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Capítulo 15

Capítulo quinze

Fiquei três dias internada e no fim foi constatado que o que eu estava sentindo era mesmo um efeito colateral da quimioterapia, o que foi um alívio não ter nada com o que me preocupar, bom, nada mais do que o câncer que eu ainda tinha no intestino, mas sendo otimista eu acreditava que não o teria por muito tempo.

Eu não queria ser ingrata, não queria reclamar, pois eu estava indo bem, mas queria apenas ser eu novamente e apesar de eu estar bem na medida do possível enquanto levava as sessões de quimioterapia, ainda sim eu estava doente e vivia entre ser grata e desânimos frequentes que me deixavam na bad, por exemplo: por eu não poder ter um relacionamento normal com o Mateus.

Enquanto fiquei internada meus pais voltaram para o trabalho e Sheila ficou. Ela e Mateus se revezaram em me acompanhar no hospital e Mateus era frequentemente o mais insistente para ficar ao meu lado, o que fazia com que eu sentisse o coração quentinho, cuidada e por que não dizer... amada. Já que ele se declarou.

Não toquei no assunto declaração enquanto estava com ele no hospital, porque não queria ser interrompida por enfermeiras, remédios e qualquer um da minha família, mas estava me sentindo suspirando toda vez que me lembrava dele dizendo que me amava desde quando éramos crianças. Eu queria dizê-lo que também o amava, porém além de querer esperar sairmos dali, eu não sabia como voltar no assunto e quando ficávamos sozinhos eu me pegava o admirando enquanto ele parecia fugir do meu olhar e envergonhado por ter escancarado seus sentimentos.

No meu último dia de internação, acordei ouvindo Mateus e Sheila conversando baixo e ao invés de abrir os olhos, continuei fingindo que estava dormindo e os escutei dizer:

— Você tinha que dizer a ela, Mateus, conheço a minha irmã é cheia de caraminholas na cabeça.

Já logo fiquei em alerta, mas continuei atuando a bela adormecida. Eles sussurravam, mas eu conseguia ouvi-los.

— Eu não sei como contar sem parecer que a gente armou.

— Mas não armamos nada.

— Mas eu só voltei para o sítio, porque você me contou da doença dela.

— Eu sabia que se eu te contasse você logo voltaria para ela, vocês são almas taxadas a ficarem juntas.

Eu senti a bile subir.

Minha irmã tinha contado para o Mateus sobre a minha doença? E ele tinha voltado para o sítio por minha causa?

E por que esconderam de mim que haviam se comunicado?

Virei-me para eles que enfim notaram que eu tinha acordado e logo viram que eu não estava com uma cara muito boa.

— Você está bem, irmã? — Sheila perguntou cínica.

— Você contou da minha doença para o Mateus e foi por isso que ele voltou?

— Não voltei pela sua doença...

— Você espera — o interrompi.

— Você achou que eu fosse morrer e logo tentou colocar alguém no lugar do Alexandre, foi isso?

— Opa... Olha, conversem aí, porque essa história é de vocês. — Sheila falou, se levantando da poltrona onde estava, me deixando a sós com o Mateus e fugindo do assunto que pelo o que eu sentia era sério. Depois eu conversaria com ela.

Quando a vi fechar a porta perguntei ao Mateus:

— O que vocês estão me escondendo? Me conta logo tudo.

Ele balançou a cabeça em negativa parecendo cansado.

— Não sei o que você ouviu e pensando no que modo com que falávamos, parece pior do que realmente é.

— Esquece o que eu ouvi ou não e só me conta tudo desde o início.

— Tudo bem.

Bufei, irritada e falei:

— Eu não acredito que lutei para não me envolver com você por causa da minha doença e escuto vocês conversando e dizendo que você voltou para o sítio, justamente porque descobriu que eu estava doente. Inacreditável!

— Espera, que não é bem assim, vou te contar tudo, mas quero que escute de mente aberta.

Eu estava tão tensa.

— Tentando adivinhar acho que você está com pena de mim, acha que eu não vou sobreviver e voltou para me dar uma chance de amor?

Ele riu de nervoso.

— Não tire conclusões erradas e me deixa falar que...

— Você realmente me ama? — o interrompi.

— Claro que te amo. Tudo que te falei é verdade. Me escuta!

— Tá.

— Não se culpe por nada ou me culpe ou a Sheila, porque foi tudo coisa do destino.

Assenti.

— Se você está falando isso é por que vou me culpar ou te culpar.

Ele se levantou da poltrona, foi até a minha cama e parecendo nervoso por eu ter descoberto de maneira inesperada a conversa dele com a Sheila, me disse me olhando nos olhos:

— O que aconteceu é que não voltei a ter contato com a Sheila apenas quando voltei para o sítio, eu a reencontrei em uma balada há um tempo atrás e a segunda coisa que eu a perguntei depois do "como você está?" foi sobre onde você estava. — Ele riu com a lembrança. — Naquela noite Sheila e eu passamos a noite conversando sobre nossa infância e sobre você até que ela me disse que você estava doente. Eu fiquei mal, pois eu ainda pensava muito em vocês, queria reencontrá-las, mas com a vida adulta não dava, além de eu sentir o medo de vocês terem crescido e agora me verem apenas como o filho do caseiro e não como o amigo de vocês. Então no final de semana seguinte a Sheila te arrastou para a balada, na noite que vocês viraram a noite, lembra? — Assenti. — Aquela noite combinamos de eu aparecer do nada e fingir que nos encontramos apenas naquele momento e não uma noite anterior, Sheila disse que você se sentiria mal se soubesse que ela me contou da doença e armamos de eu te ver.

— Provavelmente ela disse isso, porque naquela época eu não queria ver ninguém e provavelmente se ela me dissesse que te reencontrou eu não teria aceitado te ver.

Ele assentiu, parecendo mais calmo por eu estar o escutando.

— Mas quando te vi, você estava linda e eu não tive coragem de falar com vocês, fiquei com medo de você me esnobar... sei lá e aí falei para a Sheila que eu não tinha ido.

O olhei semicerrando os olhos sem entender e ele disse:

— É mais complexo do que você imagina.

— Me conta tudo então.

— Pode parecer bobagem, mas eu fiz como meta da minha vida ser do mesmo nível que vocês e quando eu te vi na balada, ainda sim eu não me sentia igual.

— Bobagem, mas por que essa meta? — Ele olhou para o chão.

— Pode ser, mas era como eu me sentia desde o começo da adolescência, em que o filho do caseiro era apaixonado pela filha dos patrões.

O olhei confusa, pensando se eu tinha entendido certo e ele fingiu não ser nada e continuou a contar:

— Quando não falei com você aquela noite, me senti péssimo depois e nem mantive mais o contato com a Sheila, até que um dia conversando com meus pais eles me contaram que você tinha decidido morar no sítio e no mesmo dia Sheila me ligou e disse que sabia que eu te amava e se era isso e eu queria ter você, era o momento de eu também voltar para o sítio.

— Inacreditável. — Ri sem vontade do modo como a minha irmã havia manipulado a minha vida.

— Ela fez isso mais por mim do que por você.

— Continua.

— Conversei com o seu pai para que ele me deixasse trabalhar no sítio ele aceitou, mas eu só pedi que você não soubesse que eu estava fechando a minha clínica veterinária na cidade para conviver com você. Sheila me disse que você não gostava de dar trabalho e não entendia que todos ficavam com você por amor.

— Você fechou a sua clínica? Meu Deus... — Balancei a cabeça em negativo. — Meu pai também sabe de toda essa história?

— Não sabe, apesar de que eu o contei que gostava de você, mas que manteria o respeito.

Ri sem vontade.

— É ridículo você dizer que gostava de mim depois de tantos anos, Mateus.

— Eu gostava... sentia algo diferente, mas depois de conviver com você passei a te amar.

Fiquei em silêncio sentindo o peso da sua declaração sobre mim.

— Mas eu não entendo, por que você queria conviver comigo e por que não podia me contar que era dono de uma clínica, porque queria voltar a trabalhar para o meu pai?

— É complexo e pode parecer bobagem, mas no início eu queria ser mais e o melhor para você, depois eu queria que você se apaixonasse por mim como eu era, o filho do caseiro. E também não queria que pensasse que voltei pela sua doença e sim por você que foi o real motivo.

Eu estava confusa.

— Então o seu emprego no sítio é uma farsa?

— Não, eu realmente estou cuidando dos animais no sítio. E para deixar claro, eu não tenho vergonha de ser filho do caseiro, muito pelo contrário eu me orgulho do meu pai, mas como eu disse, sempre quis ser mais para você.

— Eu... eu não sei o que dizer... ainda estou tentando entender o porquê dessa confusão toda — falei tampando os olhos e nervosa.

— Porque eu te amo! Sempre te amei e essa confusão toda que eu armei é para... sei lá... para você conviver comigo e me amar também.

Fiquei olhando para ele, sentindo meu corpo em êxtase e sem saber o que pensar, mas o que eu sabia era que eu me sentia muito feliz quando ele dizia várias vezes que me amava. Com isso, perguntei novamente para sentir de novo a sensação após a sua resposta:

— Você me ama?

— Sim, e não pense que é por pena, por você estar doente ou por qualquer outro motivo que não seja amor, que não seja você.

Ele me ama.

Por que minha irmã não me contou?

Ele deu alguns passos chegando bem perto de mim que ainda estava sentada na cama e pegou na minha mão.

— Liara, acredite em mim e entenda que o mais importante é que te amo desde criança, desde quando você era a pinguinho de gente, desde quando um dos seus amigos me olhou com olhar de desdém por eu ser o filho do caseiro e jurei para mim mesmo que eu me formaria e seria um homem a sua altura.

Soltei sua mão, esfreguei meus olhos me sentindo atordoada com toda aquela informação e ia dizer alguma coisa, mas ouvi batidas na porta e quando falei que podia entrar, era a médica passando com a minha alta.

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