando-o em outro beijo ao mesmo tempo em que ele segue me apalpando de forma desesperada. Abaixo sua calça e me ajoelho à altura de seu sexo ereto. Seguro-o com mais firmeza e ergo meu olhar para Emilien. Encostado à parede do elevador, joga a cabeça para trás e geme baixinho ao passo que o masturbo lentamente. Estou prestes a colocá-lo todo em minha boca quando sou puxada para outro beijo devastador. Com um movimento brusco, agora sou eu quem estou contra a parede, quase não conseguindo respirar porque ele me devora com seus beijos.

O que está havendo com esse homem hoje? Não que Emil não seja bom de cama. Mas a intensidade do momento, o desespero com qual me beija e me apalpa parece o prenúncio de uma separação, como se fosse essa a nossa última vez. Decido não reclamar e aproveitar que está excitado ao extremo para ter um orgasmo dos deuses.

De repente seus dedos estão lá, me tocando ferozmente e arrancando os mais obscenos gemidos de mim. E um segundo mais tarde, debaixo do meu vestido, é sua boca quem brinca com minha vagina e sanidade, a língua deslizando em um sobe-e-desce delicioso contra meu clitóris sensível. Murmuro seu nome e retorço o quadril, pedindo mais. À língua, Emil soma mais dois dedos, que se intercalam entre meu ponto sensível e dentro de mim.

— Nós não temos tempo suficiente para preliminares aqui — fala pondo-se de pé e sacando uma camisinha da carteira.

— Homem precavido — brinco, ainda ofegante, enquanto o vejo se revestir com a proteção.

Emilien apenas sorri antes de me tomar em seus braços e impulsionar meu corpo contra o seu, pegando-me no colo e me prensando contra a parede. Seu membro me penetra centímetro por centímetro, lentamente. Acomodo-o com facilidade, sentindo o cumprimento e a largura me preencherem. Nova definição de felicidade: ser penetrada por Emilien Dupont.

Ele pesca minha boca quando começa a se mover mais rápido, batendo nossos quadris. O atrito causa um som de pele contra pele maravilhoso, intensificado pelo elevador fechado. Seus braços me seguram com força, mantendo-me presa e em um ângulo esplêndido para recebê-lo.

— Que buceta encharcada. — Emilien é homem de poucas palavras durante o sexo. É mais do tipo "faz mais" e "fala menos", mas toda vez que decide abrir a boca, isso queima o meu centro e me dá um prazer indescritível. Jogo a cabeça para trás quando seu polegar encosta em meu clitóris. — Mas quero você ainda mais molhada pra mim.

— Emil... — meus lábios tremulam em meio a gemidos.

As portas do elevador se abrem para o hall da cobertura quando estou prestes a ter um orgasmo. Ele sai de dentro de mim, frustrando-me sobremaneira. Sobe as calças sem afivelá-las e então me puxa. Minhas pernas estão moles, quase sem vida. Nem sei como realmente consigo chegar até seu apartamento. Em algum momento depois de deixarmos o elevador, já estou no seu quarto, de quatro na beira da cama, sentindo-me exposta e excitada além do que sou capaz de suportar. Imploro pra que ele continue me comendo e me dê o orgasmo merecido. Ele não o faz por algum tempo. Apenas se ajoelha na cama, ao meu lado, nu sem eu sequer ter visto-o se despindo, enquanto os dedos da mão esquerda deslizam para dentro de mim e me fodem; a mão direita puxa meu rosto para me dar um beijo possessivo. Eu continuo implorando pelos próximos cinco minutos e imploro ainda mais quando ele me chupa e me lambe na mesma posição, apertando meu clitóris na mesma medida. Sensível e com o tesão lá em cima, gozo em sua boca, gritando e gemendo desvairadamente.

Meu corpo todo ainda treme quando Emilien finalmente me penetra, puxando meu cabelo e erguendo o vestido delicadamente costurado por Ann para ser madrinha do seu casamento. Atrás de mim, se arremetendo com toda sua potência, o homem não economiza ou esconde os gemidos de prazer. Os sons graves escapando dele me dão uma incrível sensação de prazer. E é movida por essa sensação que consigo mudar o jogo a meu favor, colocando-o por baixo de mim. Seus olhos azuis tomam proporções mais intensas quando começo a cavalgar com todo fervor, subindo e descendo nele, forte, rápido e rebolando.

Perco meu vestido e a lingerie preta em algum momento, sobrando somente a calcinha fina de lado, que ele faz questão de manter. Gostando sempre de comandar, Emil segura-me com firmeza na cintura e trava meus movimentos, preferindo ele mesmo ditar o ritmo.

Minha cabeça está jogada para trás e meus olhos estão fechados quando o sinto tocar em meu queixo. Nossos olhos se encontram um segundo antes de novamente ser posta de joelhos. Minhas mãos são colocadas contra a cabeceira da cama, que range no nosso ritmo. Ele não diz nada. Apenas me penetra de novo, me comendo cada vez mais vigorosamente, apertando seus dedos longos em minha cintura. Eu o incentivo, inclinando o quadril em sua direção e o movendo o quanto consigo.

Com um gemido grave e descontrolado, Emilien goza. Deita na cama, me trazendo junto, respirando com dificuldade. Os dedos longos se emaranham em meus cabelos e me acariciam. Ele se vira pra mim, olhando-me com um sorriso cansado.

— Isso foi incrível só pra mim? — pergunta.

Movo a cabeça em negativo.

— Hoje foi esplêndido — sussurro.

Ficamos um tempão em silêncio, enroscados um no outro. Seu calor corporal é tão gostoso que eu pego no sono. Acordo um tempo depois. Emilien pediu comida. Jantamos conversando trivialidades. São dez da noite quando começamos a segunda rodada de sexo, dessa vez em cima da mesa na sala. São duas da manhã quando decidimos ter uma terceira rodada, na banheira. E nunca senti sensação melhor do que trepar de quatro na borda da banheira, com ele todo molhado e liso se deslizando com facilidade.

São dez da manhã quando acordo no dia seguinte. Giro na cama, apalpando o seu lugar, mas não o encontro. Abro os olhos apenas para confirmar sua ausência. Um sentimento esquisito invade meu corpo, formando um nó em minha garganta. Emilien nunca me deixou dormindo sozinha depois de transarmos. Acho que agora sou capaz de compreender por que Bernardo odiava que fizesse isso. A sensação é mesmo muito esquisita.

Levanto-me e me enrolo em um roupão.

— Emil? — chamo-o, recebendo o silêncio como resposta. Confiro o banheiro. Ninguém. Desço até a sala. O apartamento está à meia-luz e em completo silêncio. Não há ninguém aqui também. — Emilien? — chamo de novo, indo até a cozinha.

Sobre a mesa de vidro que fizemos sexo ontem à noite tem uma bandeja de café da manhã. Aproximo-me e vejo um copo de suco de laranja, morangos, uvas e maçã, cereal matinal e leite integral. Olho para os lados, me perguntando o que está havendo. Só quando olho a bandeja pela segunda vez que noto um pequeno pedaço de papel debaixo da tigela de cereal. Ao lê-lo as lágrimas descem dos meus olhos e um aperto no meu coração quase me sufoca. Corro para o quarto e me visto o mais rápido que consigo. Antes de ir embora, preciso conferir... preciso confirmar que não é apenas uma brincadeira de mal gosto. Invado o closet dele. A realidade me atinge quando vejo que não há nenhuma peça de roupa de Emilien.


"Chèrie, eu sei que depois desse bilhete você vai me odiar. A intenção é realmente essa. Não me leve a mal. Eu gosto de você e do nosso sexo e por esse motivo preciso fazer isso. Eu não quero e nem posso cultivar nada por você, nem te deixar derrubar minhas barreiras e entrar. Não posso. Acredite, você merece alguém melhor do que eu. Por isso... decidi ir embora. Foi o único modo que encontrei pra te afastar de vez da minha vida. Juro que tentei outras maneiras, Marie. Mas você conseguiu me contaminar de tal maneira que não vi outra solução a não ser uma radical. Comandarei a Dupont Investimentos da sua sede em Nova Iorque. Espero que possa me perdoar um dia.

Au revoir.

Emilien Dupont"


Amasso o maldito bilhete entre meus dedos enquanto tento de todas as maneiras ignorar a dor me afligindo neste momento e manter minhas lágrimas só pra mim. Deixo o apartamento dele, abalada e despedaçada porque ele não somente foi embora sem se despedir, mas porque transou comigo antes, deixando-me às cegas de sua decisão. Ele me magoou. Mais do que qualquer outro homem o fez um dia.

Paro o primeiro táxi que vejo e me jogo no banco de trás, incapaz de controlar meu choro. O motorista me olha por cima do ombro, analisa-me um segundo e pergunta se está tudo bem. Com dificuldade digo que sim.

— Para onde? — pergunta.

Passo o endereço de minha casa e faço todo o restante do percurso tentando me convencer de que eu não amo Emilien Dupont. Porque só assim pra que eu suporte a dor em meu coração. 

Bonjour, menines, Ça va? Espero que tenham gostado desse último bônus de Pecado Irresistível e que será o gancho para a história de Emilien e Marie. As postagens começam em breve, já adicionaram a história em suas bibliotecas? Já liberei a sinopse aqui no meu perfil ^^

Amanhã posto o epílogo, e estou com o coração bem doloridinho por ter que me despedir do meu (nosso) casal. Mas em breve teremos um novo francês pra amar/odiar hahaha. 

Não deixem de votar e comentar. 

à bientôt

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