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Capítulo 14


Correr atrás do que quer nem sempre é se humilhar, muitas vezes é ter atitude.


Capítulo quatorze

Isabela

Acordei com a cabeça pesada de tanto champanhe que bebi na noite anterior, champanhe esse que nem sequer eu queria beber, mas ao sair de casa sem a mínima vontade de ir, prometi ao Pietro que seria a esposa mais feliz e agradável que o mundo já viu e para que isso fosse possível me soltei bebendo todo champanhe que os garçons ofereciam na mesa.

Pietro me pediu para parecer feliz e ser simpática com todos, pois ali todos eram possíveis investidores da Mineradora e como decidi que diria a ele que nosso casamento acabou quando voltássemos do baile, resolvi que esse momento seria como se fosse o ato final do nosso relacionamento, eu ia seguir com o teatro e me esforçar para agradá-lo e assim não terminaríamos com um gosto amargo e sim amigavelmente.

Eu tentava parecer feliz, mas diversos momentos durante a noite fizeram com que eu voltasse a ser aquela Isabela melancólica, que pensa seriamente em virar a mesa e fazer um estrago nos talheres bonitos. Vários desses momentos tinham dedo da minha sogra que não ficava feliz nem mesmo quando eu me esforçava para agradá-la. Por várias vezes criticou o meu vestido, minha maquiagem e até mesmo o meu cabelo que nem era meu, já que decidi colocar um aplique de última hora por Othon ter bagunçado os cachos que eu tinha feito, a lembrança me fazia sorrir. Minha sogra dizia que o penteado tinha ficado lindo, mas se o cabelo fosse meu de verdade, aí então ela voltava a repetir toda a sua ladainha sobre o meu cabelo curto que não agradava ao Pietro e a ladainha acabava no coque perfeito dela que eu tinha que usar igual. Além da famosa frase: "Homem gosta de cabelo comprido, Isabela."

Já era madrugada quando voltamos e o único sentimento que restava da noite anterior era o de que eu estava muito chateada com o Othon. Ele me tratou com tamanha indiferença e rispidez e eu nem sei o que eu fiz, porém, vi ciúmes em seus olhos e percebi que ele parecia se sentir enganado, o que não era o caso. Eu sempre fui sincera com ele e perceber que Othon podia estar achando que eu estava o enganando, estava doendo, além de doer o fato de eu ter ficado irritada e falado sobre o nosso tempo no chalé como se fosse algo pequeno para mim, quando a realidade era que os dias no chalé foram os melhores dias da minha vida.

Levantei-me e balancei a cabeça para dissipar tantos pensamentos conflituosos logo pela manhã, olhei para o lado e Pietro não estava deitado ali, era um domingo e provavelmente ele tinha ido jogar tênis com o pai e esse pensamento me fez perceber que Pietro passava mais tempo com o pai do que comigo, não que eu fizesse questão da sua companhia, mas isso deixava claro de que ele não fazia questão da minha. Fazia dias que não tínhamos relação sexual, ele não me procurava mais, porque quando procurou eu o rechacei e depois disso estávamos vivendo como... sei lá, não diria amigos nem desconhecidos. E isso só aumentava a minha vontade de encerrar tudo de vez e aumentava a desconfiança do porquê ele não terminava.

Sentindo a angústia em meu peito por ter discutido com Othon e por não ter conseguido conversar com Pietro por ele ter chegado alcoolizado do baile, eu percebi que aquele seria um dia péssimo e apesar de pensar assim resolvi descer, na esperança de ver o Othon por ali e pelo menos a sua presença me trouxesse um pouco de calma.

Tomei meu café sozinha na mesa enorme que me deixava melancólica, mas como ela já estava posta, preferi aproveitar o trabalho que a Fátima teve de arrumar e comer ali mesmo, ao invés de na cozinha. Naquele dia Selma estava de folga, então eu não tinha com quem conversar sobre as minhas angústias, já que Fátima e eu não éramos tão íntimas.

Após o café fui andar pela mansão ainda na esperança de ver o Othon, mas assim que saí para a parte de fora da casa, encontrei com Jackson.

— Bom dia — o cumprimentei.

— Bom dia — respondeu, olhou em volta e notei que o jeito de estar sempre alerta que o Othon tinha, seus amigos também tinham.

— Onde está o Othon? Ele vem na parte da tarde?

— Ele tirou folga hoje.

Franzi a testa estranhando essa folga repentina e Jackson me esclareceu:

— Todos nós tiramos folgas e o único que nunca tira é o Othon, aí hoje ele resolveu tirar.

— Entendo. Ele está bem?

— Espero que sim.

Ficamos em silêncio e eu podia tê-lo deixado trabalhar, mas eu resolvi perguntar:

— Você também sabe, não é?

Ele assentiu de modo discreto.

— Quem mais sabe? — perguntei.

— Apenas eu e Ricardo.

Assenti e ia continuar andando, mas perguntei:

— O que vocês acham disso?

— Não temos que achar nada, apenas estamos torcendo para que o nosso amigo que já sofreu tanto, não se machuque mais. — Jackson era grande e tinha uma voz rouca que dava medo, porém seu olhar era amistoso.

Assenti e tive uma leve impressão de que ele quis me dizer algo mais e não disse e sua fala anterior saiu mais como um aviso, sendo assim, falei para acalmá-lo:

— No que depender de mim ele não vai.

Jackson me encarou em silêncio e percebi que seu olhar deu a entender que isso já estava acontecendo.

— Bom trabalho, Jackson.

— Obrigado.

Continuei andando pelo jardim, observando cada funcionário trabalhar desde o limpador da piscina até o jardineiro, mas para todos os lados que eu andava sentia que estava sendo observada. Era pelos olhos dos funcionários que vez ou outra me olhavam com carinho ou pelos seguranças, para todos os lados que eu ia me sentia sufocada e até pela minha sogra que quando olhei na direção da janela do seu quarto, ela estava na sacada me olhando, senti um calafrio subir por meu corpo e mais uma vez a impressão de que eu era indesejada ali e a de que aquela casa não era e nunca tinha sido o meu lugar, tomou conta de mim.

Passei o dia miserável e pensando em ligar para o Othon, mas eu tinha medo de que o meu celular estivesse grampeado ou mesmo o do Othon. Queria conversar com ele para resolvermos e decidir como faríamos quando eu contasse ao Pietro sobre nós, contudo, eu estava criando coragem para fazer isso e pensando na melhor maneira de começar o assunto, já que eu tinha dúvida se já contava sobre Othon ou se apenas dizia que eu não estava feliz, pensei que se eu omitisse o meu relacionamento com o segurança ele talvez pedisse para tentarmos mais uma vez e se eu contasse sobre, ele ficaria muito ofendido e aí nosso casamento acabaria em meio a uma guerra.

Era noite, Pietro ainda não tinha chegado e quando perguntei por ele ao meu sogro, seu Bernardo disse que ele havia ido tomar algo com os amigos do Tênis. Novamente me perguntei o motivo de eu ficar em um relacionamento em que o meu companheiro não fazia a menor questão de ficar comigo nem em seu dia de folga. Decidi que a nossa conversa não passaria daquela noite.

Pietro chegou já era noite, calado e parecendo mais alcoolizado que a noite anterior, evitou falar comigo, tomou banho e dormiu, no dia seguinte saiu cedo para trabalhar e por mais um dia não consegui falar com ele. Eu não queria mais o meu casamento mesmo que Othon não me quisesse mais, eu não queria viver mais daquela forma e a cada dia que eu vivia ali era mais um dia me sentindo sufocada.

Por passar a noite em claro pensando na melhor maneira de resolver a minha vida, acabei descendo para o café quase no horário do almoço, mas mesmo assim o café da manhã me esperava e antes de chegar na cozinha encontrei com Maísa na sala e me atualizei sobre a casa:

— Bom dia, Maísa.

— Bom dia, Isabela. Como você está?

— Bem. Alguma novidade hoje?

— Sua sogra foi a Igreja e Jackson a acompanhou.

— Coitado do Jackson — falei, rindo e percebi que Maísa segurou o riso, pois ela era muito profissional para concordar comigo, mas tinha certeza de que concordava.

— Othon não veio trabalhar e com isso o segurança que sairá com você será o Ricardo.

Assenti e uma pontada de decepção tomou conta do meu coração por mais um dia sem vê-lo, além da curiosidade em saber o motivo pelo qual ele havia faltado.

Será que ele está doente?

— Seu marido pediu para que eu a avisasse que ele não vem para o jantar. — Entortei a boca em desagrado, pensando que tanto de compromisso ele tinha. Talvez para conversar com ele eu tivesse que contratar um advogado, o que não era má ideia.

Hummm... — Assenti. — Mais alguma coisa?

— Não, por enquanto. — Ela sorriu.

— Obrigada, Maísa, vou até a cozinha tomar café. Quer vir comigo?

— Não, obrigada. Dona Nice pediu para que eu desse alguns telefonemas em seu nome. E na verdade eu já estou pensando no almoço.

Maísa deu de ombros e eu tive pena dela por dona Nice pegar tanto no seu pé, disse a ela algo sobre o motivo de eu dormir até tarde e ela riu. Eu andava com muito sono e ficar acordada durante a noite ajudava a dormir até mais tarde.

Segui para a cozinha e logo que entrei no cômodo avistei a Selma e a cumprimentei:

— Bom dia, Selma.

— Já é quase boa tarde, Isa, mas quer tomar café?

Eu ri.

— Por favor, só café — Sentei-me nos bancos altos na ilha da cozinha como sempre fazia.

Selma serviu uma xícara de café e a vi cortar uma fatia de bolo, em seguida foi até onde eu estava sentada e colocou o bolo e o café na minha frente.

— Come o bolo também, você anda pulando muitas refeições. — Sorri da sua voz autoritária e comecei a comer o bolo apesar de estar sem fome.

— Volto já, vou só ver um assado na outra cozinha.

Selma saiu rapidamente da cozinha e enquanto eu comia, Ricardo entrou.

— Bom dia — cumprimentou.

— Bom dia — respondi, envergonhada.

Ele foi até o café e se serviu, ia saindo, mas eu falei o fazendo parar:

— Eu... Eu amo o Othon, não quero que pense mal de mim. — Ele me encarou como se não entendesse o motivo de eu estar dizendo aquilo e em voz alta.

— Eu não tenho que pensar nada.

Assenti, envergonhada.

— Obrigada.

Ele deu um meneio de cabeça, ia saindo novamente e até parecia querer fugir de mim.

— Ricardo, por que ele não veio hoje?

Ele me olhou, como se não quisesse falar sobre o assunto.

— Olha, eu acho melhor... Bom, Isabela, Othon não vai mais vir trabalhar — falou tudo de uma vez.

— O quê? — Senti meu peito apertado.

Ele tinha desistido de mim?

— Ele está sofrendo — Ricardo defendeu o amigo e eu percebi o quanto Othon estava bem de amigos. — E acha que está sobrando, sente que está atrapalhando e preferiu se afastar.

Fechei meus olhos sentindo meus sentimentos se misturarem dentro de mim.

— Ele só pode estar louco! — Levantei-me. — Ele não pode me deixar assim... depois de... tudo. — Eu estava com raiva, com muita raiva do Othon, mas eu também queria vê-lo e dizer tudo, dizer o quanto ele estava sendo covarde em desistir de mim.

Ricardo me olhava e parecia sem saber o que fazer.

— Ricardo, você sabe onde ele está?

— Ele deve estar na casa dele.

— Você vai me levar lá em dez minutos.

Ele me olhou assustado.

— Eu não posso te levar lá.

— Você pode.

— Como vou sair com você sem contar para o seu marido onde vou te levar?

Passou a mão na testa parecendo nervoso.

— Diga que vamos até a casa da minha irmã, que vou ao cabelereiro ou a qualquer lugar. Vou subir para pegar a minha bolsa e já vamos. — Virei-me para subir, mas voltei a olhar para o Ricardo e disse: — E não conte ao Othon que estamos indo lá.

Ricardo passou as mãos nos cabelos, alterado, não o deixei dizer mais nada, rapidamente subi, me arrumei em dez minutos e quando passei pela porta da frente o carro estava parado lá e me esperando.

— Podemos ir — falei, ao entrar no carro.

— Olha... você tem certeza que quer mesmo ir até a casa do Othon? — perguntou receoso.

— Tenho, se o Othon vai desistir de nós ele vai ter que dizer isso para mim.

O carro começou a andar, meu peito apertado com o abandono do Othon e até pensei em desistir, pensei que eu estava me humilhando indo atrás dele e eu estava lutando para não chorar desde o momento que Ricardo me contou que o Othon não ia mais trabalhar, mas mesmo com o sentimento de ter sido abandonada, decidi continuar com o plano de ir até a casa dele, se Othon ia me deixar ele teria que dizer isso olhando em meus olhos, do mesmo jeito que ele disse que me amava. E aí eu o deixaria ir.

Doía tanto pensar em deixá-lo ir.

Uma lágrima escorreu pelo meu rosto e eu a enxuguei comprimindo os lábios para que elas não caíssem mais e se tornassem uma cachoeira sem fim.

— Ele está péssimo também, se isso te serve de consolo — Ricardo falou ao notar que eu estava chorando.

— Você avisou a ele que estamos indo?

— Não e estou me sentindo um traidor.

— Você não é, pelo contrário, vocês parecem ótimos amigos.

— E somos. — Ele sorriu.

O caminho até a casa do Othon foi rápido e não demorou muito estávamos atravessando a portaria do condomínio de Kitnets em que ele morava, como Ricardo era conhecido ali como amigo do Othon, nossa entrada foi aceita prontamente e sem problemas estacionamos em frente a garagem dele.

— Só você subir a escada. — Ricardo apontou para a escada que ficava lateral a garagem. — Te espero aqui.

Assenti e desci do carro, sentindo o meu coração a mil e meus sentimentos tão bagunçados quanto a minha vida. Respirei fundo e subi cada degrau ansiosa para encontrá-lo e na verdade eu nem sabia o que eu diria de imediato, mas eu sabia que dentro de mim o que estava se sobressaindo naquele momento era a raiva e o abandono.

Quando cheguei em frente à porta, eu sentia como se um furacão se formasse na minha barriga e um calafrio de ansiedade tomasse conta do meu corpo, porém, mesmo com isso juntei a pouca coragem que eu tinha e bati duas vezes na porta com a mão fechada em punho. Ninguém abriu, então tentei mais uma vez, fechei a mão e dei duas batidas na porta, só que dessa vez, antes que eu abaixasse o braço, a porta se abriu e com um olhar sério como se estivesse preparado para a briga, Othon abriu.

Ele usava apenas uma bermuda, estava descalço e sem camisa, ao me ver ali se espantou, semicerrou os olhos como se perguntasse o que eu estava fazendo em sua casa, já eu fiquei sem saber o que dizer e ele também manteve o silêncio.

Dois se encarando e tanto a dizer, tensão que não acabava mais, até que eu decidi falar enquanto lutava contra as lágrimas:

— Se vai me deixar, se vai esquecer tudo que vivemos, se foi fácil para você desistir, eu preciso que você diga isso na minha cara.

Ele ainda me encarava sem dizer nada e o silêncio dele estava me irritando mais, então dei um passo à frente entrando na sua casa sem que ele me convidasse e depois me virei e o encarei dizendo quando ele fechou a porta:

— Anda, fala para mim que você não me quer mais, fala que eu fui um passatempo e ficou demais para você. — Quando ele ainda não disse nada eu o empurrei com as duas mãos em seu peito firme e ele nem se mexeu do lugar, continuei a falar enquanto eu via as narinas dele se abrir e fechar como se estivesse controlando suas emoções: — Você ia apenas virar as costas para mim, sem me dizer nada? Onde está o amor que você dizia sentir?

Othon passou por mim, se afastou ainda em silêncio e eu virei-me para encará-lo de novo, ele parecia não querer me olhar nos olhos.

— Me fala alguma coisa! — falei alto e com raiva.

— Você não sabe como está sendo difícil para mim — enfim falou, num tom baixo e calmo.

— E para mim, Othon? Você apareceu na minha vida de repente fazendo com que eu acordasse da vida ridícula que eu estava vivendo, me mostrou que eu podia ter mais com você, percebi que eu mereço mais do que a vida que estou levando, aí depois que você me mostra o amor, você me vira as costas?

Ele fechou os olhos como se sentisse dor e me perguntou:

— Mais? Você acha mesmo que eu posso te dar mais do que você tem? Olha para mim, Isabela. Eu moro em um Kitnet e você em uma mansão, eu tenho uma moto e você uma frota de carros, ele te leva a baile de milionários enquanto eu só te fiz algumas refeições medíocres com os mantimentos que você levou ao chalé. Comparado ao seu marido sou nada. Te deixar me dói, mas eu sei quando estou sobrando, eu sei o meu lugar.

Ri em desdém e tive vontade de gritar com ele.

— Sobrando... Eu não acredito que você esteja dizendo isso!

— Eu não tenho nada a te oferecer e...

— Eu não quero, ou melhor, eu quero você, você é meu tudo! — O interrompi. — Você pode me dar amor... amor, Othon! — Comecei a chorar enquanto falava e ele tentou se aproximar de mim, mas eu o afastei. — Você pode me dar atenção, apoio... Você pode me dar um pouco de você... Só um pouco, mas você resolveu sozinho que não queria mais e que você era pouco para mim. — Othon me olhou arrependido e eu estava descontrolada, sentia meu peito queimar com a situação e eu me sentia abandonada e humilhada. Ele andou até mim e me abraçou, mas eu relutei.

— Pouco para mim é um marido que pode me dar o céu, mas não faz questão disso e me tira tudo, inclusive o meu amor próprio, pouco é eu viver sozinha em uma casa enorme e me sentir sufocada. Você em um mês me deu tudo e o que eu nem sabia que precisava — falei entre soluços e vi seu olhar arrependido.

Ele fechou os olhos como se sentisse dor e quando os abriu disse com dificuldade.

— Me desculpa? Eu sou um idiota.

Ele veio até mim e eu chorando toda a dor e raiva que estava sentindo por ele ter me deixado sem me avisar, comecei a bater em seu peito com o punho fechado. Othon os segurou e me puxou para ele e continuou tentando me abraçar até que eu cedi, amoleci ao seu toque e encostei minha cabeça no seu peito soluçando com toda a frustração da minha vida.

Othon me abraçou forte contra seu peito e notei que ele estava com a voz embargada quando falou:

— Eu estou com medo de sofrer, tenho medo do que sinto por você, tenho medo de te perder. Não sei como reagir, Isabela. Te acho tão maravilhosa que só consigo pensar que não sou suficiente para você, principalmente quando o ciúme me cega.

— Você é suficiente para mim, na verdade, você me transborda.

Ele se afastou de mim e com o seu dedo indicador ergueu meu rosto para que eu pudesse olhá-lo.

— Eu amo você e esse amor é tanto que me dá medo.

— Eu também amo você.

— Me desculpa? Eu não vou mais fugir e eu não vou mais desistir.

— Não me deixa, você é a minha âncora, Othon.

Com isso ele agarrou meu rosto e me beijou com o fervor de sempre e a sensação da reconciliação fez meu corpo todo reagir ao beijo dele. Othon me ergueu em seu colo e eu pulei para enlaçar as minhas pernas em sua cintura, com isso ele foi andando até a sua cama, me deitou nela e se acomodou em cima de mim, me beijando fervorosamente e eu conseguia sentir o quanto eu era importante para ele.

Como se estar dentro de mim fosse o que ele mais queria, Othon apenas ergueu o vestido que eu usava, puxou a minha calcinha a descendo pelas pernas e em um movimento rápido tirou o short que usava e me penetrou. Não tive tempo de pensar ou reagir e eu nem queria, só me deixei levar, eu queria que ele me desse prazer e eu estava com tanta saudade... Já fazia tanto tempo desde o chalé, tanto tempo que eu não o sentia.

Em estocadas firmes ele me preenchia e arremetia para dentro de mim com vontade, minhas pernas em volta da sua cintura o puxando para junto o mostravam que era isso que eu queria e queria cada vez mais. Nossas testas coladas enquanto seus dedos estavam em meio aos meus cabelos e seus braços fortes, com os cotovelos apoiados na cama erguia a minha cabeça me puxando para ele.

Era um sexo selvagem e cheio de sentimento, era a tensão do momento anterior, era toda a dificuldade que envolvia ficarmos juntos e era nossas diferenças sendo transformadas em libertação sexual, sem pausa e arremetidas deliciosas que me faziam gemer.

Era delicioso...

Era ele me completando e me dando o que eu queria...

Era amor...

O mais verdadeiro amor era o que eu estava sentindo e no que dependesse de mim eu não ia perdê-lo, eu o traria de volta quantas vezes fosse possível, pois quando se experimenta o paraíso, não é fácil sair dele. Othon era meu paraíso, o caminho certo e a minha direção. Pensei melhor e se eu era sua âncora, então ele era o meu leme, o que me leva pelo caminho que eu quero seguir, o caminho da felicidade.

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