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Entregues


Capítulo nove

Mariana

— Sabia que te encontraria aqui! — Falei para que ele notasse que eu estava o observando. Na verdade eu estava o observando desde quando ele saiu do salão do coquetel. Assim que notei que ele se afastava, andei de pressa para ver aonde ele iria, comecei a olhá-lo de longe e por diversas vezes o vi sorrir e fechar o rosto, conforme as lembranças iam passando por sua memória. Assim como também passavam na minha.

Vê-lo chegar à escola fez meu corpo formigar e me senti uma adolescente. Ele estava tão lindo! E todas as vezes que eu o via, pensava: impossível ele ficar mais bonito! Tinha certeza que era impossível, mas era só eu vê-lo de novo, que percebia o quanto eu estava enganada. A cada sorriso em que ele me mostrava suas covinhas, eu me apaixonava de novo.

— E por que veio atrás de mim? — João falou com a voz firme, quando se virou e seu olhar cruzou com o meu. Tentou disfarçar o quanto aquele momento mexia com ele, mas eu senti. Vi que ele engolia em seco, que sua respiração estava entrecortada e toda a bagagem do passado estava de volta.

— Por que eu não podia deixá-lo ir. — fechei a porta atrás de mim e apaguei a luz. Deixando que a sala fosse iluminada apenas pelos filetes de luz que entravam pela janela de vidro, vindos dos refletores do lado de fora e assim ninguém soubesse que estávamos ali.

— Eu não estava indo embora, já estava voltando para a festa. — falou desviando o olhar.

— Eu quis dizer... Que eu não podia deixá-lo ir embora da minha vida.

Ele me olhou parecendo confuso e eu dei alguns passos em sua direção. Ficando bem próxima.

— Mas você disse...

— Esquece tudo que eu disse. — o interrompi. — Esquece tudo o que vivemos de ruim e quero que pense somente em nós.

Ele me olhava e parecia incrédulo. Eu soltei o ar que parecia estar preso no meu peito e fechei meus olhos buscando força e coragem para continuar a falar, sem pensar em mais ninguém que não fosse nós dois naquela sala. Voltei a abrir meus olhos, encarei o homem por quem eu era apaixonada desde sempre e apaguei todo o resto.

— João... — peguei a sua mão e coloquei sobre o meu peito esquerdo, como fiz anos atrás.

— Não faz isso comigo de novo, Mari. — João fechou os olhos.

Ele parecia estar completamente tomado de indecisão.

— Faz isso comigo de novo, João! — pedi o encarando e com toda a vontade que tinha em mim.

Ele suspirou e olhou para baixo, como se lutasse contra um sentimento e uma vontade. Sua mão ainda continuava sobre o meu peito, do lado esquerdo e eu continuei a falar.

— Está sentindo o quanto meu coração está batendo acelerado? — ele assentiu ainda sem me olhar. — É por você. Sempre foi por você e sempre será. Nada mudou desde a primeira vez... — engoli minha emoção e continuei: — Na verdade, mudou sim! Agora é maior, muito maior. O meu amor por você é maior e eu... Eu amo você, João.

João me olhou incrédulo.

— Mari...

Eu estava chorando e nem sei dizer em que momento as lágrimas começaram a cair.

— Eu te amo, João... Amo... Não posso mais negar, não posso mais fugir e nem lutar contra a vontade do meu coração e do meu corpo. Eu te amo. É você que eu quero.

— Meu Deus... — ele sussurrou e sem dizer mais nada, me agarrou.

João me envolveu pela cintura com um braço, enquanto a outra mão me pegava pela nuca, me mostrando todo o desejo e a vontade que ele sentia por mim. Eu subi minhas mãos pelo seu tórax e na gana de senti-lo de pressa, puxei sua camisa, fazendo com que alguns botões se soltassem e caíssem pelo chão. Sem desgrudar a sua boca da minha, ele me ergueu em seu colo, me colocou sobre uma pilha de colchonetes que estavam no canto e deitou-se sobre mim, se esfregando e fazendo com que eu sentisse o tamanho do seu desejo... E que desejo!

Ao fundo ouvíamos a música No one da Alicia Keys, sendo cantada por alguma aluna na festa e servia de fundo musical, embalando cada toque e carícia que trocávamos.

João foi subindo a mão pela minha coxa, entrando com ela por baixo do meu vestido. Sua boca agora beijava a minha, lentamente, enquanto a sua mão passeava por toda extensão da minha calcinha, em seguida parando entre as minhas pernas, onde ele me sentiu molhada, excitada e sentiu o pulsar do desejo que eu estava sentido com o seu toque. João soltou um gemido de desejo e fechou os olhos como se segurasse, fazendo com que esse pequeno e rápido gesto, fizesse um arrepio percorrer meu corpo. Sem demora eu desafivelei o cinto que ele estava usando e desabotoei a sua calça, mostrando que eu o queria e queria para logo. De imediato ele entendeu e com uma destreza incrível, estava nu bem na minha frente.

Ai, meu Deus!

Um abdômen perfeito, cheio de gominhos perfeitos, com aquela cor maravilhosa que eu amava, estava na minha frente, a minha disposição e claro que eu passei a mão sobre ele, descendo pelo seu oblíquo bem marcado e parando no seu membro duro, grande e era tão bom quanto eu me lembrava de que era. Minha cara de satisfação fez com que o João desse aquele sorriso lindo, que fazia aparecer suas covinhas.

Com toda delicadeza e sensualidade do mundo, ele deslizou as mãos pelas minhas pernas, chegando até a minha calcinha e a puxando pelas minhas pernas. Ergueu-me com carinho, passou o vestido pelos meus braços e foi deixando um rastro de beijos por todo o meu colo, me deitando de volta nos colchonetes.

Tentei me manter calma e não parecer tão desesperada quanto ao desejo que eu estava sentindo por ele, mas a minha vontade falou mais alto e o puxei para mim. Quando seu corpo foi de encontro ao meu, era como se nossos corpos fossem feitos para se completarem perfeitamente. Ele me penetrou e um gemido de prazer saiu dos meus lábios. Eu sabia que ele estava de olhos fechados e aproveitando a sensação, assim como eu, então começou a se mexer em um ritmo frenético, indo profundamente e me levando a loucura. Volta e meia ele me olhava nos olhos, como se não acreditasse que aquilo realmente estava acontecendo e em seguida me dava um beijo arrebatador. Não sei quanto tempo se passou com toques carícias e sensações, mas aproveitei cada segundo até chegar ao ápice e me derreter nos seus braços. Minutos depois ele também se deixou levar pelo prazer e ambos estávamos saciados, extasiados e completamente felizes.

João rolou de cima de mim, deitou ao meu lado, fechou os olhos e suspirou. Em seguida voltou a me olhar apoiado no cotovelo, tão lindo, e me disse:

— Depois de todos esses anos, eu nunca acreditei que isso fosse acontecer novamente. Apesar de sempre sonhar com isso. Nunca imaginei que iria ouvir de novo que você me ama, nem ao menos imaginei beijá-la, mas a vida é fera em me mostrar o quanto estou errado e olha só... — ele me deu um beijo casto, passou a mão no contorno do meu rosto e disse olhando nos meus olhos, com os seus brilhando com lágrima. — Eu nunca deixei de te amar, Mari. A única certeza que eu tive todos esses anos é que eu te amava... Que eu te amo.

Eu estava chorando, ele beijou o rastro que uma lágrima deixou e perguntou:

— Como a gente fica agora?

— Achei que eu tivesse deixado claro. — Foi a minha vez de passar a mão em seu rosto na tentativa de tirar a seriedade que a pergunta deixou.

— Você vai largar tudo e ficar comigo? — João ainda parecia esperar a qualquer momento que eu o deixasse.

— Percebi esses dias, que não existe tudo na minha vida se você não estiver nela. Sem você, minha vida é completamente nada, vazia, sem graça e desinteressante.

Ele sorriu tão lindamente para mim, que eu tive que beijá-lo de novo.

— E seu noivo? — perguntou sério quando me separei dele.

— Ele vai voltar em breve. Prefiro terminar tudo pessoalmente.

João assentiu pensativo, desviou o olhar do meu, ainda parecendo não acreditar no que estávamos vivendo e no que eu o prometia. Ele começou a passar a mão pelo meu corpo nu, como se relembrasse cada pedacinho dele.

— Vamos sair daqui? — ele sugeriu quando voltou o olhar para o meu rosto.

— Para onde vamos?

— Para onde você quiser ir.

Dei de ombros sem saber o destino, só sabia que queria estar com ele.

— Você pode passar o final de semana comigo? — perguntou.

— Pretendo passar não só o final de semana, mas a vida toda com você.

Ele sorriu.

— Ah, Mariana... Hoje você está incrivelmente falante. E gosto assim.

— Só estou descrevendo o futuro.

Ele deu um beijo no meu nariz e eu sorri.

Ouvimos barulho de falas do lado de fora, o que nos fez ficar em silêncio. De pressa levantei-me, peguei meu vestido e o coloquei em frente ao corpo. João ficou na minha frente, como se para me proteger caso alguém entrasse. O barulho das vozes foi ficando mais alto, como se estivessem vindo diretamente para a sala. João então se levantou rapidamente e passou o pequeno trinco na porta, a trancando devagar para que não fizesse barulho. No instante seguinte, alguém do lado de fora forçou a maçaneta tentando entrar e eu gelei.

João veio para perto de mim, enquanto colocava a camisa e colocou o dedo indicador nos lábios, pedindo silêncio.

"Está trancado, linda, vamos para trás do laboratório".

Disse a voz, que parecia de algum adolescente, do outro lado da porta e a sua acompanhante riu em resposta, se afastando de nós.

— Acho que eles tiveram a mesma ideia que nós. — João falou baixinho e sorrindo. Eu também sorri em resposta e me levantei para colocar a minha calcinha, enquanto ele colocava o resto da sua roupa também.

Quando terminei, passei os dedos nos meus cabelos para dar um jeito no ninho que se formou depois de tanto agarramento. João acabou de se vestir e me observava encostado a um cavalete, com os braços cruzados na frente do peito, que estava meio amostra pela falta de alguns botões na sua camisa, e sorriu.

— O que foi? — perguntei enquanto fechava a sandália.

— Sabe quando você quer muito uma coisa e quando acontece você não acredita que ela está acontecendo? — assenti — Então, estou desse jeito.

Terminei de fechar a outra sandália e caminhei até onde ele estava.

— Acredite, sei exatamente como é esta sensação, eu estou como você.

Ele descruzou os braços, os envolveu em volta da minha cintura e encostou a sua testa na minha.

— Dessa vez será para sempre. — falei tentando prometer mais para mim que para ele.

— Para sempre. — respondeu, mas senti que ele também estava tão preocupado com o amanhã, quanto eu.

Talvez, como diz a música, o para sempre, sempre acabe, mas hoje esse seria o nosso para sempre.

— Vamos? — sussurrei.

Ele assentiu, como se tivesse medo de sair daquela sala e tudo acabar. Em silêncio João pegou a minha mão e me levou até a porta. Devagar ele a abriu, espiou do lado de fora e não tinha ninguém. Só ouvíamos o barulho da festividade no pátio, que ficava distante dali. Fomos andando rapidamente, desviando pelo corredor da secretaria, que ficava sempre mais deserto e sem que fossemos vistos, saímos da escola andando, quase correndo, rindo como se fossemos dois adolescentes fazendo algo escondido. Quando chegamos ao estacionamento, ele me pegou pela cintura, encostou-me à moto e rindo me beijou.

— Para onde você quer ir? — perguntou.

— Para onde você me levar. Me surpreenda!

Ok. Quanto tempo pode ficar fora?

— Quanto tempo você me aguentar? — respondi com outra pergunta e ele sorriu.

— A vida inteira é muito?

— Perfeito pra mim. — O puxei para um abraço e senti seu perfume tão bom. — Bom, falando sério, agora, sei que tem suas obrigações na Angels. Então podemos ficar uns três dias fora? Só nós dois, em algum lugar em que ninguém possa nos atrapalhar? — Franzi a testa como se tivesse pedindo algo bem difícil.

Ele sorriu e passou o indicador no vinco da minha testa.

— Três dias? — Ele perguntou.

— Não dá, né? Tudo bem, eu entendo que tem a Angels e você não... — João colocou o indicador nos meus lábios.

— Para começar...Três dias está ótimo.

Sorri.

— Preciso passar em casa para fazer uma mochila rápida.

Ele ficou sério.

— Isso não vai atrapalhar os planos, né? Digo, se sua mãe te ver saindo... Comigo.

— Não! — falei somente, mas eu teria que ser rápida. Não queria vê-la e nem explicar. Deixaria apenas um bilhete avisando que voltaria em três dias.

Parti na garupa da moto do João, agarrando sua cintura, o apertando como nunca e usando seu capacete. A casa da minha família não ficava muito longe da escola e rapidamente chegamos. Eu entrei, fiz uma mochila, avisei a Maria sobre os meus planos e ela abriu um sorriso tão largo, que parecia que seu rosto iria se abrir. Parti soprando um beijo para ela e quando saí no portão, vi que um dos seguranças da casa nos observava.

João me esperava montado na moto e quando me viu deu uma acelerada nela, fazendo o motor roncar alto. Eu sorri largamente e em resposta vi seu sorriso lindo, com as covinhas lindas que fazia meu coração dar um pulo.

Eu estava parecendo uma adolescente aprontando. Me sentia viva, sentia que estava vivendo o que eu tinha que ter vivido no passado. Essa era a vida que eu queria. Com o homem certo, o homem que eu amava e que desde sempre fazia meu coração pular uma batida, meu peito subir e descer com um suspiro inesperado e que fazia com que eu me apaixonasse repetidas vezes, apenas com o sorriso lindo quem me lançava.

https://youtu.be/eBP9FO_Vkf4

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